Ministério Publico Militar

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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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domingo, 25 de maio de 2014

Submarino nazista é achado no fundo do mar com 17 esqueletos



 Mergulhadores encontraram na costa da ilha de Java (Indonésia) a carcaça de um submarino nazista que afundou durante a Segunda Guerra Mundial. Dentro da embarcação U-168, estavam os 17 esqueletos da sua tripulação. De acordo com reportagem do "Daily Mail", o submarino afundou vários navios aliados antes de ser atingido por um torpedo e parar no fundo do mar em 1944. Foi a primeira vez que um submarino estrangeiro da Segunda Guerra foi achado em águas indonésias. Além dos esqueletos, os mergulhadores acharam pratos com a suástica nazista gravada neles, óleo para os cabelos e binóculos.

FONTE: g1.com


Submarino "porta aviões" japonês da 2ª Guerra Mundial é achado no Havaí (FOTOS)




Submarino foi afundado pelos EUA quando iria atacar o Panamá. Embarcação foi encontrada por acaso a 700 metros de profundidade. Cientistas divulgaram imagens feitas de um um submarino japonês da Segunda Guerra Mundial descoberto recentemente no fundo do oceano Pacífico nos arredores do Havaí. O submarino foi abatido pelas forças dos Estados Unidos quando estava se preparando para atacar o Canal do Panamá e estava desaparecido desde 1946. A embarcação, de 400 pés (122 metros) da classe "Sen-Toku", é um dos maiores submarinos pré-nucleares a serem fabricados. Ele foi achado por acaso em agosto a sudoeste da ilha de Oahu, em um leito marinho rochoso a cerca de 700 metros de profundidade, segundo cientistas da Universidade do Havaí em Manoa. Na época do ataque norte-americano ao submarino, os EUA disseram não ter informações precisas sobre o local. O I-400 e seu "gêmeo" I-401, achado na mesma região em 2005, eram capazes de dar uma volta e meia em torno do planeta sem reabastecer, e poderiam abrigar três bombardeiros de asas retráteis, que decolariam minutos após a emersão do submarino, segundo os cientistas. "Topamos com isso quando estávamos procurando outros alvos... É como ver um tubarão em repouso", disse Jim Delgado, pesquisador que viajou até o local do naufrágio. Segundo o arqueólogo, que trabalha para a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA), o submarino foi torpedeado, ficou muito danificado e caiu quase de bico.

 FONTE: G1


Força Aérea da Rússia inicia testes do caça T-50

Os testes de Estado do novo caça russo T-50 começaram em Akhtubinsk (região de Astrakhan), declarou esta quinta-feira a jornalistas o comandante da Força Aérea, tenente-general Viktor Bondarev. As entregas do novo caça às tropas deverão começar em 2016; relata-se também que a Força Aérea pode obter o T-50 antes do prazo previsto. Por enquanto, apenas um país no mundo está armado com caças de quinta geração – os EUA (F-22 e F-35). "Uma tripulação do caça já foi treinada e começou os voos em um aparelho. Agora, uma outra se juntará ao programa de testes", disse Bondarev. O tenente-general não especificou quando começaram os testes. Anteriormente, tinha sido informado que eles deveriam começar em março ou abril. Segundo o general, o T-50 será apresentado na competição internacional de aviação Aviadarts 2014, na cidade de Voronezh. O caça será mostrado durante um programa especial preparado para a visita do ministro da Defesa da Rússia, Serguei Shoigu. 

FONTE: VOZ DA RUSSIA 

COMETÁRIO: O MODELO T- 50 É A VERSÃO RUSSA DO AVIÃO STEALTH (INVISÍVEL A RADAR) QUE ESTÁ EM FASE DE DESENVOLVIMENTO. FOI OFERECIDO AO BRASIL A POSSÍBILDADE DE PARTICIPAR DO PROJETO DE DESENVOLVIMENTO, QUANDO DO PROCESSO DE COMPRA F-X 2.

Índia aperfeiçoa seu escudo antiaéreo




A Índia dá início a uma nova série de testes dos mísseis terra-ar do complexo antiaéreo Akash, que pode ser empregue em quaisquer condições meteorológicas. O míssil supersônico, fabricado da Organização de Investigação e Desenvolvimento (DRDO) da Índia, é capaz de atingir com precisão alvos aéreos a uma distância de 25 e 15 quilômetros de altura.

Historicamente, quase todos os equipamentos da defesa antiaérea têm origem soviética. Tendo em conta a idade avançada da maioria dos sistemas de defesa antiaérea, desde os anos noventa do século passado, a Índia procura substitutos dignos.
O complexo antiaéreo de mísseis Akash de médio alcance deve substituir os complexos de defesa antiaérea soviéticos 2K12 Kub (SA-6 Gainful segundo a classificação da NATO). Segundo peritos russos, o complexo Akash está equipado com um míssil antiaéreo, cuja base de fabrico é o míssil 3M9 Kvadrat.
Parte importantíssima do complexo de defesa antiaérea Akash é o radar Rajendra, também fabricado por especialistas da DRDO da Índia. Ele é capaz de seguir, simultaneamente, 64 alvos. Em caso de combate, pode, ao mesmo tempo, enviar oito mísseis para quatro alvos, que voam de diferentes direções a uma altura diferente.
As caraterísticas tático-técnicas dos mísseis antiaéreos permitem-lhes destruir com segurança alvos com grande poder de manobra, bem como aviões supersônicos, mísseis de cruzeiros, aparelhos voadores sem piloto e mísseis ar-terra.
O complexo antiaéreo Akash foi entregue à Força Aérea da Índia em 2008. Os peritos militares comparam o produto indiano com o complexo de defesa antiaérea MIM-104 Patriot. Deve-se reconhecer que os resultados dos ensaios mostraram que o complexo de defesa antiaéreo indiano é capaz de atingir um alvo mais depressa do que um americano e tem maior precisão.
Nos atuais testes verifica-se a eficácia de um míssil novo, modificado, do complexo antiaéreo Akash. Dentro em breve, passará a estar a serviço das tropas terrestres da Índia.

FONTE: VOZ DA RUSSIA

Argentina preparando para Guerra?

Parlasul debaterá questão das Ilhas Malvinas



Senador Roberto Requião, entre o deputado Guillermo Carmona (E) e o embaixador Daniel Filmus (D) Foto: Marcos Oviveira 

O Parlamento do Mercosul (Parlasul) deverá realizar uma sessão especial em Ushuaia, no sul da Argentina, para debater a situação das ilhas Malvinas. A proposta, feita pelo senador Cristovam Buarque (PDT-DF), foi prontamente aceita por parlamentares argentinos que participaram, nesta quinta-feira (22), de encontro com senadores brasileiros na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE). Em sua última sessão, em Montevidéu, o Parlasul já havia decidido promover o debate sobre o pleito argentino de recuperar a soberania sobre as Malvinas, até hoje ocupadas pela Inglaterra. Segundo haviam concordado os integrantes do órgão legislativo do Mercosul, a sessão ocorreria em Buenos Aires, ainda sem data marcada. Cristovam, no entanto, opinou que seria melhor promover o encontro em uma cidade mais próxima das ilhas. O presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara de Deputados da Argentina, Guillermo Carmona, concordou com a sugestão e indicou Ushuaia, que vem a ser a capital da província da Terra do Fogo, Antártida e Ilhas do Atlântico Sul – ou seja, a capital da província que incluirá as Malvinas, caso as ilhas voltem a fazer parte da Argentina. — A proposta do senador é absolutamente pertinente e ajustada à preocupação regional que tem a ver com a preservação do Atlântico Sul como zona de paz. A decisão do Parlasul de realizar sessão para abordar a questão das Malvinas foi apoiada por todas as delegações e se soma a outra decisão, de criar na Comissão de Assuntos Internacionais uma subcomissão para abordar a questão das ilhas Malvinas — disse Carmona. Durante a reunião, presidida pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR), o embaixador Daniel Filmus, secretário de Assuntos Relativos às Ilhas Malvinas, Geórgias do Sul e Sandwich do Sul, do Ministério da Relações Exteriores da Argentina, agradeceu o “apoio incondicional” do Brasil na luta de seu país por reconquistar a soberania sobre as ilhas. Ele criticou a manutenção do domínio britânico sobre terras tão distantes do Reino Unido. - É difícil pensar que em 2014, em pleno século 21, ainda haja uma parte da América do Sul que depende de uma potência colonial, a 14 mil quilômetros de distância. A América do Sul não vai ser totalmente independente até que as Malvinas voltem a ser da Argentina – afirmou Filmus. Segundo o embaixador, está nas Malvinas a base militar mais importante do Atlântico Sul. A seu ver, a presença militar britânica está ligada à defesa de interesses econômicos na região, rica em recursos naturais, como pescado e petróleo. Ele ressaltou ainda que a região das ilhas é estratégica para o corredor bioceânico entre o Atlântico e o Pacífico. E observou que seu governo pede apenas que se cumpram resoluções da Assembleia-Geral das Nações Unidas, que determinam a retomada do diálogo sobre o tema entre Londres e Buenos Aires. Requião lembrou que pesquisas de opinião pública feitas na Inglaterra foram favoráveis à descolonização das Malvinas, ao contrário de pesquisas feitas junto aos ilhéus, que indicam preferência pela manutenção do domínio britânico sobre as ilhas. Cristovam Buarque disse que a luta pela recuperação das ilhas não é só da Argentina, “mas de todos nós”. A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) ressaltou a “posição firme” de seu partido de apoio à Argentina. O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) também manifestou a sua solidariedade ao país vizinho. 

FONTE:Agência Senado

A Armada argentina está negociando discretamente a aquisição de quatro super-rebocadores civis tipo Anchor Handling Supply Vessel UT-734, de 69 metros de comprimento e 2.650 toneladas de deslocamento, construídos na Polônia durante a metade final da década de 1980.

Oficialmente, os navios estão sendo comprados – a um custo total estimado em US$ 50 milhões – para substituir os velhos rebocadores americanos do tempo da 2ª Guerra Mundial, que os militares argentinos classificam de Avisos e usam para fazer o patrulhamento de suas águas austrais, do Estreito de Magalhães e das áreas marítimas próximas ao pólo sul.

Ao menos uma companhia do Reino Unido e outra dos Estados Unidos anunciaram sua disposição de iniciar a exploração do petróleo malvinense em 2015. O primeiro campo a ser explorado será, possivelmente, o de Sea Lion, ao norte das ilhas.

O anúncio oficial feito pelo Ministério da Defesa argentino, de que as embarcações polonesas servirão apenas às missões de patrulhamento, apoio logístico e salvaguarda da vida humana no mar nas vizinhanças do litoral sul da Argentina, suscita muitas dúvidas. Os barcos não são artilhados, não dispõem de compartimentos para o acolhimento de náufragos ou vítimas de desastres naturais, e sequer dispõem de convés de vôo para helicópteros, o que ajudaria nas missões de evacuação aeromédica.

O navio tipo UT-734 é uma evolução da famosa classe UT-704 (também conhecida como classe Granit), construída no estaleiro polonês Szczecin no início da década de 1980. Muitos UT-704 foram convertidos à tarefa específica de combate a incêndios em plataformas de petróleo.


Incorporados à Frota de Mar, os super-rebocadores poloneses serão as maiores unidades desse tipo a servir em uma Marinha latino-americana. Os principais rebocadores de alto-mar da Marinha do Brasil – dois navios (de origem também civil) classe Almirante Guilhem –, são dez anos mais antigos que as unidades polonesas e não deslocam, a plena carga, mais do que 2.400 toneladas.

FONTE: DEFESANET


FAB assina contrato de compra do avião brasileiro KC-390

Com a presença da presidenta Dilma Rousseff, o comando da Força Aérea Brasileira (FAB) assinou hoje com a Embraer o contrato de compra dos primeiros aviões de transporte militar KC-390. A assinatura ocorreu durante cerimônia que marcou também a inauguração do hangar na cidade de Gavião Peixoto (SP), onde será realizada a montagem final da aeronave a jato, que substituirá os atuais Hércules (C-130) utilizados pela FAB. O contrato prevê a aquisição de 28 aviões e sua assinatura é considerada o passo que faltava para que o projeto da aeronave, iniciado em 2009, seja concluído com sucesso. Com valor estimado em R$ 7,2 bilhões, a compra do primeiro lote pela Força Aérea inclui, ainda, o suporte logístico para os aviões. Demonstrando entusiasmo, a presidenta comemorou a iniciativa. “Se todas as brasileiras e brasileiros pudessem conhecer esses hangares, e acompanhar o que está sendo desenvolvido aqui nesta indústria do conhecimento que é a Embraer, estou certa de que cada um deles sentiria um imenso orgulho do nosso país”, disse. Antes de discursar na cerimônia, Dilma percorreu, na companhia do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, do ministro da Defesa, Celso Amorim, e do comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, o hangar onde está sendo realizada a montagem estrutural do protótipo do KC-390, que deverá realizar seu primeiro voo até o fim deste ano. Na presença dos trabalhadores da Embraer e de autoridades civis e militares, a presidenta ressaltou as qualidades do avião que, segundo ela, é um “legítimo exemplo” do Brasil inovador. “O projeto é uma demonstração clara da competência dos nossos pesquisadores, técnicos e da capacidade da indústria nacional de produzir bens de alta tecnologia”, destacou. Grande feito tecnológico Em entrevista à imprensa, o ministro Celso Amorim também comemorou a aquisição. “Quero manifestar a nossa grande alegria com esse contrato. É ele que vai viabilizar a produção em série do KC-390, e também servir de garantia para que outros possíveis clientes no mundo afora tenham a certeza de que o avião está sendo utilizado pela nossa Força Aérea”, afirmou. Amorim se referiu ao projeto do cargueiro como um “grande feito tecnológico e industrial” do Brasil. Ele destacou que, além de ser importante para as manobras militares no céu brasileiro, a aeronave contribui de maneira decisiva para o desenvolvimento da indústria nacional de Defesa. 
 

Segundo o presidente da Embraer Defesa e Segurança, Jackson Schneider, em sua fase atual, o projeto do KC-390 emprega diretamente 1,5 mil trabalhadores. Esse número, diz ele, deverá ser ampliado com o aumento da demanda pela aeronave. O executivo afirmou que há, hoje, 32 cartas de intenção assinadas com outros países, os quais a empresa pretende transformar em contratos firmes. O KC-390 é uma aeronave projetada para realizar transporte militar (de pessoas e equipamentos) e reabastecimento em voo de outros aviões. Trata-se de um projeto conjunto da Embraer e da FAB. Especialistas afirmam que isso representa um grande avanço em tecnologia e inovação para a indústria aeronáutica brasileira. O avião é a maior aeronave já produzida no país. O cargueiro é multiuso, podendo desempenhar diversas funções, como operar em pequenas pistas na Amazônia ou Antártida, lançar paraquedistas em pontos diversos do território, além de realizar buscas, resgates e lançar carga em pleno voo.Os primeiros aviões devem começar a ser entregues em 2016. Segundo a Embraer, mais de 30 empresas brasileiras foram contratadas para o desenvolvimento da aeronave, cuja produção também conta com parcerias industriais de outros países, entre os quais Argentina, Portugal e República Tcheca. 

FONTE: Assessoria de Comunicação Social (Ascom) Ministério da Defesa

sábado, 24 de maio de 2014

DIA DA INFANTARIA 2014

O Dia da Infantaria é comemorado no dia 24 de maio. Infantaria é a mais antiga arma do Exército e é formada por soldados que podem combater em todos os tipos de terreno e sob quaisquer condições meteorológicas, além de poderem utilizar vários meios de transporte para irem para o campo de batalha. Origem do Dia da Infantaria Brasileira O Dia da Infantaria é comemorado no dia 24 de maio pois é na data do aniversário do seu patrono, Antônio de Sampaio. Sampaio passou por diversos cargos no Exército, foi de alferes a brigadeiro, e por ter dedicado toda sua vida a Infantaria. Em 1940 ele foi declarado o Patrono da Arma de Infantaria do Exército Brasileiro.
FONTE: EXÉRCITO BRASILEIRO

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Forças Armadas ficarão aquarteladas durante a Copa do Mundo de 2014

Ministério da Defesa manterá tropas como "reservas estratégicas" para agir em casos extremos, como tumultos ou necessidade de apoio às polícias estaduais.





O Ministério da Defesa manterá aquarteladas, durante a Copa do Mundo de 2014, "reservas estratégicas" da Marinha, Exército e Aeronáutica para agir em caso de perda de controle na segurança, hipótese extrema em que assumirão o comando e substituirão as polícias estaduais, até na contenção de manifestações. O aquartelamento faz parte da estratégia do governo para enfrentar protestos de massa ou ações criminosas, mas o uso dos militares será a última alternativa, prevista somente para o caso de fracasso das forças policiais. Também a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) terá um esquema especial: montará centros nas cidades-sede e terá um Centro de Integração de Serviços Estrangeiros, com agentes de outros países. Unidades das polícias das três Forças e dos fuzileiros navais, dotados de armas não letais, serão mobilizadas nas operações.
Deixar tropas preparadas para casos extremos não é exclusividade brasileira. Em 2012, nos Jogos Olímpicos de Londres, houve o aquartelamento de tropas.
Em dezembro, o Ministério da Defesa editou portaria que regula o uso das Forças Armadas nas Operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) - termo que especifica sistuações em que as forças atuam como as polícias, em áreas com grande concentração de civis. Apesar de publicada no fim de 2013, o ministério nega que tenha relação com as manifestações de junho.
A regulação da ação das Forças Armadas no controle de distúrbios causou controvérsia nas redes sociais por incluir "movimentos ou organizações" na lista de "forças oponentes", ao lado de "organizações criminosas, quadrilhas de traficantes de drogas, contrabandistas de armas e grupos armados". Teme-se que a descrição adotada sirva para enquadrar manifestantes como os que integram os movimentos contra a Copa, que prometem atos em estádios durante os jogos.
Segundo o Ministério da Defesa, a regulação do uso das Forças Armadas nas Operações de Garantia da Lei e da Ordem foi discutida por dois anos, a partir da ação das Forças Armadas no Complexo do Alemão, no Rio, no fim de 2010, e tramitou pelas instâncias da pasta antes de ser assinada pelo ministro Celso Amorim. O plano repetirá este ano e em escala ampliada o que foi preparado para a Copa das Confederações em 2013. Os militares só atuarão como última alternativa, em caso de incapacidade das polícias, a pedido dos governadores, por ordem da presidente Dilma Rousseff e com tempo e local determinados.
"Trata-se de material padrão do Ministério da Defesa, que apenas normatiza a utilização das Forças Armadas em Operações de Garantia da Lei e da Ordem", disse o professor Expedito Carlos Stephani Bastos, pesquisador de assuntos militares da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). "Foi feito a partir da experiência no Haiti. Não vi nada de excepcional." Para o pesquisador, o papel constitucional das Forças Armadas está respaldado na portaria.
O texto, porém, não é um consenso entre autoridades de segurança. O diretor executivo da Anistia Internacional no Brasil, Átila Roque, considerou-o "vago, arbitrário e potencialmente danoso à democracia".
Inteligência -  Portaria publicada no fim de 2012 pelo ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general José Elito Carvalho Siqueira, determinou que, para a competição e outros eventos, sejam estabelecidos um Centro de Inteligência Nacional em Brasília, Centros de Inteligência em cada uma das cidades-sede e um Centro de Inteligência de Serviços Estrangeiros. Nele, atuarão "representantes dos serviços de inteligência estrangeiros acreditados no Brasil ou os que venham a ser especialmente designados para acompanhar a realização dos grandes eventos". O centro possivelmente ficará no Rio e seu foco será contraterrorismo, uma preocupação em encontros globais.
FONTE: Estadão

Mulheres podem se inscrever voluntariamente nas Forças Armadas

Lei permite que militares do sexo feminino atuem como combatentes do Exército em áreas antes restritas aos homens. Hoje, 22.208 mulheres fazem parte do efetivo de todas as Forças Armadas



A presença feminina nas Forças Armadas do Brasil cresce a cada ano. Atualmente, elas já são 22.208, ou 6,34% do total do efetivo militar do País, que é composto por 350.304 integrantes. Esse número tende a aumentar em consequência de mudanças ocorridas no sistema de ingresso nas carreiras militares. A Lei nº 12.705, por exemplo, sancionada pela presidenta Dilma Rousseff em agosto de 2012, permite que militares do sexo feminino atuem como combatentes do Exército Brasileiro em áreas antes restritas aos homens.
A Tenente Carla Borges, de 31 anos, foi a primeira aviadora a pilotar aeronave de caça a jato. Apaixonada por aviões desde pequena, ela se inscreveu, em 2003, no primeiro concurso da Força Aérea que abriu vagas para mulheres ingressarem no Curso de Formação de Pilotos.
"O curso é muito concorrido e foi necessário um preparo muito grande. Sempre recebi apoio da minha família e de meus amigos, o que foi de fundamental importância para meu sucesso", conta.

Após finalizar os quatro anos na Academia da Força Aérea (AFA), Carla foi indicada para o curso de Caça, em que estudou mais um ano. Hoje, ela pilota o caça A-1 e o C-98 Caravan, além de já ter pilotado outras aeronaves como o T-25, o T-27 Tucano, o TZ-13, o TZ-23, e o A-29 Super Tucano.
Segundo Carla, estar na Aeronáutica é um objetivo alcançado. "Quero continuar minha carreira na Força Aérea, e quem sabe até chegar a um alto cargo, oferecendo o melhor que eu puder", finaliza.
Atualmente, a Aeronáutica é a Força que possui o maior número de militares do sexo feminino – cerca de 10 mil. O ingresso delas no Quadro de Oficiais Intendentes foi autorizado em 1995 e, oito anos depois, em 2003, a instituição recebeu as primeiras mulheres para o Curso de Formação de Oficiais Aviadores. Da Academia da Força Aérea (AFA), saíram as 36 aviadoras formadas no centro de ensino e que estão aptas a pilotar caças.
Já Marinha do Brasil foi a primeira das três Forças a aceitar o ingresso das mulheres, e é a única a ter uma oficial general, a Contra-Almirante médica Dalva Mendes. Em fevereiro de 2014, a Marinha recebeu a primeira turma de aspirantes mulheres na Escola Naval do Rio de Janeiro. As 12 novas alunas entraram na mais antiga instituição de nível superior do Brasil por meio de concurso e, ao longo de quatro anos, estudarão disciplinas competentes às áreas de Administração, Contabilidade Geral e de Custo, Orçamento, Finanças, Abastecimento, Logística e Auditoria, dentre outras.
Como ingressar na Força Aérea Brasileira
Na Força Aérea Brasileira, as mulheres podem participar de quase todos os concursos e desempenhar um grande número de funções, com exceção de: alistamento militar obrigatório; Curso de Formação de Taifeiros; Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR); Curso de Formação de Oficiais de Infantaria; e, no Curso de Formação de Sargentos, as áreas de Material Bélico, Guarda e Segurança e Mecânica de Aeronaves.
As cerca de 10 mil militares da Aeronáutica ocupam postos de 3° Sargento até Tenente-Coronel, podendo chegar ao maior posto da instituição, de Tenente-Brigadeiro-do-Ar. As militares exercem diversas funções dentro da FAB, entre elas, atividades administrativas, de saúde, de apoio e operacionais, com destaque para as 36 aviadoras que hoje pilotam aeronaves da FAB, inclusive de caça.
Todas elas passam por um treinamento intenso que pode durar de 13 semanas, no caso das oficiais temporários, até quatro anos, no caso das formadas pela Academia da Força Aérea (AFA). As mulheres, ao lado dos homens, recebem instruções militares que incluem uso de armamento e preparação física, além da formação específica para as áreas onde atuarão, o que inclui unidades de combate.
Como ingressar na Marinha
Para ingressar na Marinha do Brasil, é necessário participar de Processos Seletivos (PS) com as mais variadas formações: Ensino Médio, Curso Técnico em uma das áreas de interesse ou Curso Superior, relativo à profissão a que deseja concorrer. O site da Diretoria de Ensino da Marinha disponibiliza os concursos oferecidos, de acordo com a escolaridade de cada candidata.
A participação das mulheres na Marinha do Brasil começou em 1980, quando a legislação permitiu o ingresso feminino na Força. À época, elas integravam um corpo auxiliar e sua participação era restrita a alguns cargos e ao serviço em terra.
Entre os anos de 1995 e 1996, o acesso das oficiais mulheres foi estendido aos corpos de saúde e engenharia. Já em 1997, com o advento da Lei nº 9.519, houve a reestruturação dos quadros de oficiais e praças com uma significativa ampliação da participação das mulheres nas atividades da Força Naval. As oficiais que integram as áreas de intendência, engenharia e saúde podem, segundo a legislação, alcançar até o posto de vice-almirante.
Atualmente, elas ocupam as seguintes áreas (como Praças ou Oficiais): medicina, enfermagem, apoio à saúde, engenharia, arquitetura, construção civil, pedagogia, contabilidade, administração, direito, história, comunicação social, museologia, biblioteconomia, informática, economia, serviço social, psicologia, entre outras. Algumas, decorrentes de seus méritos, chegam a ocupar cargos de Direção e Vice-Direção.
Como ingressar no Exército
Para ser militar de carreira no Exército Brasileiro, a mulher precisa ingressar, após aprovação em concurso público, em um dos seguintes estabelecimentos de ensino:
  • Escola de Formação Complementar do Exército (EsFCEx), que forma militares do Quadro Complementar de Oficiais nas especialidades: Administração, Ciências Contábeis, Direito, Magistério, Informática, Economia, Psicologia, Estatística,Pedagogia, Veterinária, Enfermagem, Comunicação Social, Odontologia e Farmácia. O curso tem a duração de aproximadamente um ano, e a perspectiva na carreira é de 1º Tenente a Coronel.
  • Escola de Saúde do Exército – EsSEx, responsável pela seleção e formação de oficiais do Quadro de Médicos do Serviço de Saúde do Exército Brasileiro. A perspectiva na carreira é de 1º Tenente a General-de-Divisão.
  • Instituto Militar de Engenharia (IME), que forma militares para o Quadro de Engenheiros Militares, nas seguintes especialidades: cartografia, comunicações, fortificação e construção, eletricidade, eletrônica, mecânica (armamento e automóvel), metalurgia, química e computação. A perspectiva na carreira é de 1º Tenente a General-de-Divisão, independente do tipo de curso de formação.
  • Escola de Sargentos de Logística (EsSlog): responsável pela formação das Sargentos de Saúde. A perspectiva na carreira é de 3º Sargento a Capitão.
A mulher que deseja ingressar no Exército como oficial ou sargento temporário deverá participar da seleção realizada pelas Regiões Militares. O militar temporário não faz carreira no Exército, e sua permanência máxima no serviço ativo é de oito anos.
O acesso ao Sistema do Serviço Militar é realizado pelas Regiões Militares sediadas no território nacional, onde a mulher concorre à seleção nas mesmas condições dos homens. Vale destacar que as funções de Sargentos auxiliares/técnicas de enfermagem são cargos temporários privativos das mulheres.

Exército normatiza e produz dados geoespaciais para a Copa do Mundo 2014

A Brasil 2014, junto às 12 cidades sedes e também nas subsedes. Para as atividades de planejamento, logística, coordenação e execução das operações da Força Terrestre estão sendo empregados Sistemas de Comando e Controle e Sistemas de Informações Geográficas (SIG), com a finalidade de maximizar o emprego de recursos e acompanhar a evolução situacional da tropa no terreno.
A 1ª Divisão de Levantamento, organização militar diretamente subordinada à Diretoria de Serviço Geográfico (DSG), sediada em Porto Alegre (RS), está apoiando, com dados geoespaciais atualizados, o Centro de Coordenação de Defesa de Área das cidades de Porto Alegre (RS) e Curitiba (PR), bem como as subsedes Viamão (RS) e Foz do Iguaçu (PR).
As Prefeituras de Porto Alegre e Curitiba e a Companhia Paranaense de Energia (Copel) forneceram suas bases cartográficas para comporem o SIG do Exército Brasileiro. Os dados geoespaciais dessas bases foram convertidos para a estrutura de dados desenvolvida pelo Exército Brasileiro, denominada de Especificação Técnica para Estruturação de Dados Geoespaciais Vetoriais de Defesa da Força Terrestre (ET-EDGV Defesa FT), que é uma expansão da ET-EDGV, versão 2.1.3, homologada pela Comissão Nacional de Cartografia (Concar).
Entre as características principais da ET-EDGV Defesa FT está a inclusão de classes cadastrais, que permite a utilização desta modelagem no mapeamento até a escala de 1:1.000, além de permitir análises de endereçamento e roteamento. Após a conversão foi realizada a reambulação, atividade in loco que tem a função de atualizar e complementar as feições e atributos previstos na ET-EDGV Defesa FT.
Na ET-EDGV Defesa FT, as categorias são divididas em três classificações:
1) Cartografia Básica: engloba as categorias previstas na ET-EDGV, versão 2.1.3;
2) Cartografia Cadastral: Área Verde, Cultura e Lazer, Edificações, Equipamento Urbano, Estrutura de Mobilidade Urbana, Mobiliário Urbano, Classes Base da Cartografia Cadastral; e
3) Cartografia Temática: Endereçamento, Rede de Transporte, Rede de Serviços Públicos, Rede de Abastecimento de Água, Rede de Esgoto e Saneamento Básico, Rede de Esgoto Pluvial, Rede Elétrica, Classes de Defesa.
Sistema 3D
Além do SIG convencional em duas dimensões, também foi produzido um SIG 3D das regiões de interesse do EB. Tal produto tem por finalidade permitir uma melhor contextualização da consciência situacional para os tomadores de decisão, nos diversos níveis operacionais. Foram produzidas também cartas especiais em papel nas escalas de 1:25.000, 1:10.000, 1:2.000 e 1:1.000 nas regiões de interesse do EB nas cidades abordadas.
Todos os dados geoespaciais produzidos pela DSG serão disponibilizados para as prefeituras já na modelagem ET-EDGV Defesa FT.
Fonte: MUNDOGEO

Militares demonstram capacidade operacional em Curitiba

Cerca de três mil militares serão responsáveis pela segurança na Copa; um dos legados do evento é capacitação de integrantes da missão

A Coordenação de Defesa de Área (CDA) de Curitiba apresentou o efetivo que vai participar das ações da Copa do Mundo na cidade. A cerimônia, realizada no Quartel General da Quinta Divisão do Exército, foi comandada pelo Major-Brigadeiro do Ar Roberto Carvalho, Coordenador da CDA. O evento contou com a presença do General de Brigada do Exército, Fernando Marques de Freitas; do prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, além de outras autoridades militares e civis. "Um dos legados da Copa é a capacitação, a qualificação de todos os integrantes nessa missão", ressaltou o prefeito. Os militares vão ser responsáveis pela segurança na Copa do Mundo em contexto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), caso haja autorização da Presidência da República. A tropa, composta por 2.200 militares do Exército e mais 800 da Aeronáutica, Marinha e representantes das agências governamentais, vai atuar de forma conjunta durante o Mundial. Além do efetivo, foram também apresentadas viaturas especializadas, como blindados M113, Urutus; viaturas leves para apoiar a mobilidade da tropa; viaturas lançadoras de água e viaturas específicas com posto de descontaminação. Um dos equipamentos utilizados é a plataforma móvel de comando e controle, equipada com internet via satélite e vídeo conferência com a transmissão de sinal via rádio. Caso seja necessário, é dela que vão ser monitoradas as ações de GLO. "Estou muito satisfeito com a integração entre as Forças Armadas e todas as instituições governamentais parceiras. Tenho certeza que estamos prontos e que a Copa do Mundo em Curitiba vai ser um sucesso", constatou o Major-Brigadeiro Roberto. Controle de Distúrbios Durante o evento, houve a simulação de um controle de distúrbio em contexto de GLO com cerca de oitocentos militares utilizando roupa específica anti-tumulto com joelheira e protetores de cotovelo, além de cacetetes e granadas. No treinamento, eles arremessaram granadas de gás lacrimogêneo, granadas de luz e som. Além disso, fizeram uma demonstração do emprego de munição de borracha, utilizada para auxiliar na dispersão de multidões. "As estrelas da Copa serão os jogadores que estarão em campo, mas vamos estar sempre presentes para fazer dessa Copa um evento brilhante", ressaltou o Comandante da Força Componente, General de Divisão Luiz Felipe Kraemer Carbonell. 
Fonte: Força Aérea Brasileira

FAB recebe avião-radar que será utilizado na Copa do Mundo

Ratreamento

Versão intermediária da aeronave modernizada E-99M deve atender a demanda operacional na defesa do espaço aéreo

A Força Aérea Brasileira (FAB) recebeu antecipadamente uma versão intermediária da aeronave modernizada E-99M que será utilizada na defesa do espaço aéreo durante a realização da Copa do Mundo de 2014. Esses aviões, conhecidos pelo grande radar na sua parte superior, capazes de detectar, rastrear e identificar alvos aéreos e transmitir as informações para centros de controle, fazem parte de um contrato contemplado entre a FAB e a Embraer no início de 2013 para modernização de cinco unidades do E-99. A versão intermediária do “Projeto Modernização” foi testada em Anápolis (GO), entre os dias 05 e 08 de maio, com a participação da Embraer, da SAAB, empresa sueca responsável pelos caças Gripen NG, do Esquadrão Guardião e da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), unidade que atua na área de reaparelhamento da Aeronáutica. A entrega de uma versão intermediária da aeronave visa a atender a demanda operacional pelo emprego do E-99 em período de grandes eventos esportivos. O recurso possibilitará a realização de avaliações operacionais, permitindo, ainda, a consolidação doutrinária e contribuindo para a diminuição do esforço dos operadores aeroembarcados na adaptação às novas capacidades incorporadas à aeronave. Modernização O projeto de modernização das aeronaves E-99 envolve a atualização dos sistemas de comando e controle, do radar de vigilância aérea, e dos equipamentos de guerra eletrônica, incluindo as contra-medidas eletrônicas, que são ferramentas para proteger a aeronave de interferências provocadas por inimigos. Também foram adquiridas seis estações de planejamento e análise de missão, que serão empregadas no treinamento e aperfeiçoamento das tripulações. Os E-99 entraram em operação na FAB em 2002, como parte das aquisições voltadas para o controle e defesa da região amazônica. Baseadas em Anápolis, as aeronaves são capazes de realizar missões de gerenciamento do espaço aéreo, posicionamento de caças e controle de interceptação, inteligência eletrônica e vigilância de fronteiras. A previsão é de que as cinco unidades modernizadas sejam entregues até 2017.

Fonte: Força Aérea Brasileira

Marinha inicia operação de defesa para a Copa do Mundo

Navios e aviões da esquadra farão exercícios em áreas marítimas desde a bacia petrolífera de Campos (ES) até Natal (RN) Com o objetivo de aprimorar a defesa de estruturas estratégicas vitais no litoral brasileiro, como as plataformas de petróleo e os portos, a Marinha inicia nesta segunda-feira (19.05) a Operação Tropicalex/ Copa-2014. 
Navios e aviões da esquadra farão exercícios em áreas marítimas desde a bacia petrolífera de Campos, no litoral do Espírito Santo, até Natal, no Rio Grande do Norte. A operação termina no dia 29 de maio. Nos dias 24 e 25, no porto de Vitória, será aberta a visitação pública, a partir das 14h até o pôr do sol. No dia 26, os navios irão desatracar com destino à área da Bacia de Campos, onde haverá atividades de patrulha naval. Após os exercícios na Bacia de Campos, alguns navios navegarão para os portos de Salvador e Natal, para ação de patrulha e proteção, em cumprimento à Operação Copa do Mundo 2014. As ações incluem simulações de transferência de carga leve, transferência de óleo no mar sob ameaça aérea, exercícios de tiro sobre alvo à deriva, alvo rebocado e drone. Serão usados quatro fragatas, um navio tanque, três helicóptero e cinco aviões. 
Fonte: Agência Brasil

terça-feira, 20 de maio de 2014

Dilma assinará decreto que permite o abate de aeronaves durante a Copa

Dilma assinará decreto que permite o abate de aeronaves durante a Copa.

A presidente Dilma Rousseff assina nos próximos dias decreto que estende as regras estabelecidas pela Lei do Abate, para períodos em que estiverem sendo realizados grandes eventos, como a Copa do Mundo, a partir de 12 de junho, e as Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016. Pela lei, hoje em vigor, a derrubada de um avião com o tiro de destruição é permitida apenas em casos de narcotráfico, especialmente nas regiões de fronteira. O novo decreto permitirá o abate de aeronave que se aproximar de áreas proibidas, onde estiverem sendo realizados jogos nas 12 cidades sede, por exemplo. A ordem do tiro de destruição, que hoje é do presidente da República, deverá ser delegada para a autoridade aeronáutica, que é o comandante da Força Aérea, depois de cumprir cerca de dez procedimentos e checagens. Uma reunião será realizada nesta terça-feira, 20, na Casa Civil para tentar fechar o texto a ser apresentado a Dilma. Detalhes jurídicos estão em debate para que não haja problemas na decretação do abate, que só acontecerá em casos de extrema gravidade. A Advocacia Geral da União (AGU), o Ministério da Defesa, a Força Aérea e o Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas participam do debate. Há dois meses, o governo já tinha anunciado restrições para o uso do espaço aéreo durante a Copa do Mundo, no período de 10 de junho a 15 de julho, que atingirão cerca de 25 aeroportos brasileiros. Durante a abertura da Copa do Mundo, que será realizada na Arena Corinthians em São Paulo (SP), no dia 12 de junho, com o jogo entre Brasil e Croácia, o espaço aéreo sobre o estádio onde será realizado a partida às 17 horas, será fechado das 14h às 21h. As zonas de exclusão estão dividas por áreas com cores. Durante a realização da Copa das Confederações, um avião invadiu uma área de exclusão, em Brasília, foi interceptado e obrigado a desviar seu rumo, durante a abertura do jogo inaugural. O avião invasor foi interceptado por A-29 Super Tucano, a 90 quilômetros de Brasília e teve a rota desviada. Nos grandes eventos, o governo criará uma zona aérea de exclusão, de acesso extremamente restrito. Essa zona seria dividida em cores e a invasão do espaço considerado vermelho geraria o alerta para que os caças decolassem e fizessem a abordagem. A lei do abate está em vigor desde 2004. No caso de uma aeronave invadir esse espaço, com o novo decreto, o procedimento adotado será semelhante ao que ocorre com aviões suspeitos de narcotráfico na Amazônia. São quase dez passos até que o tiro de abate possa ser dado. A primeira providência, é a realização de filmagens da aeronave irregular, checagem do seu prefixo e matrícula e tentativa de identificá-lo. Se houver irregularidade, um caça da Força Aérea se aproxima e emite sinais visuais, mandando que ele se afaste do local e pouse. Se o piloto não responder, o avião suspeito será interceptado e terá sua rota alterada. Se ainda assim o piloto não atender, o piloto do caça pode disparar, primeiro, tiros de advertência. Caso a aeronave seja considerada hostil, estará sujeita ao tiro de destruição, que deverá ser autorizado pela "autoridade aeronáutica", que é o comandante da Aeronáutica. FONTE: ESTADÃO  

Observação: O Tiro de destruição nunca foi utlizado pela Força Aérea Brasileira. Mesmo no caso demostrado acima, houve apenas o tiro de advertência e a aeronave pousou em uma fazenda.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

RÚSSIA DESMENTE NOTÍCIA DE QUE TERIA BASES MILITARES NA AMÉRICA LATINA



Ministro Serguey Lavrov esclarece: serão construídas apenas oficinas de reparos navais

Em entrevista à TV na noite de sábado, 17, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Serguey Lavrov, assegurou que a Rússia não terá bases militares na América Latina. O objetivo da participação de Lavrov no programa de televisão foi fazer um balanço da viagem ministerial a quatro países latino-americanos (Cuba, Nicarágua, Chile e Peru) no período de 29 de abril a primeiro de maio.

Serguey Lavrov desmentiu as informações que circularam na Rússia e pela mídia internacional durante os meses de março e abril, dando conta de que a Rússia estava negociando com países das Américas Central e do Sul a instalação de bases militares. O ministro afirmou que a Rússia não terá estas bases, e não precisa delas.

O que a Rússia terá nos países latino-americanos serão oficinas de reparos navais, uma vez que seus navios militares viajam por todo o mundo e estão sujeitos à necessidade de consertos que só podem ser feitos em instalações adequadas.

Lavrov disse ainda que não estão definidos os países em que esses pequenos estaleiros serão construídos.

Comentários:

Será mesmo? A venezuela está com as portas abertas para receber as bases russas.
Fonte:

Em referendo popular SUÍÇA diz não ao caça Gripen

Com 54,3% dos votos, os eleitores suíços disseram “não” à compra dos caças Gripen, estimada em 3,5 bilhões de dólares, no referendo deste domingo.




Com 54,3% dos votos, os eleitores suíços disseram “não” à compra dos caças Gripen, estimada em 3,5 bilhões de dólares, no referendo deste domingo, 18 de maio. Com essa rejeição, o desenvolvimento do avião, e seu consequente custo e risco, recaem unicamente sobre a fabricante SAAB e seu, agora, único comprador, Brasil.

por Vianney Júnior
Analista de Defesa e Aeroespaço /
Editor-chefe de Avaliação de Aeronaves


Os eleitores suíços votaram contra a aquisição de 22 caças Gripen E, os mesmos caças escolhidos no F-X2 do Brasil (aqui denominado Gripen NG). A verdade é, que a grande maioria não se posicionou contra o caça da fabricante sueca SAAB, mas sim, contra a aquisição de um novo avião de combate, por si só. A argumentação de que o país mantém por longo período sua neutralidade, e mais de 200 anos sem envolvimento em guerras ou conflitos, e a priorização de questões relacionadas com emprego, renda e seguridade social, parecem ter sido os fatores principais que conduziram ao “não”. Pelas leis daquele país, é possível que com um determinado número de assinaturas, os contribuintes exijam a realização de referendo, para que tomem a decisão final sobre questões de interesse nacional, por meio do voto.

A manifestação dos eleitores suíços, rechaçando os investimentos no Gripen, não pode ser analisada como uma vitória da democracia, mas sim, um sinal dos tempos e uma clara demonstração do exercício do quarto poder. A informação superficial acerca de questões de defesa pode contribuir para o surgimento de sofismas. Duas verdades, no entanto, emergem no caso da Suíça. A primeira, a clara fragilidade atual na defesa de seu espaço aéreo, escancarada em recente episódio em que um Boeing 767 da Ethiopian Airlines, sequestrado por seu copiloto, foi desviado e pousou em território suíço sem ser incomodado ou interceptado pela Força Aérea Suíça. A segunda, a Suíça pode postergar, mas não fugir, da realidade do envelhecimento de sua frota, com data marcada para dar baixa.

Quanto ao Brasil? Ficou com a conta. O desenvolvimento do novo Gripen, E ou NG (tanto faz, é a mesma coisa), tem agora dois únicos players. A fabricante sueca, SAAB, e o Brasil. Na delicada “equação de mercado” - o item mais poderoso quanto à avaliação de um caça na atualidade - isto representa tanto uma ameaça, como uma oportunidade. Um operador (leia-se, comprador) a menos, representa uma linha de produção mais cara, e um ciclo de vida com maiores restrições. Por outro lado, como único parceiro da SAAB neste estágio crucial de desenvolvimento do Gripen, o Brasil pode fazer valer mais ainda sua importância decisiva. Lembremos que para além dos 36 caças previstos no contrato a ser assinado em dezembro, a necessária reposição completa da frota brasileira, 120 caças, supera de longe os pedidos da própria Força Aérea da Suécia, 60 aeronaves.

Além de impor interesses brasileiros no projeto, aprofundando ainda mais questões de propriedade intelectual sobre o novo caça, a Força Aérea Brasileira pode avançar nas contrapartidas comerciais estratégicas. A Suécia estuda a reposição de suas aeronaves de treinamento e de seus aviões de transporte militar. Até ontem, falava em comprar o Pilatus PC-21 suíço, concorrente do nosso Super Tucano da Embraer, para substituir seus treinadores, e em recente declaração, o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea da Suécia, Major-General Micael Bydén, disse preferir o C-130 Hércules da americana Lockheed Martin, ao brasileiro KC-390.

Bem, a situação está posta. Se puseram uns limões a mais na conta do Brasil, que se aproveite para fazer uma boa limonada!

MEU COMENTÁRIO:

Acredito Sinceramente que o Brasil está diante de si com uma grande oportunidade, Precisa saber aproveita-la. Esperamos que esse governo não atrapalhe e acabe por questões politicos partidarios, perder uma grande oportunidade de se impor cada vez mais, e tirar proveito da situação.

Fonte: 

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Exército Brasileiro recebe os primeiros mísseis antiaéreos RBS 70

O Exército Brasileiro começou a receber em 12 de maio o primeiro lote de sistemas móveis de mísseis superfície-ar de curto alcance RBS 70, adquiridos da Saab Dynamics. O contrato para os RBS 70, no valor aproximado de R$ 28 milhões (US$ 12,6 milhões), cobre 16 lançadores portáteis, o fornecimento de mísseis MK II, 6 simuladores, 17 equipamentos de visão noturna, um equipamento de visão noturna, ferramentas de manutenção, sobressalentes, equipamentos assosciados e treinamento para operadores e pessoal de manutenção. Depois da aceitação a ser celebrada em 16 de maio, os RBS 70, comprados em dezembro de 2013 pelo Escritório de Gestão de Projetos do Exército no âmbito do Projeto Estratégico de Defesa Aérea, serão divididos entre a Escola de Artilharia Antiaérea e de Costa, grupos de artilharia antiaérea e brigadas mecanizadas, disse ao IHS Jane’s uma fonte próxima ao Programa, em 13 de maio. FONTE: IHS Jane’s / COLABOROU: Augusto / http://www.forte.jor.br/

BRASIL INOVA NA MODERNIZAÇÂO Do Missil EXOCET

A integração do conhecido míssil europeu no helicóptero EC725 aumenta o conteúdo nacional do programa H-XBR e dá à Marinha do Brasil maior autonomia na operação de armas inteligentes
 

 O EXOCET é um míssil antinavio bem conhecido no mundo. Projetado na França na década de 1960, no período seguinte entrou em serviço com a marinha francesa. Nasceu como MM38, versão mar-mar. A derivação AM39 (ar-mar) ganhou destaque pelo bom desempenho que mostrou em combates reais no Atlântico Sul (1982) e no Golfo Pérsico (1987). Lançado de plataformas marítimas, aéreas e costeiras, navega rente a superfície do mar. Quando detectado pela defesa aérea é quase impossível neutralizar sua letalidade. O míssil já está na sua quarta geração, em operação na França. Vários países operam o Exocet. Recentemente, a Marinha do Brasil estimulou a engenharia brasileira a repotencializar os MM40 (mar-mar), de seu inventário, há trinta anos armazenados em manutenção preventiva . O programa foi bem-sucedido, o que levou a Armada a modernizar também seus AM39 (Ar-Mar), e integrá-los à metade da frota EC725, que receberá até 2017. Não se trata de nacionalizar o míssil, mas de aumentar o conteúdo nacional do helicóptero produzido na Helibras. A MBDA, fabricante do EXOCET, participa do programa brasileiro. Os primeiros testes de integração ocorreram na França, acompanhados por técnicos da MBDA e HELIBRAS. Os testes verificaram a capacidade de integração aeromecânica (análises físicas e aerodinâmicas) do míssil, versão Block 2 Mode 2. O próximo passo, na fábrica da HELIBRAS, em Itajubá (MG), ocorrerá a integração dos softwares. Os oito helicópteros EC725 da Marinha terão sistema de missão avançado, barramento digital, console tático e monitores de gestão de dados e informações do armamento. A AVIBRAS projetou e fabricou o novo motor do MM40 e remotorizará também o AM39. A MECTRON fará a cabeça de telemetria e a integração do míssil será conduzida pela HELIBRAS e MBDA. O MM40 revitalizado já está em operação com a Armada Brasileira, depois de passar por três lançamentos-teste a partir da corveta Barroso. Para a MBDA o fato de trabalhar em parceria com a indústria brasileira traz a possibilidade de novos trabalhos conjuntos futuros mais complexos. “O programa é inédito no Brasil e no Grupo AIRBUS”, diz o vice-presidente de Vendas para a América Latina da MBDA, Patrick de La Revelière. “O EC725 será o primeiro helicóptero a operar o míssil que estamos desenvolvendo com a indústria brasileira”. Para Eduardo Marson, presidente da HELIBRAS, o programa abre mais uma janela de exportação para o EC725, versão armada. A indústria nacional por sua vez ganha maior expertise na integração de sistemas de armas inteligentes. Detalhes A AVIBRAS incorporou novas tecnologias ao MM40. Os diferentes métodos da empresa foram confrontados com os da MBDA e resultaram em avanços graduais. O diálogo entre o míssil e a plataforma é mantido de forma digitalizada. No sistema analógico, o volume de informações trocadas era bem menor. Hoje, antes de ser lançado, o MM40 recebe a missão tática do alvo e do que está nos seus arredores. Nos testes de bancada a AVIBRAS queimou em etapas 50 mísseis incompletos e construiu cinco modelos completos para a certificação feita pela Marinha. Em seguida, foram lançados três mísseis completos. Nessa etapa, um tiro normalmente é considerado satisfatório. Porém, todos os disparos foram exitosos e os mísseis atingiram o alvo com precisão. Os ensaios comprovaram o acerto da engenharia brasileira e a MBDA revalidou a parte eletrônica. A Avibras produziu e forneceu à Marinha um lote do míssil equivalente à reserva de guerra. Com a certificação do motor brasileiro, a MBDA passa a ter mais uma opção de propulsão para o EXOCET. A AVIBRAS tem planos de exportar serviços de modernização do MM40 em nichos da Ásia e na América Latina após concluir a remotorização do AM-39, cujo processo se encontra no mesmo estágio pelo qual passou o MM-40. Concluído o programa, a Marinha poderá, se desejar, desenvolver um míssil mar-mar brasileiro sucessor do MM-40 Block 1 que não é mais fabricado. O programa H-XBR nasceu de uma visão estratégica do governo federal. Segundo declarou o presidente da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), da Força Aérea Brasileira (FAB), brigadeiro José Augusto Crepaldi Affonso, à FAB TV em meados de abril, mais do que uma mera aquisição de helicópteros, o H-XBR visa capacitar o Brasil com uma indústria nacional autônoma no projeto e fabricação de helicópteros e prevê o desenvolvimento de sete versões diferentes do EC725. Este é o primeiro programa tecnológico que envolve a Marinha, o Exército e a Aeronáutica em trabalhos conjuntos. A HELIBRAS já entregou 11 unidades do helicóptero, versão básica, às Forças. Proximamente, a Marinha receberá seu terceiro exemplar da série. A integração do AM39 entrará em testes no Campo da Marambaia (RJ). O último estágio envolve sistema de missão, eletrônica, computador e console tático. O ensaio com o sistema de autodefesa foi realizado ano passado e os testes do radar de vigilância marítima devem começar agora em junho. Segundo Eduardo Marson, o comandante da Marinha, Almirante-de-Esquadra Júlio Soares Moura Neto, empenhou-se ele próprio para que o H-XBR desenvolvesse a versão armada e incentivou seu desenvolvimento e do míssil no Brasil. “Esta é a primeira vez que realizamos esse tipo de integração. Mas temos engenharia para isso”, garante o principal executivo da HELIBRAS. Na opinião do vice-presidente de Vendas da MBDA a Marinha do Brasil tomou duas decisões importantes para armar o EC725: manter a missão ar-superfície, que vinha sendo cumprida pelos SH-3, e ter escolhido o EXOCET, quando podia selecionar outro míssil. “Estamos honrados com a distinção, não apenas porque o produto é excelente, mas por privilegiar seu desenvolvimento no Brasil, com a nossa participação”. Na parte de investimentos, a Marinha contratou individualmente as empresas. De outra forma (no sistema prime), o custo do programa seria maior, já que o sistema fiscal brasileiro trabalha com imposto em cascata. O contrato com a AVIBRAS tem duração de três anos e valor de 60 milhões de reais para apoiar os trabalhos. “Tudo o que estamos usando na fabricação do motor do AM39 é brasileiro (insumo, peças, aço, propelente e material composto), que utilizamos também na motorização do MM-40. São materiais nobres. A tecnologia industrial de carbono, poucas empresas têm tamanha capacitação no Brasil. O trabalho exige a feitura de uma trança, cozinhar tudo e criar um modelo no computador. Depois, é testada até casar o modelo de computação com a mão de quem vai fazer. Se não trançar certo, o tecido esgarça e fura. Imagine um foguete em que o jato em vez de sair para trás, sai para um lado. A técnica para evitar que isso aconteça é complexa e sofisticada”, explica o engenheiro Sami Hassuani, presidente da AVIBRAS. O executivo da MBDA acrescenta: “quando um míssil antiaéreo é lançado, ele passa a voar impulsionado pela inércia. Este míssil é diferente, uma vez que voa próximo à superfície do mar e o tempo de queima é de poucos minutos. A tecnologia de resistência do tecido composto é mais avançada do que a usada em míssil comum”. A AVIBRAS investiu na área de material composto 15 milhões de reais para contratar mão de obra, construir a infraestrutura industrial e desenvolver a técnica e o processo. No caso da cabeça de telemetria do míssil, sistema que mede os parâmetros de voo, a MECTRON foi selecionada pela Marinha por sua alta experiência e a tecnologia que conquistou em desenvolvimento de mísseis ar-ar. O programa de revitalização e integração do AM39 tem previsão de ser concluído no final de 2014. Até meados de 2015 deverá ocorrer o primeiro tiro real do míssil, já integrado ao EC725. FONTE: DEFESANET

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Operação Ágata segurança em fronteiras durante Copa

Na Amazônia, mais de 10 mil homens das Forças Armadas integram ação. Países vizinhos devem colaborar com operação, diz Comando Militar. A Operação Ágata 8 teve início neste sábado (11), no Amazonas. Mais de 10 mil homens das três forças armadas devem participar da ação que prevê reforçar a segurança das fronteiras do país durante a Copa do Mundo. A operação também oferece serviços cívico-sociais. Neste mês, três cidades do estado devem receber visitas das equipes. Um dos objetivos da operação é impedir a entrada de pessoas ou grupos que possam atentar contra a segurança do país durante a Copa. A ação deve ser acompanhada por militares de outros países da região e até da Europa.

Patrulhamento fluvial do EB, MB e Exército Colombiano na calha do Rio Traíra
Integrantes da Força Tarefa MISSÕES, da Força Tarefa 451 (Marinha do Brasil) e do Exército Colombiano realizaram uma ação conjunta de patrulhamento fluvial na calha do Rio Traíra, na região da fronteira entre o Brasil e a Colômbia. Participaram desta ação, ainda, aeronaves do 4º Batalhão de Aviação do Exército, sediado em Manaus-AM, que apóiam a operação. No total, 17 mil km de fronteira serão cobertos pela operação que é realizada pelo Ministério da Defesa. De acordo com o comandante militar da Amazônia, Guilherme Theóphilo Gaspar de Oliveira, a ação teve investimento de R$ 5 milhões. "É uma operação de integração que procura lutar contra crimes nas regiões fronteiriças", disse. Segundo Oliveira, a operação conta com apoio da nações vizinhas. Há cerca de um mês, os serviços de inteligência das forças armadas identificaram os principais crimes cometidos nas regiões de fronteira com outros países, como construção de pistas clandestinas de pouso, narcotráfico e garimpo ilegal. "Já entramos em contato com os países e acordos foram fechados. Estamos preparados para qualquer tipo de situação", destacou o comandante.Em todo o país, mais de 30 militares das forças armadas, além de homens das polícias estaduais e federais integram a operação. Conforme o comandante do 9º Distrito Naval, Domingos Savio Almeida Nogueira, a Marinha vai intensificar as atividades que realizadas diariamente pela instituição. Além de reforçar a serguraça, as equipes oferecem ações civis e sociais, como atendimento médico-odontológico. Neste mês, três municípios do Amazonas devem ser visitados pela operação: Careiro, a partir deste sábado (10) a 12 de maio Barcelos entre 15 e 17 e Manacapuru 19 a 21. Subdiretor de abastecimento da Aeronáutica, brigadeiro Sérgio Lins de Castro informou que o atendimento às comunidades será realizado com apoio da gestão de cada município. "Trata-se da integração com os postos médicos locais, além das secretarias de saúde municipais. Com este reforço, conseguiremos atender uma grande parte da população das cidades", disse.

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