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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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domingo, 15 de julho de 2012

Irã testará mísseis para demonstrar força a Israel e EUA


Durante três dias, Guarda Revolucionária do Irã fará lançamentos contra alvos no deserto


TEERÃ - A Guarda Revolucionária do Irã anunciou que esta pronta para atirar mísseis balísticos e outros mísseis contra alvos no deserto durante exercícios de guerra de três dias, a partir de amanhã, em uma advertência as ameaças de ação militar por Israel e pelos Estados Unidos. "Mísseis de longo, médio e curto alcance serão lançados de diferentes lugares do Irã, de bases aéreas semelhantes às utilizadas por forças militares de fora da região", disse o chefe da divisão aeroespacial da guarda, responsável pelo sistema de mísseis, o brigadeiro-general Amir Ali Hajizadeh.
Presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad - Vahid Salemi/AP
Vahid Salemi/AP
Presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad
"Estas manobras enviam uma mensagem para as nações aventureiras de que a Guarda Revolucionária Islâmica está preparada junto a determinada e unida nação iraniana para receber os intimidadores e irá responder decididamente a qualquer problema que causem", afirmou, segundo reportou o site oficial de notícias da Guarda Revolucionária Islâmica.
Embora o Irã frequentemente realize exercícios de guerra, os previstos para esta semana parecem uma ameaça à bases militares norte-americanas que estão em países vizinhos como o Afeganistão, Bahrain, Kuwait e Arábia Saudita, caso o país seja atacado por Israel ou os EUA.
Tel Aviv e Washington têm dito que uma ação militar contra o Irã continua sendo uma opção, se a diplomacia e as sanções que estão sendo aplicadas contra o país não convencerem seus líderes a parar com o programa nuclear.
As informações são da Dow Jones.

Irã alerta sobre ataque israelense a suas instalações nucleares

O Irã lançou neste domingo uma nova advertência contra as consequências de um eventual ataque as suas instalações nucleares, no momento em que Israel e Estados Unidos voltam a falar da possibilidade de uma opção militar para bloquear o programa nuclear iraniano caso fracasse a diplomacia.
O guia supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, advertiu que qualquer ataque israelense contra suas instalações "recairá como um raio sobre cabeça" do Estado hebreu. Khamenei acusa os ocidentais de "mentir" sobre a ameaça nuclear iraniana.
Autoridades israelenses e americanas voltaram a cogitar a possibilidade de ataques militares contra o programa nuclear iraniano depois do fracasso em maio das negociações em Bagdá entre as grandes potências e o Irã.
Uma última reunião de conciliação está prevista para 18 de junho, em Moscou. "Todas as opções estão sobre a mesa", reafirmou na quarta-feira o ministro israelense de Defesa, Ehud Barak, referência a um possível ataque contra o Irã. "É preciso encontrar o momento propício antes que já não seja possível agir", completou.
O embaixador dos Estados Unidos em Israel, Dan Shapiro, declarou que seu país não tem a intenção de seguir indefinidamente com as conversações e que a "margem para uma solução diplomática tem se reduzido cada vez mais". "Caso os dirigentes sionistas falem de uma ação militar, é porque estão aterrorizados", disse Khamenei, em um discurso pronunciado por ocasião do aniversário da morte do imã Khomeini, fundador da República Islâmica.
O principal conselheiro militar de Khamenei, o ex-comandante e chefe Guardiões da Revolução, Yahia Rahim Safavi, já havia advertido no sábado que Teerã responderia militarmente a qualquer ataque e lembrou que tanto Israel quanto as bases americanas no Oriente Médio e a V Frota americana no Golfo Pérsico estão ao alcance do arsenal de mísseis iranianos.
Teerã ameaça com frequência Israel, seu pior inimigo. O general Rahim Safavi estimou, no entanto, que o risco de um ataque a Israel ou aos Estados Unidos é "reduzido". "Teerã pode iniciar uma guerra, mas não pode terminá-la", disse.
O ministro iraniano de Relações Exteriores, Ali Akbar Salehi, reconheceu na sexta-feira que as negociações de Moscou com as grandes potências seriam "difíceis", mas ainda há esperanças para evitar uma ruptura que aumente fortemente o risco militar.
As grandes potências, começando pelos ocidentais, suspeitam que o Irã esconda um objetivo militar por trás de seu programa nuclear, condenado por seis resoluções do Conselho de Segurança da ONU desde 2006. Teerã sempre desmentiu o fato.
O guia supremo iraniano acusou de novo neste domingo os ocidentais de agitar "a mentira" da ameaça nuclear unicamente porque "têm medo do Irã" e para "dissimular seus problemas". Contudo, sem evocar diretamente o encontro de Moscou, o líder reafirmou que o Irã não "se deterá na via do progresso político, científico ou tecnológico", apesar das ameaças e sanções internacionais que "não têm nenhum efeito e não podem deter o povo iraniano".

Livro sobre morte de cientistas nucleares por Israel se torna sensação no Irã


Segundo obra 'Spies Against Armageddon', assassinos eram agentes da Mossad que usufruíam de casas que atuavam como agências dentro do Irã desde a época do xá


A última sensação literária de Teerã é um suspense sobre o programa nuclear iraniano, repleto de espionagem, assassinato e astúcia política. Mas os seus autores não são ex-agentes de inteligência iranianos ou escritores de ficção militar do país. Eles não são o equivalente ao escritor americano Tom Clancy, autor de "Caçada ao Outubro Vermelho".O livro, “Spies Against Armageddon: Inside Israel’s Secret Wars” ( Espiões contra o Apocalipse: Dentro da Guerra Secreta de Israel, em tradução livre), provocou uma agitação entre o governo e a imprensa de oposição dentro do Irã devido à afirmação feita por seus autores - Yossi Melman, considerado um dos principais jornalistas militares de Israel, e Dan Raviv, um correspondente político da emissora CBS – de que cinco cientistas nucleares iranianos mortos nos últimos cinco anos foram assassinados, bem provavelmente por agentes persas ou judaicos, contratados pela Mossad, o serviço secreto de Israel.
Israel não confirmou nem negou ser responsável pelos assassinatos.
Fontes de notícias iranianas veem o livro, lançado em 9 de julho, em inglês pela pequena editora Levant Books baseada em Sea Cliff, Nova York, como uma obra escrita por israelenses expondo algo que as autoridades não querem que o mundo saiba.
O livro oferece uma visão ampla de uma campanha israelense para sabotar o programa nuclear iraniano, que as autoridades israelenses alegam ser algo essencial para impedir o desenvolvimento de armas nucleares, uma acusação que os iranianos negam com bastante convicção.
Mas a afirmação do livro de que os assassinos eram todos agentes da Mossad que usufruíam de casas que atuavam como agências dentro do Irã desde a época do xá é novidade.
A rede de televisão Press TV, financiada pelo Estado iraniano, focou sua atenção em uma afirmação do livro de que uma unidade da Mossad conhecida como Kidon - que significa ponta de lança em hebraico e que é responsável por assassinatos e sequestros - enviou agentes a Teerã para realizar os assassinatos nos últimos cinco anos.
O relatório da Press TV também focou sua atenção na nacionalidade dos agentes, indicando que quase todos os assassinos empregados pela Kidon eram cidadãos iranianos ou tinham dupla cidadania. A implicação era de que eles eram tanto cidadãos do Irã quanto de Israel - a maioria das pessoas que possuem esse tipo de cidadania é de origem iraniana judaica.
O relatório da Press TV também focou sua atenção na nacionalidade dos agentes, indicando que quase todos os assassinos empregados pela Kidon eram cidadãos iranianos ou tinham dupla cidadania. A implicação era de que eles eram tanto cidadãos do Irã quanto de Israel - a maioria das pessoas que possuem esse tipo de cidadania é de origem iraniana judaica.Um site cujo nome em persa se traduz para Guerra Suave, que se dedica a documentar todas as formas de "operações psicológicas e ações de guerra suave" contra o Irã, ridiculariza as afirmações do livro como sendo "a maior piada do século", especificamente a alegação de que agentes da Mossad são qualificados o suficiente para terem conseguido se infiltrar no Irã, colocar bombas sofisticadas e magnetizadas nos veículos de quatro dos cinco cientistas, intoxicar a casa de um outro com monóxido de carbono e escapar de forma segura para Tel Aviv.
Edições
Não existem planos para traduzir o livro para o persa, mas o interesse se espalhou por todo o espectro político à medida que jornais reformistas iranianos se apressaram em resumir e traduzir o seu conteúdo. Blogs políticos de esquerda e direita escreveram análises e comentários sobre o livro.
Os autores basearam suas conclusões em relatórios de entrevistas públicas, declarações de líderes israelenses, dossiês do Departamento de Estado americano que foram vazados e encontros sigilosos entre os autores e autoridades israelenses.Mas eles não citam fontes para suas afirmações sobre as nacionalidades dos assassinos ou suas crenças religiosas, que obtiveram uma maior reação por parte da imprensa iraniana ou a afirmação de que os assassinatos foram "azul e branco", ou seja, realizada por agentes israelenses desde o início até o fim.
Raviv refere-se ao estilo do livro como afirmações sintetizadas declaradas como fatos, sem citar entrevistas, citações ou até mesmo fontes anônimas.
A questão da nacionalidade dos assassinos foi de especial interesse no Irã, onde um suspeito de um dos ataques foi enforcado no mês passado. As autoridades anunciaram a prisão de um grupo de suspeitos no mês passado, descrevendo-os como agentes do que o Irã chama de regime sionista sem identificar suas nacionalidades.
Embora seja pouco provável que o livro acabe com a especulação sobre quem é responsável pela campanha para encobrir os assassinatos dos cientistas nucleares do Irã, suas afirmações correspondem a uma suposição que muitos especialistas em segurança nos círculos políticos de Washington vem fazendo há tempos.
*Por Artin Afkhami The New York Times

terça-feira, 10 de julho de 2012

Israel prepara arsenal para enfrentar Irã


Pode ser uma série de misseis Jericó, gigantes de 15,5 metros e 30 toneladas, com ogivas de ataque de até 1.300 quilos de explosivos de alta capacidade de destruição. Ou, é mais provável, as bombas GBU-28 de 2 toneladas, despejadas por uma força combinada de ataque, formada por caças F-15I Ra’am, o Trovão, e F-16I Sufa, a Tempestade, as versões israelenses de dois poderosos jatos americanos de combate, o Strike Eagle e o Fighting Falcon.
Caça Eagle lança bomba inteligente que pode superar blindagem de concreto - Divulgação
Divulgação
Caça Eagle lança bomba inteligente que pode superar blindagem de concreto
O primeiro fogo de um ataque de Israel contra o Irã será pelo ar, e terá de ser necessariamente devastador para dificultar a reação, tão inevitável quanto a investida preventiva que especialistas dão como certa há 12 anos. É difícil.
Vai exigir certos recursos que os esquadrões da aviação frontal israelense ainda estão desenvolvendo ou aprendendo a usar. 
“Esse gênero de operação implicará intensas negociações diplomáticas para obtenção das autorizações dos voos no espaço aéreo de países como Arábia Saudita, Jordânia, Kuwait e Iraque”, pondera analista John Miller, do Foreing Political Center (FPC), de Washington.
O plano de ataque só será eficiente se adotar o estilo americano de bombardeio maciço em ondas contínuas. Isso depende diretamente de oferecer reabastecimento no ar. É um ponto sensível. A frota israelense de aviões é pequena, composta por sete aviões, quatro dos quais jatos quadrimotores.
De acordo com um cenário do FPC, a principal dificuldade a ser superada pela aviação de Israel é a distância até os alvos principais – Natanz, Bushehr, Isfahan e Qom, onde foram construídas, em alguns casos, dentro de imensos complexos subterrâneos, as principais instalações do programa nuclear iraniano. Um reator, uma fábrica de gás de urânio, e os centros estratégicos da pesquisa que agências de inteligência ocidentais consideram dedicadas à missão de produzir, em segredo, armas atômicas e toda uma família de foguetes lançadores.
A contar das bases da força aérea, são 1.800 quilômetros e, a partir da linha de fronteira leste, cerca 1.500 km. 
Para chegar até os três objetivos com ao menos 15 ou 20 minutos de autonomia, fornecedores como Lockheed-Martin, Boeing Defense e Raytheon, dos Estados Unidos, criaram, junto com técnicos israelenses, arranjos especiais para os supersônicos F-15 e F-16. Projetaram ainda a configuração de penetração da bomba inteligente GBU-28.
Boa parte da eletrônica de bordo das aeronaves, que ganharam a letra I, de Israel, na identificação, foi projetada por especialistas locais – o novo computador central, por exemplo, da mesma forma que o sistema destinado a permitir que o piloto direcione e dispare armas, empregando só o conjunto ótico do capacete.
O F-15I pode cobrir 2 mil quilômetros sem tanques extras. Já o F-16I precisou receber reservatórios de desenho especial. A velocidade máxima do Ra’am bate no limite de 2,600 km/hora. Leva 10,4 toneladas de carga externas de combate. É um jato de grande porte, mede pouco menos de 20 metros de comprimento, C0m 15,2 metros o Sufa é menor, fica na faixa de 1,4 a 1.7 mil km/hora e de 7,7 mil quilos sob as asas. Ambos são dotados de canhões de 20 milímetros.
A força Israel estaria em condições de lançar de 75 a 100 aeronaves. Cada uma delas estaria armada com seis mísseis e bombas de precisão, do grupo GBU-28, com poder de penetração de seis metros em blindagem de concreto, e de 30 metros em terreno despreparado. A guiagem é feita por um laser, que indica a direção do alvo virtualmente sem erro. Há modelos mais leves no arsenal.
Reação pesada. A resistência do Irã está baseada em sua força de mísseis. A indústria de Defesa do regime de Teerã produz tipos de médio alcance, na faixa superior a 2 mil quilômetros, com ogivas de 500 kg a 750 kg.
Existem nove diferentes configurações. Os mísseis Shahab-2 e 3 podem chegar a qualquer ponto, em Israel e em todo o Oriente Médio. Mais que isso, o complexo de defesa aérea emprega sistemas russos avançados, preparados para identificar, simultaneamente, dezenas de intrusos, priorizando o disparo de interceptação pelo grau de ameaça.
O regime dos aiatolás é abastecido por 125 polos industriais militares. Mísseis leves, ar-ar, antitanque e terra-ar, além de armamento de porte pessoal, munição, kits de comunicações e processamento de dados táticos são fabricados nos núcleos, com tecnologia própria ou comprada na Coreia do Norte e no Paquistão.
Quando houve o golpe de 1979 o soberano deposto, Mohamed Reza Pahlevi, havia recebido dos Estados Unidos 80 moderníssimos supersônicos F-14 Tomcat. Sob embargo, a aviação iraniana ficou sem receber peças e componentes – no ano 2000, segundo o Instituto de Estudos Estratégicos de Londres, 49 caças estavam em condições de uso, embora de forma precária. Com apoio de técnicos estrangeiros “simpatizantes do regime fundamentalista”, conforme análise do Instituto, de 2007, a frota remanescente foi revitalizada. A aviação iraniana estaria apta a mobilizar atualmente entre 100 e 15o aeronaves – além dos Tomcat, o inventário inclui times de MiG-29, Mirage F-1, F-5I, F-4 Phantom, e Chengdu F-7, chineses.

FONTE: Roberto Godoy - O Estado de S. Paulo

terça-feira, 3 de julho de 2012

Irã diz ter testado mísseis capazes de atingir Israel


Por Marcus George
DUBAI, 3 Jul (Reuters) – O Irã disse nesta terça-feira que testou com sucesso mísseis de médio alcance capazes de atingir Israel, em resposta às ameaças de ação militar contra o país, disse a imprensa iraniana.
Israel diz que pode atacar instalações nucleares do Irã se a diplomacia não conseguir convencer a República Islâmica a abandonar seu programa de enriquecimento de urânio, que Teerã diz ser exclusivamente pacífico. Os EUA também não descartam uma ação militar, mas pedem mais paciência para que a pressão diplomática e as sanções econômicas surtam efeito.
O Irã anunciou ter realizado o teste de lançamento “Grande Profeta 7″ no domingo, dia em que entrou totalmente em vigor o embargo da União Europeia à importação de petróleo do Irã, e depois de mais uma infrutífera rodada de negociações entre Teerã e potências mundiais sobre o programa nuclear iraniano.
O canal estatal Press TV, que transmite em inglês, disse que o míssil Shahab 3, com alcance de 1.300 quilômetros –capaz de chegar a Israel– foi testado junto com o Shahab 1 e o Shabab 2, que têm alcance menor.
“O principal objetivo do exercício é demonstrar a disposição política da nação iraniana em defender valores vitais e interesses nacionais”, disse Hossein Salami, subcomandante da Guarda Revolucionária, segundo a Press TV. “As manobras foram uma resposta às rudes palavras proferidas contra o Irã”, acrescentou ele, segundo a agência Fars.
De acordo com a Fars, dezenas de mísseis foram disparados contra bases aéreas simuladas, e aviões teleguiados devem ser testados na quarta-feira. Analistas, no entanto, contestam algumas declarações militares do Irã, dizendo que o país repetidamente exagera suas capacidades.
Os testes militares e outras atitudes do Irã sobressaltam o mercado mundial de petróleo. Na segunda-feira, parlamentares iranianos propuseram uma lei exigindo que o país tente bloquear o trânsito de navios que passem pelo estreito de Ormuz, única entrada do Golfo Pérsico, levando petróleo para nações que apoiam as sanções.
Analistas dizem que o projeto só deve virar lei se tiver o aval da líder supremo do país, aiatolá Ali Khamenei. (Reportagem adicional de Yeganeh Torbati)
FONTE: Reuters

terça-feira, 26 de junho de 2012

Submarinos alemães com capacidade nuclear, vendidos a Israel, complicam a vida de Merkel

Correio do BrasilDa Redação, com agências internacionais - de Berlim e Jerusalém 

Os submarinos que a Alemanha fornece a Israel desde a década de 1990 estão equipados para transportar e disparar mísseis nucleares. A denúncia, publicada na edição deste domingo da revista semanal de maior circulação naquele país, a Der Spiegel, uma vez comprovada por setores independentes da Organização das Nações Unidas (ONU), tem tudo para minar de vez o desgastado governo conservador da chanceler Angela Merkel, que há anos nega a capacidade nuclear dos submarinos comercializados com o governo de direita do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Israel tem sido um dos principais opositores do programa nuclear iraniano, pacífico segundo as autoridades de Teerã. A notícia cita uma pesada investigação sobre a “Operação Samson”, entre alemães e o Estado judeu. Em Jerusalém, o diário israelita Haaretz comenta que, “se a informação obtida por Der Spiegel for efetivamente correta, ela poderia causar um considerável embaraço à chanceler alemã Angela Merkel e ao seu governo, que têm repetidamente negado que sejam nucleares os submarinos fornecidos a Israel”. Sem parecer preocupado com as consequências indesejadas que a revelação pode trazer a Angela Merkel, o ministro israelita da Defesa, Ebhud Barak, declarou à Der Spiegel: – Os alemães podem orgulhar-se de ter assegurado a existência do Estado de Israel durante vários anos. Os três primeiros submarinos alemães da classe Dolphin entregues a Israel foram-no na década de 1990, custeados pelo Estado alemão praticamente durante toda a construção. Peritos internacionais consideravam-nos, antes ainda das atuais revelações, capazes de transportar ogivas nucleares. Um quarto submarino da mesma classe foi entregue há um mês e deverá estar operacional a partir do próximo ano. Outros dois têm contratos assinados e serão entregues escalonadamente até 2017. Merkel teria condicionado a fabricação do armamento à suspensão das construções irregulares em território palestino, além da instalação de um sistema de tratamento de águas residuais na Faixa de Gaza, financiada com capital alemão. Até agora, o governo de Netanyahu ignorou as duas exigências alemãs, fato que não impediu Berlim de assinar os contratos, subsidiar a fundo perdido um terço (135 milhões de euros) do preço dos submarinos e de abrir créditos a Israel para o restante até 2015. Os submarinos desta classe podem permanecer submersos durante muito tempo e navegar longamente sem necessidade de reabastecerem os seus tanques de combustível. Eles podem operar visíveis ou invisíveis e têm um alcance de tiro até aos 1,5 mil quilômetros. Foram concebidos especialmente para operações no Mediterrâneo. Ingenuidade Segundo o chefe de redação de Der Spiegel, Georg Mascolo, “uma investigação de vários meses prova que os submarinos fornecidos pela Alemanha à Marinha israelita fazem uso de equipamento para transportar armas nucleares”. Mascolo acrescenta que “funcionários alemães admitem-no agora, desde que sabem o uso que Israel faz das armas alemãs”. Dois responsáveis políticos, o antigo secretário de Estado da Defesa Lothar Rühl e o ex-chefe do comité de planeamento Hans Rühle, assumiram em entrevistas à Der Spiegel que sempre suspeitaram que Israel iria equipar os submarinos com armas nucleares. O programa nuclear israelita, nunca comentado por autoridades de Tel Aviv, é contudo conhecido dos alemães desde 1961, tendo sido objeto de negociações entre os dois governos em 1977, com o chanceler Helmut Schmidt de um lado e o então chefe da diplomacia israelita, Mosche Dayan, do outro. Segundo o historiador militar israelita Martin van Creveld, o essencial da tecnologia que tornou Israel uma potência nuclear foi-lhe fornecido pelo Estado francês. Na Guerra de Yom Kippur, em 1973, Israel teria, segundo hipótese levantadas por van Creveld mas não sustentada em documentos, ameaçado a Síria com um ataque nuclear. Essa seria, segundo o historiador, a única explicação plausível para o exército sírio ter retirado os seus blindados num momento em que tinha praticamente ganha a batalha pela recuperação dos Montes Golan.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Israel equipa com armas nucleares submarinos feitos na Alemanha


Após divulgação da notícia, oposição exige explicações de Berlim, que nega saber sobre as ogivas nos equipamentos vendidos aos israelenses. Condições para os negócios também não estariam sendo cumpridas por Israel


Israel está equipando com armas nucleares submarinos produzidos na Alemanha e em parte financiados por este país. Segundo a revista Der Spiegel, que divulga a informação em sua edição desta segunda-feira (04/06), a Marinha israelense já dispõe de três submarinos fabricados na Alemanha e outros três deverão ser entregues até 2017.
Produzidos em Kiel pela Howaldtswerke, do grupo ThyssenKrupp, os submarinos possibilitam que Israel “reforce seu arsenal atômico flutuante”, escreve a revista, baseada em consultas a ex-ministros, militares e fontes de inteligência da Alemanha, de Israel e dos Estados Unidos.
Ao ser questionado sobre o negócio, o governo alemão defendeu as exportações dos equipamentos. “Com a entrega dos submarinos, o governo alemão dá seguimento à política de gestões anteriores. A entrega foi feita sem armamentos. O governo da Alemanha não participa de qualquer especulação a respeito de um posterior armamento”, afirmou o porta-voz Steffen Seibert.
A posse de armas atômicas nunca foi confirmada nem desmentida oficialmente pelo governo israelense. Em seu relatório anual de 2012 sobre armamento e desarmamento, o Instituto de Pesquisa da Paz, em Estocolmo, revela que Israel tem mais de 80 ogivas nucleares.

Oposição quer explicações

A notícia logo gerou reações políticas em Berlim. O líder do Partido Verde, Jürgen Trittin, acusa o governo da chanceler federal Angela Merkel de não verificar as próprias condições impostas para o negócio.
Uma delas seria a de “condicionar a entrega dos submarinos do tipo Dolphin a mudanças na política de assentamentos em Israel, possibilitar a construção de redes de coleta de esgoto na Faixa de Gaza e devolução de dinheiro às autoridades palestinas”.
Israel, no entanto, só teria cumprido a terceira condição, disse Trittin ao jornal Die Welt. Para o político, se mesmo assim os equipamentos continuarem sendo entregues, o governo vai demonstrar “que suas próprias condições impostas não são importantes”.
Também os social-democratas, de oposição, exigem explicações. “Até agora as entregas foram justificadas, entre outros motivos, pelo fato de os submarinos serem sistemas convencionais de intimidação”, afirmou Rolf Mützenich, do SPD. “Agora é preciso esclarecer se as informações procedem e se os submarinos podem ser equipados com armas atômicas”.
Já o porta-voz de política externa da coalizão que forma o governo de Merkel, Philipp Missfelder, cita a situação de ameaças por Israel. “Adversários agressivos na região fazem necessário que nossos amigos precisem ser protegidos. Por isso a Alemanha ajuda com razão, pois Israel é parte de nossa comunidade de valores e nós queremos proteger a única democracia pluralista no Oriente Médio”, afirmou Missfelder à revista.

Tema sensível

As relações entre Alemanha e Israel são um tema historicamente sensível desde o fim da Segunda Guerra Mundial. A produção de armas destinadas aos israelenses teria começado em 1957, fazendo com que os alemães atuassem indiretamente na defesa do país.
“Os alemães podem ficar orgulhosos por terem assegurado por tantos anos a existência do Estado de Israel”, afirmou o ministro israelense de Defesa, Ehud Barak, à revista alemã.
No mês passado, durante uma visita a Israel, o presidente alemão, Joachim Gauck, quebrou a tradição das visitas diplomáticas e criticou o governo israelense. Ele apelou para que Israel retome o processo de paz com os palestinos. Gauck enfatizou o compromisso da Alemanha com o país, mas sugeriu que uma solidariedade irrestrita pode se mostrar problemática.
Em abril deste ano, o Nobel de Literatura Günter Grass foi considerado “persona non grata” em Israel por conta da publicação de um poema, no qual o escritor alemão acusa os israelenses de ameaçar a paz mundial com seu poder nuclear. Com o episódio, Grass foi proibido de entrar em Israel.
FONTE: DW

Irã continua a provocar Israel e o ocidente


Segundo informações prestadas hoje pelo Secretário dos Negócios Estrangeiros inglês, William Hague, o Irão já está capaz de atacar Israel e os próprios EUA com os seus mísseis nucleares. 
Neste 3º dia das manobras militares iranianas, um primeiro teste a um novo radar correu com êxito, afirmando o Irão que já pode atingir Israel e os próprios EUA na eventualidade de um ataque. 
O Irão tem andado a realizar de forma encoberta testes a mísseis balísticos e lançamentos de rockets incluindo mísseis capazes de carregar carga nuclear.
O Secretário declarou ao parlamento ingês que os testes estavam em clara contravenção à resolução 1929 da ONU.
O Irão já negou entretanto as acusações. 
"Nenhum dos mísseis testados pelo Irão é capaz de carregar uma ogiva nuclear" - afirmou Ramin Mehmanparast, um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros Iraniano. 
O Irão está a realizar um exercício militar de dez dias numa exibição de força que julga poder servir de aviso a Israel e aos EUA contra qualquer ataque.
Parte do exercício é o lançamento de mísseis com um alcance máximo de 2.000 kms. 
Segundo os iranianos, o novo radar "Ghadir" foi também usado pela primeira vez. 
"O radar Ghadir foi delineado e construído para detectar alvos aéreos, aviões invisíveis aos radares, mísseis de cruzeiro e balísticos e satélites de baixa órbita" - citou a ISNA, agência noticiosa iraniana.
O radar tem um alcance de 1.100 kms. e alcança uma altura de 300 kms. 

Como parte do exercício militar "Grande Profeta 6", o Irão testou mísseis terra-ar capazes de chegar aos 2.000 kms, enfatizando que os mesmos podem atingir Israel ou interesses americanos na região. 

Tanto os EUA como Israel já afirmaram que não põem de lado a possibilidade de ataques militares contra o Irão, caso os meios diplomáticos falhem em conseguir parar os iranianos de desenvolverem armas nucleares. Teerão continua no entanto a insistir que o seu programa de enriquecimento de urânio destina-se à produção de electricidade, não armamento atómico. 
E alguém é tão ingénuo para acreditar numa coisa dessas, tanto mais vindo de um regime que tem ameaçado a pura e simples aniquilação do estado de Israel?
Shalom, Israel!

Fonte: Shalom Israel
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