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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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sábado, 31 de julho de 2010

Canadá diz ter interceptado dois bombardeiros russos no Atlântico




As autoridades canadenses assinalaram hoje que, na quarta-feira, aviões de combate do país interceptaram dois bombardeiros russos cerca de 400 quilômetros ao leste da região de Labrador, no litoral atlântico do país.

O ministro de Defesa canadense, Peter MacKay, insinuou em declarações à imprensa local que os aviões russos, dois Tupolev-95 – Bears no jargão da Otan – com capacidade para transportar armas nucleares, haviam sondado as defesas aéreas norte-americanas.

“Embora tenhamos visto um crescente número de bombardeiros ‘Bears’ sondando os limites externos de nosso espaço aéreo, desta vez foi um pouco incomum porque sabemos que estes aviões estiveram no ar durante 40 horas” afirmou MacKay à emissora canadense CTV.

Após a detecção dos dois aviões pelos radares, o Canadá enviou dois caças CF-18 que seguiram os bombardeiros russos até que se afastaram da zona.

O espaço aéreo canadense é controlado pelo Comando de Defesa Aérea da América do Norte (Norad), integrado pelas Forças Armadas dos Estados Unidos e do Canadá.

Mas em declarações ao jornal canadense “The Globe and Mail”, funcionários da embaixada russa em Ottawa negaram que os bombardeiros tenham tentado violar o espaço aéreo. Segundo eles, os aviões realizaram exercícios rotineiros além das 200 milhas náuticas das águas territoriais canadenses.

FONTE: Folha.com

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sexta-feira, 30 de julho de 2010

Mergulhadores de Combate da Marinha simulam retomada de plataforma

Ação, perigo e muita adrenalina. Foi nesse ritmo que os Mergulhadores de Combate (MEC) da Marinha se infiltraram na Plataforma de Petróleo P-43, da Petrobrás, na Bacia de Campos, litoral norte do Rio. A missão era retomar o local, dominado por terroristas, e resgatar os reféns com vida.

Mesmo se tratando de uma simulação preparada especialmente para a Operação Atlântico II, a ousadia das ações do Grupo Especial de Retomada e Resgate (GERRMEC), impressionou pela veracidade e precisão das manobras.



A operação foi apoiada por duas aeronaves “Super Puma”, também da Marinha, que efetuaram a aproximação, cumprindo requisitos de apoio mútuo. Enquanto uma delas efetuava o lançamento dos militares, a outra permanecia em posição propícia para efetuar a cobertura e proteção, no momento crucial da ação, a descida por fast rope.

Por este método, o grupo especial desce por um cabo fixado na aeronave e se posiciona para efetuar o reconhecimento da área.



Após a descida, a aeronave se afasta e os MEC iniciam a busca pelos elementos hostis e seus reféns, até encontrá-los, dois conveses abaixo do heliponto da plataforma.



O Comandante do Grupamento de Mergulhadores de Combate (GRUMEC), Capitão-de-Fragata Carlos Eduardo Horta Arentz, descreve as atividades realizadas pelos mergulhadores, “nós fazemos operações em ambientes de risco elevado, empregamos táticas e equipamentos não convencionais, além de utilizarmos vários tipos de armamentos". Segundo o Comandante, os militares também passam por muitas provações físicas e psicológicas, durante os adestramentos, a fim de exercitar o autocontrole e o domínio emocional.

Ele considera que os MEC utilizam seu entusiasmo, para, com patriotismo, manter elevada a chama da motivação, pela pátria e pela nação.

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Mergulhador de Combate há 20 anos, o Primeiro-Sargento Heleno é o líder da equipe de assalto do GERRMEC. Orgulhoso, ele revela como se tornou um MEC, “para se transformar num mergulhador de combate é preciso ter muita determinação, companheirismo e paixão pelo que faz”, conclui.





Fonte: MArinha Do Brasil

Exercício aéreo multinacional Cruzex 2010 em Natal RN Tudo Pronto



Concepção
E um exercício aéreo multinacional que reune meios das Forças Aéreas da Argentina, do Brasil, do Chile, dos Estados Unidos, da França, do Uruguai, Venezuela e meios simulados de Força Terrestre e Força Naval, que irá ocorrer no período de 28 de outubro a 20 de novembro de 2010, na Região Nordeste do Brasil, abrangendo os estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco.
Durante a CRUZEX V, meios aéreos e pessoal das Forças Aéreas participantes, serão desdobrados para o território brasileiro.
A CRUZEX V é um exercício de Força Aérea, de dupla-ação, que incluirá Forças Azuis (Forças da Coalizão) contra Forças Vermelhas (Forças Opositoras), baseado em um conflito simulado de baixa intensidade. As Forças Aéreas dos países convidados estarão compondo a Força de Coalizão no País Azul, contra a Força Oponente, sediada no País Vermelho.
No CENÁRIO FICTÍCIO, até 1945, o País Vermelho era constituído por grupos étnicos que viviam harmoniosamente.

O principal grupo étnico do País Vermelho era o “REDO”, que compunha a maior parte da alta sociedade do país (administração, forças armadas, policia e outros) e dominava a parte ocidental do país. Por outro lado, a parte oriental era formada por uma multiplicidade de grupos étnicos que suportavam a opressão dos REDO e eram desprezados com freqüência.

O País Vermelho e o País Azul (país vizinho) lutaram em lados opostos na II Guerra Mundial. No final da guerra, o País Azul era um dos vencedores e o País Vermelho um dos perdedores.

Em 1946, para condenar e punir o comportamento do País Vermelho, a comunidade internacional decidiu dividi-lo em dois países: a parte ocidental, batizada de País Vermelho e a parte oriental, País Amarelo. A divisão foi considerada traição pelo grupo REDO, que começou a convocar a população do País Vermelho para a resistência.

Em 2010 o País Vermelho invadiu e anexou a parte do País Amarelo alegando proteger “sua população”. A maior parte da área capturada é composta por campos de petróleo.

Uma resolução de segurança das Nações Unidas foi votada, exigindo a retirada das forças do País Vermelho do País Amarelo e autorizando a constituição de uma Força de Paz.

Uma grande coalizão internacional foi formada, tendo como líder o País Azul.
A coalizão tem como incumbência expulsar as Forças Vermelhas do território Amarelo e restaurar a legalidade e a paz entre as duas nações.

Países participantes

Argentina, Brasil, Chile,Estados Unidos, França, Uruguai, Venezuela.
Nota: Os Estados Unidos participa pela Primeira vez do treinamento que Obedece as Normas Da OTAN.

Aeronaves Participantes

Argentina:
A-4
KC-130

Brasil
F-5EM
F-2000
A/RA-1
A-29
E-99 (AEW)
H-1H
H-60
H-34 (SAR)
SC-95
C-130
KC-137
C-105
C-95

Chile
KC-135
F-16

França
3-2000/S
RAFALE

USA
F-16
KC-135

Uruguai
A-37
IA-58

Venezuela
F-16

Havia uma expectativa sobre a possibilidade dos Estados Unidos trazerem os F-18, mas pelo visto os Ianques virão com F-16 .

Fonte FAB

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Israel veta entrada de chanceler Celso Amorim na faixa de Gaza

Proibição já havia ocorrido com ministro alemão, há um mês





O governo de Israel frustrou o plano do chanceler do Brasil, Celso Amorim, de entrar na faixa de Gaza na última terça, no último dia de visita ao país. A intenção era conhecer um hospital que deve ser reconstruído com financiamento conjunto de Brasil, Índia e África do Sul.

Mas o pedido foi negado por Israel, sob a alegação de que visitas de ministros e parlamentares estrangeiros a Gaza podem servir como propaganda e legitimação do movimento islâmico Hamas, que controla o território.
"Tentei ir a Gaza, mas encontrei resistência", disse Amorim à Folha por telefone, de Damasco. Na capital síria, ele concluiu ontem sua viagem pelo Oriente Médio num encontro com o ditador sírio, Bashar Assad. Além de Israel e territórios palestinos, o giro incluiu Líbia e Turquia.

Israel justificou a rejeição como parte de uma política em prática desde que o Hamas assumiu o controle de Gaza, para não legitimar o movimento islâmico.

"A presença de personalidades estrangeiras é usada pelo Hamas como demonstração de reconhecimento internacional e não queremos fortalecer o grupo", disse à Folha o porta-voz da Chancelaria, Yigal Palmor.
Amorim não é o primeiro ministro estrangeiro barrado em Gaza, que vive sob rígido bloqueio israelense desde 2007, quando o Hamas assumiu o controle do território.

Há pouco mais de um mês Israel negou a entrada do ministro do Desenvolvimento da Alemanha, Dirk Niebel.
Dos 11 encontros que teve, em menos de 48 horas, Amorim conversou com políticos e ativistas, deixando clara a inclinação da diplomacia brasileira pela causa palestina. Nove deles foram com pessoas identificadas com algum tipo de oposição ao governo de Israel: do premiê palestino, Salam Fayad, à própria líder da oposição israelense, Tzipi Livni, passando por pacifistas israelenses e políticos palestinos.

Também falou com os dois principais nomes do governo de Israel, o premiê Binyamin Netanyahu e o chanceler Avigdor Liberman.

Fonte: Folha de São Paulo

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Nelson Jobim defende compra de armas

Declaração reconhecendo vulnerabilidades da nossa defesa aconteceu durante a Operação Atlântico II, em Angra dos Reis.




O Ministro da Defesa, Nelson Jobim, presenciou hoje (26/07) uma simulação de operação de defesa da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, que engloba as usinas nucleares Angra 1, 2, e 3. A simulação foi realizada durante a operação "Atlântico II", que reúne Marinha, Exército e Força Aérea e vai até o dia 30 de julho. Durante os exercícios, o ministro citou algumas vulnerabilidades e destacou a importância de investimentos nas forças armadas.

Durante a ação, três equipes apresentaram suas principais técnicas: 1º Grupo de Artilharia Antiaérea; 1º Companhia de Guerra Eletrônica; e Companhia de Defesa Química, Biológica e Nuclear do Exército Brasileiro. Na ação, foram apresentadas as respectivas armas de defesa, como tanques, canhões, e sistemas de monitoramento de radioatividade.

- Queremos identificar a vulnerabilidade das nossas operações de defesa. Buscar os problemas nas estruturas e tentar supri-las. Na operação vamos analisar a doutrina e a logística de cada grupo e ação, assim poderemos levantar todas as hipóteses no caso da necessidade de uma operação de defesa - explicou o ministro Jobim.

O ministro ressaltou ainda, que ao final da operação, um relatório será produzido para apontar os principais problemas encontrados nos exercícios de defesa da Marinha, do Exército e da Força Aérea. Nelson Jobim afirmou que, até o momento, foram encontrados alguns problemas em relação à Defesa Antiaérea.

- Algumas das vulnerabilidades já estão sob análise, como por exemplo, a capacidade dos canhões. Hoje nós temos um canhão que, dependendo do espaço e do tempo, atinge de 5 a 7 Km de distância, o que não atende mais às nossas necessidades. E por isso há a importância de realizar investimentos no setor de defesa do nosso país - afirmou Nelson.

A Operação

Em uma operação conjunta ("Atlântico II"), a Marinha, o Exército e a Força Aérea promovem até o dia 30 de julho de 2010, exercícios de defesa em toda a "Amazônia Azul" e nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo, além dos Arquipélagos Fernando de Noronha e São Pedro e São Paulo. O objetivo principal da operação é o treinamento das Forças Armadas para a defesa dos interesses do País.

A Operação "Atlântico II" é o resultado de um complexo planejamento realizado por um Estado-Maior Conjunto, composto por oficiais e praças das três Forças Armadas, que visa, fundamentalmente, a preparação para a defesa dos recursos do mar e das infraestruturas de alto valor estratégico do Brasil.

Dois cenários de ameaça foram elaborados, o primeiro, relacionado aos recursos petrolíferos, se desenvolverá nas áreas das Bacias de Campos, Espírito Santo e Santos, e da infra-estrutura de petróleo e gás da região sudeste. O segundo, relacionado à pesca, se desenvolverá junto aos Arquipélagos de Fernando de Noronha e São Pedro e São Paulo. Nesse sentido, a Operação abrangerá uma amplitude geográfica e simultaneidade de ações, inerente à defesa dos ricos recursos brasileiros ao longo da costa, bem como da região Sudeste, de extrema importância econômica para o Brasil. Cerca de 10.000 militares estão envolvidos em atividades operacionais, de apoio à população e na simulação de combate, e meios da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira.

Além das atividades essencialmente militares, estão sendo realizadas Ações Cívico-Sociais (ACISO) em diversos municípios, visando integrar e assistir segmentos da sociedade residentes na região onde o exercício será realizado.

Nas atividades são realizados atendimentos médicos e odontológicos e aulas de primeiros socorros e higiene. No último final de semana, a ação foi realizada no bairro Frade, em Angra dos Reis.

Fonte: Diário do Vale

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NAe São Paulo volta a navegar

Após cerca de cinco anos de reparos e modernizações, nau capitânia da Marinha do Brasil volta ao mar.



O dia 28 de julho de 2010 se torna uma data importante para a história operacional do NAe São Paulo - A12 e obviamente para a Marinha do Brasil também. Essa data marca a volta deste magnífico e imprescindível navio ao mar.

Após cerca de cinco anos de reparos e modernizações no Arsenal de Marinha (AMRJ), o porta-aviões São Paulo finalmente saiu ao mar para entrar agora em uma fase exaustiva de testes e provas para ser aceito novamente como navio operacional da Marinha do Brasil.

Nestes cinco anos de modernizações e reparos, o navio chegou a ir ao mar uma vez em 2007, mas retornou logo em seguida quando ficou constatado um problema em um de seus eixos. O São Paulo então retornou ao AMRJ e lá ficou sob intensa reforma no sistema de propulsão até 2008, quando outras partes do navio começaram a ser modernizadas e revitalizadas como foi o caso da catapulta lateral que passou por uma revisão completa.

Com o retorno do navio ao mar e, se tudo correr bem, a re-incorporação do navio à frota operacional da Marinha do Brasil, o país contará novamente com sua nau capitânia, seu porta-aviões, uma plataforma que poucos no mundo operam e que representa a força militar brasileira.

O A-12 voltará tão logo for possível a operar aeronaves de asa fixa e rotativa, mantendo e aprimorando os treinamentos e as doutrinas da aviação naval brasileira, e preparando o terreno para os futuros desafios que a Marinha do Brasil planeja enfrentar para cumprir a Estratégia Nacional de Defesa.

Desafios esses que incluem a operação de mais dois porta-aviões, aeronaves de asa fixa para caça, ataque, transporte, reabastecimento e controle aéreo, e novas aeronaves de asa rotativa como o UH-15(EC-725) e o MH-16(S-70B).

FONTE: DEFESA BRASIL

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José Carlos Batista
Email: langreen@globo.com

França se diz "em guerra" com a Al Qaeda




A França está em guerra com a Al Qaeda norte-africana e vai intensificar o apoio aos governos regionais no combate à militância islâmica, disse na terça-feira o primeiro-ministro François Fillon a uma rádio.

Na véspera, o presidente Nicolas Sarkozy confirmou que um francês de 78 anos, que havia sido sequestrado no Níger por militantes da Al Qaeda no Magreb Islâmico (AQMI), foi morto após uma frustrada ação francesa de resgate.

"Estamos em guerra com a Al Qaeda, e por isso temos apoiado as forças mauritanas que há meses combatem a Al Qaeda", disse Fillon, acrescentando que a AQMI consiste de cerca de 400 militantes, agindo em uma zona desértica do tamanho da Europa.

Sarkozy disse na véspera que o assassinato do engenheiro aposentado Michel Germaneau não ficará impune. Segundo Fillon, "isso significa que a luta contra o terrorismo continuará e será reforçada".

Por razões de segurança, ele não entrou em detalhes, mas salientou que o governo continuará disposto a negociar sempre que possível com sequestradores para salvar a vida de reféns franceses.

Sobre a possibilidade de uma retaliação militar, Fillon declarou: "A França não pratica a vingança."

Sarkozy disse que a ação militar de quinta-feira no Mali, junto com forças da Mauritânia, foi decidida porque as autoridades não conseguiram estabelecer canais de negociação com a Al Qaeda e temiam pela vida do refém após um ultimato dos rebeldes.

A oposição socialista disse que não criticaria a ação do governo no caso. Apenas dois pequenos partidos de esquerda condenaram a opção militar.

O governo do Mali disse não ter sido informado sobre a ação, que teria extrapolado a situação de perseguição prevista em acordos regionais de defesa.

Fillon disse que a França está em alerta máximo de segurança, e que todos os anos vários atentados são frustrados no território francês e em países vizinhos.

Já o chanceler Bernard Kouchner disse não ter ocorrido um aumento na ameaça terrorista na França por causa da morte de Germaneau, que havia sido sequestrado em abril no Níger.

"Não acho que tenhamos a mínima evidência de um perigo aumentado", disse Kouchner à rádio RTL, no Mali, para onde foi enviado na véspera por Sarkozy para discutir medidas de segurança para os cidadãos franceses.

(Reportagem adicional de Tiemoko Diallo em Bamako e Vicky Buffery em Paris)
França nega aumento de ameaça após execução de refém no Níger

O ministro francês das Relações Exteriores, Bernard Kouchner, disse nesta terça-feira que não vê crescimento da ameaça de ações terroristas na França após o assassinato de um refém de 78 anos sequestrado em Níger.

"Não acho que tenhamos o mais pequeno pedaço de evidência de um perigo crescente", disse Kouchner à rádio RTL em entrevista.

O ministro disse que falava do Mali após ser enviado à região pelo presidente Nicolas Sarkozy para discutir um aumento nas medidas de segurança para os cidadãos franceses.

Kouchner disse que não fez um apelo para que os franceses deixem a região, mas pediu que eles aumentassem suas precauções com a segurança.

O braço da Al Qaeda no norte da África anunciou no domingo a execução do francês Michel Germaneau após uma operação de forças da França e da Mauritânia na semana passada em que seis militantes islâmicos foram mortos.

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quarta-feira, 28 de julho de 2010

Jobim defende a urgência da Construção Satélite para Cobrir Amazônia

Ilustração exibida por Nelson Jobim na SBPC mostra os locais em que o Brasil precisa de monitoramento de satélites de defesa: à esquerda, em amarelo, as fronteiras da Amazônia; em azul, à direita, as águas brasileiras. (Foto: Ministério da Defesa/Divulgação)



Durante sua palestra, o ministro defendeu desenvolvimento de satélites brasileiros para o monitoramento das fronteiras da Amazônia e da faixa litorânea brasileira – chamada pelos militares de “Amazônia Azul”.

“[O desenvolvimento de satélites] não é coisa de apenas uma geração, e nós não estamos trabalhando”, afirmou o ministro em palestra durante a reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que ocorre nesta semana em Natal.

Atualmente, o Brasil tem apenas dois tipos de satélite em órbita, operados por meio do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Um deles, em parceria com a China, leva câmeras para fotografar a superfície do planeta. O outro captura informações ambientais, como quantidade de chuvas e regime dos rios.
Conheça a estrutura do Programa Espacial Brasileiro

Segundo o ministro, uma das necessidades mais fortes da defesa é ter um satélite geoestacionário (que se mantém sempre na mesma posição em relação ao planeta) para fazer o controle do espaço aereo.
Em sua conferência, Jobim também se disse favorável a aumentar as pesquisas brasileiras na Antártida. Segundo ele, o país não tem pretensões de obter direito a trechos do território antártico – ao contrário dos vizinhos Chile e Argentina –, e a presença de pequisadores reforçaria a ideia de usar o continente apenas para fins científicos.

FONTE: G1





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Asteroide pode atingir a Terra em 2182

Sistema de monitoramento calcula que a probabilidade do asteroide (101955) 1999 RQ36´ atingir a Terra é a de uma em mil – sendo que mais da metade de suas chances correspondem ao ano de 2182.

Os dados foram revelados por um grupo internacional de cientistas que trabalham no monitoramento dos objetos próximos ao planeta.

O corpo celeste de 560 metros de diâmetro é parte da lista de Asteroides Potencialmente Perigosos (PHA) e foi descoberto em 1999. Sua órbita é conhecida graças a 290 observações diretas e 13 medições de radar – mas existe uma incerteza nela. Além da gravidade, seu caminho é influenciado pelo efeito da radiação do sol, uma vez que ele é um objeto relativamente pequeno.




Os cientistas calculam e estimam a probabilidade de impacto de asteróides pode meio de dois modelos matemáticos. O sistema chamado Neodys possui duas sedes, uma na Espanha e outra na Itália, e funciona da mesma maneira que a central da Nasa, que controla asteróides no seu Jet Propulsion Laboratory.

“O foco são previsões para os próximos 100 anos”, diz María Eugenia Sansaturio, co-autora do estudo e pesquisadora na Universidade de Valladolid, “mas começamos a perceber que alguns dos corpos não teriam impacto no próximo século, mas poderiam ter mais para frente”, diz ela, que trabalhou com cientistas da Universidade de Pisa, do JPL e do INAF-IASF, em Roma.

No site do projeto Neodys há uma lista com todos os objetos monitorados – e suas chances de impacto. “A menor probabilidade é 10^-11”, diz María. “Somente monitoramos para ver como a situação evolui. Talvez daqui a duas semanas tenhamos mais dados e possamos descartar um impacto”, diz.




A pesquisadora ainda ressalta que o objetivo da pesquisa não é gerar alarme, mas sim prevenir. “É uma questão de manter o olho neles”, explica. “Nunca se sabe quando um asteroide virá e quanto tempo teremos para tomar uma medida. Quanto antes, melhor”.

Fonte: Paula Rothman (INFO Online)





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Força Aérea Uruguaia investiga foto de OVNI tirada na caravana celeste





A Força Aérea Uruguaia investiga uma foto que mostra um estranho objeto voando no céu durante a recepção à seleção do Uruguai, na terça-feira 13 de Julho.

A fotografia foi tirada na Avenida Libertador. "Como o ônibus com os jogadores passava perto do meu trabalho eu saí por alguns minutos para sauda-los e tirar algumas fotos.

Tirei algumas fotos deles, e antes de ir, eu tirei duas fotos panorâmicas da Avenida del Libertador, porque era realmente impressionante ver tantas pessoas reunidas festejando.

À noite, quando eu fui para o computador eu vi que em uma delas havia um ponto negro, estranho, no céu. Ampliando a imagem vi que este ponto era um semi-círculo, com várias esferas debaixo", disse ao El Pais o autor das imagens, que prefere se manter anônimo.

A Força Aérea, através da Comisión Receptora e Investigadora de Denuncias de Objetos Voladores No Identificados (CRIDOVNI) recebeu ontem a imagem para analisar e determinar se o "ponto" pode ser considerado um OVNI.

O coronel Ariel Sanchez, diretor da Comissão, disse ao El País que na terça-feira, 13 de julho, não foram registradas anomalias no espaço aéreo, já que foi "muito controlado", pois aviões da Força Aérea participaram dos festejos da seleção do Uruguai.

De qualquer forma, Sanchez disse que uma investigação será conduzida de forma científica com os profissionais da Força e que a pesquisa irá produzir dados precisos sobre a origem do objeto.

"Nós nunca descartamos a hipótese extraterrestre, mas sabemos que podem ser partículas físicas ou manifestações luminosas", reconheceu o coronel.

A Força Aérea analisa uma média de quatro fotos por mês em que aparecem objetos estranhos. Também recebe três relatos por mês de pessoas que dizem ter visto um OVNI.

"Há algumas imagens que não merecem ser analisadas, seja por falta de informação ou porque simplesmente o que você vê na foto é um inseto ou um pássaro.

Fotografias ou filmagens não são determinantes para nenhum caso, mas uma contribuição, já que hoje existem muitos meios técnicos para fazer montagens.

"CRIDOVNI analisou 2.100 casos nos últimos 30 anos, dos quais cerca de 40 não têm explicação. "Encontramos objetos realmente estranhos, vistos principalmente pelos pilotos e observadores", disse Sanchez.

"Lembro de alguns casos não resolvidos dentro da Comissão. Um deles foi a perseguição feita por aeronaves militares em uma noite em 1986. Ocorreu na represa de Palmar, os pilotos viram uma esfera luminosa, pegaram os aviões e decidiram segui-la".

"Quando eles tentaram interceptá-la, a esfera escapou em alta velocidade na direção da Argentina e não pôde ser alcançada".

"Quando os pilotos voltaram à sua base, a esfera apareceu outa vez na represa. Mas aconteceu o mesmo: eles começaram a perseguição e a perderam de vista. A esfera se distanciou mudando de cor, em vez do vermelho inicial para o amarelo".

"Um caso semelhante aconteceu com um grupo de pilotos militares que faziam exercicios na base de Santa Bernardina, em Durazno, em 1996".

"Como naquela noite de 86, viram duas esferas luminosas, que foram confirmadas pela torre de controle de tráfego do aeroporto. Mas quando fugiram, mantiveram sua forma e luminosidade, que serviram para confirmar a sua forma esférica".

"Minutos mais tarde, os pilotos viram que as esferas começaram a perder brilho mantendo somente seu contorno iluminado. Nesse momento os satélites foram descartados porque eles não ficam tão perto do chão".


Análise de um especialista
A imagem da Força Aérea já foi analisada pelo especialista Hector Boetto, que publicou no seu website signosenelcielo.blogspot.com, que o objeto estranho tem uma forma semicircular, com uma série de esferas na base".

"O que chama a atenção é a disposição perfeita dessas esferas, em uma linha bem definida", acrescentou.

Tradução: Carlos de Castro

Fonte: El País Uruguai - Via Arquivo do Insólito





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É inegável que o Chávez abriga as Farc, diz Serra




O candidato à Presidência do PSDB José Serra participou nesta segunda-feira, em São Paulo, de um almoço-debate com diversos empresários que fazem parte do Grupo de Líderes Empresariais (Lide), presidido por João Dória Jr. Durante o evento, o tucano usou seu discurso de trinta minutos para atacar – e muito – o governo Lula e sua principal adversária, a candidata petista Dilma Rousseff. Serra fez poucas propostas. Preferiu apontar os problemas do país que, segundo ele, só vão se agravar caso a ex-ministra seja eleita em outubro.

Mais uma vez Serra entrou na polêmica levantada por seu candidato a vice, o deputado federal Indio da Costa (DEM-RJ), que afirmou em vídeo durante entrevista ao site Mobiliza PSDB que o PT teria ligações com o narcotráfico e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Nesta segunda, o tucano afirmou que “é inegável, é indiscutível que o Brasil sempre teve simpatia com o Chávez [Hugo Chávez, presidente da Venezuela], e é inegável que o Chávez abriga essas Farcs (sic)”. E continuou dizendo que se o Brasil tivesse gastado na América do Sul todo o tempo que gastou no Oriente Médio, fazendo referência ao tratado nuclear no Irã intermediado por Brasil e Turquia, Lula “poderia ter evitado essa situação” de rompimento diplomático entre Colômbia e Venezuela.

O candidato foi duro quando falou sobre a política externa do governo Lula. Para ele, o Brasil precisa estar “sempre à frente dos direitos humanos” e deu o exemplo da proximidade do presidente brasileiro com Cuba. “O Brasil é amigo de Cuba? Pois bem. Usa essa amizade para libertar os presos políticos e não deixar isso para a Espanha”. Neste momento, o tucano foi muito aplaudido pelos empresários. “Não podemos fazer política externa de um partido, precisa ser de um país”.

(Marina Dias, de São Paulo)

Revista Veja




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Ahmadinejad prevê ataque dos EUA a dois países do Oriente Médio

O Irã prevê que os Estados Unidos realizarão uma ação militar contra "pelo menos dois países" do Oriente Médio nos próximos três meses, disse o presidente Mahmoud Ahmadinejad à emissora estatal Press TV.

Na entrevista, gravada na segunda-feira, ele não esclareceu se o Irã seria um dos países atacados, e nem qual foi a origem das informações.

EUA e Israel não descartam a possibilidade de uma ação militar para conter o suposto desenvolvimento de armas nucleares iranianas. Teerã diz que seu programa nuclear é pacífico.

"Eles decidiram atacar pelo menos dois países na região nos próximos três meses", disse Ahmadinejad em trechos da entrevista divulgados na terça-feira.

Israel, que supostamente possui o único arsenal nuclear do Oriente Médio, já bombardeou alvos nucleares do Iraque, em 1981, e da Síria, em 2007.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, se refere à eventual arma nuclear iraniana como "a máxima ameaça terrorista" ao Estado judeu. Seu vice, Moshe Yaalon, diz que Israel ampliou suas capacidades militares para eventual uso contra inimigos em Gaza, Líbano, Síria e Irã.

Ahmadinejad afirmou que seu país tem "informações muito precisas de que os norte-americanos incubaram um plano, segundo o qual eles travam uma guerra psicológica contra o Irã."

Ele também criticou a ofensiva diplomática dos EUA por sanções internacionais contra o programa nuclear iraniano. Na segunda-feira, a União Europeia definiu uma nova rodada de punições ao país, inclusive bloqueando investimentos nos setores de gás e petróleo.

Washington já havia tomado medidas semelhantes, e a ONU adotou nos últimos anos quatro rodadas de sanções à República Islâmica.

"A lógica de que eles podem nos convencer a negociar por meio de sanções é simplesmente um fracasso", disse Ahmadinejad.

FONTE: O GLOBO




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terça-feira, 27 de julho de 2010

EUA e Coreia do Sul simulam ataque a submarinos inimigos em exercício






Aliados fazem terceiro dia de simulações.
Objetivo é desencorajar provocações da Coreia do Norte.


As forças americanas e sul-coreanas prosseguem praticando ataques contra potenciais intrusos norte-coreanos no terceiro dia de um grande exercício naval destinado a dissuadir a Coreia do Norte a realizar novas provocações.

Os aliados lançaram essas manobras em resposta ao que, segundo eles, foi um violento ataque de um submarino norte-coreano contra um navio de guerra sul-coreano.

Cerca de 20 navios, incluindo o porta-aviões americano "George Washington", 200 aviões e 8.000 militares participam no maior exercício conjunto em vários anos.





Torpedo contra submarino é disparado do navio sul-coreano Young KDX-II nesta terça-feira (27). (Foto: Reuters)

As manobras desta terça se concentraram na destruição de submarinos inimigos infiltrados, botes semisubmergíveis de alta velocidade e forças especiais transportadas por via marítima, declarou à AFP um porta-voz do Estado-Maior conjunto sul-coreano.




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Na ONU, Venezuela acusa Colômbia e EUA de preparar guerra

O embaixador venezuelano na ONU, Jorge Valero, falou hoje com o secretário-geral do organismo, Ban Ki-moon, sobre o temor de seu Governo quanto a uma guerra preparada pela Colômbia contra a Venezuela com apoio dos Estados Unidos.

Valero se reuniu por meia hora com Ban, a quem entregou uma carta de seu Governo para que seja distribuída aos outros países-membros da ONU.

"O Governo da Colômbia, aliado com os Estados Unidos, trata de iniciar uma guerra contra a Venezuela", assegurou o diplomata venezuelano, para que o presidente colombiano, Álvaro Uribe, "enlouqueceu".

Valero ressaltou que não solicitou nenhum tipo de mediação de Ban e nem tem intenção, por enquanto, de comparecer à Assembleia Geral da ONU para pedir um debate sobre esta nova crise na região.

O embaixador também rejeitou a possibilidade de que a ONU envie algum tipo de comissão para investigar as denúncias colombianas de presença guerrilheira em solo venezuelano, o que desencadeou a atual crise entre os dois países vizinhos.

"Está provado, e não poucas vezes, que a mentira foi usada para invadir um país. Assim ocorreu no Iraque, quando se inventou a possibilidade da existência de armas de destruição em massa", argumentou.

Valero expressou o desejo de Caracas de que o novo presidente colombiano, Juan Manuel Santos, que assumirá o cargo no próximo dia 7, faça "uma profunda retificação" da política do atual ocupante do cargo, Álvaro Uribe.

Segundo o diplomata, Uribe impôs "uma série de dificuldades" a Santos com suas denúncias de presença das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e do Exército de Libertação Nacional (ELN) na Venezuela.

Em sua opinião, os próximos dias "serão muito perigosos" e acusou a "elite criminosa que governa a Colômbia" de tentar estender o conflito interno colombiano para a Venezuela.

Essa mesma acusação está na carta que Valero entregou ao secretário-geral da ONU, que atribui a ruptura de relações com a Colômbia aos "planos de agressão contra a soberania e a integridade territorial da Venezuela".

"O Governo da República Bolivariana da Venezuela considera que neste momento há uma probabilidade, como nunca existiu nos últimos cem anos, de eque ocorra uma agressão militar estrangeira", afirma a carta.

O texto também pede a revogação do acordo militar pelo qual forças americanas podem utilizar pelo menos sete bases colombianas no combate ao narcotráfico e ao terrorismo.

Na quinta-feira passada, a Colômbia denunciou na Organização dos Estados Americanos (OEA) a presença de 1.500 guerrilheiros das Farc e do ELN em território venezuelano.

Em resposta, Chávez anunciou a ruptura das relações e ordenou "alerta máximo" na fronteira comum com a Colômbia.




Qual o objetivo da sua visita ao Brasil?

Foi uma visita relâmpago, para trazer uma mensagem pessoal do presidente Chávez ao governo brasileiro, além de oferecermos mais informações sobre as ameaças do governo colombiano contra a Venezuela. O presidente Lula teve o gesto honroso de nos receber. Apresentamos os esboços do plano que vamos levar à Unasul (União das Nações Sul-Americanas), que se reúne na próxima quinta-feira em Quito, focado na necessidade de plano de paz permanente para a região. A guerra civil na Colômbia extravasou suas fronteiras e ameaça a segurança das nações andinas.

Mas quais são as propostas centrais desse plano?

Estamos em processo de consultas. Vamos apresentá-lo formalmente na quinta-feira. Não queremos adiantar os detalhes neste momento porque acreditamos que deve ser muito discutido previamente à sua apresentação na quinta-feira, para que ganhe viabilidade. Mas temos insistido que a corrida armamentista que está acontecendo na Colômbia há varias décadas, particularmente a partir do Plano Colômbia, e agora com as bases militares norte-americanas, leva a um transbordamento da violência daquele país na direção dos países vizinhos. Queremos encerrar essa situação com um plano de paz que possa superar a guerra na Colômbia, que já causou um ataque, em março de 2008, ao território do Equador e que representa uma ameaça permanente à revolução democrática na Venezuela.

O senhor avalia que a crise entre os dois países pode levar a um conflito militar?

É isso que queremos evitar. Já estamos em conflito político e diplomático contra uma doutrina que causou os ataques ao Equador. Uma doutrina que viola o direito internacional em relação à soberania e à inviolabilidade territorial dos países. Faremos todos os esforços para impedir seu desdobramento militar. Mas repudiamos a agressão diplomática do governo colombiano e defenderemos nosso território diante de qualquer tentativa de violação. Após a eleição de Juan Manuel Santos para presidir a Colômbia, parecia que as relações com a Venezuela poderiam entrar em distensão. A que o senhor atribui a súbita mudança de situação?
Temos que relembrar que o presidente Chávez, no dia 14 de julho, anunciou o desejo de normalizar relações diplomáticas com a Colômbia, determinando que eu procurasse a futura chanceler do país vizinho para tratarmos dos termos de reaproximação. No dia seguinte apareceram notícias, na imprensa colombiana, de que o presidente Uribe apresentaria provas contundentes de presença guerrilheira em território venezuelano. A partir daí foi deslanchada campanha intensa contra nosso governo, repercutindo também na mídia internacional, por meio da CNN e outras empresas de comunicação. Uma semana depois o embaixador colombiano foi à OEA (Organização dos Estados Americanos) e passou horas ofendendo o presidente Chávez e nossas instituições democráticas. Mostrou umas fotos e simplesmente afirmou que guerrilheiros estavam escondidos na Venezuela, sem provar nada. O presidente Uribe parece movido pelo interesse de manter seu espaço como chefe dos grupos mais conservadores e belicistas de seu país. Não tivemos outra opção que não o rompimento das relações diplomáticas.

Mas o próprio presidente Chávez disse que os grupos paramilitares e guerrilheiros de fato cruzam as fronteiras venezuelanas?


Nós somos vítimas da guerra colombiana há 60 anos. Temos quatro milhões de colombianos vivendo na Venezuela, foragidos de guerra. E por que não voltam para a Colômbia? Porque se sentem inseguros, enquanto na Venezuela, a partir do governo Chávez, reconhecemos seus direitos ao trabalho e à seguridade social, ao progresso e à proteção do Estado. Nessas décadas todas fomos constantemente invadidos por guerrilheiros, paramilitares e narcotraficantes, que se apropriaram de terras nossas. Mas usamos nossas formas armadas e policiais, comandadas pelo presidente Chávez, e hoje todos os 2,3 mil quilômetros que temos de fronteira com a Colômbia estão livres da produção de drogas ou laboratórios de processamento. Foi um esforço que fizemos no combate também aos grupos armados. Mas esses quilômetros de fronteiras estão abandonados pela Colômbia. É muito difícil que não soframos mais risco de invasões enquanto não acabar a guerra na Colômbia.



O presidente Chávez anunciou que, se houver agressão militar da Colômbia contra a Venezuela, haverá medidas contra os EUA?

O presidente Chávez há muito tempo denuncia a agressiva movimentação norte-americana contra a Venezuela, com o apoio da Colômbia. As sete bases instaladas na Colômbia estão estrategicamente voltadas contra nosso território, para não falar na reativação da 4ª Frota e outras medidas. Não temos dúvidas de que existe uma estratégia elaborada pelo Pentágono e pelo Departamento de Estado norte-americano para recuperar a hegemonia política que os EUA perderam na região por conta do avanço das correntes progressitas. Todas essas provocações da Colômbia e todas essas intenções agressivas têm, como pano de fundo, esse plano norte-americano. Se a Venezuela for agredida, tomaremos medidas de proteção, a começar pelo cancelamento do comércio de petróleo e derivados com os EUA.


O senhor não acha que a postura de seu governo pode aprofundar a tensão?

Nós queremos ter as melhores relações com o governo da Colômbia e estamos trabalhando nesse sentido. Mas não se pode continuar essa campanha permanente contra o chefe de estado, as instituições e a democracia venezuelana. A revolução bolivariana tem de ser respeitada assim como o governo da Colômbia. Queremos voltar a desenvolver o comércio, os investimentos conjuntos, o intercâmbio em todas as áreas -- cultural, energética etc. Mas a partir de uma retificação profunda, do respeito mútuo e absoluto. Se isso não existir, não temos como fazer o diálogo avançar.

Fonte: EFE





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segunda-feira, 26 de julho de 2010

IAE realiza ensaios em primeira bomba guiada nacional

O Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), através de sua Divisão de Aerodinâmica, trabalha nos ensaios e na análise da primeira bomba guiada brasileira, denominada SMKB, um projeto desenvolvido pela empresa nacional Britanite-BSD em parceria com a Mectron e a Força Aérea Brasileira.

O artefato militar apresentado pelas empresas brasileiras na LAAD 2009 utiliza um kit de guiagem para ser acoplado a bombas não guiadas (“bombas burras”) Mk-82 (500 lbs) e Mk-83 (1.000 lbs), podendo ser lançado a altitudes superiores a 10 km, com um alcance entre 16 e 40 km e CEP de 6 metros máximo.





O primeiro kit brasileiro de guiamento para bombas de queda livre é orientado tanto para o sistema de posicionamento GPS americano quanto para o Glonass russo, garantindo a precisão de alvo durante o dia ou à noite, nas mais adversas condições atmosféricas. Um desenvolvimento realizado pela parceira Mectron, escolhida pela expertise em sistemas de guiagem.

No projeto de cabeça de guiamento para as bombas SMKB-82 e 83 (já acopladas aos kits), uma peculiaridade garante a total independência do artefato em relação à aeronave. É o sistema de comunicação wireless, dispensando cabos e fios para a conexão, além de modificações eletrônicas que possam provocar interferências. O controle da bomba é realizado pelo próprio piloto, com um micro computador dedicado e desenvolvido pela Britanite-BSD/Mectron.

Toda futura negociação para exportação dessa nova arma passará pela autorização do governo brasileiro, por meio do Departamento de Política Nacional de Exportação de Material de Emprego Militar (PNEMEM), órgão do Comércio de Relações Exteriores.

Os estudos de integração deste armamento são realizados pelo IAE por meio de análise aeroelástica, enquanto ensaios aerodinâmicos, em túnel de vento, obtêm as propriedades aerodinâmicas que serão úteis ao controle geral do equipamento. Os ensaios de separação serão realizados pelo Grupo Especial de Ensaio em Voo (GEEV), organização militar pertencente, assim como o IAE, ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos.

Segundo Antônio Nogueira Cândido, Gerente de Suporte Comercial da Divisão Aeroespacial da empresa Britanite-BSD, a empresa parte para o desenvolvimento dessa mais alta tecnologia utilizando recursos próprios e recebendo total apoio da Força Aérea Brasileira. A FAB deverá ser o primeiro cliente de um pré-lote previsto para janeiro do próximo ano.

A unidade de Sistema de Defesa, Britanite-BSD, localizada na região metropolitana de Curitiba, será transferida para o Vale do Paraíba, em uma área capaz de oferecer maiores facilidades para esse tipo de atividade e mais próxima à mão de obra especializada do DCTA.

FONTE: IAE




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Investimentos da indústria naval migram para o nordeste

O nordeste já desponta como nova caminho para os investimentos da indústria naval. De acordo com o Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval), 80% dos investimentos planejados para o setor até 2013 serão feitos na região.

Segundo o Sinaval, dos R$ 7,6 bilhões de recursos destinados ao setor naval no período, R$ 6,1 bilhões terão como destino o nordeste. Ao todo serão pelo menos 17 os novos estaleiros, nove dos quais estarão no nordeste.

“É um avanço e tanto para uma região que, até o ano passado, quando foi inaugurado o estaleiro Atlântico Sul, em Suape (PE), nunca tinha tido nenhum empreendimento voltado para a indústria naval ou petroleira”, disse o presidente do Sinaval, Ariovaldo Rocha.

Com a demanda crescente nos estaleiros, a indústria de equipamentos para navios, ou navipeças, também se movimenta para acompanhar o mercado. Boa parte das peças utilizadas no Brasil ainda é importada, mas existe uma mudança em curso neste quadro. “No ano de 2000, o setor gerava cerca de 2 mil empregos diretos e, atualmente, estamos na casa dos 47 mil”, disse o presidente da Câmara Setorial de Equipamentos Navais e Off-shore da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Carlos Prata.

Mesmo com o aumento na mão de obra, o setor ainda precisa de reforços. “Nos locais onde os novos estaleiros serão construídos nós estamos fazendo seminários de incentivo à produção local de peças”, disse Prata.

Atualmente muitas empresas produzem equipamentos para o setor naval. De acordo com o executivo da Abimaq, estão disponíveis no mercado garrafas de ar; equipamentos de habitação, como ventiladores, exaustores, equipamentos para tratamentos de dejetos e de água; motores a diesel, geradores e alternadores; e equipamentos auxiliares (compressores, bombas e outros), entre outros. E “todos esses equipamentos podem ser produzidos com as tecnologias que já temos aqui, desde que tenham preço, qualidade e prazo”, disse Prata.

Atualmente, o setor de navipeças brasileiro é composto por 200 indústrias de máquinas, componentes, equipamentos e acessórios. “Boa parte delas já está no Brasil desde as décadas de 1970 e 1980, quando o País construía muitos navios. Depois do apagão naval da década de 1990, todas essas empresas passaram a direcionar seus produtos a outros setores, com mais investimentos, como são os mercados industrial, siderúrgico, de mineração, alimentício, agrícola, de bioenergia e petróleo”, disse o executivo.

De acordo com Prata, a falta de incentivo do governo à produção local e as facilidades de importação são os principais vilões do setor de navipeças. “Muitos fornecedores originalmente de navipeças oferecem produtos de altíssima tecnologia e qualidade: o problema não está na capacidade das dos fornecedores, nem no prazo, está no preço. Sem proteção do governo, as peças chinesas, por exemplo, saem muito mais em conta”, analisou.
Rio de Janeiro

O grande investimento no nordeste brasileiro não está deixando o polo fluminense para trás, pois o local tem também um grande plano de ampliações nos próximos anos. O total de investimentos do polo será de R$ 1 bilhão a R$ 2 bilhões, o que inclui a retomada pela Petrobras do hoje desativado Ishibrás e a possível migração do estaleiro da EBX para o Porto de Açu depois de ter licença negada em Santa Catarina.
“O Rio continua sendo o principal polo do Brasil”, aponta o presidente do Sinaval, “mas Pernambuco e Rio de Grande do Sul surgem como novos centros. O preço dos terrenos, bem mais atraente que no Rio ou em São Paulo, e o apoio do governo local são elementos que pesam.”
Transpetro

A China venceu mais uma disputa feita pela Transpetro para fornecimento de aço à construção de navios no País: desta vez foram 18,3 mil toneladas, dentro do Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro (Promef), que prevê a construção de 49 navios até 2014.

O presidente da companhia, Sérgio Machado, conta que participaram da concorrência 15 siderúrgicas de oito países, inclusive do Brasil, mas o preço chinês foi o mais competitivo.

FONTE: DCI, via Portos e Navios





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Índios querem criar Estado independente em Roraima, diz Abin




Relatório à Presidência diz que conselho indígena
quer formar "cinturão" de reservas

MATHEUS LEITÃO
LEONARDO SOUZA
DE BRASÍLIA


Um relatório da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) revela preocupação com a criação de um Estado indígena independente em Roraima, "com apoio de governos estrangeiros e ONGs".

O documento, ao qual a Folha teve acesso, foi enviado pelo serviço secreto para o GSI (Gabinete de Segurança Institucional) da Presidência em 2010. O texto diz que índios de RR teriam o desejo de "autonomia política, administrativa e judiciária".

Em nota, o GSI afirmou que "não se pronuncia sobre atividades de inteligência".
O relatório diz que o CIR (Conselho Indígena de Roraima) "passou a defender abertamente a ampliação e demarcação de outras terras indígenas" após o julgamento da reserva Raposa/Serra do Sol pelo STF em 2008.

A preocupação da Abin é que o CIR forme "um cinturão de reservas indígenas". Segundo a Funai, as 32 terras indígenas de Roraima ocupam 46% da área do Estado.

MILÍCIAS ARMADAS


Apesar das rivalidades entre as nove etnias indígenas de RR -o que dificulta a criação de um Estado independente- a Abin acredita na existência de milícias armadas. "Revólveres e espingardas foram encontrados e teriam sido contrabandeadas da Venezuela e da Guiana."

A Abin diz ainda que a advogada licenciada do CIR, Joênia Batista de Carvalho, confidenciou um desejo dos índios junto ao Congresso: a transformação da Raposa/ Serra do Sol no primeiro território autônomo indígena.

A advogada nega e diz que "é absurda a intenção da Abin em procurar o afastamento geral da sociedade contra os índios".

A agência também se mostra preocupada com a ratificação do Brasil à Declaração dos Direitos dos Povos Indígenas, assinada em 2007 na ONU. Para a Abin, se confirmado pelo Congresso, torna ineficaz "as restrições elaboradas pelo STF ao usufruto da terra pelos índios".

As ressalvas impostas pela corte são o marco constitucional para terras indígenas e em futuras demarcações. Elas dão usufruto das terras para os índios, mas as mantêm sob as rédeas da União.

"Nós já fizemos a nossa parte. Que o governo seja digno ao fazer a parte dele", afirma o ministro Ayres Britto, relator do processo.

OUTRO LADO

Por e-mail, o CIR informou que "nunca propugnou a criação de uma nação independente" e"sempre atuou no sentido de promover a cidadania plena dos povos indígenas como membros do Estado brasileiro", ajudando "na inclusão de nossos povos como determina a Constituição Federal".




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sábado, 24 de julho de 2010

Fim de Uma História. Jornal do Brasil está Fechando as Portas



Nas bancas de jornal do Rio de Janeiro, perto de seus concorrentes, seu título sobre fundo azul e seu tamanho em formato berlinense,“europeu”, lhe dão um ar moderno. Que não foi o suficiente. Aos 119 anos, o “Jornal do Brasil”, que foi um dos diários mais influentes do Brasil no século 20, sumirá dos pontos de venda.
A partir de 1º de setembro, o jornal que todos aqui chamam pelas suas iniciais “JB”, deixará de ser impresso, para se tornar somente eletrônico, ao preço de uma assinatura mensal de 5 euros.
“Coerente com sua tradição de pioneiro, o jornal, mais uma vez, está à frente de seu tempo”, pode-se ler nas propagandas destinadas aos leitores. O proprietário, Nelson Tanure, lhes explicou em um longo artigo na semana passada: “Estamos saindo do papel para entrar na modernidade”, acrescentando que essa decisão se justificava também de um ponto de vista ecológico. Seu “JB” não vende mais que 17 mil exemplares por dia, e 22 mil aos domingos.
Seus concorrentes falam no “fim de uma agonia” e lembram sua rápida decadência. O jornal nasceu nos primeiros dias da República, com um tom nostálgico do Império, que não duraria. Respeitado, inovador, ele lançou modas e valorizou o fotojornalismo. Quando o Congresso de Brasília foi fechado pelos militares, em dezembro de 1968, o “jornal do Brasil” burlou a censura publicando em sua primeira página um boletim meteorológico: “Tempo negro. Temperatura sufocante. O ar está irrespirável. O país está sendo varrido por fortes ventos”, eram as previsões daquele dia.
Durante muito tempo, o “Jornal do Brasil” foi o diário da capital, editado e impresso no Rio de Janeiro, e vários grandes nomes e escritores lusófonos assinaram suas colunas: o Barão do Rio Branco, Rui Barbosa, Eça de Queirós ou ainda Carlos Drummond de Andrade.
Um tempo que se foi há décadas. O “JB” vinha sofrendo graves problemas financeiros há quinze anos. Em 2001, o título fora comprado da família Nascimento Britto por Nelson Tanure, um empresário de Salvador (Bahia) especializado em compra e recuperação de empresas à beira da falência. As dívidas chegavam a 340 milhões de euros. Pouco após seu salvamento, as vendas passaram de 76 mil para 100 mil exemplares. No Brasil, desde 2004, a distribuição de jornais aumentou 31%.
Nelson Tanure sonhava em construir um império da mídia. Ele comprou o jornal de economia “Gazeta Mercantil” e lançou o canal de televisão “JBTV”. Investimentos fracassados que acentuaram a decadência do “JB” e aprofundou sua dívida, para 450 milhões de euros.
O jornal está à venda, mas não interessa a ninguém, e seu principal acionista teria confessado em off que, por falta de comprador, ele fechará em dezembro, uma empresa que ainda tem 180 funcionários, entre os quais 60 jornalistas. Ele investiu em uma empresa de telefonia.

Texto publicado no jornal francês Le Monde




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Há 41 anos, homem pisava pela 1ª vez na Lua

Em 20 de julho de 1969, exatamente às 22h56 (23h56 em Brasília), o astronauta norte-americano Neil Armstrong, se torna o primeiro homem a pisar na lua. Naquele momento, descendo do modulo lunar Eagle (águia), ele pronuncia essas palavras a mais de 1 bilhão de pessoas em casa grudadas na tela da televisão:

“Este é um pequeno passo para o homem, mas um gigantesco salto para a humanidade".

O esforço norte-americano de enviar astronautas à Lua teve origem num apelo do presidente John Kennedy feito em uma sessão especial conjunta do congresso, em 25 de maio de 1961. "Acredito que esta nação pode se comprometer em atingir este objetivo antes que esta década termine, em desembarcar um homem na lua e fazê-lo retornar à Terra", disse o presidente na ocasião.



Na época, Os Estados Unidos ainda estavam atrás da União Soviética em conquistas espaciais. A corajosa proposta de Kennedy foi bem recebida pela opinião pública doméstica em meio à intensa disputa na Guerra Fria. Em 1966, após cinco anos de trabalho feito por uma equipe internacional de engenheiros e cientistas, a NASA dirigiu a primeira missão Apolo não tripulada, testando a integridade estrutural do veículo de lançamento proposto combinado com a nave espacial. Em 27 de janeiro de 1967, uma tragédia se abateu no centro espacial de Cabo Canaveral, quando o fogo se instalou na cabine da espaçonave Apolo e no míssil Saturno ainda na plataforma de lançamento. Três astronautas morreram no acidente.

A despeito do contratempo, a NASA prosseguiu e, em outubro de 1968, a missão Apolo 7, a primeira tripulada, orbitou a Terra e testou com sucesso muitos dos sofisticados sistemas necessários para concretizar uma viagem à lua. Em dezembro do mesmo ano, a Apolo 8 levou três astronautas ao lado oculto da lua, trazendo-os de volta. Em março de 1969, a Apolo 9 testou o módulo lunar pela primeira vez em órbita terrestre. Em maio, finalmente, os três astronautas da Apolo 10 fizeram o primeiro voo orbital em torno da lua num ensaio geral para a missão de desembarque lunar programada para julho.

Às 09h32 de 16 de julho, com o mundo todo atento, a Apolo 11 parte do Centro Espacial Kennedy com os astronautas Neil Armstrong, Edwin Aldrin Jr.e Michael Collins a bordo. Armstrong, um piloto de provas civil de 38 anos, era o comandante da missão. Depois de percorrer 385 mil quilômetros em 76 horas, a Apolo 11 entrou em órbita lunar em 19 de julho. No dia seguinte, às 13h46, o modulo lunar Eagle, tripulado por Armstrong e Aldrin, separou-se do módulo de comando, onde Collins permaneceu. Duas horas mais tarde, o Eagle começou sua descida à superfície lunar. Às 16h18 o aparelho tocou a margem sudoeste do Mar da Tranquilidade. Armstrong imediatamente transmitiu pelo radio à Missão de Controle em Houston, Texas, a famosa mensagem: "A Eagle acaba de alunissar."

Às 22h39, cinco horas além da programação official, Armstrong abriu a escotilha do módulo lunar. À medida que descia a escada do modulo lunar, uma câmara de televisão acoplada ao aparelho registrava suas ações e transmitia o sinal à Terra, onde centenas de milhões de olhos colados às televisões o acompanhava com enorme excitação. Às 22h56, Armstrong pronuncia sua famosa frase, que mais tarde sustentou ter sido levemente alterada. Pisa então seu pé esquerdo na superfície cinzenta e polvorenta, dá um passo cauteloso à frente. A humanidade estava enfim passeando pela Lua.



"Buzz" Aldrin juntou-se a ele às 23h11, e juntos tiraram fotos do terreno, fincaram uma bandeira dos Estados Unidos, fizeram alguns simples experimentos científicos e falaram com o presidente Nixon via Houston. À 01h11 de 21 de julho, ambos os astronautas regressaram ao módulo lunar e a escotilha foi fechada. Os dois dormiram naquela noite na superfície da Lua, Às 13h54 a Eagle começou a levanter voo lentamente para se acoplar novamente ao módulo de comando. Entre os vários itens deixados na superfície da lua havia uma placa que dizia: "Aqui, homens do planeta Terra pisaram pela primeira vez o solo da lua – julho de 1969 d. C.. Viemos em paz em nome de toda a humanidade."

Às 17h35, Armstrong e Aldrin ajustaram-se ao modulo-mãe, juntando-se a Collins e às 12h56 de 22 de julho, a Apolo 11 começou sua jornada de volta a casa, espatifando-se sãos e salvos no Oceano Pacífico às 12h51 de 24 de julho.

Haveria mais cinco missões de desembarque na lua e um rápido pouso não planejado anteriormente da Apolo 13. Os últimos homens a caminhar pela Lua, os astronautas Eugene Cernan e Harrison Schmitt da missão Apolo 17, deixaram a superfície lunar em 14 de dezembro de 1972. O Programa Apolo foi um empreendimento vultoso e de intenso trabalho, envolvendo cerca de 400 mil engenheiros, técnicos e ciantistas ao custo de 24 bilhões de dólares (cerca de 120 bilhões ao custo atual. As despesas foram justificadas pelo desafio feito por Kennedy em 1961 para bater os soviéticos na corrida à Lua. Após ter sido cumprida a façanha, e à vista dos resultados, a continuidade do programa lunar perdeu qualquer interesse científico que possa ter tido.

Fontes: Max Altman (Opera Mundi) / Paula Rothman, de INFO Online - Fotos: NASA - Noticias Sobre Aviação




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Decepção de Lula com Sarkozy atrasa compra de caças da FAB






Segundo interlocutores próximos do presidente Lula, ele anda desapontado com o governo do presidente francês Nicolas Sarkozy. E tal decepção pode vir a atrasar ainda mais o anúncio oficial, antes dado como certo, da compra dos caças franceses Rafale para a Aeronáutica.

Seriam três as razões para a decepção de Lula — duas de ordem diplomática e a terceira de ordem técnica.

A primeira seria a “traição” da França à política externa brasileira na votação a favor de sanções diplomáticas ao Irã no âmbito do Conselho de Segurança da ONU. Apenas o próprio Brasil e a Turquia votaram contra as sanções, no último mês de junho. Lula e o chanceler Celso Amorim esperavam que se não votasse contra as sanções, ao menos que a França se abstivesse e não votasse contra. Mas isso não ocorreu.

Já a segunda razão tem a ver com a falta de ajuda francesa para que o Brasil e o Mercosul consigam fechar um acordo de livre comércio com a União Europeia. O maior obstáculo para o acordo tem sido a manutenção dos subsídios agrícolas europeus. E mais uma vez nesse quesito, a última rodada de negociação entre os dois blocos, feita em junho na Argentina, não resultou em avanço.

Note-se que durante os quase oito anos do governo Lula, o Brasil só fechou um acordo de livre comércio, com Israel, e ainda sim também no âmbito do Mercosul.

Finalmente, o terceiro motivo tem a ver com o alto índice de componentes americanos no caça francês, além do sistema americano de navegação GPS.

Como se sabe, na briga pela venda de caças ao Brasil, além do Rafale, fabricado pela Dassault, estão também o sueco Gripen NG, da Saab, e o americano F/A-18 Hornet, da Boeing. Trata-se de uma compra estimada em 5 bilhões de dólares.

De acordo com o Ministério da Defesa, depois de um relatório com mais de 30 000 páginas confeccionado no início do ano sobre os três aviões, o ministério ainda deverá entregar um parecer final ao presidente Lula.

O próximo passo seria Lula convocar o Conselho de Defesa Nacional para apreciar e opinar sobre o parecer da Defesa. Só então o presidente tomaria a decisão final. Trocando em miúdos, existe a chance que o anúncio seja feito apenas pelo sucessor (a) de Lula no Planalto.

E mesmo depois de tomada a decisão, começaria então uma nova fase de negociação com o vencedor da disputa, envolvendo a Força Aérea Brasileira e o Tesouro Nacional.

POR: Angela Pimenta

sexta-feira, 23 de julho de 2010

FOTOS - Após ejetar-se, piloto sobrevive à queda de avião

Após ejetar-se, piloto sobrevive à queda de avião no Canadá
Sequência de imagens mostra Brian Bews em paraquedas enquanto caça militar cai em Lethbridge


O piloto canadense Brian Bews sobreviveu à queda do caça que pilotava nesta sexta-feira em Lethbridge (Alberta), no Canadá.

Bews voava próximo ao aeroporto de Lethbridge e treinava para uma exibição de acrobacias marcado para o fim de semana. Por motivos ainda desconhecidos, o caça CF-18 apresentou problemas, caiu e pegou fogo.

Pouco antes do impacto, o piloto acionou um paraquedas e sobreviveu. Segundo a imprensa local, ele foi levado ao hospital com ferimentos leves.





Capitão Brian Bews conseguiu acionar paraquedas após queda de caça CF-18 em treino em Lethbridge, Alberta.

FONTE e Fotos : Agencia AP
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