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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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domingo, 30 de agosto de 2009

PT se reduziu ao papel de manter Lula no poder, diz 'Economist'



Um artigo na edição desta semana da revista britânica The Economist afirma que o Partido dos Trabalhadores (PT) se reduziu ao papel de manter seu líder, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no poder.

Comentando a recente crise no Senado causada pelas denúncias contra o presidente da Casa, José Sarney, e saída dos senadores Flávio Arns e Marina Silva do PT, a publicação afirma que o partido, que se via “socialista, ético, jovem e até romântico” no seu início, “reduziu-se ao papel de fazer com que Lula chegasse ao poder e se mantivesse nele”.

A The Economist afirma que a recente crise começou quanto Lula “utilizou seu poder” para levar o PT a apoiar Sarney, que a revista classifica como “um líder político antigo, que muitos que entraram no PT queriam tirar da política”.

Para a revista, o apoio de Lula a Sarney tem o objetivo de garantir o apoio do PMDB a Dilma Rousseff nas eleições presidenciais de 2010.

A ministra-chefe da Casa Civil é classificada pela publicação como “uma nova recruta no PT”, com uma “competência impressionante, mas com falta de carisma para conseguir votos, como tem o presidente”.

Citando algumas dificuldades para a candidatura Dilma – como o diagnóstico de câncer e as denúncias da ex-secretária da Receita Federal, Lina Vieira – a Economist afirma, no entanto, que o maior desafio para a petista talvez seja a candidatura de Marina Silva à Presidência pelo PV.

“(Marina) Silva dificilmente se tornará a próxima presidente do Brasil, mas ela pode tirar votos de (Dilma) Rousseff. Antes disso, no entanto, ela terá que ordenar o Partido Verde, que também perdeu seu ímpeto moral em algum lugar de Brasília.”

domingo, 23 de agosto de 2009

23 de agosto - Dia do Aviador Naval: 93 anos da Aviação Naval Brasileira



A história da Aviação Naval Brasileira se inicia em 23 de agosto de 1916, com a assinatura do decreto de criação da Escola de Aviação Naval (EAvN), pelo então Presidente Wenceslau Braz, sendo ela a primeira escola de aviação militar do Brasil e, portanto, o berço de nossa aviação militar.
Nesses 93 anos de existência, a Aviação Naval vem traçando um trajetória marcada pelo pioneirismo e bravura, lembrando que apenas dez anos após o primeiro voo do 14Bis por Santos Dumont, a Marinha do Brasil já fazia história com a aeronave Curtiss F 1916, iniciando a conquista da operação aérea em proveito dos meios da Esquadra.
Fatos que vão desde a realização do primeiro deslocamento aéreo no Brasil, passando pela participação na 1ª Grande Guerra, integrando o 10° Grupo de Operações de Guerra da RAF, até os dias atuais, nas operações com asa-fixa embarcada no Nae São Paulo (A12), o que coloca a MB em um seleto grupo dentre as marinha do Mundo.
A Aviação Naval se faz hoje presente em todo o território nacional, desde a Amazônia Azul até a Verde, através de seus Esquadrões Distritais (HU-3 em Manaus-AM, HU-4 em Ladário-MS e o HU-5 em Rio Grande-RS) e dos demais Esquadrões (HI-1, HU-1, HU-2, HA-1, HS-1 e VF-1) que formam o complexo aeronaval de São Pedro da Aldeia, que ainda compreende o Comando da Força Aeronaval, Base Aéra Naval de São Pedro da Aldeia (BAeNSPA), Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval (CIAAN), Depósito Naval de São Pedro da Aldeia (DepNavSPA) e a Policlínica Naval de São Pedro da Aldeia (PNSPA), contribuindo assim para a Defesa da pátria.
No mundo verde da Amazônia, presta apoio na área da saúde às populações ribeirinhas e patrulha nossa vias fluviais, no Pantanal, protegendo as nossa fronteiras e se estendendo até o Continente Antártico, apoiando a Estação Antártica Comte. Ferraz (EACF) e compondo o Destacamento Aéreo Embarcado (DAE) no Napoc Ary Rongel, apoiando também o desenvolvimento científico do Brasil.
A Aviação Naval Brasileira está preparada para atuar em qualquer outro cenário onde a sua presença se faça necessária.



“Aviação Naval.
No ar, a defesa do mar.”

Governo Aprova Reformulação da Defesa

Governo aprova reformulação da Defesa

Projeto cria órgão para coordenar ações do Exército, Marinha e aeronáutica; comandante seria escolhido pelo presidente Ministério da Defesa teria secretaria para centralizar compra de armas; proposta ainda precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aprovou ontem a reformulação da área de Defesa, inclusive com a criação de um Estado Maior Conjunto das Forças Armadas, a ser comandado por um oficial de quatro estrelas (o mais alto da hierarquia militar), com a função de articular a doutrina, exercícios e as operações comuns a Exército, Marinha e Aeronáutica.

Trata-se, de certa forma, de uma reconstituição do antigo EMFA (Estado Maior das Forças Armadas), que existiu durante os governos militares e foi extinto pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, quando foi criado o Ministério da Defesa, que coordena as três Forças, e que irá coordenar também o novo órgão. A diferença é que o EMFA era essencialmente burocrático e o seu sucessor será operativo.

A tendência é que o primeiro comandante do novo órgão, responsável por sua implantação e transição, seja o almirante de esquadra João Afonso Prado Maia de Faria (quatro estrelas), que atualmente ocupa a chefia do Estado Maior da Defesa.

Não há norma sobre o processo de escolha do comandante do órgão, mas a tradição, desde o EMFA, é que haja rodízio entre almirantes, generais e brigadeiros, sempre de quatro estrelas, por escolha direta do presidente da República.

O projeto de reformulação está em gestação há pelo menos um ano e meio, mas precisou de intensas negociações dentro das Forças até ser acatado pelos respectivos comandantes. O novo chefe terá o mesmo status hierárquico que eles.

A questão foi levada ontem a Lula pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, cujo projeto prevê também mudanças no próprio ministério, com a criação de uma secretaria exclusiva, vinculada ao ministro, para centralizar os projetos de compras das Forças Armadas.

Hoje, a Marinha planeja e executa compras de submarinos. A Aeronáutica é responsável pela aquisição de aviões de caça, e o Exército, de tanques.

A secretaria segue um modelo aproximado ao da DGA (Delegação Geral de Armamento), da França, que Jobim visitou no início de 2008, e que tem um orçamento anual de cerca de 10 bilhões, para todas as compras militares do país.

Outro ponto considerado fundamental no projeto aprovado por Lula ontem é uma mudança operacional: a Aeronáutica e a Marinha vão passar a ter poder de polícia nas áreas de fronteira terrestre e marinha. Hoje, só o Exército tem.

Todas as mudanças dependem de votação no Congresso, porque alteram a lei complementar 97/117, de 1999, que criou o Ministério da Defesa.

Os Ventos do Nacionalismo Retornam

(Resumido e comentado de notícia da internet)

Diante da mais importante descoberta de petróleo do mundo em anos, o governo está buscando controlar diretamente a extração e o desenvolvimento dos campos em águas profundas, que geólogos internacionais estimam poder conter dezenas de bilhões de barris de petróleo recuperáveis

A medida faz parte de um impulso nacionalista para aumentar os benefícios obtidos pelo país com seus recursos naturais e cimentar sua posição como potência global.

O pré-sal é a maior reserva em desenvolvimento no mundo, especialmente importante face ao aumento do consumo mundial e as dúvidas sobre o atendimento das necessidades na próxima década.

As apostas são altas. Brasil pretende mais que dobrar sua produção de petróleo, para 5,7 milhões de barris por dia até 2020. O nacionalismo está novamente borbulhando no momento. Não é que seja hostil aos estrangeiros, mas é decidir quem ficará com os benefícios do nossos recursos naturais, e isto depende basicamente do esforço que estejamos dispostos a fazer para os explorar e defender. Já contamos com uma economia diversificada, o que nos ajudará a evitar o "mal" da dependência de um recurso natural, que tem afetado várias das potências mundiais de petróleo.

Os ventos nacionalistas estão começando a soprar de novo. O novo fervor nacionalista lembra o dos anos 70, quando o governo militar do Brasil declarava que "a Amazônia é nossa" para rechaçar enclaves estrangeiros na floresta tropical.

O País tem bons motivos para querer limitar a participação estrangeira. Os preços do petróleo estão mais altos e tudo indica que subirão astronomicamente. O desenvolvimento dos novos campos, antes arriscado, "agora é um bilhete premiado".

Quem não gostou foram os estrangeiros – “A decisão de dar à Petrobras o controle operacional é míope, arriscada e poderá atrasar a capacidade do Brasil de usar o petróleo para ajudar a transformar o país”, afirmam consultorias de risco em Nova York. E o risco não é só este; riquezas e debilidade militar atraem ambições e guerras, mormente se as potências dominantes necessitarem do ouro negro para sobreviver. Além disto a exploração exigirá um esforço hercúleo. A Petrobras precisará de 40 plataformas capazes de atingir os novos campos - mais da metade das existentes no mundo. Muitas ela terá que construir.

No País apesar da comoção nacionalista ainda não há a unanimidade do tempo do governo militar. Há quem pense (não sem razão) que governo usará politicamente o argumento ideológico, nacionalista e emocional para a eleição do próximo ano, mas se agir de acordo com o interesse nacional terá direito a colher os louros. Ao contrário, os que pensarem internacionalmente pelos motivos que forem, pagarão o ônus político e receberão o repúdio geral. Por maiores que sejam os inconvenientes do uso das estatais como cabides de empregos para os aliados políticos, isto ainda é menos ruim do que a desnacionalização do FHC.

O governo atual, que merece nossa condenação pela covardia ante as exigências descabidas da Bolívia e do Paraguai e pela divisão do País em etnias hostis, neste caso está merecendo aplauso e apoio

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Pilotos da FAB na Guerra das Malvinas. Será?

Pesquisador brasileiro afirma que pilotos da FAB realizaram missões de patrulha e esclarecimento marítimo durante a Guerra das Falklands/Malvinas.
Reportagem feita pelo programa “Fantástico” em 1992.

sábado, 8 de agosto de 2009

Novo foguete poderia reduzir viagem a Marte para 39 dias



O caminho para chegar a Marte pode estar muito mais próximo do que se imagina. Cientistas estão desenvolvendo foguetes impulsionados por motores de plasma que podem ajudar a reduzir a duração da travessia espacial entre a Terra e o planeta vermelho para apenas 39 dias, quando inicialmente a viagem seria de 250 dias. As informações são do jornal espanhol El Mundo.

Um voo de ida e volta da Terra a Marte, que a ESA, agência espacial europeia, acredita que terá condições de realizar em 2030, levaria ao total 520 dias: 250 para a ida, 30 no local e 240 para a volta. Com a redução no tempo de ida e, consequentemente, no de volta, permitiria que os astronautas passassem menos tempo expostos à radiação, perdessem menos massa óssea e muscular e não sofressem tanto com as alterações circulatórias provocadas por longos períodos em condições sem gravidade.

O Motor de Magnetoplasma de Impulso Específico Variável (VASIMR, na sigla em inglês), ainda em fase de testes, está sendo produzido pela empresa Ad Astra, comandada pelo ex-astronauta Franklin Chang Díaz - veterano de sete missões na Estação Espacial Internacional (ISS) -, com a colaboração da Nasa, agência espacial americana.

Segundo o diário espanhol, o primeiro teste oficial está previsto para 2012 ou 2013, onde os cientistas avaliarão se a nova tecnologia proporcionará impulsos para que a ISS mantenha sua órbita. Os técnicos que trabalham no projeto explicaram que os foguetes impulsionados por combustíveis químicos consomem a maior parte de suas reservas no lançamento, já que no espaço as naves flutuam.

Propulsão durante anos
Os motores de plasma impulsionam a nave, acelerando átomos carregados eletricamente (também chamados de íons) através de um campo magnético. No momento do lançamento, produzem um empuxo muito menor que os motores de combustível porque não podem sair da órbita terrestre por si mesmos. No entanto, uma vez no espaço, o plasma permite uma impulsão durante anos, acelerando a nave de maneira progressiva até obter mais velocidade que os químicos.

Air Mobility Command ambiciona instalar uma base na costa do Nordeste brasileiro


Fonte: Bernardo Joffily / colaborou Ronaldo Carmona (Vermelho)

A Força Aérea do Pentágono ambiciona instalar uma base na costa do Nordeste brasileiro, perto do Recife, embora julgue difícil consegui-la devido ao "relacionamento político com o Brasil". A notícia veio à luz na esteira do anúncio da criação de três bases militares na Colômbia. O plano da base na capital pernambucana consta de um documento do Air Mobility Command (Comando Aéreo de Mobilidade) sobre estratégias de transporte militar.

Air Mobility Command (AMC), sediado em Illinois, é um dos Comandos-Maiores da Força Aérea Americana (Usaf). A aeronáutica é arma prioritária dos esforços de guerra do Pentágono desde a Guerra do Vietnã. O documento está no site da Universidade do Ar da Usaf. A especulação sobre uma base no Recife reacende um antigo interesse americano pelo papel estratégico do Nordeste brasileiro, que avança como uma cunha, dominando o Atlântico Sul.

"Zonas de Interesse" na "Guerra Global"

O texto traz a data de 4 de março de 2009, já na administração Barack Obama; mas considera que desde o 11 de Setembro de 2001 os Estados Unidos estão em "Guerra Global Contra o Terror" (chamada, familiarmente, pela sigla em inglês, Gwot) e trabalha com a Estratégia de Segurança Nacional elaborada pelo governo George W. Bush. Seu foco é um plano estratégico de mobilidade militar aérea, que cobre todo o planeta e tem abrangência té 2005.

Segundo o Comando Aéreo, as "zonas de hostilidade ou instabilidade" no mundo, que constituem "Zonas de Interesse" do Pentágono são: Oriente Médio, Sudeste Asiático, Coreia, África, Eurásia e Indonésia. Veja a figura 1, reproduzida do documento Global en route strategy, do Air Mobility Command.

Problemas no no flanco sul-atlântico

Todas as zonas citadas ficam distantes do Brasil. Mas logo se verá que, na cabeça dos generais americanos, as rotas até elas podem passar, por exemplo, pelo Aeroporto Internacional do Recife.

Os estrategistas do Comando Aéreo trabalham com duas rotas de acesso às "Zonas de Interesse", pelos oceanos Atlântico e Pacífico. A primeira delas tem à sua disposição, ao norte e ao centro, as numerosas bases da Otan na Europa. O texto elogia em especial as virtudes "únicas" da Base Naval de Sigonella, na Sicília.

Mas a variante sul tem problemas: conta apenas com a base anglo-americana na minúscula Ilha de Ascensão (900 habitantes), no Atlântico Sul, e a base de Camp Lemonier, no Djibuti, pequeno país de meio milhão de habitantes no nordeste africano, às margens do Mar Vermelho, única infraestrutura permanente que o documento adota em todo o Continente Negro.

A dificuldade no flanco sul-atlântico conflita com o "novo paradigma" de guerra aérea ("não linear e não contíguo", ao contrário da Guerra Fria), que "aparentemente será muito mais exigente em mobilidade aérea para deslocamentos, abastecimento e manutenção".




Conforme o documento, o avião prioritário para essa função será o C-17 Globemaster. Este tem raio de ação de 3.700 quilômetros, ou 6.500 km numa viagem "ponto a ponto" (sem precisar retornar à mesma base). Isto permite alcançar a maior parte do mundo, a partir do território dos EUA, com exceção da parte sul da Ásia, da Oceania e do sul-sudeste da África [figura 1]. É onde a América do Sul entra no documenro da Usaf.

Queixa sobre "relação política com o Brasil"

"Incluir a América do Sul em uma estratégia de rotas globais cumpre dois objetivos: ajuda a efetivar a estratégia de engajamento da região e auxilia na mobilidade da rota para a África. Infelizmente, uma estratégia de engajamento sul-americano que inclua facilidades aeroportuárias não está disponível", lamenta o documento.

O Air Mobility Command refere-se à base de Palanquero (uma das três cedidas dias atrás pelo governo colombiano de Alvaro Uribe) como uma "locação de segurança cooperativa". Destaca que a partir dela "cerca da metade da América do Sul pode ser coberta por um C17 sem necessidade de reabastecimento". Agrega que "com reabastecimento de combustível disponível no destino, um C17 pode cobrir toda a América do Sul, exceto a região do extremo sul do Chile e Argentina".

Também são citadas as bases já existentes em Porto Rico e nas Ilhas Virgens, no Caribe. Ambas não dependem de acordos internacionais, pois trata-se de territórios sob controle dos EUA.



Surge então o problema: nenhuma delas permite que os C-17 chegue à base de Ascenção, porta de entrada para a África. "O Comando Sul dos EUA, na tentativa de obter acesso à África, colocou que Caiena, na Guiana Francesa, poderia servir como uma possível base. O Comando também considerou o acesso ao Aeroporto do Recife, Brasil", diz o documento.

"No entanto, a relação política com o Brasil não tende aos necessários acordos", diz o texto. Queixa-se ainda de que a distância entre o Recife e a grande base aérea americana de Charleston, na Carolina do Sul, chega a 7.600 km, fora do alcance dos C17, o que exigiria outra escala.

O precedente da Base de Natal

A ducha fria sobre a "relação política com o Brasil" não leva o Air Mobility Command a descartar a "hipótese". O último capítulo do texto, Chaves do sucesso, diz que "uma estratégia de engajamento diplomático de longo alcance é necessária para garantir a habilidade de perseguir esta estratégia". E volta a citar a América do Sul, aventando o possível uso de aeroportos comerciais da região por aviões da Usaf.

"Finalmente, a estratégia não pode ser estática", adverte ainda o documento. Recomenda a respeito que o Air Mobility Command promova a cada dois anos "uma ampla revisão" da temática, optando entre prossegui-la, introduzir ajustes ou modificá-la por completo.

Caso a hipotética base americana no Recife viesse a se instalar, não seria a primeira. Os EUA já tiveram uma base aérea, em Natal (RN), motivados pela mesma condição nordestina de cunha do Atlântico Sul, embora com curta duração.



A base foi implantada em 1942, como parte das operações da 2ª Guerra Mundial, em que os EUA e o Brasil compuseram o bloco dos Aliados contra o Eixo nazifascista. A base foi partilhada entre a FAB e a Usaf, que operava o seu setor leste. Além das missões de patrulha no Atlântico Sul, os americanos montaram através dela uma verdadeira ponte-aérea para o norte da África, a fim de abastecer as tropas aliadas.

Quando a 2ª Guerra acabou, o Pentágono bem que tentou permanecer em Natal. Mas a aliança antinazista cedera lugar à Guerra Fria e os brasileiros logo mudaram de opinião sobre a base. Os militares americanos reclamavam que eram hostilizados em brigas de rua (o que ocorria também no Rio, quando aportavam navios de guerra dos EUA), sutilmente estimuladas pelos comunistas e outras forças incomodadas por aquela presença militar estrangeira em tempo de paz. Meses depois a Usaf se foi e toda a base passou a pertencer à FAB.

Outro episódio, mais recente (embora apenas indiretamente ligado a esforços de guerra), envolveu a base brasileira de Alcântara, no Maranhão. O governo Fernando Henrique Cardoso havia proposto o uso da base por foguetes americanos e a proposta já tramitava no Congresso. A retirada do texto do acordo foi uma das primeiras medidas de política externa do governo Lula, em abril de 2003.

Veja a íntegra da apresentação do Air Mobility Command em duas partes:

http://www.au.af.mil/awc/africom/documents/GlobalEnRouteStrategy.pdf

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

10 Regras de boa conduta no MSN
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EUA buscam aval para potencial venda de caças ao Brasil

WASHINGTON - O Pentágono ofereceu uma frota de F-18 Super Hornets da Boeing, avaliada em cerca de 7 bilhões de dólares, para o programa da Aeronáutica brasileira para a próxima geração de caças, afirmou nesta sexta-feira a Agência de Cooperação em Segurança Nacional dos Estados Unidos.

A agência do Pentágono disse ter notificado o Congresso de uma possível venda militar para o Brasil. Seriam 28 F-18E Super Hornets, oito F-18F Super Hornets, 72 motores instalados feitos pela General Electric e partes avulsas.

Ofertas finais foram enviadas em junho para o Ministério da Defesa do Brasil pela sueca Saab e a francesa Dassault Aviation, que ao lado da Boeing são as finalistas do programa F-X2 . A decisão final deve sair entre agosto e setembro.

De acordo com a lei norte-americana, o Pentágono é obrigado a notificar o Congresso sobre possíveis vendas de armamento a outros governos, mas o aviso não significa que uma transação tenha sido concluída.

"O governo do Brasil ainda não escolheu a proposta da Marinha norte-americana e da Boeing", afirmou a agência em um comunicado. "Essa notificação está sendo feita com antecedência para que, caso a proposta seja escolhida, os Estados Unidos possam agir o mais rápido possível para concretizar a venda".

A Aeronáutica brasileira quer renovar sua frota ao longo dos próximos 15 anos em meio à iniciativa do governo de reforçar a infraestrutura de defesa para proteger a produção costeira de petróleo e outros recursos estratégicos.

Alguns especialistas dizem que o pedido brasileiro pode chegar a mais de 100 aeronaves.
Segundo a agência do Pentágono, a oferta de 7 bilhões de dólares também inclui:

* 36 sistemas de radar AN/APG-79
* 36 sistemas de tiro M61A2 20mm
* 36 alertas de radar AN/ALR-67(V)3
* 144 lançadores LAU-127
* 44 capacetes Joint Helmet Mounted Cueing Systems
* 28 mísseis avançados ar-ar de médio alcance AIM-120C-7
* 28 mísseis AIM-9M Sidewinder
* 60 munições GBU-31/32
* 36 armas de precisão de longo alcance AGM-154
* 10 mísseis AGM-88B HARM
* 36 sistemas de mira infravermelha AN/ASQ-228 (V2)
* 36 sistemas de radiofrequência AN/ALQ-214
* 40 sistemas AN/ALE-47
* 112 AN/ALE-50 Towed Decoys

Bases na Colômbia não são o que parecem



Texto em Espanhol Traduzido Para o Português
ANDRES OPPENHEIMER
"Miami Herald e Nuevo Heraldo


O que mais surpreende sobre o crescente protesto sul-americano contra a decisão colombiana de permitir "bases militares dos EUA" em seu território é que talvez não haja nada de concreto em curso quanto a isso e sim um simples erro sério de relações públicas por parte das autoridades colombianas.

Eu, por exemplo, fiquei surpreso ao ouvir entrevista do ministro chanceler colombiano, Jaime Bermúdez, na qual ele declarou que "não haverá um centímetro de território colombiano no qual venha a existir uma base militar dos EUA". Alguns importantes países sul-americanos expressaram preocupações sobre as supostas "bases militares americanas" na Colômbia e querem discutir a questão na próxima cúpula da Unasul (União de Nações Sul-Americanas).

O presidente colombiano, Álvaro Uribe, declarou que não participará da conferência, porque a Colômbia deve ser alvo de um ataque coordenado, com relação a essa questão. O anfitrião Equador rompeu relações com a Colômbia devido a um ataque de tropas colombianos a um acampamento das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) em território equatoriano, em 2008.

Uribe partiu em um périplo pelos países da região, em um esforço de último minuto para explicar a natureza das negociações sobre cooperação militar que continuam em curso entre os EUA e a Colômbia.

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, disse ter "alertado" seus colegas da região "sobre o perigo que essas novas bases militares gringas representam para a Venezuela". Os presidentes de Equador, Bolívia e Nicarágua imediatamente ecoaram os avisos de Chávez. Mas o que surpreendeu a Colômbia é que países mais moderados, a começar pelo Brasil, tenham expressado preocupação semelhante.

"Mas, se não se trata de bases militares dos EUA, o que temos?", perguntei a Bermúdez. Segundo o ministro, Colômbia e EUA estão discutindo um acordo para aumentar a cooperação militar americana principalmente para questões de vigilância e inteligência, com o objetivo de combater os traficantes de drogas e narcoguerrilheiros que operam na Colômbia. Mas, ao contrário do que ocorre nas bases americanas em Manta (Equador), Guantánamo ou na Europa, sobre as quais os EUA têm jurisdição, na Colômbia os soldados americanos não operarão nenhuma base.

"Serão bases colombianas, comandadas e operadas por colombianos, nas quais haverá acesso regulado de pessoal americano", disse Bermúdez. Uma lei federal dos EUA dispõe que o número de soldados do país estacionados na Colômbia não pode passar de 800 militares e 600 prestadores civis de serviços. No ano passado, havia 71 militares e 400 civis contratados pelos EUA estacionados na Colômbia.

Sob o acordo proposto, as tropas americanas serão convidadas a operar em pelo menos sete bases militares colombianas. Mas não existem planos para elevar o contingente americano no país. Minha opinião: caso os governos dos EUA e da Colômbia estejam dizendo a verdade -e suspeito que estejam, já que o acordo estará sujeito a severa vigilância por parte de um Congresso americano cético quanto a esse tipo de empreitada-, então o que temos é um grande erro na maneira pela qual as negociações sobre cooperação militar foram anunciadas.

A Colômbia deveria ter criado um rótulo para o acordo proposto, a fim de impedir seus críticos de falarem sobre "bases militares dos EUA" em seu território. Deveria ter criado um rótulo como "programa de convidados militares" ou "exercício militar expandido", semelhante ao adotado para o acordo sob o qual a Venezuela autorizou um exercício naval russo em seu território em 2008.

Além disso, Uribe deveria comparecer à reunião da Unasul. Ele já provou no passado que se sai bem diante de audiências hostis, especialmente em cúpulas presidenciais. Lá, Uribe poderia dizer aos seus colegas: "Está bem, vamos discutir os acordos militares de todo mundo, entre os quais os tratados militares da Venezuela com a Rússia e o Irã, ou a ajuda de Venezuela e Equador aos guerrilheiros das Farc".

Caso os países sul-americanos desejem conduzir uma discussão franca sobre os acordos militares na região (os públicos e os secretos), é bom que o façam. Isso beneficiaria a todos.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Entrevista exclusiva do General James Jones, assessor de segurança nacional de Obama

O homem que o Presidente Barack Obama ouve para assuntos de segurança nacional propõe ao Brasil uma parceria estratégica.

Os Estados Unidos participam da exploração do pré-sal, o Brasil compra lá as armas que quiser e com transferência de tecnologia.

Em entrevista exclusiva ao Jornal da Globo, o General James Jones, o assessor de segurança nacional de Barack Obama, defende a presença de militares americanos na Colômbia e diz que Hugo Chavez está se tornando uma preocupação.

O terno e a gravata não escondem que James Jones Junior foi militar por mais de 40 anos e na hierarquia americana, um dos mais importantes: Comandante dos Marines, a tropa mais aguerrida dos Estados Unidos.

Ele é do tipo durão que prefere falar suave, mesmo quando as palavras são grandiloquentes. Parceria estratégica, é como o General define a cooperação que Washington pretende com o Brasil no campo energético, uma parceria para tentar resolver os problemas energéticos globais.

Mas o governo brasileiro entendeu a parceria estratégica proposta pelos Estados Unidos? O general responde sim, tem falado com frequência com Dilma Roussef, com o Ministro das Minas e Energia, com a Petrobrás, as conversas tem trazido progressos. "Estamos sincronizando nossas políticas com objetivos de longo prazo para as necessidades de energia americanas", ressaltou.

Ele fala de parceria estratégica também quando se trata de vender ao Brasil armas de última geração, como os aviões e sistemas aéreos de combate que a FAB quer comprar.



Indagado se daria ao Brasil acesso a tecnologias como mísseis e submarinos, foi claro: "podemos falar sobre tudo". Mas quando o governo brasileiro critica o americano, por exemplo, por conta do acordo militar pelo qual a Colômbia deixa os Estados Unidos usar bases em seu país, o que o general tem a dizer?

Que os militares americanos não vão afetar a soberania de ninguém, que a bandeira americana nem subirá na Colômbia, que é só luta contra o narcotráfico. Mas, com o jeito suave, atenua: "poderíamos ter conversado sobre isso antes que entrasse na mídia".

Até para falar mal de Hugo Chavez o assessor de segurança adota um tom que parece cordato, embora o conteúdo seja forte. Disse que as Farc operam da fronteira da Venezuela com a Colômbia, e Chavez nada faz.

Que há evidências do transporte de armas da Venezuela para as Farc, e Chavez nada faz e que ele, Chavez, em nada ajuda a paz e a segurança da região.

E o que o homem da segurança nacional do Presidente americano tem a dizer sobre a visão, em determinados círculos do governo brasileiro, de que os Estados Unidos continuam imperialistas? "Eu não julgo indivíduos", disse o general transformado em diplomata. Mas fico muito contente como retornam rápido meus telefonemas.

O Jornal da Globo apurou que o governo americano enviou nesta quarta-feira uma carta ao brasileiro detalhando propostas de transferência de tecnologia para setores sensitivos, como armamentos.

Na comitiva do assessor de segurança nacional de Obama estavam dois subsecretários, ambos do Pentágono, responsáveis por compras e transferência de tecnologia de armas.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Americanos ....


Querem saber por que acontece tantos casos de americanos que saem atirando pra todos os lados , matando amigos da escola e professores, matando pessoas em parques e tirando a vida de pessoas inocentes?
assista o vídeo e verá.

abaixo algumas noticias do que acontece com freqüência lá.

As Conseqüências são estás.

Massacre de Columbine
O massacre de Columbine aconteceu em 20 de abril de 1999 no Condado de Jefferson, Colorado, Estados Unidos, no Instituto Columbine, onde os estudantes Eric Harris (apelido ReB), de 18 anos, e Dylan Klebold (apelido VoDkA), de 17 anos, atiraram em vários colegas e professores.
Eric Harris e Dylan Klebold eram aparentemente adolescentes típicos de um subúrbio americano de classe média alta. Moravam em casas confortáveis. O pai de Klebold é geofísico, e a mãe, especialista em crianças deficientes.
Harris e Klebold deixaram uma nota, encontrada perto dos corpos: "Não culpem mais ninguém por nossos atos. É assim que queremos partir". Faltavam apenas 17 dias para o fim do ano letivo. Com 1965 alunos, Columbine é tão boa que muitas famílias se mudaram para Littleton, perto de Denver, com o objetivo de matricular os filhos na escola. Oitenta e dois por cento de seus alunos são aceitos em universidades (nos Estados Unidos não há vestibular, o que conta é o desempenho do aluno no segundo grau). Columbine também se orgulhava de não registrar casos de violência. O policial de plantão se limitava a multar alunos que estacionavam os carros nas vagas destinadas a professores. Não há, como nas escolas de Nova York, Los Angeles e Chicago, detectores de metais na entrada. Na festa de formatura, os alunos costumavam aceitar o pedido dos pais para vedar bebidas alcoólicas. Columbine era famosa por ser conservadora e privilegiar os jogadores dos times de futebol americano, basebol e basquete. Foi esse o estopim da tragédia.
Adolescente atira e é morto em escola dos EUA

Um estudante de 14 anos foi morto hoje depois de atirar contra pessoas na escola secundária SuccessTech Academy, em Cleveland, estado norte-americano de Ohio. Segundo testemunhas, o adolescente foi morto depois de ter ferido dois professores.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Novas escoltas para a MB: serão 10 navios, 6 de emprego geral e 4 antiaéreas



O Comando da Marinha do Brasil deu início aos estudos de RAN (Requisitos de Alto Nível) para a aquisição de 10 novas escoltas, sendo o primeiro lote de 6 navios EG (para guerra anti-submarino e guerra de superfície) e outro lote de navios para guerra antiaérea (AAW).
A configuração básica dos navios compreenderia um canhão de médio calibre de 127mm, mísseis antiaéreos Aster (modelo 15 ou 30), mísseis antinavio Exocet Block III ou o nacional MAN-I.
A Marinha do Brasil já recebeu propostas de estaleiros americanos, franceses, alemães, espanhóis e sul-coreanos. Das propostas analisadas, serão definidos 2 ou 3 finalistas, que apresentarão propostas detalhadas posteriormente, inclusive para a produção dos navios no AMRJ.
Construídas no Brasil, a versão de emprego geral custaria cerca de R$ 1,8 bilhão a unidade. A versão antiaérea, R$ 2,3 bilhões.
Holanda, Dinamarca, Rússia, China e Índia pediram informações sobre o Programa da Marinha do Brasil, mas até agora não enviaram propostas.

Brasil Escolherá Caças do FX-2 Entre Caros, Baratos e Temerários

FAB apresenta a Jobim avaliação de caças

Ministro da Defesa recebe nesta semana relatório sobre aviões que disputam concorrência que pode custar entre R$ 4 bi e R$ 8 bi

Nenhum dos 3 competidores deve ser reprovado; Força Aérea apresentará prós e contras e, talvez, faça uma classificação por pontos

O ministro Nelson Jobim (Defesa) recebe nesta semana o relatório da Força Aérea sobre a seleção do novo avião de caça que o Brasil deverá operar nas próximas décadas.

O negócio, que pode custar entre R$ 4 bilhões e mais que o dobro disso, é um dos mais vistosos no programa de reequipamento militar do país -estimado em mais de R$ 30 bilhões a serem financiados por cerca de dez anos. Em termos comparativos, as propaladas compras do venezuelano Hugo Chávez na Rússia não passaram ainda dos R$ 8 bilhões.

Se o quesito da decisão for apenas preço, o favorito de Jobim na disputa, o francês Dassault Rafale, terá problemas. Segundo a Folha apurou, a oferta francesa foi significativamente reduzida nas discussões finais, mas o avião manteve sua fama de caro -custando mais do que o dobro do que o sueco Gripen NG (da Saab).

Preços são difíceis de estabelecer na aviação militar. Tudo depende do pacote de armamentos, logística e suporte por ao menos cinco anos. A estimativa de envolvidos no processo é que o Rafale tenha saído unitariamente por algo em torno de R$ 263 milhões. O Gripen, cerca de R$ 132 milhões, e americano F-18 Super Hornet (Boeing), R$ 188 milhões.

Como são 36 aviões para entrega a partir de 2014, o custo superaria os R$ 10 bilhões no caso do Rafale. Mas não é só dinheiro que está em jogo.

A Defesa preconiza a ideia de parceria estratégica. Elegeu a França para tal, tendo costurado um acordo militar polêmico de cerca de R$ 23 bilhões para a compra de submarinos convencionais, desenvolvimento de um modelo nuclear e helicópteros de transporte.

Os defensores dessa parceria acreditam que a confiança mútua aumentaria a sinergia na hora de transferir tecnologia, ponto central da concorrência F-X2, como a compra dos aviões é chamada. A FAB exigiu uma contrapartida de transferência de tecnologia e compensações comerciais equivalente ao valor do contrato.

Contra a parceria, pesam duas coisas. Primeiro, o país se torna dependente do outro. Segundo, os franceses não têm boa fama na hora de transferir tecnologia: a experiência francesa como acionista da Embraer, no início da década, é considerada um fracasso, e a Índia reclama do processo de integração dos submarinos que comprou da França.

Contra o Gripen, pesa o fato de ele ser um avião mais leve, monomotor, e de ser um modelo inexistente – o NG é uma variante de demonstração sobre duas gerações anteriores do caça. Ter uma turbina o faz mais barato de operar, contudo, e os motores atuais são potentes o suficiente para as necessidades dos militares.

Mas piloto de caça gosta de avião maior e mais potente. Assim, além do também biturbina Rafale, o F-18 americano entra como produto tentador para a FAB. O preço ofertado, devido à grande escala industrial do avião (há mais de 350 voando), o tornou uma surpresa na competição.

Só que pesa contra ele seu país de origem: os militares brasileiros temem o risco de vetos futuros à transferência de tecnologia e consideram o F-18 um produto fechado, do qual aprenderiam pouco.

A FAB não deverá reprovar liminarmente nenhum dos competidores. Irá apresentar em seu relatório os pontos pró e contra de cada um deles e, talvez, fazer uma classificação por pontos. Mas não deverá forçar uma solução, segundo a Folha ouviu de militares e de pessoas envolvidas no processo nas últimas semanas.

Rumo à aposentadoria, o comandante Juniti Saito quer pôr fim à novela que começou em 2001, quando o F-X foi lançado, para ser suspenso em 2003 e cancelado em 2005.

Vetar o Rafale, hipoteticamente, colocaria Jobim numa situação difícil e estimularia mais protelação na disputa. Se entrar em 2010, o negócio não sai no governo Lula. Isso significa que os franceses já ganharam? Não, uma vez que tudo dependerá das colocações da FAB em seu relatório.
Comentário:

Brasil Escolherá Caças do FX-2 Entre Caros, Baratos e Temerários

Difícil decisão. Por um lado, vemos o preferido francês Rafale valer o mesmo que dois Gripens, e haja transferência de tecnologia para justificar tal escolha bilionária de R$ 10 bilhões, pois, com os R$ 5 bilhões economizados, seria possível investir em mais caças, mais navios, e baterias antiaéreas modernas.

Por outro lado, vemos o F/A-18 Super Hornet praticamente desclassificado, dado que seria quase impossível o governo Lula fechar negócio com os americanos na hora em que Obama mandar instalar 5 bases à beira da nossa fronteira com a Colômbia, doa a quem doer.

Ainda mais agora que se sabe a respeito de um documento da USAF apresentado em abril, em um seminário militar, defendendo o uso de uma base no centro da Colômbia como plataforma de operações de longo alcance. Fica claro que o objetivo não é combate ao narcotráfico, porém estratégico para futuras intervenções militares na América do Sul. Intervenções onde, caras pálidas?

Pelo documento, operações a partir da base de Palanquero com o avião cargueiro militar C-17 podem cobrir metade do continente sem necessidade de paradas técnicas de reabastecimento.

Não é uma belezinha esse governo Obama? Dizer que um dia sentiríamos saudades do truculento Bush filho, que era o que era e pronto.

Hora de Decisão – Governo Encaminha Planos de Defesa ao Congresso

Congresso avalia plano para defesa nacional

Governo encaminha este mês ao Legislativo pacote de medidas estratégicas para reorganizar as Forças Armadas, incentivar a indústria bélica e ampliar a presença militar em áreas como a Amazônia

Presidente Lula (acima) visita o Laboratório de Geração Núcleo-Elétrica, no Centro Experimental de Aramar. Inaugurado em 1986, projeto constrói, com tecnologia nacional, o primeiro submarino nuclear brasileiro

Chega ao Congresso Nacional neste mês um pacote de medidas legislativas enviadas pelo governo federal para que o país possa concretizar a chamada Estratégia Nacional de Defesa, um plano lançado em dezembro de 2008 que enumera ações estratégicas de médio e longo prazo (para durar 50 anos) em três eixos: reorganização das Forças Armadas, reestruturação da indústria brasileira de material de defesa (inclusive para a exportação) e fortalecimento e ampliação do serviço militar.

O plano delimitou três setores estratégicos para a defesa nacional: o espacial, o nuclear e o cibernético. O desenvolvimento e o lançamento de satélites, a construção do submarino nuclear brasileiro, o incremento radical da presença militar na Amazônia e a fabricação de equipamentos como radares, veículos aéreos não tripulados, aviões, helicópteros, blindados, munições e armas inteligentes são algumas das premissas dessa estratégia.

Boa parte dos programas, porém, depende de novas leis que incentivem e protejam a produção nacional em setores estratégicos. Serão propostas mudanças na legislação que rege as compras para a defesa, criando-se regime jurídico e tributário especial (incluindo dispensa de licitação) para as empresas do setor, e proteção contra cortes ou bloqueios orçamentários – para garantir a continuidade das compras. Em contrapartida, o governo federal criaria medidas regulatórias para assegurar poderes especiais sobre as empresas.

Por isso, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, passou as últimas semanas negociando a aprovação do pacote de projetos. Além dos incentivos financeiros, uma das iniciativas legislativas deverá ser a mudança na Lei Complementar 97/99, que dispõe sobre as normas gerais para o Ministério da Defesa, inclusive o emprego das Forças Armadas como polícia na região de fronteira, atribuição hoje permitida apenas ao Exército.

Jobim já se reuniu com lideranças da Frente Parlamentar da Defesa Nacional (formada por 200 deputados e senadores) para definir a melhor forma de encaminhar as medidas (leia o quadro), já que a ideia é iniciar a discussão logo na retomada dos trabalhos legislativos. O governo espera usar a força de sua maioria parlamentar para ver aprovadas as medidas ainda este ano, evitando a contaminação do assunto pela campanha eleitoral de 2010.

Em palestra para dezenas de oficiais da reserva no Clube Militar, no Rio de Janeiro, Jobim lembrou que a Estratégia Nacional de Defesa não pode ter seus objetivos e sua eficácia associados às restrições orçamentárias atuais, que “são momentâneas, para um ou dois anos”.

A defesa foi uma das áreas que mais sofreu com os cortes de recursos promovidos pelo governo este ano, por causa da crise financeira internacional (veja pág. 7). O setor, inclusive, segue com um dos mais baixos índices mundiais de investimento em relação ao produto interno bruto (PIB), com menos de 0,2%
Comentário:

Hora de Decisão – Governo Encaminha Planos de Defesa ao Congresso

Está chegando a hora de o Congresso Nacional tomar a frente desse processo e ajudar o governo a decidir que Brasil queremos, em uma época já conturbada com Chávez na Venezuela agitando toda a América do Sul, e agora com Obama na Colômbia implantando 5 bases militares, sendo que uma de longo alcance.

Com investimentos em Defesa na faixa de 0,2% do PIB, o país não pode mais continuar, se não quiser continuar colocando sua soberania em risco e ver algumas estrelas de sua bandeira sendo arrancadas à força, mais cedo ou mais tarde, como pirulito de criança.

domingo, 2 de agosto de 2009

'bola de fogo' no céu

Moradores de MG dizem ter visto 'bola de fogo' no céu

PM afirma que recebeu diversas chamadas de emergência.
Assessoria da FAB informa que não foi registrada queda de avião.


Unidades da Polícia Militar em várias cidades do norte de Minas Gerais receberam, na tarde de quinta-feira (30), ligações de moradores assustados, relatando terem visto “bolas de fogo” caindo do céu.

Uma moradora do município de Januária (MG) diz que viu algo caindo do céu e um rastro de fumaça que seguia o objeto. Moradores de Bonito de Minas (MG) e de Pedras de Maria da Cruz (MG) também afirmam terem visto algo diferente no céu e tiraram fotos.

Um policial e um guarda municipal de Pedras de Maria da Cruz viram um objeto incandescente e tiraram fotos do rastro de fumaça deixado no céu. A polícia investiga o ocorrido.

Segundo a assessoria de imprensa da Força Aérea Brasileira (FAB), o Serviço de Busca e Salvamento Aéreo de Brasília, reponsável por monitorar também o norte de Minas Gerais, garantiu que não houve nenhuma queda de avião na região.
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