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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Juntem os Pontos!

Vamos brincar de “Juntem os Pontos”.

1º ponto: A saída do SU-35 do FX-2… Os russos nem acusam recebimento!… Nada de protestos, represálias ou qualquer coisa do gênero.

2º ponto: Passagem dos Tu-160 paralelos à costa do Brasil… Protestos tímidos do Itamaraty e nada mais.

3º ponto: O presidente russo vem ao Brasil e sai com um contrato de fornecimento de 12 míseros Mi-35 e acordos para a adesão do Brasil ao uso do Glanoss (sistema russo de posicionamento global) e, esta parte é muito interessante, um acordo bilateral de “respeito a patentes”. Pareceu muito pouco, mas o russo saiu rindo.

4º ponto: Sarkozy assina contratos bilionários de helicópteros e submarinos… NINGÉM deu importância aos “acordos paralelos” de formação técnica para os brasileiros e desenvolvimento espacial (satélites).

5º ponto: O Jobim, de repente, vai para Washington, volta ao Brasil, pega o Unger, joga-o na mala e retorna à capital americana.

6º ponto: O Pravda lança noticia errada do sucesso do lançamento do nosso VLS-1, levado a cabo de um local de lançamento desconhecido e estranhando a falta de noticia na mídia nacional.

7º ponto: Lá atrás, o Marcos Pontes (nosso astronauta) vai para a estação especial internacional via nave russa… Ele não usou a nave americana, como muitos (acho que até o Pontes) acreditavam.

Os pontos estão descritos para que todos possam fazer a ligação que quiserem… São fatos de amplo conhecimento de todos nós. Segue minha interpretação:

O Su-35 foi recusado pela FAB para que os programas de cooperação com a Rússia não tomassem vulto e chamassem a atenção dos americanos.

Os Tu-160 não fizeram aquele vôo para nos afrontar… Demonstravam que a 4ª Frota não estava longe da arma aérea russa e os americanos não teriam que se preocupar apenas com os submarinos russos no Atlântico Sul.

O Brasil está juntando o conhecimento russo com o francês, fazendo algo do tipo “complete as lacunas”… Os franceses não forneceriam certos dispositivos e os russos não forneceriam outros, mas os franceses forneceriam os dispositivos que os russos não fornecessem e vice-versa.

No final das contas, juntaríamos peças francesas e russas e ninguém saberia qual seria a composição do produto final utilizado pelo brasileiro… Isso impede que, ainda que utilizemos os componentes “in natura” de um e de outro, tanto o francês quanto o russo não saiba como o nosso funciona.

Os americanos sabem o que está acontecendo, e não gostam nada disso… O Brasil está avançando rápido demais para o gosto deles e totalmente fora de seu controle. Toma-lhe pressão nos ministros responsáveis. Algo será oferecido pelos americanos para, pelo menos, continuarem vistos como aliados.

É bom lembrar que o governo Lula reduziu a participação americana nas exportações brasileiras (de mais de 25% para algo em torno de 14%).

Isso limitou muito os efeitos da crise nos EUA sobre na economia brasileira, o que significa, também, que boicotes americanos não seriam mais tão eficientes, como no passado, como forma de pressionar o governo brasileiro a seguir suas orientações. A pressão que seria exercida sob a forma de boicotes agora deverá vir sob o formato de negócios preferenciais.

O formato já se delineava quando da utilização de meios russos pelo programa espacial brasileiro e sua anterior saída do programa da estação espacial internacional. Nós é que não sabíamos das atividades paralelas.

A roleta está rolando e os jogadores atentos… O que era uma certeza ontem já não o é hoje… De certo é que, quando a roleta parar, o Brasil será uma potência mundial reconhecida até aqui dentro.

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