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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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sábado, 20 de dezembro de 2008

Submarinos nucleares Franceses

A “Rubis” é a classe de submarinos nucleares de ataque de primeira geração da Marine Nationale. Eles são os mais compactos submarinos nucleares de ataque do mundo. Todos os submarinos da classe (exceto o Casabianca), têm nomes de pedras preciosas: Rubis (S601), comissionado em 1983, Saphir (S602) em 1984, Casabianca (S603) em 1987, Emeraude (S604) em 1988, Amethyste (S605) em 1992 e Perle (S606), em 1993.
Embora a “Rubis” pertença à mesma geração dos submarinos nucleares de mísseis balísticos (SSBN) da classe “Le Redoutable”, devido à insistência do presidente Charles De Gaulle em adquirir uma capacidade de dissuasão nuclear para a França, o programa de SSNs só foi iniciado em 1974, após a conclusão do programa dos SSBN, ao contrário do que ocorreu nos EUA e Rússia. O primeiro submarino da classe “Rubis” teve sua quilha batida em dezembro de 1976, foi lançado em 1979 e entrou em serviço em 1983.
O programa Améthyste

A concepção inicial dos “Rubis” provou ser problemática, com elevados níveis de ruído. Este fato levou mais tarde ao Programa Améthyste (AMÉlioration Tactique HYdrodynamique Silence Transmission Ecoute), que foi aplicado inicialmente ao quinto (S605 Améthyste) e sexto (S606 Perle) cascos. O Améthyste e o Perle tinham 73,6 metros de comprimento, em comparação com os 72 metros do Rubis, com a proa e o casco redesenhados, melhorando o fluxo hidrodinâmico e garantindo uma performance mais silenciosa. Houve também o upgrade do sonar e dos sistemas eletrônicos. Com os upgrades testados e provados, os 4 submarinos do primeiro lote foram reconstruídos com os mesmos padrões do Programa Améthyste, entre 1989 e 1995.
Dois submarinos adicionais, o Turquoise (S607) e o Diamant (S608), tiveram sua construção interrompida em 1992.
O Turquoise estava 65% completo e o Diamant, 17% e foi desmantelado. O Turquoise foi oferecido para venda a outras marinhas, equipado com propulsão diesel-elétrica. Mas com a comercialização do Agosta 90B e do Scorpène, o Turquoise também acabou desmantelado.
Características e armamento

sm39-exocetOs “Rubis/Améthyste” são construídos em aço 80 HLES de alta elasticidade, sendo que o domo de sonar da proa e a “vela” são feitos de material composto. O sistema de controle de armas é o DLA 2B e DLA 3. O sistema tático de dados é o (SAT - Systeme d’Armes Tactique).

O submarino tem capacidade para transportar 14 mísseis antinavio Exocet SM39 e torpedos. Os quatro tubos de torpedo de 533 milímetros estão equipados com um sistema pneumático para descarregar os tubos de torpedos.
Contra alvos submarinos, eles levam os torpedos ECAN L5 Mod 3 equipados com sonar ativo/passivo, com alcande de 9,5km. A velocidade é de 35 nós e a cabeça de combate tem 150 kg, contra alvos a até 550m de profundidade . Contra navios, são usados preferencialmente os torpedos ECAN F17 Mod 2 são guiados a fio, com sonar ativo/passivo e alcance de até 20km. Tem ogiva de 250 kg e profundidade máxima de engajamento de 600m. Os mísseis SM39 Exocet têm alcance de 50 km.
Em operação

Os submarinos têm duas tripulações, “Azul” e “Vermelha”, que se revezam a cada três meses no controle dos navios.
Em operação, houve dois acidentes graves: em 20 de agosto de 1993, o submarino Rubis (S601) colidiu com o petroleiro Lyria. Em 30 de março de 1994, o Émeraude (S604) teve um vazamento de vapor, com 10 tripulantes mortos.

O desempenho da classe têm sido eleogiado: em operações com a OTAN em 1998, o Casabianca conseguiu “afundar” o NAe americano USS Eisenhower e sua escolta, um cruzador da classe “Ticonderoga”.
Esses submarinos serão substituídos pela classe “Barracuda”, de segunda geração.
FICHA TÉCNICA DO RUBIS/AMÉTHYSTE:

Deslocamento: 2.400t (na superfície); 2.600t (submerso)
Comprimento: 73,6 m; Boca: 7,6 m; Calado: 6,4m
Propulsão: um reator de água pressurizada (PWR) K48 (48MW); 2 turbo-alternadores; 1 motor elétrico (7 MW); um hélice; um diesel-alternador SEMT Pielstick e Jeumont Schneider 8 PA4 V 185 SM, de 5 MW, para emergências.
Velocidade: mais de 25 nós (46 km/h)
Alcance: Virtualmente ilimitado
Tripulação: 70 homens

NOTA DO BLOG

O modelo oferecido Ao Brasil é da classe “Barracuda”

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