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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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domingo, 31 de janeiro de 2016

Marinha abre concurso para 1.860 vagas

O Comando do Pessoal de Fuzileiros Navais da Marinha abriu concurso público para 1.860 vagas para o curso de formação de soldados fuzileiros navais para as turmas I e II de 2017. A bolsa durante o curso é de R$ 642. Após conclusão do curso, o aluno é nomeado soldado fuzileiro naval, com remuneração inicial de R$ 1.587.
Marinha
Inscrições
De 1º a 29 d efevereiro
Vagas
1.860
Salário
R$ 642 (durante o curso)
R$ 1.587 (após conclusão)
Taxa de inscrição
R$ 12
Prova
28 de abril
Do total das oportunidades, 20% são reservadas para negros.
Aqueles que forem aprovados no concurso serão matriculados na condição de recruta fuzileiro naval. O curso tem duração de 17 semanas e será conduzido no Centro de Instrução Almirante Milcíades Portela Alves, localizado no Rio de Janeiro e, simultaneamente, no Centro de Instrução e Adestramento de Brasília, em regime de internato e dedicação exclusiva até a formatura. Durante os estudos, receberão R$ 642 como ajuda de custo para despesas pessoais.
O curso terá início com o período de adaptação, no qual os alunos realizarão diversos tipos de exercícios físicos, assistirão a palestras e terão uma rotina de atividades intensas, nas quais serão exigidos com rigor, sendo observado o respeito à disciplina e hierarquia, de forma que se tenha uma adaptação prévia à vida militar como fuzileiro naval. Após o período de aprendizagem, o aluno será nomeado soldado fuzileiro naval, com remuneração inicial de R$ 1.587.
Fuzileiros participaram de curso especial no sertão do Rio Grande do Norte (Foto: Elias Medeiros/G1)Fuzileiros participaram de curso no sertão do RN
(Foto: Elias Medeiros/G1)
São 1.218 vagas destinadas aos candidatos que escolherem servir, após o curso, inicialmente, nas unidades da Marinha no Rio de Janeiro; 128 para unidades em Brasília; 76 para o Grupamento de Fuzileiros Navais de Rio Grande (RS); 61 para o Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém; 83 para o  Grupamento de Fuzileiros Navais de Ladário (MS); 100 para o Batalhão de Operações Ribeirinhas - Manaus; 99 para o Grupamento de Fuzileiros Navais de Natal; 65 para o Grupamento de Fuzileiros Navais de Salvador; e 30 para o Batalhão de Defesa Nuclear, Biológica, Química e Radiológico de Aramar (SP).
As inscrições devem ser feitas entre 1º a 29 de fevereiro pelo site www.mar.mil.br/cgcfn, no link “concursos”. A taxa é de R$ 12.
O concurso terá seis etapas: exame de escolaridade, verificação de dados biográficos, verificação de documentos, inspeção de saúde, teste de suficiência física e exame psicológico.
O exame de escolaridade está previsto para o dia 26 de abril, às 10h.
FONTE: G1

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Corrida armamentista coloca Ásia-Pacífico no centro da Defesa global



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LONDRES – Uma corrida armamentista na região da Ásia-Pacífico começa a determinar um rearranjo na geopolítica militar global e a empurrar para o Oriente o que especialistas chamam de “centro gravitacional das forças estratégicas”. Foi ali que os orçamentos com Defesa explodiram nos últimos cinco anos. Rússia, Indonésia, Filipinas, Japão, Cingapura e China lideram esse movimento, que deve se manter ao menos pelos próximos cinco anos, segundo analistas. A estimativa do Centro IHS Jane de Terrorismo e Insurgência é que, até 2020, os países da região tenham uma fatia equivalente a um terço do total dos gastos do planeta com Defesa, contra um quinto em 2010. CHINA EM EVIDÊNCIA Em apenas cinco anos, a Rússia aumentou em 65% o volume das suas despesas militares. A Indonésia, por sua vez, quase dobrou o orçamento no setor, enquanto a China investiu 47% a mais no período, segundo o último relatório do IHS Jane. A necessidade de a Rússia reafirmar-se como uma importante potência militar desde a evidente deterioração da sua capacidade após o fim da Guerra Fria, e o crescimento econômico da China, com a sua inegável e crescente relevância geopolítica, estariam por trás destes números. — As políticas assertivas da China, além das várias questões territoriais do país com os vizinhos, fizeram com que se armassem. O crescimento chinês tem causado um movimento de ação e reação na região — ressalta Harsh Pant, especialista em defesa do King’s College, de Londres. Na quinta-feira, o Vietnã acusou a China de violação de sua integridade territorial depois que dois aviões chineses pousaram em um arrecife no Mar do Sul da China, quatro dias após uma outra aeronave do país ter feito o mesmo. É por esta região, disputada por Brunei, Malásia, Filipinas, Vietnã e Taiwan, que passam, anualmente, mais de US$ 5 trilhões (R$ 20,2 trilhões) do comércio mundial. ESTADOS UNIDOS AINDA SÃO ABSOLUTOS: 38% DO TOTAL O Japão é um dos países que mais gastaram com Defesa nos últimos anos, ampliando os investimentos no setor desde 2012, no governo do premier Shinzo Abe. Somente em 2015, foram US$ 49 bilhões, o sétimo maior orçamento militar do mundo. O anúncio de que a Coreia do Norte teria feito um bem-sucedido teste com uma bomba de hidrogênio, embora recebido com ceticismo, causou nervosismo na região. — As tensões atuais mostram que os desafios na Ásia serão enormes — enfatiza Pant. Os EUA continuam sendo o país que mais gasta militarmente em valores absolutos, US$ 595 bilhões — quase 38% dos US$ 1,65 trilhão desembolsados no mundo inteiro em 2015 — deixando muito para trás o segundo e o terceiro colocados: China, com US$ 190 bilhões, e Reino Unido, com US$ 65,9 bilhões, respectivamente. Mas, nos EUA e na Europa de maneira geral, os últimos cinco anos foram marcados por sucessivos cortes nos orçamentos de Defesa, sobretudo depois da crise financeira global de 2008, da qual somente agora começam a se recuperar de fato. — Não é exagero dizer que estamos diante de um movimento de reequilíbrio das forças globais, e que isso deve se traduzir no deslocamento das forças estratégicas para o Oriente — reforça Pant. Ao GLOBO, o analista do IHS Jane, Craig Caffrey, afirmou que, pela primeira vez desde a sua criação, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) deverá ter seus gastos ultrapassados pelo resto do mundo. Por mais que os recentes atentados terroristas na Europa e o avanço do Estado Islâmico devam aumentar as pressões por uma expansão das despesas com segurança nos EUA e na Europa a partir deste ano, é inegável que o ritmo de crescimento destes gastos está em queda livre. Trata-se da resposta destes governos a uma cobrança cada vez mais forte, por parte da sociedade, de mais investimentos em áreas sociais, e também ao aprofundamento do debate fiscal. As tensões no Mar do Sul da China e o aumento dos orçamentos militares parecem ter entrado em definitivo na agenda da corrida presidencial americana. O presidente da Câmara dos Representantes, Paul Ryan, criticou o governo de Barack Obama e defendeu uma Marinha forte: — Não podemos ter um presidente que proponha diminuir a frota para níveis anteriores à Primeira Guerra Mundial. Grafico-1
Grafico-2
CRESCIMENTO ECONÔMICO É ALIADO
Segundo Craig Caffrey, o centro gravitacional está, sim, mudando-se para a Ásia. A Rússia é de longe o país que mais tem ampliado proporcionalmente os seus gastos com Defesa. O aumento em 2015, quando foram gastos US$ 54 bilhões, apesar da queda recorde do preço do petróleo e das sanções econômicas a que foi submetida pelo Ocidente desde a guerra na Ucrânia, subiu em 21% a participação militar do Orçamento. O governo de Vladimir Putin estaria gastando mais, na avaliação de Caffrey, para afirmar-se no cenário global e fazer frente ao incremento da China. A ideia é não ficar para trás e garantir a sua posição de potência bélica.
— Ainda que esteja cortando em outras áreas, sociais inclusive, a Rússia se deu conta de que tinha um poderio militar grande, porém ultrapassado — afirmou Caffrey.
O aumento dos gastos em China, Filipinas, Indonésia, Vietnã e outros asiáticos ocorre por várias razões. A primeira é que o crescimento econômico nesses países ainda é sólido, o que permite que gastem mais sem maiores esforços — diferentemente do que acontece na Rússia. Segundo Caffrey, a hegemonia chinesa estaria por trás do movimento nos outros países, que perceberam que não priorizaram a Defesa nos últimos anos:
— Os números mostram que estamos num mundo cada vez mais multipolar e complexo.
Mas não é só isso. Segundo Harsh Pant, do King’s College, os EUA podem estar repensando seu papel de garantidor da estabilidade nesse lado do planeta. Segundo Pant, a Europa deve ter uma função cada vez mais irrelevante na região, na expectativa de que os americanos venham a ocupar o espaço. Mas ainda é cedo para dizer o que os EUA, que hoje têm no Japão, na Coreia do Sul e na Austrália fortes aliados na região, farão daqui para frente.
No mundo inteiro, os gastos com armamentos e Defesa são incrementados. Devem chegar a US$ 1,68 trilhão este ano, pelas contas do IHS Jane. No Oriente Médio, onde as tensões também têm crescido diante dos desentendimentos entre a Arábia Saudita e o Irã, os gastos continuam aumentando. A Arábia Saudita tem hoje o oitavo maior orçamento mundial.
— Eles acreditam ser os garantidores do equilíbrio na região — finaliza Caffrey.
FONTE: O Globo

GUIA DE INGRESSO NO EXÉRCITO PARA O ANO DE 2016

REQUISITOS GLOBAIS:
- Altura: 1,60 m para homens e 1,55 para mulheres.
- Para Oficiais,  tem que ser brasileiro nato. Para Praças, tem que ser brasileiro nato ou naturalizado.

 

1. SERVIÇO MILITAR

      - Não tem como seguir carreira - Limite de Permanência de 8 anos
      - Para tirar dúvidas, acesse: Diretoria de Serviço Militar


QUEM DEVE SE ALISTAR EM 2016?
Nascidos em 1998 e do sexo masculino
QUAL A DATA LIMITE DE APRESENTAÇÃO?
Até 30 de Junho de 2016
2. ESCOLAS MILITARES (CARREIRA MILITAR – INGRESSO MEDIANTE CONCURSO)


ESCOLA REQUISITOS ESCOLARIDADE PREVISÃO INSCRIÇÕES/ VAGAS
ESPCEX Sexo masculino ou feminino nascidos entre 1 Jan de 1995 e 31 de Dezembro de 2000
É preciso ter concluído o Ensino Médio ou estar cursando o 3º ano do Ensino Médio.
Maio/Julho

EsSA Combatentes/Aviação Sexo masculino, nascidos entre 1 Jan de 1993 e 31 de Dezembro de 2000 É preciso ter concluído o Ensino Médio ou estar cursando o 3º ano do Ensino Médio.
Maio/Julho
EsSA Logística Sexo masculino ou feminino, nascidos entre 1 Jan de 1993 e 31 de Dezembro de 2000 É preciso ter concluído o Ensino Médio ou estar cursando o 3º ano do Ensino Médio.
Maio/Julho
EsSA Saúde e Músico Sexo masculino ou feminino, nascidos entre 1 Jan de 1991 e 31 de Dezembro de 2000 É preciso ter concluído o Ensino Médio e ter curso de Técnico de Enfermagem ou ser músico.
Maio/Julho
ESFCEX Sexo masculino ou feminino, nascidos a partir de 1º de janeiro de 1981.
É preciso ter curso superior nas áreas que serão divulgadas no edital.
Junho/Agosto

ESFCEX - CAPELÃO
Sexo masculino, nascidos entre 1 Jan de 1977 e 31 de Dezembro de 1987
É preciso ter o curso de formação teológica de nível superior e ser sacerdote católico ou pastor evangélico.
Junho/Agosto
IME Sexo masculino ou feminino, nascidos entre 1 Jan de 1995 e 31 de Dezembro de 2000 É preciso ter concluído o Ensino Médio.
Julho/Setembro
EsSEx Sexo masculino ou feminino, nascidos a partir de 1º de janeiro de 1981 É preciso ter curso superior nas seguintes áreas: (Medicina, Farmácia ou Odontologia)
Julho/Agosto


3. TEMPORÁRIOS (Limite de Permanência de 8 anos – Não tem como seguir carreira)


POSTO/GRADUAÇÃO REQUISITOS
Oficial Médico / Farmacêutico / Dentista / Veterinário
Curso superior, sexo masculino ou feminino, nascidos a partir de 01 de janeiro de 1978
Oficial Técnico Temporário *
Curso superior, sexo masculino ou feminino, nascidos a partir de 01 de janeiro de 1979
Sargento Técnico Temporário*
Ensino médio e curso técnico, sexo masculino ou feminino, nascidos entre 1 Jan 1979 e 31 Dez 1997
Cabo Especialista Temporário* Ensino Fundamental e curso técnico ou profissionalizante, sexo masculino ou feminino, nascidos entre 1 Jan 1981 e 31 Dez 1997

* Formação nas áreas de interesse a serem publicadas em edital específico pela Região Militar responsável.
Acesse a Região Militar que você tem interesse clicando em um dos links abaixo:
Fonte: Ministério Defesa Brasil

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Avibrás planeja faturar R$ 1,3 bi neste ano


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(Imagem: Ivan Plavetz) Cinco anos depois de sair da recuperação judicial, a fabricante de mísseis Avibrás volta a superar a marca de R$ 1 bilhão em faturamento, com boa parte dos pedidos vinda do mercado internacional, e espera aumentar as vendas em 2016. A Avibrás, indústria aeroespacial de São José dos Campos (SP), surpreendeu o mercado, há duas semanas, com o anúncio dos resultados financeiros de 2015. No ano passado, a receita bruta da empresa chegou a R$ 1,1 bilhão, valor que é cerca de oito vezes maior que o gerado em 2012 e muito distante dos limites da crise iniciada há pouco mais de sete anos e da qual o grupo, dedicado a produção de sistemas de defesa, só começou a sair consistentemente em 2014, quando a receita atingiu R$629,9 milhões. “Em 2016, vamos continuar atuando fortemente nas transações externas”, disse o superintendente João Brasil de Carvalho Leite. A meta, segundo ele, é superar o patamar de R$ 1,3 bilhão em faturamento. “Nada mau depois de um longo ciclo negativo” disse o presidente da Avibrás, Sami Hassuani. A empresa ficou em recuperação judicial entre 2008 e 2010, demitiu centenas de funcionários, foi obrigada a vender boa parte dos ativos imobiliários e chegou muito perto da insolvência. Os credores foram pagos sem deságio e receberam correção monetária. Neste ano, planeja contratar mais 300 pessoas para reforçar o quadro de 1.695 funcionários. Quase toda a receita da empresa vem de operações no mercado externo. Em 2015 a participação das Forças Armadas brasileiras no volume total do faturamento ficou em R$ 100 milhões. Em 2016, por causa da crise econômica e das restrições orçamentárias, não deve passar de R$ 80 milhões. Todavia, a principal aposta e programa prioritário da Avibrás é do Exército, com uma variante específica para o Corpo de Fuzileiros Navais. Trata-se da geração 2020 do sistema de lançadores múltiplos de foguetes Astros, a sexta desde o início da série, há 30 anos. Muito moderna, contempla pela primeira vez no País, o emprego de um míssil de cruzeiro, o AV-TM com alcance de 300 Km e aumenta a capacidade dos foguetes AV-SS-40, com raio de ação na faixa de 40 km, por meio de sensores de guiagem primária. Mais que isso, o conjunto Astros 2020 vai incorporar uma nova munição, capaz de atingir alvos a 150 Km, também dirigida eletronicamente.

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Sistema de lançadores múltiplos de foguetes Astros 2020 (Imagem: Ivan Plavetz)

Sistema de lançadores múltiplos de foguetes Astros 2020 (Imagem: Ivan Plavetz) Há boas possibilidades para o produto no mercado internacional. “Nossa forte atuação no exterior gerou uma carteira de pedidos da ordem de R$ 4 bilhões e perspectivas reais de crescimento da ordem de mais R$ 8 bilhões nos próximos anos”, disse Hassuani. Crise Até agora, entretanto, a jornada da Avibrás vinha sendo pedregosa. Em janeiro de 2008, o engenheiro e fundador da empresa, João Verdi, tratava de desenhar os planos de engenharia que fariam do lançador de foguetes Astros II (o principal produto da empresa) um elemento de defesa do estreito de Málaca, por onde transitam 70% do petróleo do mundo. Verdi tinha pressa. O cliente interessado, o exército da Malásia, queria contar com o recurso como elemento dissuasivo frente a uma eventual aventura militar vinda da vizinhança nervosa. O negócio superava os R$ 500 milhões, um dinheiro fundamental no ambiente pesado que se abatia sobre o mercado financeiro internacional e atingia, no Brasil, setores estratégicos como a indústria de equipamentos militares. Era um bom projeto. Faltou combinar com o destino. Era um bom projeto. Faltou combinar com o destino No dia 28, João Verdi e a mulher, Sonia Brasil, decolaram do condomínio onde haviam passado o fim de semana, em Angra dos Reis, para voltar para casa, em São José dos Campos (SP). Iam a bordo de um de seus dois helicópteros, o mesmo que usavam rotineiramente para ir da residência ao escritório ou para viagens, várias delas internacionais. Pequena distância, rota conhecida. Verdi, um hábil piloto, estava no comando. O voo curto nunca foi completado. A aeronave caiu em meio à mata densa da serra, a altura da praia de Maranduba, no litoral norte de São Paulo. João e Sonia morreram. Os restos da aeronave só foram localizados um ano e meio depois, em julho de 2009. “O céu desabou sobre a Avibrás naquele momento”, lembrou Hassuani. A indústria aeroespacial, fortemente identificada com a imagem de seu criador e depositária de significativo patrimônio tecnológico, teve negócios interrompidos e entrou em uma longa fase de dúvidas e incertezas da qual só se livrou no fim do ano passado. Verdi era uma figura e tanto. Nos anos 1980, dividia com José Luis Whitaker Ribeiro, presidente da extinta Engesa, fabricante de blindados, e com Ozires Silva, fundador da Embraer, o panteão dos empresários brasileiros que abriram praças comerciais para o portfólio nacional de material militar e aeroespacial. Clientela difícil, como eram o Iraque, a Líbia e a Arábia Saudita. João Verdi era recebido por Saddam Hussein para jantar em Bagdá e despachava 24 horas depois com o rei saudita Fahd Bin Abdul Aziz al-Saud em Riad. Participava pessoalmente da entrega e dos testes dos lançadores Astros. Para horror do Ministério das Relações Exteriores, ia parar na frente de batalha para verificar o desempenho dos seus “meninos”, os foguetes que saíam das linhas instaladas no km 14 da rodovia dos Tamoios, na represa de Santa Branca. A Avibrás nunca conseguiu superar a cifra de US$ 1 bilhão em vendas internacionais registrada há 30 anos, sob o comando de Verdi. Novo míssil exige R$ 1,2 bi de investimento

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Míssil de cruzeiro AV-TM (Imagem: Ivan Plavetz)
Programa prioritário da Avibrás, a geração 2020 do sistema Astros deve consumir R$ 1,2 bilhão em investimentos. Segundo Hassuani, o primeiro lote será entregue em 2017. Arábia Saudita, Catar, Malásia e Indonésia estão entre os usuários do sistema. Fontes do governo admitem a existência de discussões avançadas envolvendo o fornecimento da configuração 2020 para Angola, Colômbia e Peru. A Avibrás não confirma. Parte do programa, o míssil de cruzeiro AV-TM faz navegação inteligente. Leva, na ogiva, a carga explosiva de 200 Kg. Cada míssil custará cerca de US$ 1,2 milhão. As encomendas iniciais devem envolver um lote de 100 unidades. A atual versão do AV-TM é resultado de 13 anos de aperfeiçoamento. O desenho é compacto, com asas retráteis. O míssil, subsônico, mede 5,5m e usa materiais compostos. O motor de aceleração inicial utiliza combustível sólido e só é ativado no lançamento – em seguida, entra em ação a motorização a combustível líquido. A turbina é construída pela Avibrás. Uma bateria do sistema Astros é composta por seis carretas lançadoras, com suporte de apoio de seis remuniciadoras, um blindado de comando, um carro-radar de tiro, um veículo estação meteorológica e um de manutenção. O míssil AV-TM é disparado por contêineres duplos. O foguete SS-30 atua em salvas de 32 foguetes e o SS-40, de 16; os SS-60 e SS-80 de três em três. O grupo se desloca a 100 km/hora em estrada preparada. Cumprida a missão, deixa o local deslocando-se para outro ponto da ação, antes que possa ser detectado. Ivan Plavetz Fonte: O Estado de São Paulo

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Desvalorização da moeda Suéca faz Brasil economizar

O acordo do Brasil com a Suécia para a compra de 36 caças Gripen da Saab poderá gerar uma economia de quase US$ 1 bilhão para o governo brasileiro. Isso porque o contrato, assinado em outubro de 2014, foi feito em coroa sueca. Na época, o montante equivalia a US$ 5,4 bilhões. Com a desvalorização da divisa local, que no ano já soma mais de 12%, o valor do negócio hoje gira em torno de US$ 4,5 bilhões.
Durante as negociações, o Ministério da Defesa também conseguiu reduzir a taxa de juros inicialmente prevista no acordo, que era de 2,54%, para 2,19% ao ano. O financiamento será feito pela SEK, a agência de promoção de exportações do país escandinavo.
As aeronaves serão entregues à Força Aérea Brasileira (FAB) entre 2019 e 2024. Dos 36 caças, 15 serão produzidos no Brasil. Nesta segunda-feira (19), 46 brasileiros começaram a trabalhar no projeto, na Suécia. Dilma prestou uma visita ao grupo na fábrica da Saad em Linkoping, acompanhada de autoridades locais e dirigentes da empresa sueca.
Fonte: Jornal do Brasil

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

SAAB planeja avião de guerra eletrônica baseado no Gripen

De acordo com Lennart Sindahl, vice-presidente executivo da Saab, e chefe da divisão de aeronáutica da empresa, uma variante de guerra eletrônica baseada no Gripen F (biplace) deve ser desenvolvida nos próximos anos. O executivo, que conversou sobre o assunto com Georg Mader, editor do Defence lndustry Bulletin, não deu muitos detalhes sobre o projeto, mas afirmou acreditar que o mercado terá, em breve, uma demanda por uma aeronave de ataque com capacidades de guerra eletrônica (EW), como faz atualmente o Boeing EA-18G Growler, única aeronave desse ramo em produção atualmente. analisarmos as perspectivas para o futuro da aviação de combate, uma espécie ‘Growler Gripen’ seria um grande diferencial em uma Força Aérea atualizada e cujas ameaças sejam reais”, afirmou Sindahl, salientado que “a SAAB está atenta às necessidades do mercado nesse segmento, enfatizando que essa é uma razões pela qual é muito bom ter o Brasil como parceiro no desenvolvimento do Gripen F. O desenvolvimento do avião de guerra eletrônica pode ser uma forma da Saab aproveitar a plataforma do Gripen F, versão que está sendo desenvolvida somente para atender às necessidades da Força Aérea Brasileira (FAB). Aeronaves EW são operadas por pelo menos dois tripulantes, o piloto e o controlador de sistemas eletrônicos. A função principal dessa nova variante do Gripen seria apoiar outras aeronaves de ataque, fornecendo cobertura eletrônica, além de dar combate a sistemas antiaéreos (SAM) adversários, similar ao desempenhado pelo Boeing EA-18G Growler, que é empregado pela Marinha dos EUA (US Navy) e pela Força Aérea Real Australiana (RAAF). Guerra eletrônica Muitos antes do primeiros tiros e lançamentos de bombas serem realizados em uma guerra moderna, entram em ação os aviões de guerra eletrônica. Essas aeronaves são equipadas com sistemas especiais que enganam radares e anulam o efeito de sensores de busca e ataque por meios de ataques eletromagnéticos. Esses aparelhos também podem interceptar comunicações do inimigo ou até mesmo cortá-las, impedindo ações de defesa combinada.

Fonte:  Cavok
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