Ministério Publico Militar

Ministério Publico Militar

Arquivo do blog

Tecnologia do Blogger.

Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

Translate

Google+

Deixe seu recado AQUI!!!

Nome

E-mail *

Mensagem *


segunda-feira, 25 de agosto de 2014

10 perguntas para entender o conflito entre israelenses e palestinos


Israel anunciou a retomada dos ataques aéreos a Gaza, após militantes palestinos terem disparados foguetes contra o território israelense após o final de um período de 72 horas de cessar-fogo, encerrado na manhã desta sexta-feira 22/08.



Veja a Seguir a analise da BBC Brasil das 10 questões para entender o conflito e a criação do estado Judeu. 

 1. Como o conflito começou? 

 O movimento sionista, que procurava criar um Estado para os judeus, ganhou força no início do século 20, incentivado pelo antissemitismo sofrido por judeus na Europa. A região da Palestina, entre o rio Jordão e o mar Mediterrâneo, considerada sagrada para muçulmanos, judeus e católicos, pertencia ao Império Otomano naquele tempo e era ocupada, principalmente, por muçulmanos e outras comunidades árabes. Mas uma forte imigração judaica, alimentada por aspirações sionistas, começou a gerar resistência entre as comunidades locais. Após a desintegração do Império Otomano na Primeira Guerra Mundial, o Reino Unido recebeu um mandato da Liga das Nações para administrar o território da Palestina. Mas, antes e durante a guerra, os britânicos fizeram várias promessas para os árabes e os judeus que não se cumpririam, entre outras razões, porque eles já tinham dividido o Oriente Médio com a França. Isso provocou um clima de tensão entre árabes e nacionalistas sionistas que acabou em confrontos entre grupos paramilitares judeus e árabes. Após a Segunda Guerra Mundial e depois do Holocausto, aumentou a pressão pelo estabelecimento de um Estado judeu. O plano original previa a partilha do território controlado pelos britânicos entre judeus e palestinos. Após a fundação de Israel, em 14 de maio de 1948, a tensão deixou de ser local para se tornar questão regional. No dia seguinte, Egito, Jordânia, Síria e Iraque invadiram o território. Foi a primeira guerra árabe-israelense, também conhecida pelos judeus como a guerra de independência ou de libertação. Depois da guerra, o território originalmente planejado pela Organização das Nações Unidas para um Estado árabe foi reduzido pela metade. Para os palestinos, começava ali a nakba, palavra em árabe para "destruição" ou "catástrofe": 750 mil palestinos fugiram para países vizinhos ou foram expulsos pelas tropas israelenses. Mas 1948 não seria o último ano de confronto entre os dois povos. Em 1956, Israel enfrentou o Egito em uma crise motivada pelo Canal de Suez, mas o conflito foi definido fora do campo de batalha, com a confirmação pela ONU da soberania do Egito sobre o canal, após forte pressão internacional sobre Israel, França e Grã-Bretanha. Em 1967, veio a batalha que mudaria definitivamente o cenário na região - a Guerra dos Seis Dias. Foi uma vitória esmagadora para Israel contra uma coalizão árabe. Após o conflito, Israel ocupou a Faixa de Gaza e a Península do Sinai, do Egito; a Cisjordânia (incluindo Jerusalém Oriental) da Jordânia; e as Colinas de Golã, da Síria. Meio milhão de palestinos fugiram. Israel e seus vizinhos voltaram a se enfrentar em 1973. A Guerra do Yom Kippur colocou Egito e Síria contra Israel numa tentativa dos árabes de recuperar os territórios ocupados em 1967. Em 1979, o Egito se tornou o primeiro país árabe a chegar à paz com Israel, que desocupou a Península do Sinai. A Jordânia chegaria a um acordo de paz em 1994. 

 2. Por que Israel foi fundado no Oriente Médio? 

A religião judaica diz que a área em que Israel foi fundado é a terra prometida por Deus ao primeiro patriarca, Abraão, e seus descendentes. A região foi invadida pelos antigos assírios, babilônios, persas, macedônios e romanos. Roma foi o império que nomeou a região como Palestina e, sete décadas depois de Cristo, expulsou os judeus de suas terras depois de lutar contra os movimentos nacionalistas que buscavam independência. Com o surgimento do Islã, no século 7 d.C., a Palestina foi ocupada pelos árabes e depois conquistada pelas cruzadas europeias. Em 1516, estabeleceu-se o domínio turco, que durou até a Primeira Guerra Mundial, quando o mandato britânico foi imposto. A Comissão Especial das Nações Unidas para a Palestina disse em seu relatório à Assembleia Geral em 3 de setembro de 1947 que as razões para estabelecer um Estado judeu no Oriente Médio eram baseados em "argumentos com base em fontes bíblicas e históricas", na Declaração de Balfour de 1917 - em que o governo britânico se pôs favorável a um "lar nacional" para os judeus na Palestina - e no mandato britânico na Palestina. Reconheceu-se a ligação histórica do povo judeu com a Palestina e as bases para a constituição de um Estado judeu na região. Após o Holocausto nazista contra milhões de judeus na Europa durante a Segunda Guerra Mundial, cresceu a pressão internacional para o reconhecimento de um Estado judeu. Sem conseguir resolver a polarização entre o nacionalismo árabe e o sionismo, o governo britânico levou a questão à ONU. Em 29 de novembro de 1947, a Assembleia Geral aprovou um plano de partilha da Palestina, que recomendou a criação de um Estado árabe independente e um Estado judeu e um regime especial para Jerusalém. O plano foi aceito pelos israelenses mas não pelos árabes, que o viam como uma perda de seu território. Por isso, nunca foi implementado. Um dia antes do fim do mandato britânico da Palestina, em 14 de maio de 1948, a Agência Judaica para Israel, representante dos judeus durante o mandato, declarou a independência do Estado de Israel. No dia seguinte, Israel solicitou a adesão à ONU, condição que alcançou um ano depois. Hoje, 83% dos membros da ONU reconhecem Israel (160 de 192). 

 3. Por que há dois territórios palestinos? 

 Relatório da Comissão Especial das Nações Unidas para a Palestina à Assembleia Geral, em 1947, recomendou que o Estado árabe incluiria a área oeste da região da Galileia, a região montanhosa de Samaria e Judeia com a exclusão da cidade de Jerusalém e a planície costeira de Isdud até a fronteira com o Egito. Mas a divisão do território foi definida pela linha de armistício de 1949, estabelecida após a primeira guerra árabe-israelense. Os dois territórios palestinos são a Cisjordânia (incluindo Jerusalém Oriental) e a Faixa de Gaza. A distância entre eles é de cerca de 45 km de distância. A área é de 5.970 km2 e 365 km2, respectivamente. Originalmente ocupada por Israel, que ainda mantém o controle de sua fronteira, Gaza foi ocupada pelo Exército israelense na guerra de 1967 e foi desocupada apenas em 2005. O país, no entanto, mantém um bloqueio por ar, mar e terra que restringe a circulação de mercadorias, serviços e pessoas. Gaza é atualmente controlada pelo Hamas, o principal grupo islâmico palestino que nunca reconheceu os acordos assinados entre Israel e outras facções palestinas. A Cisjordânia é governada pela Autoridade Nacional Palestina, governo palestino reconhecido internacionalmente, cujo principal grupo, o Fatah, é laico. 

 4. Israelenses e palestinos nunca se aproximaram da paz? 

Após a criação do Estado de Israel e o deslocamento de milhares de pessoas que perderam suas casas, o movimento nacionalista palestino começou a se reagrupar na Cisjordânia e em Gaza, controlados pela Jordânia e Egito, respectivamente, e nos campos de refugiados criados em outros países árabes. Pouco antes da guerra de 1967, organizações palestinas como o Fatah, liderado por Yasser Arafat, formaram a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) e lançaram operações contra Israel, primeiro a partir da Jordânia e, depois, do Líbano. Os ataques também incluíram alvos israelenses em solo europeu. Em 1987, teve-se início o primeiro levante palestino contra a ocupação israelense. A violência se arrastou por anos e deixou centenas de mortos. Um dos efeitos da intifada foi a assinatura, entre a OLP e Israel em 1993, dos acordos de paz de Oslo, nos quais a organização palestina renunciou à "violência e ao terrorismo" e reconheceu o "direito" de Israel "de existir em paz e segurança", um reconhecimento que o Hamas nunca aceitou. Após os acordos assinados em Oslo, foi criada a Autoridade Nacional Palestina, que representa os palestinos nos fóruns internacionais. O presidente é eleito por voto direto. Ele, por sua vez, escolhe um primeiro-ministro e os membros de seu gabinete. Suas autoridades civis e de segurança controlam áreas urbanas (zona A, segundo Oslo). Somente representantes civis - e não militares - governam áreas rurais (área B). Jerusalém Oriental, considerada a capital histórica de palestinos, não está incluída neste acordo e é uma das questões mais polêmicas entre as partes. Mas, em 2000, a violência voltou a se intensificar na região, e teve início a segunda intifada palestina. Desde então, israelenses e palestinos vivem num estado de tensão e conflito permanentes. 

 5. Quais são os principais pontos de conflito? 

A demora na criação de um Estado palestino independente, a construção de assentamentos israelenses na Cisjordânia e a barreira construída por Israel - condenada pelo Tribunal Internacional de Haia - complicam o andamento de um processo paz. Mas estes não são os únicos obstáculos, como ficou claro no fracasso das últimas negociações de paz sérias, em Camp David, nos Estados Unidos, em 2000, quando o então presidente Bill Clinton não conseguiu chegar a um acordo entre Arafat e o primeiro-ministro de Israel, Ehud Barak. As diferenças que parecem irreconciliáveis são: Jerusalém: Israel reivindica soberania sobre a cidade inteira (sagrada para judeus, muçulmanos e cristãos) e afirma que a cidade é sua capital “eterna e indivisivel”, após ocupar Jerusalém Oriental em 1967. A reivindicação não é reconhecida internacionalmente. Os palestinos querem Jerusalém Oriental como sua capital. Fronteiras: os palestinos exigem que seu futuro Estado seja delimitado pelas fronteiras anteriores a 4 de junho de 1967, antes do início da Guerra dos Seis Dias, o que incluiria Jerusalém Oriental, o que Israel rejeita. 

6. A Palestina é um país? 

A ONU reconheceu a Palestina como um "Estado observador não membro" no final de 2012, deixando de ser apenas uma "entidade” observadora. A mudança permitiu aos palestinos participar de debates da Assembleia Geral e melhorar as chances de filiação a agências da ONU e outros organismos. Mas o voto não criou um Estado palestino. Um ano antes, os palestinos tentaram, mas não conseguiram, apoio suficiente no Conselho de Segurança. Quase 70% dos membros da Assembleia Geral da ONU (134 de 192) reconhecem a Palestina como um Estado. 

7. Por que os EUA são o principal parceiro de Israel? 

Quem apoia os palestinos? A existência de um importante e poderoso lobby pró-Israel nos Estados Unidos e o fato da opinião pública ser frequentemente favorável a Israel faz ser praticamente impossível a um presidente americano retirar apoio a Israel. De acordo com uma pesquisa encomendada pela BBC no ano passado em 22 países, os EUA foram o único país ocidental com opinião favorável a Israel, e o único país na pesquisa com uma maioria de avaliações positivas (51%). Além disso, ambos os países são aliados militares: Israel é um dos maiores receptores de ajuda americana, grande parte destinada a subsídios para a compra de armas. Palestinos não têm apoio aberto de nenhuma potência. Na região, o Egito deixou de apoiar o Hamas, após a deposição pelo Exército do presidente islamita Mohamed Morsi, da Irmandade Muçulmana - historicamente associada ao Hamas. Hoje em dia o Catar é o principal país que apoia o Hamas. 
8. Por que estão se enfrentando agora? 

Após o colapso das negociações de paz patrocinadas pelos Estados Unidos e o anúncio, no início de junho, de um governo de união nacional entre as facções palestinas Fatah e Hamas, considerado inaceitável por Israel, iniciou-se uma nova onda de violência. No dia 12 de junho, três jovens israelenses foram sequestrados na Cisjordânia e, dias depois, encontrados mortos. Israel culpou o Hamas e prendeu centenas de membros do grupo. Israel reconheceu posteriormente que não poderia garantir se os responsáveis teriam sido o Hamas ou um grupo independente. Após as prisões, o Hamas disparou foguetes contra território israelense. Israel lançou ataques aéreos em Gaza. Em 2 de julho, um dia após o funeral dos jovens israelenses, um palestino de 16 anos foi sequestrado em Jerusalém Oriental e assassinado. Três israelenses foram acusados de queimá-lo vivo e, em Gaza, houve um aumento do disparo de foguetes contra Israel. No dia 8 de julho, o Exército de Israel lançou uma operação contra militantes do Hamas na Faixa de Gaza. 

 9. Como israelenses e palestinos justificam a violência? 

 A decisão de iniciar uma incursão terrestre em Gaza tem, segundo Israel, um objetivo: desarmar os militantes palestinos e destruir os túneis construídos pelo Hamas e outros grupos a fim de se infiltrar em Israel para realizar ataques. Israel quer o fim do lançamento de foguetes do Hamas contra território israelense. A maioria dos foguetes não tem nenhum impacto, já que o país conta com um sistema antimísseis avançado, o Domo de Ferro. Israel diz ter o direito de defender-se e acusa o Hamas de usar escudos humanos e realizar ataques a partir de áreas civis em Gaza. O grupo palestino nega. O Hamas diz que lança foguetes contra Israel em legítima defesa, em retaliação à morte de partidários do grupo por Israel e dentro de seu direito de resistir à ocupação e ao bloqueio. 

10. O que falta para que haja uma oportunidade de paz duradoura? 

Israelenses teriam de aceitar a criação de um Estado soberano para os palestinos, o fim do bloqueio à Faixa de Gaza e o término das restrições à circulação de pessoas e mercadorias nas tres áreas que formariam o Estado palestino: Cisjordânia, Jerusalém Oriental e Faixa de Gaza. Grupos palestinos deveriam renunciar à violência e reconhecer o Estado de Israel. Além disso, eles teriam que chegar a acordos razoáveis sobre fronteiras, assentamentos e o retorno de refugiados. No entanto, desde 1948, ano da criação do Estado de Israel, muitas coisas mudaram, especialmente a configuração dos territórios disputados após as guerras entre árabes e israelenses. Para Israel, estes são fatos consumados, mas os palestinos insistem que as fronteiras a serem negociadas devem ser aquelas existentes antes da guerra de 1967. Além disso, enquanto no campo militar as coisas estão cada vez mais incontroláveis na Faixa de Gaza, há uma espécie de guerra silenciosa na Cisjordânia, com a construção de assentamentos israelenses, o que reduz, de fato, o território palestino nestas áreas. Mas talvez a questão mais complicada pelo seu simbolismo seja Jerusalém, a capital tanto para palestinos e israelenses. Tanto a Autoridade Palestina, que governa a Cisjordânia, quanto o grupo Hamas, em Gaza, reinvindicam a parte oriental como a capital de um futuro Estado palestino, apesar de Israel tê-la ocupado em 1967. Um pacto definitivo nunca será possível sem resolver este ponto. 

Fonte: BBC Brasil

25 DE AGOSTO – DIA DO SOLDADO


O dia 25 de agosto é o "DIA DO SOLDADO" e celebra o nascimento do Marechal Luz Alvez de Lima e Silva, o Duque de Caxias, patrono do Exército.


Em comemoração à data de nascimento do Marechal Luíz Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, patrono do Exército Brasileiro, e, com a presença do Exmo Sr General de Brigada André Luis Novaes Miranda, Comandante da 17ª Brigada de Infantaria de Selva e diversas autoridades civis e militares, será realizada, no dia 25 de agosto, ás 19h e 30 min no pátio de formatura da Brigada Príncipe da Beira, cerimônia alusiva ao “Dia do Soldado”. Participarão da solenidade todas as Organizações Militares (OM) da guarnição de Porto Velho. Na oportunidade serão entregues as Medalhas do Pacificador, Medalha Militar, Medalha Sgt Max Wolf Filho, Medalha Corpo de Tropa, Medalha do Serviço Amazônico, Medalha Marechal Osório “O Legendário” e Medalha da Praça Mais Distinta aos militares das diversas OM da guarnição, e, ainda, realizada a entrega do diploma de “Colaborador Emérito do Exército” ao Sr Ademar Roque Lorenzon, Advogado Geral da União, em reconhecimento ao apoio e aos relevantes serviços prestados ao Exército.



Ordem do Dia – 25 de agosto – Dia do Soldado
Soldados do Exército Brasileiro! Hoje, 25 de agosto, o Exército Brasileiro celebra o Dia do Soldado e homenageia seu Patrono, LUÍS ALVES DE LIMA E SILVA, o Duque de Caxias. CAXIAS é uma referência permanente de legalidade, perseverança, generosidade, amor à Pátria, solidariedade e disciplina; uma imagem de intransigência com o erro; uma síntese de virtudes e valores que dão alma e fortaleza ao Exército. CAXIAS, o Pacificador, legou-nos o jeito conciliador nas negociações, o convencimento para desarmar espíritos conturbados, a capacidade de conviver com diferenças, a perseverança perante as dificuldades, o espírito de cumprimento de missão e uma fé inabalável na vitória. De CAXIAS herdamos, também, o exemplo de dedicação integral ao serviço da Pátria e de defesa de sua unidade e integridade territorial. Legou-nos, ainda, a coragem de manter esse compromisso até mesmo com o sacrifício supremo da vida, tendo a Bandeira do Brasil como mortalha e a honra como chama inapagável a crepitar sobre nosso túmulo. Por tudo isso, a sociedade confia no seu Exército, pelos seus valores éticos e morais, pela prontidão dos seus integrantes, mais do que pela sua capacidade dissuasória como força armada. O BRASIL, que cresce a olhos vistos, impõe que essa confiança seja ainda mais balanceada. Acompanhamos a conjuntura. Vemos que o mundo atravessa séria crise econômica de dimensão ainda indefinida. Isso afeta a todos. Soldado é homem da adversidade, superamos dificuldades de toda natureza para nos manter preparados, para cumprir as missões que nos são confiadas, que chegam a uma média diária de mais de oitenta operações, do Haiti ao Complexo do Alemão. Por tudo isso, também nesta data, rendo homenagem a toda nossa gente verde-oliva pelo entusiasmo, pela capacidade de superação, pela coesão e pela gestão austera. Prossigam no cumprimento da missão – quer na solidão das fronteiras, superando o cansaço, o desconforto e as endemias; quer nas outras centenas de guarnições articuladas por todo o território nacional e no exterior – içando com orgulho nossa Bandeira, adestrando-se e servindo! O nosso relacionamento profissional com os estamentos desta imensa Nação e com os exércitos das Nações amigas tem sido franco e construtivo. Assim seguimos avançando juntos, passo a passo. O Brasil, porém, avança ainda mais rápido. E seu Exército precisa acompanhá-lo para proteger sua vanguarda, seus flancos e sua retaguarda; e para servir de escudo ao seu desenvolvimento. A edição da Estratégia Nacional de Defesa colocou os assuntos de defesa na agenda nacional e tem mostrado a clara determinação da Comandante Suprema das Forças Armadas e do Ministério da Defesa de dotar as nossas Forças com material situado na vanguarda tecnológica, preferencialmente produzido pela indústria nacional. Isso permitirá ao Exército transformar-se na Força que o País necessita, com estrutura modular baseada em capacidades, com elevada mobilidade, flexibilidade e versatilidade; apto a deslocar-se prontamente para atuar em diferentes cenários. Essas esperanças marcham à nossa frente. Soldados brasileiros! Parabéns pelo seu trabalho constante, silente, efetivo! Permaneçam atentos, preparados, vibrantes e coesos. A sentinela nunca dorme; o Exército, sentinela da Pátria, muito menos. 
General-de-Exército
ENZO MARTINS PERI 
Comandante do Exército 

Fonte: EB

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

FAB - COMEÇA O EXERCÍCIO SABRE(FOTOS)

Mais de 60 aeronaves e 500 militares de 15 esquadrões da FAB estão reunidos na Base Aérea de Anápolis


 Mais de 60 aeronaves e 500 militares de 15 esquadrões da Força Aérea Brasileira (FAB) reunidos em um só lugar. Esse é o perfil do Exercício Operacional BVR2/Sabre, que começou na Base Aérea de Anápolis (BAAN) na última segunda (18/08) e segue até o dia 18 de setembro. O objetivo é treinar a aviação de caça em um ambiente de guerra simulada.
Participam aeronaves F-5M, A-1, A-29, E-99, KC-130, além da Aeronave Remotamente Pilotada Hermes 450 e do Primeiro Grupo de Defesa Antiaérea (1° GAAAD). Durante todo o exercício serão realizadas missões de Controle e Alarme em Voo, Defesa Aérea, Escolta, Reabastecimento em Voo, Varredura e Vigilância e Controle do Espaço Aéreo, entre outras. 
Os combates simulados terão como foco o chamado BVR, sigla inglesa para Beyond Visual Range, ou, "além do alcance visual". Essa é a face mais moderna da guerra aérea atual, onde os pilotos se enfrentam a grandes distâncias, por vezes superiores a 50 ou 60 quilômetros, com o uso de radares, mísseis de alta tecnologia e atuação em rede.
A abertura aconteceu no auditório da BAAN e contou com a participação do Comandante da Terceira Força Aérea (III FAE), Brigadeiro do Ar Mário Luís da Silva Jordão, do Comandante da BAAN, Coronel Aviador Rodrigo Fernandes Santos, dos Comandantes das Unidades Aéreas e apoiadoras e demais militares envolvidos no exercício.
Dividido em duas fases, o exercício acontece em meio a um cenário de conflito fictício e dinâmico, uma evolução do realizado nas operações Centro Oeste (2008), Sabre I (2010), Sabre II (2012) e Cruzex Flight (2013). 




Fonte: FAB

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Há cem anos estourava a 1ª Guerra Mundial

Cem anos atrás, a Europa avançava para os campos de batalha de um conflito que marcaria o século 20: a Primeira Guerra Mundial, que entraria para os livros de História como a Grande Guerra.
Nos primeiros dias de agosto de 1914 já estavam mobilizados os exércitos da Áustria-Hungria e da Rússia. A Alemanha seria a próxima potência a mover as suas peças no tabuleiro geopolítico mundial.
A França entraria em ação após um ataque alemão às suas tropas na Bélgica, dois dias antes do Reino Unido anunciar a entrada na guerra.
Veja nesta linha do tempo especial da BBC Brasil os fatos históricos que desatariam um conflito cujas consequências se arrastariam por muitas décadas - possivelmente, mais do que qualquer um à época poderia prever.
















quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Líderes evangélicos defendem Israel e criticam Dilma

Representantes de igrejas protestantes organizam atos contra condenação do governo brasileiro a ataques israelenses em Gaza  
 A condenação do governo Dilma Rousseff à ação militar israelense em Gaza gerou forte reação contrária de líderes evangélicos brasileiros, expondo os crescentes laços entre igrejas protestantes e Israel. A mobilização evangélica teve início em 23 de julho, quando o governo federal divulgou uma nota condenando os ataques israelenses em Gaza e convocando o embaixador brasileiro em Tel Aviv para consultas. No dia seguinte, cerca de 80 pessoas – em sua maioria evangélicos – foram ao Ministério de Relações Exteriores protestar contra a decisão. Uma das organizadoras do ato, a pastora Jane Silva – que preside a Associação Cristã de Homens e Mulheres de Negócios e a Comunidade Brasil-Israel – diz que líderes evangélicos de vários Estados e de diferentes igrejas compareceram à manifestação. Com o apoio do deputado federal Lincoln Portela (PR-MG), um dos principais nomes da bancada evangélica no Congresso, Silva marcou uma audiência no Itamaraty para expressar a insatisfação do grupo. Eles foram recebidos pelo embaixador Paulo Cordeiro, subsecretário-geral do órgão para África e Oriente Médio. "Ficamos ofendidos e magoados com a postura do governo brasileiro, que para nós não condiz com a posição da população cristã brasileira em relação ao conflito", diz a pastora à BBC Brasil. Não há dados, no entanto, que confirmem a avaliação da pastora. "Quando o governo fala mal de Israel, fala mal de nosso Jesus. E Israel tem o direito de se defender e de existir." “Israel é palco da história bíblica e está muito claro para nós que o Hamas é um grupo terrorista que quer destruí-lo”, acrescentou. Além dos laços religiosos com os locais sagrados de Israel, líderes evangélicos citam em defesa do país argumentos semelhantes aos que são usados pelo governo israelense como, por exemplo, culpar o que chamam de estratégia de usar “escudos humanos” pelas mais de mil mortes entre palestinos. Até agora, mais de 1,6 mil mil palestinos morreram, entre eles integrantes do Hamas, mas também bebês, mulheres e crianças. Do lado israelense, morreram 67, três civis. Eles dizem temer, ainda, que a deterioração das relações diplomáticas afete o fluxo de peregrinos brasileiros para a Terra Santa. Segundo Silva, os ataques de Israel são uma resposta legítima aos foguetes do Hamas, grupo que controla Gaza. O grupo entregou ao embaixador um manifesto em que critica o governo brasileiro por, entre outros pontos, ter condenado os ataques de Israel, mas não ter censurado as ações do Hamas. "Nós amamos o povo palestino e temos orado pelas mães palestinas, os idosos, crianças, mas não aprovamos o terrorismo." Após deixar o Itamaraty, o grupo foi recebido na embaixada de Israel. Também participaram do protesto alguns membros da comunidade judaica de Brasília. Presente no ato, a psicóloga judia Kelita Cohen diz que o apoio dos evangélicos "foi mais uma ação política do que de devoção religiosa". "As comunidades cristãs partilham com a comunidade judaica da opinião de que a atitude do governo brasileiro não foi coerente." 

 Passagem bíblica 

No Amazonas, houve outro protesto em defesa de Israel organizado por evangélicos – este, liderado pelo apóstolo René Terra-Nova, fundador do Ministério Internacional da Restauração. Segundo organizadores, a manifestação reuniu 30 mil pessoas. Em seu programa de TV no último sábado, o pastor Silas Malafaia, principal líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, também tratou do tema. Ao se referir à posição do governo brasileiro quanto aos ataques israelenses, Malafaia citou uma passagem bíblica segundo a qual "a nação que amaldiçoa Israel também é amaldiçoada". Dizendo precisar "dar algumas dicas (sobre o conflito) para o povo de Deus", ele afirmou no programa que os atos de Israel são "a reação de um estado soberano sendo atacado por terroristas". Na semana passada, a pomposa inauguração em São Paulo do Templo de Salomão, da Igreja Universal do Reino de Deus, também deu mostras da crescente aproximação entre grupos evangélicos brasileiros e Israel. No caso da Universal, a aproximação também se dá com o judaísmo: na cerimônia, bispos da Universal vestiam quipá e talit, acessórios tradicionais judaicos, e o hino de Israel foi executado. Do lado de fora do templo, foram hasteadas as bandeiras da Universal, do Brasil e de Israel. A BBC Brasil perguntou à Universal qual sua posição em relação às ações israelenses em Gaza, mas não obteve resposta. 

 'Soft power' religioso 

O crescente alinhamento entre líderes evangélicos e Israel não é fenômeno exclusivo do Brasil. Nos Estados Unidos, país que abriga a maior população protestante do mundo, os Sionistas Cristãos – como são conhecidos os evangélicos pró-Israel – exercem importante influência política. Para estreitar os laços com o grupo, o governo israelense estimula visitas de grupos evangélicos à Terra Santa. Em 2013, uma reportagem do Christian Science Monitor, uma das principais publicações mundiais sobre religiões, descreveu os bastidores de um evento anual organizado pelo governo israelense para homenagear líderes protestantes.

Fonte: Gazeta do Povo


← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial