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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

F-X2: uma visão europeia sobre o assunto

O artigo a seguir foi publicado pelo site português Área Militar em 28 de novembro passado e representa uma visão externa do processo de escolha do novo caça da FAB. O Poder Aéreo não concorda nem discorda (muito pelo contrário) da opinião apresentada.

Rafale é escolhido contra qualquer argumentação

O presidente da República, Luís Inácio da Silva, através de seu ministro da defesa, determinou que a Força Aérea Brasileira não apresentasse um favorito em seu relatório de análise que faz parte do processo de aquisição de caças para a força aérea brasileira, conhecido como programa FX (ou F-X2).

A ordem teve como objetivo evitar o mal-estar entre o governo e a força aérea, por causa das opções políticas tomadas pelo governo Lula, que levaram à escolha do caça francês, contra qualquer análise técnica que possa ser apresentada pela Força Aérea.

A determinação presidencial é vista por setores próximos da FAB como no mínimo estranha, já que a razão para apresentar um relatório, era a de justificar a compra de um equipamento caríssimo que servirá o país durante muitos anos. «Se é pra não saber qual a opção da FAB, pra quê um relatório extenso com 25.000 páginas de estudos técnicos ?» perguntam.
Transferência de tecnologia

O presidente brasileiro ficou impressionado com as promessas políticas do presidente da França durante sua visita ao Brasil, para participar nas cerimônias do 7 de Setembro. Lula ficou especialmente impressionado com a garantia dada por Sarkozy, de que a França podia transferir toda a tecnologia de fabricação de seu caça Rafale.

Muito bem recebidas por Lula da Silva, as declarações de Sarkozy levaram parte da industria francesa e dos sindicatos do país a entrar em pânico.
A afirmação de Sarkozy sobre a transferência de tecnologia teve que ser explicada na Europa, mas a informação aparentemente não chegou ao Brasil, onde continua a passar na imprensa a ideia de que o país poderá fabricar o Rafale.
Os franceses explicaram para sua opinião pública, que não é necessário transferir grande parte da tecnologia, pois o Brasil já possui uma indústria aeronáutica e aeroespacial, que concorre em todo o mundo, e que poderia ocorrer transferência de tecnologia em casos pontuais onde o Brasil precisasse dela.

O problema para a FAB, na questão da transferência de tecnologia, é a enorme diferença entre as afirmações políticas de Sarkozy, e o que a indústria francesa «de fato» tem disponível para ceder ao Brasil. Até ao momento não há nada de claro sobre transferência de tecnologia, Lula não faz a mínima ideia de que tecnologias podem ser transferidas, Jobim também não e Sarkozy não tem ideia nenhuma sobre o que prometeu ao presidente brasileiro.
Tudo não passou de um aperto de mão entre cavalheiros.
O brasileiro não sabia o que lhe estava sendo oferecido.
O francês não tinha a mínima ideia se podia oferecer o que não lhe pertencia.
Promessa de boca, não vale nada

O «abacaxi» ficou nas mãos dos negociadores e é provável que seja tomada uma decisão política favorável ao Rafale, sem que tenham sido tomadas as devidas precauções sobre que tecnologias terão e poderão ser transferidas, em que condições e com que direitos de fabricação e custos. Nada disso foi discutido entre Lula e Sarkozy.

A decisão política de Lula, colocou a força aérea numa situação meio estranha. Os militares têm obrigação de produzir um relatório técnico que possa ajudar o presidente a escolher, mas esse relatório não serve de nada se o presidente já tiver escolhido.

Sabendo que a opção de Lula não será a mais adequada aos interesses da FAB, os militares têm que fazer uma enorme ginástica para não entrar num conflito com implicações políticas. A FAB terá que aceitar sempre a opção do presidente, mesmo que a opção seja contrária aos interesses da força, e terá que gerir seus recursos em conformidade.

O problema principal, é que a FAB pode se ver no futuro com o problema de desenvolver toda a estrutura de suporte e apoio e mesmo de coordenar a produção de uma aeronave, sem que esteja escrito preto no branco que tecnologia pode ou não pode ser transferida.
A opção de Lula é tão «em cima do joelho» que qualquer presidente da França dentro de alguns anos pode dizer que nem sabe que promessas foram feitas.
«Transferimos tudo o que for preciso», é uma promessa muito vistosa, mas sem nenhum efeito prático.
Rafale: raízes de discórdia

A opção de Lula pelo Rafale é acima de tudo uma opção política.
O caça francês não é exatamente antiquado ou desadequado. Embora não tenha sido vendido a nenhum país, o Rafale é aparentemente uma aeronave sofisticada que já vai em sua terceira geração de desenvolvimento.

Além do problema de não se saber exatamente o que as indústrias privadas francesas querem disponibilizar (o governo da França não pode obrigar empresas privadas francesas a revelar seus segredos industriais) um problema gravíssimo coloca o Rafale numa posição desconfortável:
A alta da moeda europeia, o Euro, coloca o caça francês num altíssimo patamar de preço, ultrapassando de longe seus concorrentes.

O relatório da FAB, que já foi apontado como extremamente completo e tecnicamente irrepreensível, deverá apontar fatores favoráveis ao caça norte-americano F/A-18.
Mais barato que o Rafale; Acesso mais rápido e integração mais rápida com os sistemas AEW brasileiros; Acesso mais rápido a tecnologias e armamentos, que aumentam a capacidade da força num menos período de tempo.
A diferença de preço, poderia permitir ao Brasil a aquisição de mais meios, mais sistemas de apoio, mais armamentos ou armamentos mais sofisticados, que se poderiam traduzir em maior eficácia operacional.

Os norte-americanos também são normalmente muito mais precisos em suas afirmações sobre o que podem ceder, disponibilizar e autorizar e o que não podem.
A administração norte-americana fez já declarações que poderiam em princípio reduzir os receios brasileiros.
Além das declarações, há o precedente já estabelecido pelo Chile, que recebeu os sofisticados caças F-16C/D equipados com os mísseis ar-ar AIM-120.
Ao contrário do que era prática corrente do governo norte-americano, o Chile recebeu os mísseis em seu território. A força aérea chilena, é presentemente a mais poderosa de todo o continente sul-americano. Do outro lado da escala está a força sul-americana que mais caças de origem francesa possuiu: A força aérea e a marinha da Argentina.

A decisão porém, sendo política, estará já tomada pelo governo brasileiro. O comandante da Força Aérea, brig. Juniti Saito chegou a ameaçar com demissão, quando Lula afirmou que o vencedor seria o Rafale, mesmo sem saber o que a FAB aconselhava.

Senador lamenta oposição de parlamentares norte-americanos à compra de aviões da Embraer

O senador Roberto Cavalcanti (PRB-PB) lamentou nesta terça-feira (1º) as notícias de que parlamentares norte-americanos teriam pressionado o governo dos Estados Unidos para que não compre os aviões Super Tucanos produzidos pela Embraer. O senador disse que ficou “absolutamente perplexo” com essa informação, veiculada pelo jornal Correio Braziliense.

- A reportagem dizia que parlamentares dos Estados Unidos estavam tentando impedir que o governo norte-americano negociasse com a Embraer a compra de aeronaves de ataque leve – resumiu.

Ele explicou que os aviões Super Tucanos são fabricados em São José dos Campos (SP) pela empresa brasileira e a negociação com o governo dos Estados Unidos poderia envolver cerca de cem aeronaves, que seriam compradas ou arrendadas.

Roberto Cavalcanti disse que a empresa norte-americana Boeing participa, de forma livre, de concorrência aberta pela Força Aérea Brasileira para aquisição de 36 caças de alta tecnologia, e era de se esperar o mesmo tratamento para a empresa brasileira naquele país.

- Não achamos que seja uma conduta adequada do governo norte-americano ceder às pressões desse grupo de parlamentares, totalmente desvinculados do cenário político atual – afirmou.

Para o senador, se a sugestão dos parlamentares for acatada pelo governo dos Estados Unidos, significará um retrocesso para as relações entre ambos os países.

Em aparte, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) elogiou o pronunciamento do colega e concordou com seus argumentos.

FONTE: Agência Senado

Rússia Constrói Fábricas de Armas na Venezuela




Rússia constrói fábricas de armas na Venezuela

Walker Simon – Reuters

CARACAS – A Rússia está construindo fábricas de armas na Venezuela para produzir cartuchos e rifles AK-103, além de finalizar contratos para o envio de 53 helicópteros militares para o governo de Hugo Chávez, disse na segunda-feira a jornalistas o embaixador russo em Caracas, Vladmir Zaemskiy.

De acordo com ele, engenheiros russos e empreiteiras locais participam da construção das fábricas de armas, que no futuro empregarão mais de 1.500 funcionários.

As obras ocorrem no Estado central de Aragua e ainda não têm data prevista para a conclusão.

Chávez começou a assinar acordos militares com a Rússia em 2001, e até agora os detalhes eram escassos. Sabe-se, no entanto, que nos últimos anos Caracas adquiriu mais de 4 bilhões de dólares em equipamentos militares russos, o que inclui 24 caças Sukhoi.

Críticos dizem que Chávez está promovendo uma corrida armamentista na América Latina, mas o presidente alega que está apenas modernizando suas forças para fins defensivos.

Ao voltar em setembro da sua última viagem à Rússia, Chávez disse que Moscou havia aceitado conceder à Venezuela um empréstimo de 2,2 bilhões de dólares para a compra de 92 tanques e de um sistema de mísseis antiaéreos S-300.

Há dois anos, a Rússia havia aceitado vender o S-300 ao Irã, mas retardou a entrega devido a restrições dos EUA e de Israel à transação.

Zaemskiy não quis detalhar datas para a entrega dos tanques e do sistema de mísseis, nem informou se Moscou já desembolsou parte do empréstimo de 2,2 bilhões de dólares.

Acrescentou, no entanto, que “grandes contratos” estão sendo finalizados para entrega de 53 helicópteros modelo “Mil,” que podem ser usados pelas Forças Armadas locais ou em missões humanitárias.

Entre 2006 e 2008, Moscou entregou à Venezuela 59 helicópteros militares, segundo dados do Instituto Internacional Estocolmo de Pesquisa da Paz.

O embaixador disse ainda que a Rússia está fornecendo uma ‘linha completa” de peças de reposição para equipamentos militares à Venezuela, além de transferir tecnologia e construir centros de manutenção técnica.

“Como resultado dessa cooperação, a capacidade de defesa da Venezuela aumentou consideravelmente, bem como seu nível de independência tecnológica”, disse o embaixador.

Cargueiro militar vira problema para Airbus

A Airbus quer tirar do chao pela primeira vez seu problemático avião de transporte militar A400M ja na semana que vem, mas problemas politicos e financeiros podem impedir o voo do avião pan-europeu.

Patrick McGroarty

O A400M é um dos projetos de defesa mais ambicioso da Europa. A controladora da Airbus, a European Aeronautics Defence & Space Co., fechou acordo com mais sete paises da Organizacao do Tratado do Atlantico Norte para construir 180 avioes por 20 bilhoes de euros (US$ 30 bilhoes). Ambos os lados comemoraram o acordo como um modelo de integração européia e prova da expertise do continente no concorrido setor aeroespacial.

A EADS prometeu entregar o primeiro A400M este ano e absorver qualquer estouro do orçamento. Mas quando os atrasos se multiplicaram nos últimos anos a EADS tentou renegociar o contrato.

O programa já passou uns três anos do cronograma. O diretor presidente da EADS, Louis Gallois, ja disse que a empresa vai perder pelo menos 2,4 bilh6es com o acordo, e que esse valor pode subir ainda mais.

Autoridades de defesa congelaram o contrato este ano e prometeram fechar um novo acordo até o fim do ano. O tempo esta se esgotando, dizem ambos os lados, porque é preciso se preparar para o futuro com ou sem o A400M.

Autoridades de defesa de seis governos europeus e da Turquia planejam se reunir hoje em Berlim para determinar um posicionamento conjunto para as negociações com a EADS. Elas tem que decidir se ainda querem que a EADS construa o avião, com quanto do estouro do orçamento vão arcar e qual será o novo cronograma de entrega dos aviões se aceitarem manter o projeto.

A agencia pan—europeia de compras de material de defesa, a Occar, contratou a Price Waterhouse Cooperi para auditar o programa e permitir que as autoridades compreendam melhor os custos e a situacao do programa.

Fonte: Valor Econômico

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Diplomacia de Lula Deixa Brasil Isolado Na Crise Em Honduras

Continente dividido – Cúpula Iberoamericana vive impasse sobre reconhecimento de eleições, e Brasil já ensaia recuo

A eleição de Honduras concentrou as atenções ontem na Cúpula Iberoamericana em Estoril, Portugal, expondo a enorme divisão no continente americano sobre como reagir, agora que a eleição de Porfirio “Pepe” Lobo em Honduras é um fato consumado.

Diante do racha, a cúpula poderá acabar hoje sem uma declaração sobre Honduras. Alguns países que se alinhavam à posição do Brasil – de não reconhecer os golpistas — começaram a caminhar na direção do diálogo com o presidente eleito.

A Espanha defendeu abertamente o diálogo, dizendo que a resolução do impasse político em Honduras tem que passar, necessariamente, por um “grande acordo” que envolva América do Sul, América Central e Europa.

No final do dia, depois uma verdadeira ginástica retórica, até o Brasil, pela primeira vez, admitiu que poderá mudar de posição, dependendo de gestos do presidente eleito e do índice de participação eleitoral.

- Se o Brasil considerar que tem que mudar de posição, mudará. Vamos ter que ver concretamente como isso evolui – disse Marco Aurélio Garcia, assessor especial da Presidência, que repetia, ao mesmo tempo, que “o Brasil não mudou de posição”.

Quando repórteres insistiram em perguntar se isso não era uma contradição – repetir que a eleição é ilegítima, mas aceitar reavaliar o quadro se ficar comprovada forte participação popular -, Garcia respondeu :

- Consideramos que esta eleição é ilegítima. Mas se evidentemente tivesse tido uma fortíssima participação popular, não poderíamos ficar indiferentes a este dado. Uma coisa é repudiarmos a eleição como procedimento. Outra é considerarmos como um fato político. Para quem faz política, como fazemos, são elementos que devem ser considerados – disse.

A divisão entre os países ficou óbvia com a troca de farpas ontem entre o presidente da Costa Rica, Óscar Arias, e Marco Aurélio Garcia. Na crise de Honduras, Garcia bateu de frente com dois Prêmio Nobel da Paz: Barack Obama, o presidente dos EUA, e agora Arias.

Este disse que não reconhecer as eleições hondurenhas significa “castigar o povo hondurenho”. Sem citar nominalmente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que apoiou abertamente a contestada reeleição do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, ele disse que “o pior seria atuar com moral dupla”.

- Há muitos países na comunidade internacional que aceitam a eleição do Irã, que foi questionada e que se sabe que não foram limpas e que todos sabem que não foram transparentes – atacou.

Garcia defende eleições iranianas

Marco Aurélio reagiu mal às declarações de Arias:

- Esta comparação, além de indelicada, é absolutamente improcedente. As eleições do Irã foram convocadas pelo governo do Irã, sobre o qual não havia nenhuma contestação. As eleições de Honduras foram convocadas por um governo golpista.

Garcia insistiu que, para o Brasil, as eleições hondurenhas servem para legitimar o golpe. Mas listou algumas condições para o governo reavaliar sua posição. O Brasil quer saber o que pensa o presidente deposto, Manuel Zelaya.

Depois, o que Lobo está pensando sobre o futuro de seu país, e se ele vai trabalhar com a Organização dos Estados Americanos para uma saída para a crise.

Ontem, a chanceler deposta de Honduras, Patricia Rodas, admitiu que o governo eleito precisa fazer parte do diálogo para pôr fim à crise.
Fonte: O Globo

Autor de polêmica sobre Lula é diretor da TVE e vive no Rio




O cientista político e editor carioca César Benjamin, envolvido em recente polêmica com o presidente Lula, é funcionário comissionado do governo do Paraná. Apesar de viver na cidade no Rio de Janeiro, Benjamin ocupa o cargo de diretor-presidente da Rádio e Televisão Paraná Educativa (RTVE), com salário de cerca de R$ 5 mil, de acordo com lista dos servidores estaduais divulgada no site da Secretaria Estadual da Administração. Já Marcos Batista, que é quem responde formalmente pela direção da emissora, figura como secretário de Estado.

Benjamin ganhou destaque no noticiário nacional depois da publicação, na última sexta-feira, de um artigo no jornal Folha de S.Paulo no qual afirmou que, em uma co nversa durante os preparativos para a eleição presidencial de 1994, Lula teria revelado que tentou “subjugar” sexualmente um colega de cela quando esteve preso em 1980. O presidente classificou o artigo como “loucura”. Pessoas que estiveram presas junto com Lula ne­­­garam a veracidade das de­­­clarações de Benjamin.

O atual diretor-presidente da RTVE ajudou a fundar o PT, mas se afastou do partido em 1995. Na última eleição presidencial, Benjamin foi candidato a vice na chapa de Heloísa Helena (PSol).

Antes da nomeação para a direção da RTVE, Benjamin já havia sido contratado, de acordo com o Diário Oficial de 8 de dezembro de 2005, para prestar “serviços profissionais especializados” ao governo estadual. Ele foi contratado para a produção de dez documentários de “caráter histórico-cultural e educativo sobre o Brasil”. Pro­­curado pela reportagem durante toda a tarde de ontem, ele não retornou as ligações.

Em Londrina, o governador Roberto Requião (PMDB) disse que Benjamin é funcionário da RTVE. “Ele é funcionário, um comentarista político da emissora”, disse.

Marcos Batista confirmou as declarações de Requião. Segundo ele, Benjamin trabalha como comentarista de política, economia e história na RTVE, e atua em projetos de programas especiais. Em relação ao cargo ocupado por Benjamin, Batista alegou que a única vaga disponível era a de diretor-presidente, já que o próprio (Batista) exerce a presidência da emissora, mas está nomeado como secretário.

Repúdio

Apesar das explicações sobre o cargo de Benjamin, o governo do estado, por meio de sua assessoria de imprensa, declarou o “total repúdio e indignação às insinuações feitas por um funcionário do governo (Benjamin)” no artigo sobre Lula.

Fonte: Gazeta do Povo

Obama vai enviar mais 30.000 soldados ao Afeganistão em 6 meses

A Casa Branca diz que Obama já deu ordens a seus comandantes para o aumento das tropas

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, vai anunciar nesta terça-feira o envio de mais 30 mil soldados ao Afeganistão, numa longamente aguardada mudança na estratégia de guerra com a qual ele espera derrotar o Taliban e permitir a saída dos EUA do Afeganistão, disse uma fonte do governo à Reuters.

Após três meses de deliberações vistas por alguns críticos como atraso e indecisão, Obama deve apresentar seu plano em um discurso para cadetes da Academia Militar dos EUA em West Point, Nova York.O decisivo discurso televisionado acontecerá às 20h00, horário local (23h de Brasília). A Casa Branca diz que Obama já deu ordens a seus comandantes para o aumento das tropas.

Uma importante autoridade do governo disse à Reuters, sob condição de anonimato, que o presidente vai anunciar o envio de mais 30.000 soldados pelos próximos seis meses em seu pronunciamento.

Antes do discurso, Obama falou por uma hora por videofone com o presidente afegão Hamid Karzai, disse o gabinete deste.

Washington vem tendo uma relação tensa com Karzai desde que Obama chegou ao poder. A tensão se agravou nos últimos três meses em função da eleição presidencial afegã marcada por acusações de fraudes.

O aumento das tropas representa uma aposta importante de Obama. Ele chegou ao poder prometendo um foco maior sobre o Afeganistão, mas vem enfrentando ceticismo de alguns assessores chaves em relação à conveniência de apostar mais vidas e dinheiro para ajudar um governo em Cabul amplamente visto como sendo corrupto e inepto.

Em seu discurso, Obama pretende enfatizar que os EUA não assumiram um "compromisso por tempo indeterminado" no Afeganistão, mas querem entregar o poder a forças afegãs novamente treinadas e começar a retirar suas forças assim que isso for praticável.

Seu desafio é inverter o que os comandantes militares americanos descrevem como situação em deterioração, devido à ressurgência do Taliban.

Obama também pretende persuadir Karzai, que deve escolher os integrantes de seu novo gabinete nos próximos dias, a reprimir a corrupção e melhorar a governança, em troca do apoio americano.

Plano de saída

Na posse do líder afegão, no mês passado, os dois lados minimizaram suas diferenças. Karzai prometeu combater a corrupção, e a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, elogiou as medidas que ele anunciou.

Também se prevê que Obama enfatize a necessidade de o Paquistão fazer mais para combater militantes que atravessaram a fronteira do Afeganistão. A administração já disse que acertar a política em Islamabad é tão importante quanto em Cabul.

Autoridades americanas disseram que Obama vai anunciar que autorizou o envio de 30 mil soldados adicionais ao Afeganistão. Atualmente há aproximadamente 58 mil soldados americanos e 42 mil soldados aliados nesse país.

Obama não deverá fixar uma data específica para a retirada americana. A estratégia prevê um aumento das tropas em várias etapas, seguida por uma retirada gradual e a entrega da responsabilidade pela segurança às forças afegãs nos próximos três a cinco anos, disseram assessores.

O presidente pode enfrentar dificuldade para persuadir o público americano de sua estratégia. Muitos americanos já estão cansados da guerra iniciada após os ataques de 11 de setembro de 2001 e querem que mais atenção seja voltada à economia nacional enfraquecida.
Fonte: Gazeta do Povo

Irã detêm velejadores ingleses em iate de competição e promete "medidas duras"

A prisão dos velejadores veio à tona na segunda-feira e gerou temores de uma crise diplomática, elevando a cotação do petróleo em mais de 1 dólar

A Guarda Revolucionária iraniana informou na terça-feira que suas forças navais detiveram cinco britânicos na região do Golfo Pérsico, informou a agência de notícias semioficial Fars.

O secretário britânico do Exterior, David Miliband, disse na segunda-feira que cinco britânicos haviam sido detidos no Irã e disse que o iate de competição em que estavam pode ter entrado inadvertidamente em águas iranianas.

O Irã anunciou que tomará medidas duras contra os cinco velejadores, caso constate que eles tinham "más intenções" ,disse na terça-feira um assessor do presidente Mahmoud Ahmadinejad.

As relações anglo-iranianas estão abaladas nos últimos anos por diversos motivos, como o programa nuclear iraniano e as acusações de Teerã de que Londres teria insuflado os protestos após as eleições iranianas de junho.

A prisão dos velejadores veio à tona na segunda-feira e gerou temores de uma crise diplomática, elevando a cotação do petróleo em mais de 1 dólar.

O chefe de gabinete da Presidência iraniana, Esfandiar Rahim-Mashaie, disse à agência semioficial de notícias Fars que "o Judiciário irá decidir sobre os cinco, (e) naturalmente nossas medidas serão duras e sérias se concluirmos que eles tinham más intenções."

A Grã-Bretanha salientou que os velejadores são civis, e rejeitou paralelos com um incidente de 2007, quando o Irã prendeu 15 membros das suas forças navais na costa do golfo Pérsico.

"Certamente não há confronto nem discussão. Até onde sabemos, essa gente está sendo bem tratada, o que é certo e é o que esperaríamos de um país como o Irã", disse o chanceler britânico, David Miliband, à rádio BBC 4.

Ele acrescentou que aguarda para terça-feira uma declaração da chancelaria iraniana. "Entendemos que o governo iraniano está investigando o incidente, o que é perfeitamente razoável, e então esperamos que seja prontamente resolvido", afirmou Miliband.

Miliband disse que os velejadores entraram "inadvertidamente" em águas iranianas e foram abordados por embarcações militares do Irã em 25 de novembro.

Organizadores de uma regata da qual os velejadores participariam disseram que o barco deles apresentou um problema com um motor no trajeto entre Barein e Dubai.

Por intermédio da agência Fars, a Guarda Revolucionária do Irã confirmou na terça-feira a prisão dos britânicos. "Confrontar forças estrangeiras e detê-las no Golfo é o dever da Guarda Revolucionária", disse o comandante da força naval da Guarda, Ali Reza Tangsiri.

Um novo estudo de inteligência dos EUA diz que o Irã estruturou suas forças navais para que um braço da Guarda Revolucionária se torne responsável pelas operações no Golfo.

Fonte: Gazeta do Povo

Índia perde segundo Su-30MKI este ano

Um caça Sukhoi Su-30MKI da Força Aérea da Índia acidentou-se no último dia 30 de novembro no estado de Rajasthan, noroeste do país. Ambos os tripulantes ejetaram-se em segurança.

Este é o segundo acidente com um Su-30MKI neste ano. O primeiro deles ocorreu em 30 de abril

FONTE: Flightglobal

Acidente entre um Typhoon e um VC-10 sobre as Malvinas

Um acidente entre um caça Eurofighter Typhoon e uma aeronave de reabastecimento aéreo Vickers VC10, ambos pertencentes à RAF, ocorreu no último dia 26 de novembro sobre as ilhas Falklands.

A informação foi divulgada pelo Minsitério da Defesa do Reino Unido e ambas as aeronaves sobrefam danos leves após uma missão de transferência de combustível em voo (ReVo). O caso continua sob investigação.

Os Typhoon assuniram a defesa aérea e a patrulha do arquipélago das Falklands/Malvinas a partir do último mês de setembro, quando os mesmos substituíram quatro Panavia Tornado F3 que executavam a mesma função.
Fonte: Poder aéreo

A FAB sempre preferiu caças ‘made in USA’

Levantamento histórico mostra que a primeira opção foi por caças de procedência dos EUA

A Força Aérea Brasileira (FAB) busca atualmente renovar sua frota de aeronaves de combate de alta performance. Este processo, largamente conhecido com F-X2, nada mais é do que a versão mais atual de outras escolhas que Ministério da Aeronáutica (atual Comando da Aeronáutica) fez ao longo de sua história.

A FAB é hoje uma instituição madura que se aproxima dos seus 70 anos e já passou por outros dois “F-X”, se assim podemos chamar os processos de escolha de caças que ocorreram no passado. Tanto no primeiro como no segundo houve preferência por caças de origem norte-americana. Porém, os motivos que levaram a estas preferências possuem características um pouco distintas e cada processo de escolha deve ser avaliado dentro do seu contexto histórico.

Quando a FAB foi criada ela agregou uma série de equipamentos de origens distintas que pertenciam tanto ao Exército ( Aviação Militar) como à Marinha (Aviação Naval). Muitos historiadores citam que estas aeronaves eram obsoletas e tinham pouca validade para o conflito que batia às portas do Brasil (a II Guerra Mundial).

Na verdade eram equipamentos típicos de Forças Armadas modestas daquela época como era o próprio Brasil. É injusto comparar também este “acervo” herdado com os modernos equipamentos fornecidos pelos EUA durante a guerra. Estes novos equipamentos foram fornecidos ao Brasil diante de uma situação especial e a FAB beneficiou-se disso.

Quando a guerra acabou o suprimento de equipamentos modernos com preços simbólicos (programa “Lend Lease”) também foi perdendo força. Por outro lado, a aviação de combate continuou evoluindo de forma espantosa no exterior.
Fonte: Poder aéreo

Veteranos da guerra soviética veem os Estados Unidos cometendo os mesmos erros no Afeganistão

Foi em maio de 1985 que o general Igor Rodionov desembarcou de uma aeronave militar de transporte no aeroporto de Cabul, assumindo o comando do 40º Exército da União Soviética, que combatia no Afeganistão.

A face dele, agora enrugada, conta melhor do que as palavras a história que se seguiu. Ele foi o quinto de um total de sete comandantes soviéticos, compartilhando um lugar na história com um grupo de indivíduos que desempenharam uma tarefa similar: generais estrangeiros enviados para conquistar o Afeganistão. Os integrantes desse grupo, que teve início com Alexandre, o Grande e continua até os dias de hoje, são notáveis por uma característica evidente – todos acabaram fracassando.

Um conselho não muito otimista que ele gostaria de fornecer àqueles que estão seguindo as suas pegadas no Afeganistão: “Tudo já foi tentado”.

Às vésperas de uma aguardada decisão por parte do governo dos Estados Unidos de enviar mais milhares de soldados para lutarem contra o Taleban, o general Rodionov e outros veteranos soviéticos sentem uma mistura de Schadenfreude e simpatia pelos mais recentes invasores estrangeiros das terras montanhosas das quais eles se retiraram em 1989, após uma sangrenta luta de contra-insurgência que durou dez anos.

Na sua base no suntuoso Palácio Tajbeg, em uma colina elevada nos arredores de Cabul, o general Rodionov descobriu algo rapidamente: “Não havia um front. As balas podiam vir de qualquer lugar”.

O 40º Exército soviético era composto de 120 mil soldados no auge da guerra, e as operações focavam-se no envio de soldados transportados por helicópteros para as montanhas, no controle dos terrenos elevados e, depois, na movimentação de tanques pelos vales.

Em um período de uma década quase 15 mil soldados soviéticos – e centenas de milhares de afegãos – foram mortos em vários dos mesmos lugares que as forças dos Estados Unidos e dos seus aliados lutam atualmente para controlar: as regiões fronteiriças no sudeste do país, perto do Paquistão, e as províncias de Kandahar e Helmand, no sul.

“A guerra, no decorrer dos dez anos, transcorreu em círculos. Nós chegávamos, e eles (os insurgentes) partiam. Depois, nós partíamos, e eles retornavam”, conta o general Rodionov.

Outros ex-oficiais militares soviéticos enxergam uma futilidade similar nos esforços dos Estados Unidos no Afeganistão.

“Mais soldados simplesmente significará mais mortes”, adverte Gennady Zaitsev, ex-comandante da tropa de elite Alfa, da KGB, que participou da maioria das operações mais críticas da guerra.

“Os cidadãos norte-americanos e britânicos perguntarão, com muita razão, ‘Por que os nossos filhos estão morrendo?’ , e a resposta será, ‘Para manter o presidente afegão, Hamid Karzai, no poder’. Eu não creio que eles ficarão satisfeitos com isso”.

Para o general Rodionov, as notícias que chegam do atual conflito são perturbadoramente familiares. “Os Estados Unidos e os seus aliados precisam entender que não existe nenhuma forma de se alcançar o sucesso militarmente. A única solução é política. E Karzai não goza de popularidade junto ao povo, ele simplesmente administra uma máfia”.
As relações entre o povo afegão e os soviéticos determinaram o resultado da guerra, acredita o general Rodionov. “Aquilo era um problema social e político, que nós deixamos grosseiramente de perceber com a nossa mentalidade militar”, diz ele.

Assim como as forças da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), os soviéticos tiveram uma lua de mel que durou um ou dois anos após a invasão do Afeganistão, em 1979. Projetos de infraestrutura foram implementados – os prédios altos de Cabul foram em sua maioria construídos pelos soviéticos. Mas o general Rodionov recorda-se que por volta de 1982 a situação piorou drasticamente.

“É claro que o problema era o mesmo – o 40º Exército era uma força militar altamente armada e treinada. Respondíamos a cada tiro disparado contra nós com dez tiros de volta. Os nossos soldados provocaram muitas baixas entre a população civil”.

“Nós bombardeávamos uma aldeia porque havia um ou dois mujahadeens no local. Mulheres e crianças morriam, e isso criou o movimento insurgente. Foi uma clássica guerra de guerrilha”.
Os veteranos russos do Afeganistão dizem que os Estados Unidos estão correndo o risco de vencerem militarmente, mas perderem politicamente, ecoando a própria experiência soviética.

Pyotr Suslov, um ex-membro da unidade de operações especiais da KGB no Afeganistão, diz que o principal erro da Otan é não prestar a atenção necessária no equilíbrio entre as tribos afegãs, especialmente as de etnia pashtun, que compõem pouco menos da metade da população.

Em vez disso, os Estados Unidos concentraram a sua atenção inicial na Aliança do Norte, o movimento guerrilheiro liderado por indivíduos de etnia tajique, que enxotaram o Taleban do poder em 2001 com o auxílio dos Estados Unidos.

“Eles ignoraram os pashtuns”, explica Suslov. “A Aliança do Norte assumiu o poder após a queda do Taleban, e havia um punhado de comandantes diferentes, de diferentes tribos e etnias. Os pashtuns foram ignorados. Foi daí que veio o problema. É importante que os Estados Unidos concordem com as tribos pashtuns”.

O general Rodionov conta que chegou Afeganistão como um crítico duro da guerra, e as suas críticas só aumentaram durante o período em que foi comandante naquele país.

Naquela época, as autoridades graduadas soviéticas, percebendo a futilidade dos seus métodos, começaram a discutir abertamente a retirada. “No início era um círculo bem pequeno de autoridades, mas que foi crescendo gradativamente. O pensamento predominante na época da retirada era: ‘Nós deveríamos ter feito isso antes’”.

FONTE: Financial Times / UOL

Unasul se compromete a impedir presença de bases militares estrangeiras na América do Sul

Países não pertencentes a Unasul que instalarem bases estrangeiras terão que garantir que operações não violem fronteiras.

Os ministros das Relações Exteriores e da Defesa da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) aprovaram uma resolução pela qual todos os seus membros são obrigados a adotar medidas que impeçam a presença de bases militares estrangeiras em território sul-americano. A decisão é uma resposta ao acordo firmado entre a Colômbia e os Estados Unidos para instalação de até sete bases militares norte-americanas em área colombiana.

Na prática, isso significa que os países que decidirem por acordos militares com governos que não integram a Unasul terão de garantir que não haverá invasão de áreas vizinhas.

A Unasul tem 12 países-membros: Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Chile, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela. Somente os governos do Brasil e do Equador enviaram ministros de Estado à reunião da Unasul realizada na última sexta-feira (27) em Quito, capital equatoriana.

Os ministros das Relações Exteriores, Celso Amorim, e da Defesa, Nelson Jobim, participaram das reuniões em Quito. A Colômbia, que estava no foco das discussões, não enviou chanceler nem ministro da Defesa ao encontro.

Pela resolução, a Unasul afirma que os países que integram o grupo devem se comprometer a garantir que pessoal militar ou civil, armas e equipamentos extras não serão usados para violar a soberania, a segurança, a estabilidade e a integridade territorial sul-americana.

O documento determina que os integrantes da Unasul se responsabilizem pelo “respeito à integridade territorial e à soberania dos países-membros do grupo, assegurando a não intervenção nos assuntos internos e a resolução de qualquer disputa por meio pacífico, entre outros”.

A expectativa da Unasul é que a resolução funcione como um meio para minimizar o mal-estar na América do Sul, depois do acordo entre colombianos e norte-americanos sobre as bases militares. A Colômbia foi criticada pelos países vizinhos, mas defendeu-se afirmando que o objetivo das bases é conter o tráfico de drogas e de armas, além da eventual ação de grupos ilegais. É permanente o estado de tensão entre o governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

O acordo entre colombianos e norte-americanos fez com que o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, afirmasse que havia ameaça de conflitos armados entre os países vizinhos. O Brasil também reagiu ao acordo sobre as bases ao levantar dúvidas sobre a ingerência dos Estados Unidos na América do Sul.

Por meio de um comunicado à Unasul, o governo da Colômbia informou aceitar os termos da resolução e assegurar o cumprimento das garantias formais pedidas pelo grupo.

Fonte: Portal Terra
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