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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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sábado, 31 de outubro de 2009

FAB confirma morto em acidente na Amazônia



Equipes continuam com as buscas por outro desaparecido.
Segundo FAB, corpo da vítima será levado para Cruzeiro do Sul (AC).


O Comando da Aeronáutica confirmou, neste sábado (31) a morte de uma das vítimas do acidente com o avião da Força Aérea Brasileira (FAB) na Região Amazônica. O corpo de João de Abreu Filho, funcionário da Fundação Nacional da Saúde (Funasa), foi encontrado dentro da aeronave por mergulhadores da equipe de resgate.

De acordo com a FAB, o suboficial Marcelo dos Santos Dias permanece desaparecido. As equipes de resgate prosseguem com as buscas.

O corpo da vítima será levado para Cruzeiro do Sul (AC) para procedimentos formais. Depois, segundo o Comando da Aeronáutica, o corpo deve seguir depois para Tabatinga (AM).

Acidente
O avião Cessna C-98 Caravan da Força Aérea Brasileira (FAB) desapareceu na região da Amazônia, na manhã desta quinta-feira (29). A aeronave transportava sete pessoas a serviço da Funasa e quatro tripulantes.
O grupo viajava de Cruzeiro do Sul (AC) e para Tabatinga (AM). A equipe da Funasa havia usado o município de Cruzeiro do Sul como base para uma operação de vacinação de indígenas realizada no Vale do Javari, também em Atalaia do Norte (AM).

Leia a nota oficial

"O Comando da Aeronáutica e a Fundação Nacional de Saúde informam que as equipes de busca encontraram o corpo do Sr. João de Abreu Filho dentro da aeronave C-98 Caravan da Força Aérea Brasileira (FAB), que está submersa a 6 metros de profundidade no igarapé Jacurapá, no Amazonas.

Prosseguem as buscas ao Suboficial Marcelo dos Santos Dias. "

Fonte: G1

Um relatório da ONU se preocupa com o rearmamento na Costa do Marfim




Um novo adiamento das eleições presidenciais na Costa do Marfim é cada vez mais provável. "Se quisermos uma lista (eleitoral) transparente, sólida, confiável (...) não será possível manter o 30 de novembro (data prevista para a votação), isso me parece claro", confirmou, na quarta-feira (28), o presidente do Conselho Econômico e Social, Laurent Dona Fologo, um ex-opositor que passou para o campo do presidente Laurent Gbagbo, de quem se tornou próximo.

Esse enésimo adiamento (a eleição deveria ter acontecido em 2005) ocorre em uma situação tensa. Segundo relatório da ONU sobre a Costa do Marfim, "apesar do embargo sobre as armas, as partes marfinenses no norte e no sul estão se rearmando". Os especialistas da ONU, cujo relatório foi publicado na terça-feira, avisam que "se a situação política do país vier a se deteriorar, ameaçando os interesses econômicos de certas partes, não podemos excluir a possibilidade de uma escalada rápida da violência armada, especialmente no norte", nas mãos de ex-rebeldes das Forças Novas (FN).

Porque uma retomada dos combates "colocaria em perigo o controle político e econômico de diferentes partes sobre certas zonas do país", segundo os autores, "os riscos de conflito entre norte e sul diminuíram", eles amenizam.

Ambiguidades de Burkina Faso
O norte da Costa do Marfim é, segundo esse relatório, castigado por uma economia de tipo "feudal", com "comandos político-militares que disputam entre si (às vezes violentamente) o controle dos recursos naturais e do comércio". Os chefes de guerra locais não têm nenhum interesse na reunificação do país. "Eles exploram e exportam os recursos naturais, entre eles o cacau, o algodão, a madeira, a castanha de caju, o ouro e os diamantes", explicam os autores. E como o futuro é "incerto, os comandantes de zona voltam a se armar".

O governo marfinense, por sua vez, segundo o relatório, se contenta em "garantir seu controle sobre o sul". Em vez de fazer "concessões", o presidente Gbagbo esperaria que as Forças Novas "acabassem implodindo".

O exército marfinense, que segundo o relatório dispõe "de uma superioridade esmagadora", se preocupa sobretudo com "a oposição política (potencialmente violenta) no sul do país" e com sua militarização. O relatório dá como exemplo a criação, em julho, de uma "nova milícia" pelo Partido Democrático da Costa do Marfim (PDCI), do ex-presidente Henri Konan Bédié, o principal adversário da Frente Popular Marfinense (FPI) de Laurent Gbagbo.

Os especialistas da ONU julgam "particularmente preocupante a movimentação de armas e de munições entre o território de Burkina Faso e o norte da Costa do Marfim (tomado pelos rebeldes)". Segundo eles, "certos elementos" em Burkina Faso beneficiam tráficos provenientes da Costa do Marfim, e são "pouco inclinados a desejar a rápida reunificação política e administrativa da Costa do Marfim".

O relatório não aponta explicitamente o presidente burquinense Blaise Compaoré, que também é mediador do conflito na Costa do Marfim, mas ele avalia que "um Estado" muito provavelmente está envolvido nos tráficos de armas. Depois de ter estudado esse relatório, o Conselho de Segurança prorrogou, na quinta-feira, as sanções que pesam sobre a Costa do Marfim. O embaixador da Costa do Marfim na ONU, Alcide Djédjé, protestou contra medidas que ele considera "anacrônicas".

Tradução: Lana Lim

Uma prescrição para tragédia no Afeganistão





Se acreditarmos nas informações vazadas pela imprensa, o presidente Barack Obama tentará mapear um caminho de meio-termo no Afeganistão, enviando mais soldados, mas não tantos quanto o general Stanley McChrystal gostaria.

Um artigo de 27 de outubro do "The New York Times" citou um funcionário do governo, que descreveu a estratégia que estava despontando como "McChrystal para as cidades, Biden para o interior".

É uma mistura das abordagens diametralmente opostas defendidas pelo alto comandante americano no Afeganistão, que defende uma estratégia de contrainsurreição, e pelo presidente Joseph R. Biden Jr., que deseja participar apenas de operações de contraterrorismo.

Os autores do artigo do "The Times" escrevem que "o governo está buscando proteger Cabul, Kandahar, Maza-i-Sgarif, Kunduz, Herat, Jalalabad e alguns poucos aglomerados de aldeias, disseram funcionários".

No restante do Afeganistão, supostamente, as operações seriam limitadas a alguns poucos ataques aéreos e operações especiais de assalto. Outras reportagens sugerem que o governo está pensando em enviar de 10 mil a 20 mil soldados -muito aquém dos 40 mil pedidos por McChrystal.

Para os políticos em Washington, isto sem dúvida soa como um meio-termo sensível. Para qualquer conhecedor de estratégia militar, soa como uma prescrição para tragédia. O governo parece ter a intenção de fazer apenas o suficiente para manter o esforço de guerra em andamento, sem fazer o suficiente para vencer.

Foi também o que os Estados Unidos fizeram no Iraque de 2003 a 2007, e no Afeganistão de 2001 até hoje. A ambivalência de nossos políticos coloca as tropas americanas em risco sem lhes dar uma chance de vitória.

É difícil, é claro, fazer qualquer declaração definitiva até que o governo torne pública a sua estratégia. É sempre possível que a decisão final não pareça com os vazamentos que lemos hoje. Mas se a reportagem do "The Times" estiver correta, os altos funcionários da Casa Branca estarão inclinados a impor uma estratégia curiosa ao nosso comandante em terra.

A maioria das grandes cidades do Afeganistão não é ameaçada pelos insurgentes. Fora alguns poucos ataques que chamam a atenção, Cabul é bastante segura, como descobri pessoalmente durante minha recente visita. Assim como Herat, Jalalabad, Maza-i-Sharif e as demais. Até mesmo Kandahar não tem muita violência, apesar do Taleban sem dúvida exercer algum controle sobre o que transcorre dentro dos limites da cidade.

O problema está no interior, onde o Taleban realiza a mesma estratégia que os mujahedeen usaram contra os soviéticos nos anos 80: consolidar o controle nas áreas rurais e então lançar ataques contra as cidades onde estão posicionadas as tropas estrangeiras.

O Taleban ainda está trabalhando para dominar o interior e seria um grave erro permitirmos que execute essa estratégia, atrapalhada apenas por uns poucos ataques aéreos que seriam ineficazes, a menos que enviássemos tropas de solo para gerar a inteligência precisa a respeito dos alvos.

Isso não significa que devemos enviar forças para os postos avançados remotos onde ninguém vive. McChrystal está, na verdade, recuando dessas bases pequenas, acertadamente. Mas ele prevê operações militares para tomar o vale do Rio Helmand, uma área rural com abundância de cidades e aldeias substanciais.

Este é o coração econômico do sul do Afeganistão e a região que é a maior produtora de papoula do país. Ele também prevê assumir o controle das áreas rurais em torno de grandes cidades como Kandahar e Cabul. No caso da capital, isso significa pacificar províncias ao sul como Logar e Wardak. Os acessos a estas cidades estão sob controle do Taleban e tomá-los exigirá mais tropas.

De forma semelhante, Bagdá só começou a se tornar segura em 2007, quando os Estados Unidos posicionaram um aumento substancial de tropas nas entradas da cidade -o cinturão rural que cerca a capital, incluindo o chamado Triângulo da Morte ao sul. Se Obama não prever uma ofensiva semelhante no Afeganistão, ele cometerá um erro terrível.

Mas se essa ofensiva estiver planejada, ele exigirá muito mais tropas. Mesmo 20 mil não serão suficientes, especialmente se a maioria deles fornecer apoio ao combate, como evacuação médica, suporte aéreo, liberação de rotas, inteligência e coisas assim.

Mas não é preciso acreditar apenas na minha palavra. "Não basta atacar um refúgio terrorista ou dois com Predators e Hellfires e então deixar o Taleban procriar. Isso apenas prolongará o combate", me disse um alto general afegão há não muito tempo. "Na minha opinião, uma estratégia de contraterrorismo não é a resposta. Nós precisamos de força adicional para cobrir todas as áreas ameaçadas, para manter as estradas abertas e acelerar o crescimento do exército e da polícia."

Eu só posso torcer para que a Casa Branca dê ouvidos às suas palavras.

(Max Boot é membro sênior do Conselho de Relações Exteriores e editor colaborador do "The Weekly Standard". Ele é escritor, mais recentemente de "War Made New: Technology, Warfare, and the Course of History, 1500 to Today". Ele atualmente está escrevendo uma história da guerra de guerrilha.)

Tradução: George El Khouri Andolfato

Presença de Hugo Chaves no Mercosul - um erro histórico do Senado

Nada contra a entrada da Venezuela no bloco do Mercosul – mas sim, contra a presença de Hugo Chaves, com seu discurso socialista bolivariano, como ele mesmo apregoa e o seu desejo incontido de se tornar o novo “napoleão dos tempos modernos”. Uma das maiores ameaças hoje à paz no continente.

E o recente caso do seqüestro e morte dos dez atletas Colombianos, em território venezuelano que ainda não está bem explicado?


E o fechamento dos principais meios de comunicação em seu país, simplesmente porque não conjugam o seu pensamento de esquerdista revolucionário? Um dos maiores crimes contra a democracia.


E os seus encontros com o presidente do Irã, outro débil mental que diz que não acredita nos horrores do holocausto e quer por que quer ter acesso ao gatilho de uma “bomba atômica”?


E a corrida armamentista que já se instalou no continente, com o Brasil abrindo licitações às pressas para comprar 36 aviões de combates e dois submarinos, um deles nuclear?


Segundo informações dos principais veículos de comunicação do país só com os recursos que serão gastos na compra desses equipamentos militares, que, aliás, é bom que se diga, se faz necessário para fazer frente ao poderio militar que o “bufão” Chaves vem realizando com o dinheiro do petróleo, daria para triplicar os investimentos em educação no país.


Só esses argumentos, seriam mais que suficiente para que os nossos nobres Senadores, que custam uma verdadeira fortuna para os cofres públicos, pagos pela sociedade civil organizada, darem um sonoro não à presença deste “bufão”. (a palavra “bufão” é definida pelo Dicionário Aurélio como uma pessoa fanfarrona, o bobo da corte que gosta de vangloriar-se).



E porque não disseram não a Hugo Chaves?


Por interferência direta do Presidente Lula e a sua base aliada, que apesar de estar realizando um trabalho muito acima do que se esperava, a exemplo de Chaves, também vêm estendendo o tapete vermelho para Mahmoud Ahmadinejad (que diz não acreditar no Holocausto --massacre que ceifou a vida de mais de seis milhões de pessoas), visitar o Brasil e disseminar suas idéias retrógradas em nome de uma futura cooperação econômica.


O mesmo Lula que abriu as portas da embaixada do Brasil em Honduras para Manuel Zelaya, que a exemplo do que fez Chaves queria convocar um plebiscito para mudar a Constituição, garantir sucessivas reeleições e se manter infinitamente no poder. O argumento é que se trata de um golpe militar – uma mentira deslavada porque quem destituiu Zelaya e colocou Migueletti no poder foi a Corte Suprema de Honduras – ou seja, o Poder Judiciário. Os militares simplesmente cumpriram ordens do Poder Judiciário, o que é comum em qualquer país democrático do mundo. O Brasil não deveria dar nem asilo político a Zelaya, deveria mandá-lo direto para Venezuela assessorar Chaves.

O fato concreto é que com essa decisão o Senado da República já antecipou as eleições presidenciais do próximo ano e mesmo com toda a popularidade que tem, vai ser difícil o presidente Lula convencer a parte pensante deste país que a guerrilheira Dilma, caso ganhe as eleições, não vá querer assumir a personalidade do presidente Hugo Chaves e transformar esse país numa “república bolivariana”, transformando o MST em milícia e colocando farda e armas nas mãos dos dirigentes deste movimento.

Fonte : Jornal O farol
Colunista: João M.T. Silva

Colômbia denuncia suposto plano das FARC para assassinar juiz

BOGOTÁ (Reuters) - A Colômbia denunciou no sábado um suposto plano da guerrilha das FARC para assassinar um juiz equatoriano e impedir a normalização das relações diplomáticas entre os governos de Bogotá e Quito.

A denúncia surgiu no momento em que os dois países buscam restabelecer os vínculos, um processo paralisado pela decisão do magistrado equatoriano de investigar o comandante das Forças Militares da Colômbia, o diretor da Polícia e um ex-comandante do Exército.

"As Forças Militares da Colômbia receberam informações de inteligência confiáveis que indicam que o grupo narcoterrorista das FARC, que opera na zona sul do país, na fronteira com o Equador, planeja realizar nos próximos dias uma ação terrorista para atentar contra a vida do dr. Daniel Méndez Torres, juiz de Sucumbíos", disse um comunicado,

"Os terroristas planejam se passar por outros grupos criminosos, buscando perturbar o processo de normalização diplomática com o país vizinho e tentando envolver de alguma maneira as autoridades colombianas", disse o Ministério da Defesa em um comunicado.

O ministro da Defesa da Colômbia, Gabriel Silva, disse que entregou a informação às autoridades do Equador com o objetivo de frustrar o plano que classificou como "macabro".
FOnte: O Globo

Morre Quian Xuesen, pioneiro da tecnologia espacial chinesa

Cientista ajudou a criar o Laboratório de Propulsão. Primeira bomba atômica testada em 1964 também teve participação dele

O cientista chinês pioneiro na tecnologia espacial, Qian Xuesen, morreu neste sábado (31) aos 98 anos em Pequim, segundo informações da agência estatal Xinhua News. Ele nasceu na província de Hangzhou e estudou nos Estados Unidos no Instituto de Tecnologia de Massachusetts e no Instituto de Tecnologia da Califórnia, onde ajudou a criar o Laboratório de Propulsão.
De acordo com o livro Thread Of The Silkworm, de Iris Chang, que conta a vida do cientista, Qian pediu a cidadania norte-americana no início dos anos 50, mas depois de se tornar alvo de investigações anticomunistas, ele retornou à China em 1955, seis anos após Mao Zedong levar o partido comunista ao poder.

Qian foi ministro da Defesa na China no período em que o país iniciou seu programa estratégico de mísseis. Ele criou o primeiro instituto de pesquisa em foguetes e mísseis que ajudou a China a dar início ao programa espacial. Em 1956, o cientista escreveu importante artigo que estimulou a Comissão da Indústria Aeronáutica a supervisionar as pesquisas científicas de mísseis guiados.

De acordo com a agência estatal, o cientista também participou das pesquisas para a criação da primeira bomba atômica da China, testada com sucesso em outubro de 1964; do desenvolvimento do primeiro satélite, em 1970; e da primeira nave espacial, em 2003 Em agosto, o premiê chinês Wen Jiabao homenageou Qian por ter dedicado sua vida à defesa da tecnologia na China. "Estou tentando viver até os 100 anos", disse ele na ocasião ao premiê
Fonte: Gazeta do Povo

Piratas da Somália pedem resgate de US$ 7 milhões por casal britânico

Paul e Rachel Chandler foram capturados há uma semana. Sequestradores não se identificaram

Piratas somalis pediram resgate de US$ 7 milhões para libertar um casal britânico sequestrado no Oceano Índico, de acordo com uma ligação telefônica exibida pela BBC nesta sexta-feira de um homem que se diz membro da gangue.

Homens armados capturaram Paul e Rachel Chandler, ambos com cerca de 50 anos, na sexta-feira passada enquanto navegavam em águas internacionais ao norte das ilhas Seichelles e os levaram para a costa da Somália.
"Nós apenas precisamos de uma pequena quantia de sete milhões de dólares", revelou a BBC citando o homem não identificado. "Se eles não nos ferirem, nós não iremos feri-los."

Em um telefonema a seu irmão Stephen Collett, Rachel Chandler disse que eles estavam lidando com a pressão e que os sequestradores lhes haviam dado comida e água.

"Por favor, não se preocupe conosco, estamos administrando (a pressão)", ela disse, de acordo com uma gravação da conversa exibida pelo canal ITV News.

Um pirata chamado Hassan disse à Reuters por telefone no início desta semana desde a cidade costeira de Haradheere que a gangue estava abrigando o casal em um navio também sequestrado de Cingapura.
Fonte: GAzeta Do Povo

Entenda o que muda com a Venezuela no Mercosul


A Comissão de Relações Exteriores do Senado aprovou nesta quinta-feira o protocolo de adesão da Venezuela ao Mercosul. A decisão ocorre depois de meses de discussões entre parlamentares governistas e de oposição.



A matéria já passou pela Câmara. Após aprovação na comissão, deverá ser votada no plenário do Senado.

O protocolo de adesão da Venezuela ao Mercosul foi assinado em 2006 e deve ser aprovado por todos os integrantes para que o país se torne um membro integral do bloco.

Argentina e Uruguai já ratificaram o ingresso da Venezuela no Mercosul. O Paraguai espera a decisão do Brasil para votar o protocolo.

Abaixo, a BBC Brasil responde a algumas perguntas sobre os impactos da entrada da Venezuela no Mercosul.

Que impacto a entrada da Venezuela no Mercosul deverá ter no bloco e nas relações com outros países?

Setores contrários à entrada da Venezuela no Mercosul afirmam que o governo do presidente Hugo Chávez deixa a desejar em relação ao respeito aos princípios democráticos e que a adesão de seu país pode ser prejudicial ao bloco.

De acordo com analistas consultados pela BBC Brasil, o estilo "personalista" de Chávez pode ser motivo de temor em alguns países da região.

"É um tipo de governo que, de alguma forma, traz outro comportamento para dentro do Mercosul", diz Sônia de Carmago, professora da PUC-Rio. Segundo ela, enquanto Lula tem uma atuação "agregadora" em política externa, o presidente venezuelano é mais intempestivo e cultiva um "nacionalismo exacerbado".

José Alexandre Hage, professor de Relações Internacionais da Trevisan Escola de Negócios, questiona ainda como o bloco irá agir diante de problemas que a Venezuela tradicionalmente tem, como os conflitos com a Colômbia.

"Se a Venezuela entra no Mercosul, de certa forma estamos corroborando os problemas dela. E a rivalidade que a Venezuela tem com a Colômbia, por exemplo? Como fica o bloco?", questiona.

O discurso antiamericano do presidente da Venezuela também é visto por alguns como um problema, e há o temor de que possa prejudicar as relações do bloco com os Estados Unidos. "Uma alta dose de Chávez no Mercosul pode aumentar uma ideologização antiamericana", diz Hage.

Há ainda o temor de que a presença da Venezuela prejudique as negociações para um acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia.


No entanto, o argumento dos defensores do ingresso da Venezuela no Mercosul é o de que não se pode impedir a entrada do povo venezuelano no bloco devido à atual circunstância política e que deixar o governo Chávez isolado seria pior.

"O problema não é a Venezuela, todo mundo quer que a Venezuela faça parte do Mercosul. O problema é o governo Chávez", diz Georges Landau, conselheiro do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri).

A Venezuela deve se beneficiar da integração comercial com o Mercosul. De acordo com alguns analistas, também o bloco teria benefícios com o ingresso do país.

"Do ponto de vista de se criar um bloco político mais coeso, a entrada da Venezuela pode ajudar. De certa forma, os países que compõem o Mercosul são muito parecidos na essência, com governos de centro-esquerda, com traços de um certo nacionalismo. O Chávez é um pouco mais denso nesse nacionalismo, isso pode dar ao bloco um pouco mais de consistência", afirma Hage.

O ingresso da Venezuela no Mercosul pode aumentar o poder de influência de Hugo Chávez na região?

Alguns analistas afirmam que o ingresso da Venezuela no Mercosul dará a Chávez mais poder de influência na região. O país, que já integra a Alba (Aliança Bolivariana para as Américas) e a Unasul (União de Nações Sul-Americanas), ganharia um palco importante.

"Aumenta o grau de projeção de Chávez, tem muito mais espaço de articulação", diz Hage. "Ganharia um palco muito melhor que Unasul e Alba, que são expectativas, enquanto o Mercosul, apesar da crise, realmente existe."

Como os venezuelanos veem a adesão do país ao bloco?

Nesta semana, um dos principais opositores de Chávez, o prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, veio ao Brasil e defendeu a aprovação da entrada da Venezuela no Mercosul. O líder opositor afirma que o povo venezuelano não pode ser punido com o isolamento por causa do governo Chávez.

Além disso, há a expectativa de que, com a entrada da Venezuela, aumente o poder de pressão do Mercosul sobre o governo Chávez, para que cumpra pré-requisitos democráticos. Em uma audiência no Senado, Ledezma disse que a adesão da Venezuela ao Mercosul seria uma chance de "enquadrar" Chávez.

O Protocolo de Ushuaia, parte do Tratado de Assunção, que criou o Mercosul, afirma que "a plena vigência das instituições democráticas é condição essencial para o desenvolvimento dos processos de integração" do bloco. Em caso de não cumprimento das cláusulas democráticas, um país pode sofrer suspensão.

"A Venezuela é uma democracia em termos formais, mas tem uma forma de governo muito autoritária", diz Sonia de Camargo.

No entanto, alguns analistas afirmam que os resultados práticos desse tipo de pressão por parte do Mercosul podem ficar aquém do esperado. "Não há mecanismos para isso, porque o Mercosul é muito pouco institucionalizado", diz Hage.

Apesar das limitações, alguns defensores do ingresso da Venezuela no Mercosul afirmam que é melhor ter o país no bloco, atendendo a algumas regras, do que independente e sem controle.

Qual o impacto econômico da adesão da Venezuela ao Mercosul?

No ano passado, a balança comercial do Brasil com a Venezuela alcançou US$ 5,7 bilhões, com superávit de US$ 4,6 bilhões para o Brasil.

Desde 2007, o Brasil passou a ser o segundo sócio comercial do país, ficando atrás somente dos Estados Unidos, principal consumidor do petróleo venezuelano.

A Venezuela importa 70% do que consome, a maior parte da Colômbia e dos Estados Unidos. Defensores afirmam que o ingresso do país no Mercosul traria vantagens econômicas e fortaleceria o PIB do bloco. Também estenderia o bloco para o norte da América do Sul, com influência na região caribenha e benefícios para os Estados da região norte do Brasil.

Para fazer parte do Mercosul, a Venezuela tem de cumprir critérios, entre eles a adoção da Tarifa Externa Comum (TEC), vigente no comércio do bloco. Críticos afirmam que a Venezuela ainda não cumpriu esses critérios e não aceitou o tratado de tarifas comuns com terceiros países.

Entrevista com Mikhail Simonov - o inventor da caças Sukhoi


O céu é sem limites: um jato Sukhoi


Mikhail Simonov, criador do icônico caças Su-27 e Su-30, tem estado na vanguarda da concepção da aeronave por mais de 50 anos. Para comemorar seu 80o aniversário este mês, nós ouvimos do homem que deu à Rússia a borda em combate aéreo.

Muitos teriam duas vidas para realizar as coisas que Mikhail Simonov embalou em seus 80 anos. Sua Su-27 fighter jet - que se tornou tão conhecido como Kalashnikov AK-47 fuzil de assalto - é reconhecido como o melhor lutador de jato do século 20 e traz milhares de milhões de dólares na economia russa.
Um virtuoso no céu

Quando o Internacional da Aviação e Espaço Salon - MAKS - anunciou que estaria mostrando o Su-27 em vôo ... pessoas lotaram na borda da pista. O azul-cinzento "Su", com estrelas vermelhas nas asas e na cauda, se inclinou em direção rodas de seu desembarque, como se acolher o público, girou sobre o pós-combustor e rapidamente decolou.

A subida acentuada foi recebida com um suspiro de admiração universal, mas o verdadeiro espetáculo awe-inspirando ainda estava por vir. The 30-ton máquina, com a facilidade de uma bailarina, começou a executar acrobacias: duas voltas e meia dentro de um raio de 800 metros do chão, com um "flip" no final; rolos vertical; 90 - e 270-loops grau.

Finalmente, o jato de repente ganhou velocidade e levantou o nariz - mas não voam como todos esperavam. Em vez disso, a toda a velocidade e líder com sua fuselagem, que realizou em frente. Um minuto depois, o ângulo aumentou de 90 a 120 graus, o jato parecia que estava caindo sobre a sua "volta", enquanto correndo com o rabo para a frente.

Profissionais chamam essa manobra militar dinâmico "travagem", o piloto precisa para cair bruscamente a velocidade, enquanto ainda têm uma vantagem sobre o inimigo. Além disso, o piloto é capaz de, simultaneamente, lançar um míssil de costas. Nenhuma outra aeronave no mundo é capaz disso.

"Por que você não vá a sua mulher ..."

"Nosso lutador de jato saiu atrasado", admite Simonov. "O americano F-15 já estava operacional quando a nossa máquina foi apenas em fase de projeto."

T-10 foi o protótipo de um futuro Su-27, que voou pela primeira vez em 20 de maio de 1977. Mas apesar de todos os esforços dos designers e engenheiros da empresa Sukhoi, foi pior do que o jato americano.

"Esta foi uma má notícia para nós", lembra ele. "O jato já estava sendo produzido. Alguns estavam fazendo espaço para concessões em suas jaquetas militares, enquanto a pensar em como iria gastar prémios seu estado. "

Mas ele lembra reunir a coragem de ir ao ministro da indústria aeronáutica, Ivan Silayev, para lhe dizer que a aeronave não saiu como planejado, e que precisa de mais trabalho.

" 'É uma coisa boa, Petrovich, que hoje não é 1937", disse o ministro. "OK, eu vou redesenhá-lo ..." eu respondi.

"Foi um verdadeiro escândalo. Eu vim para a reunião ministerial. Eu comecei a apresentar o meu relatório, explicando que, para melhorar as características de vôo do jato que precisamos para mover o compartimento de arrumação do fundo para o 'back' do avião. Então, de repente, a aeronave designer Arkhil Lyulka - um alegre e um homem bom - se levantou e começou a gritar comigo, quase me xingando em ucraniano. 'Por que você não, Mikhail Petrovich, ir para a sua esposa e pedir-lhe para mover os seios para as costas?! Vamos ver como ela vai ser útil então! "

O conflito com o criador do motor foi apenas o começo: a transferência do compartimento de arrumação significa redesenhar o corpo. E que implicou um escândalo com outra instituição séria - Aerohydrodynamic Instituto Central do Estado (TsAGI).

Como resultado, Simonov TsAGI viajou a noite em segredo, de modo a não deixar que a gestão que ele era projetar novos modelos de jato de caça. Segundo ele, eles estavam com tanta pressa que decidiram começar a trabalhar no primeiro modelo que parecia aceitável. E foi esse modelo que provou ser superior.

Como os árabes ajudou 'Su'

Simonov insiste em que a perestroika permitido o Su-27 para se tornar o melhor dos melhores. A falta de dinheiro nos anos noventa obrigou a empresa Sukhoi para fazer uma jogada desesperada - para tentar vender o jato no exterior. O primeiro lugar que olhei foi os Emirados Árabes Unidos.

"Naquele tempo, a sua força aérea foi chefiada pelo Coronel Khalid", lembra Simonov. "Ele não era um homem flexível. Quando ele olhou e voou para a nossa caça, ele disse: "Não é ruim, mas pode afundar um destroyer?" Mas estes eram duas coisas diferentes ... É uma coisa para realizar o combate aéreo, e outro para destruir completamente debaixo d'água e no solo metas ".

Isto poderia ter sido o fim da conversa. Intead, Simonov proposta dos árabes formular suas demandas para a máquina: "Se você quiser que o jato de combate para ser capaz de atingir alvos a uma distância de 100 quilômetros - que pode ser feito. Você quer que ele afundar destróieres - que fará. "

Assim, o Su-27 tornou-se um multi-função de caça - embora os árabes não comprá-lo. Khalid admitiu que os americanos não teriam permitido que o fizessem. Costuma-se dizer que o Su-27 e Su-30 são os melhores, mas eles não foram usados em uma única guerra. Então, como poderia ser provado a sua superioridade?

"Isso é, evidentemente, um segredo", sorri Simonov.

Esta exposição de equipamentos não era apenas publicidade, mas uma comparação com os concorrentes - pelo menos com os Mirages franceses que faziam parte do inventário dos EAU. Como eles poderiam ser comparados? Dois de seus melhores pilotos se revezaram vôo da aeronave, a Mirage e Su. Todas as informações de vôo foi documentado e as informações analisadas.

O melhor lutador de jato do século 20

O Su-30MKI é considerado uma máquina de guerra imbatível. Isto foi confirmado em batalhas aéreas com adversários em potencial. A primeira vez foi feito foi no início dos anos noventa, quando o Su-27 pilotos foram convidados para participar de treinamento militar com o F-15.

As regras da batalha "" necessária aos planos da Rússia para entrar na cauda dos jatos americanos, em seguida, os adversários mudaram de lugar. Em uma batalha real, isso permitiria dirigir um míssil e acertar o alvo. Em ambos os cenários, Sus foram vitoriosos. Segundo uma pessoa que tomou parte nos exercícios, chefe da Força Aérea Lipetsk Centro de Formação de major-general Aleksandr Harchevsky devido à sua alta capacidade de manobra e empurrou-a-peso, o Su-27 ganhou velocidade sobre a trajetória ascendente mais rápido do que F - 15.

O F-15 sempre necessário para fazer uma espécie de um "passo" - voar em linha reta por um determinado período de tempo. Os pilotos russos aproveitaram a isso - que convenceu os norte-americanos para ir para cima, em que ponto eles perderam velocidade e do SUS, tendo feito uma curva acentuada, encontraram-se na cauda do inimigo. Um momento depois, eo alvo foi "destruída".

Assim, quando os americanos aprenderam que a Índia tinha adquirido o Su-30s mais avançada, decidiram pagar-lhes uma visita. Em seus exercícios eles decidiram usar o F-15 melhorado. O resultado da reunião foi 6:4 em favor do Su-30. No entanto, em vez de o Su-30MKI, os índios usaram o ordinário formação Su-30, uma máquina sem que o novo radar ou de controlo do vector de potência. A próxima vez que os americanos chegaram na Índia, eles trouxeram o melhor F-16.

"Essa caça é menor e mais leve do que o nosso Su-30", diz Simonov. "Assim, logicamente, deveria ser mais manobrável e vencer em combate. Mas tudo foi exatamente o oposto. Su-30MKIs foram utilizados. A derrota foi inquestionável. "

Supersonic para presidentes

Em um show aeroespacial, enquanto assiste a demonstrações de vôo de aeronaves civis, Mikhail Simonov voltado para jornalistas e fez uma declaração surpreendente: "caças não são nada, aqui é o nosso futuro!" Em seu escritório, eu entendo o que ele significa. Ao lado de sua mesa está um modelo de avião de dois andares, projetado para 1.000 passageiros, o KR-860 "krilya Rossii" (Asas da Rússia).

"Eles têm medo de construir essas máquinas", diz o designer, com um suspiro de decepção. "Mesmo que nós temos fábricas capazes de implementar esse projeto, e nós poderíamos fazer os acordos necessários em motores".

Não seria a primeira vez que grandes projetos de avião têm de dificuldade. Apesar de todos os componentes necessários estão presentes - aprovação governamental, o dinheiro, as fábricas - produção em série do mundo exigiram An-124 avião de transporte pesado "Ruslan" bloqueado após o desmembramento da União Soviética.

Simonov não é um a desistir, no entanto, citando o grande projetista de aviões soviéticos, Roberto Bartini, que acreditava que o gabinete de projecto da aviação deve ser como uma correia transportadora, com aeronaves novo julgamento, no início, e produzidos em massa aviões caindo o fim. Hoje, existem três modelos de aviões supersônicos de passageiros em pé na mesa de Simonov.

"Eu vejo na televisão como a nossa jogada líderes de uma região do país para o outro", diz ele. "Mas eles fazem isso com máquinas de reacção - lentamente. Uma grande quantidade de tempo é perdido dessa maneira. "

Aviões supersônicos Simonov será dado um nome só depois ele começa a ser produzido. Essa é a tradição, de modo a não "azar" dele. Um dos três modelos é um avião 40-seat, capaz de voar ao dobro da velocidade do som. O segundo modelo é menor - 12-passageiros - mas voa mais rápido.

A terceira aeronave é um projeto ainda mais rápido - mas ainda é um segredo.


Sukhoi continua a voar alto em ambos os projectos militares e civis da aviação

A Companhia Sukhoi é uma das empresas do mundo aeronave líder. Seus aviões de combate são utilizados por dezenas de países. Em agosto, no Salão Internacional da Aviação e Espaço MAKS 2009, a força aérea russa comprou 48 Su-35s. A força aérea indiana quer adquirir, além dos seus actuais 105 Su-30MKIs, 50 novas unidades.

O atual CEO da Sukhoi, Mikhail Pogosyan, está implementando o projeto ambicioso do avião regional de passageiros, Sukhoi Superjet: antes do final do ano, a massa primeira máquina produzida começará a voar em linhas aéreas regulares. Globalmente, a empresa planeja construir mais de 1.000 unidades. O céu é imenso - não haverá espaço suficiente. . .
FONTE: http://www.telegraph.co.uk

Italianos oferecerão projetos para a Marinha do Brasil

Delegação virá ao Brasil em novembro
Depois de a França tentar acordo com o governo sobre caças para a aeronáutica, a Itália chega ao Brasil em novembro com a intenção de oferecer navios à Marinha brasileira. O grupo Finmeccanica, em parceria com a Fincantieri, pretende se reunir no próximo mês com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, em busca de uma parceria para fornecimento de navios.

Segundo Giovanni Sacchi, diretor no Brasil do Instituto Italiano para o Comércio (IIC), as discussões com o Ministério da Defesa sobre navios tiveram início em abril deste ano, quando representantes das empresas participaram do Latin América Aero Defense (LAAD), no Rio de Janeiro.

Desta vez, esses representantes chegam a São Paulo em companhia de outras 150 empresas italianas, no dia 9 de novembro, para participar do II Fórum Brasil -Itália. Esses empresários italianos se reunirão ao longo da semana com cerca de 400 representantes de empresas brasileiras, em 1.300 rodadas de negócios. A primeira missão do país esteve por aqui em 2006.

Embora não esteja prevista a participação do premiê Silvio Berlusconi no evento, recepcionado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), ministros de estado da Itália estarão na comitiva, assim como ministros brasileiros. A eventual participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda não foi confirmada. Na ocasião, deverá ser anunciado oficialmente o ano do Brasil na Itália, em 2011.

As empresas presentes no encontro representam, majoritariamente, os setores de infraestrutura, energia, meio ambiente, maquinário e manufaturados, como calçados e vestuário. Sacchi diz que há muito interesse dos grupos italianos em participar das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e de projetos voltados para a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.

FONTE: Valor Online

Com a bênção do pré-sal

Projeto do governo cria 21.507 cargos para a Marinha

Os militares têm se movimentado para garantir a aprovação do aumento dos cargos ainda este ano. A pressão fez com que o deputado Arnaldo Madeira (PSDB- SP) solicitasse um parecer técnico à Consultoria de Orçamento e Finanças da Câmara sobre a viabilidade da proposta. A nota evidenciou falha que se tornou comum nos projetos que têm essa finalidade: a falta de previsão orçamentária. “Já estão gastando por conta do pré-sal, como se houvesse a garantia de que ele representará uma imensa fortuna para o país”, comentou Madeira, sobre o projeto.

A Constituição diz que o aumento de cargos ou salários só poderá ocorrer quando contar com destinação prévia de recursos. O Orçamento da União para 2010 não está fechado. O projeto de lei que vai estipular os gastos para o ano que vem ainda está em tramitação – nem sequer o relatório preliminar foi apreciado. “O PL 5916/2009 (número da proposta) não cumpre o determinado pelo texto constitucional”, diz o documento, explicando depois que a exigência que consta na norma só poderia ser cumprida se, no orçamento aprovado para o ano que vem, houvesse garantia de recursos para a ampliação dos quadros da marinha.

Solução Diante do impasse entre a necessidade do governo e a Constituição, os parlamentares buscam uma solução. “Vejo com boa vontade o projeto, porque sei que entre os militares ninguém vai nomear dirigente partidário. Mas temos que ver se é possível encontrar uma solução para isso. Infelizmente a lei é burlada, a começar pelo Executivo e pelo próprio Congresso”, criticou Madeira.

A marinha garante que os 21,5 mil cargos seriam preenchidos ao longo de 20 anos e que o reforço é necessário diante do aumento de atribuições. A Força também argumenta que não houve crescimento significativo do efetivo nas últimas quatro décadas – 8,6% em média, ao ano. “Com a aprovação será dado início à obtenção desse pessoal, possivelmente a partir do próximo ano, quando serão abertas, em média, 218 vagas para oficiais e 771 para praças, por ano”, informou a marinha ao Estado de Minas.

O projeto estipula a criação, ao todo, de 3.507 postos de oficial e 18 mil de praças. A expectativa do governo, com a implementação gradual dos quadros, é um impacto, nos três primeiros anos, de R$ 27,9 milhões em 2010, R$ 72,1 milhões em 2011 e R$ 118,5 milhões em 2012.

Administração

A criação de cargos na estrutura da administração pública federal é alvo de constantes críticas da oposição. Segundo estudos do deputado Arnaldo Madeira, desde o início do governo Lula foram criados cerca de 214 mil cargos. Como o discurso de que a estrutura está inchada não cola no eleitorado, os oposicionistas decidiram colocar na ponta do lápis a qualidade da gestão desses cargos no governo. “Vou apresentar requerimento para saber quanto desses cargos foram preenchidos. O governo diz que criou quadros para universidades, mas sabemos que, apenas entre esses, 30 mil ainda estão vagos”, afirmou Madeira. O governo se defende. Diz que não está promovendo o aparelhamento da máquina, mas sim investindo na qualidade da administração pública federal.

214 mil – Número de cargos federais criados no governo Lula

FONTE: O Estado de Minas, via Notimp

TNP – Brasil é pressionado a aceitar inspeções intrusivas

Cláudia Antunes – Da Sucursal do Rio

A pressão para que o Brasil assine o Protocolo Adicional do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), que permitiria inspeções não programadas em suas unidades de enriquecimento de urânio, provocou embate entre estrangeiros e brasileiros durante seminário ontem no Rio.

A pressão mais forte veio do ex-chanceler australiano Gareth Evans, do parlamentar alemão Rolf Mützenich e do belga Pierre Goldschmidt, ex-diretor de Salvaguardas da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica).

No seminário, promovido pelo Cebri (Centro Brasileiro de Relações Internacionais) para discutir a conferência de revisão do TNP, marcada para maio de 2010, os dois últimos chegaram a insinuar que o programa nuclear brasileiro teria fins ocultos.

“Afirmar que o Brasil proíbe em sua Constituição o desenvolvimento de armas atômicas não é mais suficiente”, disse Goldschmidt.

A defesa do protocolo também foi feita, sem menção ao Brasil, pela representante especial da Casa Branca para Assuntos de Não Proliferação, Susan Burk, e por Christian Burgsmüller, representante da União Europeia.

O argumento principal é que o país deveria “dar exemplo” aos que resistem a assinar o protocolo ou, como no caso do Irã, tentaram esconder da AIEA a quantidade de urânio enriquecido produzida.

Os participantes brasileiros reagiram. “O Brasil cumpre todas as normas da AIEA e acredito que eventualmente assinará o Protocolo Adicional, mas não fará isso diante de uma intimação e acusações que não são legítimas”, afirmou o embaixador aposentado Marcos de Azambuja, do Cebri, sob aplausos de boa parte dos cerca de 300 espectadores.

Sérgio Duarte de Queiroz, diplomata que é alto representante do secretário-geral da ONU para o Desarmamento, atacou Goldschmidt por citar declaração do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) a favor da bomba: “Dar crédito a opiniões individuais não é justo”.

O Protocolo Adicional, de 1997, visa detectar defasagens entre a quantidade e o teor do urânio enriquecido declarados pelos países e a realidade. Foi ratificado por 93 dos 189 membros do TNP.

A adesão é voluntária, mas os países sem a bomba foram pressionados pelas cinco potências atômicas reconhecidas (EUA, Rússia, França e Reino Unido) a aderir. As potências não têm a obrigação de submeter todas as suas instalações a inspeções.

O Brasil argumenta que o protocolo é importante para recalcitrantes, mas que seu caráter de “não confiança” não se aplica a seu histórico de signatário de três tratados de não proliferação -o próprio TNP, o Tratado de Tlatelolco e o acordo que criou a Agência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares, de fiscalização mútua.

Leonam dos Santos Guimarães, da Eletronuclear, apontou que o país é o único que permite inspeções nas instalações militares de pesquisa, em Aramar (SP) -onde o urânio é enriquecido a 20%, o teto permitido para fins pacíficos pelo TNP. O urânio combustível das usinas de energia é enriquecido a 3%, em Resende (RJ).

Barganha

Mas há um elemento de barganha política. “A bola está do outro lado do campo. Nossa posição é uma alavanca adicional para levar os que têm armas a se desarmar”, disse Azambuja.

Por trás do embate está a divisão que pode implodir a revisão do TNP: como equilibrar a obrigação das potências de cortar seus arsenais com a obrigação dos demais de não produzir a bomba.

Susan Burk defendeu que o compromisso declarado por Barack Obama de buscar a redução dos arsenais mostra que há “clima para avanços”. “Os EUA estão preparados para liderar pelo exemplo.”

Mas o especialista indiano Ramesh Thakur disse que uma posição “realista”, levando em conta a existência de ao menos três países com a bomba fora do TNP -Índia, Paquistão e Israel-, exige acordo global suplementar, só sobre desarme.
Fonte: Folha de São Paulo

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

“Para que outros possam viver!”


C-105 do Esquadrão Pelicano foi responsável por encontrar o Caravan acidentado no Amazonas

O Comando da Aeronáutica informa que na manhã de ontem, 29 de outubro, um avião C-98 Caravan da Força Aérea Brasileira (FAB) realizou um pouso forçado no Igarapé Jacurapá, na margem direita do Rio Ituí, afluente do Rio Javari, estado do Amazonas. A aeronave realizava uma missão em apoio à Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e havia decolado de Cruzeiro do Sul (AC) às 8h30, horário local, com destino à Tabatinga (AM), onde pousaria às 10h15.

Ciquenta e oito minutos após a decolagem da aeronave, às 9h25, horário local, o SALVAERO, órgão da Força Aérea que coordena operações de busca e resgate no país, recebeu o sinal de emergência (ELT) emitido pelo C-98 Caravan matrícula FAB 2725. A aeronave é do efetivo do 7° Esquadrão de Transporte Aéreo (ETA), com sede na Base Aérea de Manaus.

A tripulação do C-98 era composta pelo 1° Tenente Carlos Wagner Ottone Veiga, o 2° Tenente José Ananias da Silva Pereira, o Suboficial Marcelo dos Santos Dias e o 1° Sargento Edmar Simões Lourenço. Eram passageiros os civis Josiléia Vanessa de Almeida, João de Abreu Filho, Maria das Graças Rodrigues Nobre, Maria das Dores Silva Carvalho, Marina de Almeida Lima, Marcelo Nápoles de Melo e Diana Rodrigues Soares.

As ações de busca foram iniciadas imediatamente e prosseguiram durante toda a noite. A Força Aérea Brasileira mobilizou para as buscas dois helicópteros H-60L BlackHawk, um KC-130 Hércules, um SC-95 Bandeirante, dois C-105 Amazonas e um R-99. O Exército Brasileiro colaborou nas buscas com um helicóptero HM-3 Cougar.

Hoje, dia 30 de outubro, às 10h00, horário local, uma aeronave C-105 Amazonas do 2°/10° GAv, Esquadrão Pelicano, localizou o C-98 que até o momento estava desaparecido. Um helicóptero H-60 Blackhawk e um helicóptero HM-3 Cougar do Exército Brasileiro voaram até o local e resgataram esses sobreviventes.

Neste primeiro momento, foram encontrados vivos e em boas condições de saúde nove dos onze ocupantes da aeronave. Os helicópteros fizeram o translado desses sobreviventes até a cidade de Cruzeiro do Sul, no Acre, onde foram encaminhados ao Hospital Geral do Juruá para avaliação médica. Parentes dos passageiros civis foram transportados de Tabatinga para Cruzeiro do Sul em uma aeronave C-97 Brasília da Força Aérea Brasileira.

Paralelamente, já foi iniciada uma operação de busca aos dois outros ocupantes da aeronave, o Sr. João de Abreu Filho, funcionário da Funasa, e o Suboficial Marcelo dos Santos Dias, mecânico do C-98 Caravan. Um helicóptero HM-3 Cougar do Exército Brasileiro está no local com militares que estão fazendo buscas, inclusive com mergulhos.

A operação também conta com índios da tribo Marubo que estão ajudando na operação de buscas pelo Sr. João de Abreu Filho, funcionário da Funasa, e o Suboficial Marcelo dos Santos Dias, mecânico do C-98 Caravan. Os índios voluntários estão percorrendo as margens do Rio Ituí fazendo buscas até o Igarapé Jacupará, local do pouso forçado da aeronave acidentada.

Fonte: CECOMSAER

Militares Dizem Que Ciberespaço É Ameaça Iminente nos EUA

Militares dizem que ciberespaço é ameaça iminente nos EUA

John Markoff

Apesar de um esforço de seis anos com o intuito de construir chips confiáveis para sistemas militares, apenas 2% dos mais de US$ 3,5 bilhões de circuitos integrados comprados anualmente para esse uso são fabricados pelo Pentágono em instalações seguras dirigidas por empresas americanas.

Essa defasagem é vista com preocupação por militares e executivos de agências de inteligência, atuais e antigos, que argumentam que cavalos de troia escondidos em conjuntos de circuitos estão hoje entre as maiores ameaças que o país enfrenta na eventualidade de uma guerra em que a comunicação e o armamento dependam da tecnologia do computador.

Enquanto sistemas avançados como aeronaves, mísseis e radares se tornam dependentes de capacidades de computação, o espectro de uma subversão que possa causar a falha de armas em tempos de crise, ou corromper secretamente dados cruciais, passou a assombrar estrategistas militares. A gravidade do problema cresceu com a mudança da maioria das fábricas de semicondutores americanas para o exterior.

Hoje, apenas 20% de todos os chips de computador são produzidos nos Estados Unidos, e somente 25% dos chips baseados na mais avançada tecnologia são fabricados no país, afirmam executivos da IBM.

Isso fez com que o Pentágono e a Agência de Segurança Nacional expandissem significativamente o número de fábricas americanas autorizadas a produzir chips para o programa do Pentágono Trusted Foundry.

Apesar do aumento, membros do Pentágono e executivos do setor de semicondutores afirmam que os Estados Unidos não têm a capacidade de cumprir as exigências necessárias à produção de chips de computador para sistemas sigilosos.

“O departamento tem consciência de que existem riscos no uso da tecnologia comercial em geral e riscos maiores no uso de tecnologia vinda de outras partes do mundo”, disse Robert Lentz, que antes de se aposentar no mês passado era responsável pelo programa Trusted Foundry como vice-secretário assistente de Defesa para segurança cibernética, de identidade e da informação.

O hardware adulterado, produzido principalmente em fábricas asiáticas, é visto como um problema grande por corporações privadas e estrategistas militares. Uma recente análise da Casa Branca advertiu sobre a existência de diversas “subversões deliberadas e inequívocas” de peças de computador.

“Essas não são ameaças hipotéticas”, disse por e-mail a autora do relatório, Melissa Hathaway. “Testemunhamos incontáveis intrusões que permitiram que criminosos roubassem centenas de milhões de dólares e que Estados-nação e outros roubassem propriedade intelectual e informação militar sensível.”

Hathaway se recusou a dar detalhes.

Analistas da guerra cibernética argumentam que apesar da maioria das iniciativas de segurança computacional ter sido até agora focada no software, adulterações em circuitos podem acabar representando uma ameaça igualmente perigosa. Isso porque os modernos chips de computador comprimem centenas de milhões, ou até bilhões, de transistores.

A grande complexidade significa que modificações sutis na produção ou no projeto dos chips podem ser praticamente impossíveis de serem detectadas.

“Um hardware comprometido é, quase literalmente, uma bomba-relógio, porque a corrupção ocorre bem antes do ataque”, escreveu Wesley K. Clark, um general aposentado do Exército, em um artigo na revista Foreign Affairs que alerta dos riscos que o país enfrenta com a falta de segurança de peças de computador.

“Circuitos integrados maliciosamente adulterados não podem ser corrigidos”, escreveu o general. “Eles são a célula adormecida moderna.”

De fato, na guerra cibernética, a estratégia mais antiga é também a mais atual.

Programas na internet conhecidos como cavalos de troia se tornaram o instrumento preferido de criminosos cibernéticos, que infiltram um software malicioso em computadores colocando-os em programas aparentemente inocentes. A partir daí, eles furtam informação e transformam PCs conectados à internet em máquinas escravas.

Com o hardware, a estratégia é uma forma ainda mais sutil de sabotagem, construindo um chip com uma falha oculta ou com algum recurso que permita que adversários o danifiquem quando desejarem.

Executivos do Pentágono defendem a estratégia de produção, que é sobretudo baseada em um contrato de 10 anos com uma fábrica protegida de chips da IBM em Burlington, Vermont, avaliada em até US$ 600 milhões, e em um processo de certificação que foi estendido a 28 fabricantes de chip e firmas de tecnologia relacionadas, todos americanos.

“O departamento tem uma ampla estratégia de administração de riscos que cuida de uma variedade de ameaças de diferentes formas”, disse Mitchell Komaroff, diretor de um programa do Pentágono voltado para o desenvolvimento de uma estratégia para minimizar os riscos à segurança nacional em face à globalização da indústria do computador.

Komaroff apontou para tecnologias de chip avançadas que tornam possível a compra de componentes padronizados que podem ser programados com segurança após terem sido adquiridos.

Mas como estrategistas militares passaram a ver o ciberespaço como um campo de batalha iminente, especialistas da inteligência americana afirmam que todos os lados estão se armando para conseguir criar cavalos de troia e escondê-los em circuitos de computadores e aparelhos eletrônicos de forma a facilitar ataques militares.

No futuro, acréscimos clandestinos em circuitos eletrônicos, possivelmente já ocultos em armas existentes, podem abrir secretamente portas de entrada para seus criadores no momento em que os usuários mais estiverem dependentes do funcionamento da tecnologia.

Chaves ocultas de desativação podem ser incluídas para desligar à distância equipamentos militares controlados por computador. Tais chaves poderiam ser usadas por um adversário ou como uma salvaguarda no caso da tecnologia cair em mãos inimigas.

Um cavalo de troia já pode ter sido usado antes para desativar equipamentos. Um ataque aéreo israelense em 2007 a um suposto reator nuclear sírio parcialmente construído gerou especulações sobre o motivo do sistema de defesa aérea sírio não ter respondido à aeronave israelense.

Relatos do evento inicialmente indicaram que uma sofisticada tecnologia de interferência foi usada para cegar os radares. Em dezembro do ano passado, porém, um relatório na publicação técnica americana IEEE Spectrum citou uma fonte na indústria europeia, levantando a possibilidade de que os israelenses possam ter usado uma chave de desligamento embutida para desativar os radares.

Separadamente, um executivo da indústria de semicondutores americana disse que teve conhecimento direto da operação e que a tecnologia para desativar radares foi fornecida pelos americanos à agência de inteligência eletrônica de Israel, a Unit 8200.

A tecnologia de desativação foi cedida informalmente, mas com o conhecimento do governo americano, disse o executivo, que falou sob condição de anonimato. Sua alegação não pôde ser apurada de forma independente, e a inteligência, os militares e fornecedores americanos sem obrigação de sigilo se negaram a discutir o ataque.

Os Estados Unidos usaram diversos cavalos de troia, segundo várias fontes.

Em 2005, Thomas C. Reed, um secretário da Força Aérea no governo Reagan, escreveu que os Estados Unidos haviam inserido com sucesso um cavalo de troia em equipamentos de computação que a União Soviética comprara de fornecedores canadenses. Usados para controlar um gasoduto transiberiano, o software adulterado falhou, levando a uma explosão espetacular em 1982.

A Crypto AG, uma fabricante suíça de equipamento criptografado, foi submetida a intensa especulação internacional na década de 1980, quando foi amplamente noticiado na imprensa europeia que, após o governo Reagan ter tomado medidas diplomáticas no Irã e na Líbia, a Agência de Segurança Nacional havia acessado secretamente máquinas de criptografia da empresa que possibilitaram a leitura de mensagens eletrônicas transmitidas por muitos governos.

De acordo com um ex-procurador federal, que não quer ser identificado por seu envolvimento na operação, no início dos anos 1980, o Departamento de Justiça, com a assistência de uma agência de inteligência americana, também modificou os componentes de um computador da Digital Equipment Corp. para garantir que a máquina – enviada através do Canadá para a Rússia – funcionasse de maneira instável e pudesse ser desligada remotamente.

O governo americano passou a fazer um esforço coordenado para se proteger contra a adulteração de hardware em 2003, quando o vice-secretário de Defesa Paul D. Wolfowitz circulou um memorando pedindo aos militares que assegurassem a viabilidade econômica de produtores de chip domésticos.

Em 2005, o Comitê Consultivo para Ciência de Defesa publicou um relatório alertando sobre os riscos de chips produzidos no exterior e pedindo ao Departamento de Defesa que criasse uma política voltada para impedir a deterioração da capacidade americana de produção de semicondutores.

Antigos funcionários do Pentágono disseram que os Estados Unidos ainda não estão lidando adequadamente com o problema.

“Quanto mais olhamos para esse problema, mais preocupados ficamos”, disse Linton Wells II, o principal vice-secretário assistente de Defesa para redes e integração da informação. “Francamente, não temos nenhum processo sistemático para cuidar desses problemas.”

Tradução: Amy Traduções

The New York Times

Boeing F/A-18E/F ‘Super Hornet’ é favorito no Brasil e na Índia, segundo o Jane’s




O Boeing F/A-18E/F está bem posicionado para satisfazer aos requisitos de combate indianos e brasileiros, afirmou a empresa e seus parceiros da indústria, em 28 de Outubro.

A Boeing e seus parceiros do Team Super Hornet – Raytheon e General Electric (GE) – apresentou uma abrangente revisão da posição do F/A-18E/F, tanto na concorrência Medium-Multirole Combat Aircraft (MMRCA) da Força Aérea da Índia (IAF) para 163 aeronaves mais 63 opções, e no Programa F-X2 da Força Aérea Brasileira (FAB), para os 36 primeiros caças, de um total projetado para 120 caças.

A Boeing afirma que dois fatores principais tornam o Super Hornet competitivo em ambos os mercados: a primeira é a economia de escala, resultado de a aeronave e seus subsistemas principais estarem quentes (ativos) nas linhas de produção, o que reduz o custo unitário do caça; o outro é a natureza modular dos sensores da aeronave e do sistema de propulsão, que permite a inserção de tecnologias que aumentam dramaticamente o desempenho, com custo mínimo.

“A história do desenvolvimento do F/A-18E/F tem agora uma inclinação negativa em termos de custo e uma inclinação positiva em termos de capacidade. Por esta razão, sentimos pela primeira vez que estamos competindo em termos de custo, mesmo com a (Lockheed Martin) F-16″, afirmou o Presidente da Boeing Military Aircraft IDS, Chris Chadwick.

Representantes da Raytheon também informaram enfaticamente, durante conferência em Nova Deli, que “a Raytheon produziu o primeiro radar AESA operacional para a USAF e US Navy”, e que a empresa continua trabalhando para alavancar melhorias tecnológicas em toda a sua linha de produtos, para aperfeiçoar o radar do Super Hornet, o AN/APG-79.

FONTE: Jane’s / COLABOROU: Marcio Augusto Lacerda

EUA, União Europeia e OEA elogiam acordo em Honduras

Os Estados Unidos, a União Europeia e a Organização dos Estados Americanos (OEA) elogiaram nesta sexta-feira (30) o acordo entre o presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, e o presidente golpista, Roberto Micheletti.
A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, comemorou o acordo. "Nós estávamos claramente do lado da restauração da ordem constitucional, e isso inclui eleições", disse Hillary durante visita ao Paquistão.

O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, expressou "enorme satisfação" pelo acordo e destacou a
vontade de ambas as partes para retomar o diálogo.

"Se for cumprido de boa fé, o acordo resolve a crise", disse Insulza. A OEA agora prepara a missão que vai acompanhar a realização dos termos acordados, assim como uma outra para acompanhar as votações do dia 29.

A comissária europeia de relações Exteriores, Benita Ferrero-Waldner demonstrou "grande satisfação" e desejou a aplicação do acordo "no prazo mais breve possível".

Devido ao golpe, a União Europeia havia congelado as ajudas ao governo hondurenho, bem como as negociações comerciais com o país.

A França, sempre contrária ao golpe, disse que o acordo "abre caminho para o restabelecimento da ordem constitucional e ao retorno do presidente Zelaya a suas funções", de acordo com um comunicado do Ministério de Relações Exteriores.

Os delegados do presidente deposto hondurenho, Manuel Zelaya, e os representantes do governante golpista, Roberto Micheletti, assinaram na madrugada desta sexta-feira um acordo para pôr fim à crise gerada pelo golpe de Estado aplicado no dia 28 de junho.
Antecedentes
Manuel Zelaya foi enviado para fora do país à força por um grupo de militares que invadiram sua casa na manhã de 28 de junho. No mesmo dia, uma falsa carta de renúncia foi lida no Congresso e o então presidente da casa, Roberto Micheletti, assumiu a Presidência.
Zelaya é acusado pela Justiça de Honduras de ter violado as leis do país ao propor uma reforma da Constituição, que prevê ela mesma a imutabilidade de parte de seus artigos - em especial, o que diz respeito ao mandato único para presidente.

Com essa acusação, um general foi encarregado pela Justiça de deter o presidente. Contudo, a decisão de enviá-lo para fora do país, segundo Micheletti, teria sido tomada no momento do golpe pelos próprios militares.

Depois de uma temporada fora de Honduras, na qual visitou diversos países em busca de apoio, Zelaya retornou de modo inesperado a Tegucigalpa no dia 21 de setembro e recebeu abrigo na embaixada do Brasil no país.

A situação criou um impasse: Zelaya, se deixasse a embaixada nas atuais condições, seria preso para responder pelos crimes dos quais é acusado; por sua parte, Micheletti se recusava a admitir a possibilidade de restituir o presidente deposto; e o Brasil, que não define Zelaya como "asilado político", continua concedendo "abrigo" a quem o Itamaraty define como "presidente legítimo do país".

Depois da chegada de Zelaya, a Organização dos Estados Americanos renovou seus esforços para mediar um diálogo entre as partes e superar esse impasse. A OEA conseguiu que o governo recebesse a visita de uma delegação de chanceleres e instituiu com sucesso uma mesa de negociação entre delegados das duas partes.

Essa comissão, partindo dos pontos previstos no acordo de San José, manteve uma série de encontros nos quais teve consenso em sete dos oito principais itens, mas não sobre o futuro de Zelaya. Enquanto a comissão de Micheletti defendia que a decisão final deveria caber à Justiça, o grupo de Zelaya pedia para que a última palavra fosse do Congresso.


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Acordo
O impasse durou até esta quinta-feira (29), quando foi anunciado que Roberto Micheletti recuou e a comissão de negociação decidiu que caberia ao Congresso a decisão de restituir ou não Zelaya à presidência.

"Esse é um primeiro passo. Meu retorno é iminente, estou otimista", afirmou Zelaya.

Se aprovado pelo Congresso, Zelaya poderia terminar seu mandato presidencial, que acaba em janeiro. Não ficou claro o que aconteceria com o restante do acordo se o Congresso votar contra a restituição de Zelaya.

Micheletti, que se mostrava irredutível sobre o retorno de Zelaya ao poder, amenizou sua posição após a mediação dos Estados Unidos, na figura do subsecretário de Estado para América Latina, Thomas Shannon, que liderou uma comissão em visita a Tegucigalpa essa semana.

Shannon chamou os negociadores como "heróis da democracia" e destacou a "liderança política" de Zelaya e Micheletti, que, segundo ele, tornaram possível esse entendimento.

O acordo estabelece ainda que ambos os lados reconheçam o resultado das eleições presidenciais previstas para 29 de novembro. O controle do Exército seria confiado ao Tribunal Superior Eleitoral.

Micheletti disse que o acordo criaria uma comissão da verdade para investigar os eventos dos últimos meses, e iria pedir aos governos estrangeiros que revertessem medidas punitivas como a suspensão de ajuda e o cancelamento de vistos de viagem a figuras proeminentes envolvidas no golpe e no governo de facto.

FAB encontra avião na Amazônia, Funasa diz que são nove sobreviventes




Quatro militares estavam a bordo, além de sete funcionários da Funasa.
FAB não cA Força Aérea Brasileira (FAB) informou nesta sexta-feira (30) que encontrou a aeronave que estava perdida na Amazônia. Segundo a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), que tinha uma equipe no avião, são nove os sobreviventes. 11 pessoas estavam a bordo. A FAB não confirma o número de sobreviventes.



Estavam no avião 4 militares: 1° Tenente Carlos Wagner Ottone Veiga; 2° Tenente José Ananias da Silva Pereira; Suboficial Marcelo dos Santos Dias; e 1° Sargento Edmar Simões Lourenço. A aeronave levava também sete funcionários da Funasa: os técnicos Diana Rodrigues Soares, João de Abreu Filho, Marcelo Nápoles de Melo, Maria das Dores Silva Carvalho, Maria das Graças Rodrigues Nobre e Marina de Almeida Lima, além da enfermeira Jositéria Vanessa de Almeida.



A FAB informou na noite desta quinta que recebeu um sinal de emergência do avião 58 minutos após a decolagem. A aeronave seguia de Cruzeiro do Sul (AC) para Tabatinga (AM).



Segundo as informações da FAB, a aeronave foi encontrada por integrantes da tribo Matis, e está em meio à Floresta Amazônica, entre as Aldeias Aurélio (da Tribo dos Matis) e Rio Novo (da Tribo dos Murugos), próximo ao Rio Ituí, afluente do Rio Javari.

Operação de vacinação

A enfermeira coordenadora da saúde indígena do Distrito de Alto Rio Juruá, Isna Silveira, informou ao G1 que a equipe voltava para Tabatinga (AM) e pegaria um barco até Atalaia do Norte (AM), onde vivia.
onfirma informação da Funasa sobre número de sobreviventes.

Lula e Chávez assinam acordos sobre TV digital, comércio e habitação

No segundo e último dia de viagem à Venezuela, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva inicia a agenda às 10h40, conhecendo plantações de soja do Projeto Agrário Integral Socialista José Inácio de Abreu e Lima, na cidade de El Tigre.

Às 11h15, no mesmo local, Lula terá reunião com o presidente venezuelano, Hugo Chávez, com a presença de ministros e assessores dos dois países. Em pauta, entre outros assuntos, o processo de integração sul-americana, questões sobre comércio bilateral, a cooperação agrícola e a prestação de serviços bancários para a população de baixa renda.

Brasil e Venezuela vão assinar acordos nas áreas de esporte, comércio, distribuição de alimentos, cooperação habitacional, integração fronteiriça e TV digital. Logo após a solenidade, ao meio-dia, Lula e Hugo Chávez darão entrevista coletiva.

O presidente brasileiro deixa a Venezuela às 14h, com destino a Brasília. O desembarque na Base Aérea está previsto para as 21h30.

Em Caracas, Lula diz que o Senado 'amadureceu'





O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta quinta-feira, em Caracas, que os senadores brasileiros "amadureceram" ao comentar a aprovação na Comissão de Relações Exteriores do Senado do ingresso da Venezuela no Mercosul. Agora, a decisão deve ainda passar pelo plenário do Senado.

" Ainda falta uma etapa que é a votação no plenário, mas estou convencido que os senadores brasileiros, depois de tanto tempo de debate interno, amadureceram e hoje eu acho que a grande maioria tem consciência da importância desta parceria", afirmou opresidente durante discurso na cerimônia de inauguração do Consulado Geral do Brasil e do escritório da Caixa Econômica Federal em Caracas.

Lula, que chegou à capital venezuelana no final da tarde desta quinta-feira para um encontro bilateral com o presidente venezuelano, Hugo Chávez, disse "sonhar" com o dia em que todos os países da América do Sul possam participar do Mercosul.

"Para ficar maior, mais forte, economicamente mais importante, comercialmente mais importante e politicamente muito mais importante", afirmou.

Venezuela
A adesão da Venezuela ao bloco foi aprovada depois de meses de discussões e polêmica entre parlamentares governistas e de oposição.

O substitutivo favorável à entrada da Venezuela no Mercosul, apresentado pelo líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), foi aprovado por 12 votos contra cinco.

O relator, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), havia apresentado parecer contrário ao ingresso do país no bloco, que foi rejeitado por 11 votos contra seis.

A entrada da Venezuela no bloco sofre resistências. Opositores da ideia afirmam que o governo do presidente Hugo Chávez deixa a desejar em relação ao respeito aos princípios democráticos.

Dizem ainda que o estilo "personalista" de Chávez, que tem um forte discurso antiamericano e conflitos com países como a Colômbia, pode ser prejudicial ao bloco.

Defensores da ideia afirmam que o povo venezuelano não pode ser punido por causa de um governo, que a Venezuela não é somente Chávez e que o Estado deve ser separado do governo.

Outro argumento é que o Mercosul terá condições de exigir que o governo venezuelano cumpra princípios democráticos uma vez que entre no bloco.

O Protocolo de Ushuaia, que integra o Tratado de Assunção, afirma que "a plena vigência das instituições democráticas é condição essencial para o desenvolvimento dos processos de integração" entre os Estados do bloco. Os países que não se enquadram podem ser punidos com suspensão.

Essa pressão do Mercosul poderia contribuir para o fortalecimento da democracia na Venezuela.

Viagem
O protocolo de adesão da Venezuela ao Mercosul foi assinado em 2006 e precisa ser aprovado pelos quatro integrantes do bloco. Uruguai e Argentina já ratificaram o ingresso do país. O Paraguai espera a decisão do Brasil para votar o protocolo.

Os senadores da comissão também rejeitaram nesta quinta-feira o requerimento para a ida de uma comissão de cinco senadores à Venezuela.

A viagem seria realizada depois de o prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, um dos principais opositores de Chávez, ter vindo ao Brasil e convidado os parlamentares a verificar o que descreveu como violações da democracia em seu país.

Agenda política
Logo depois da cerimônia, Lula seguiu para um jantar com Chávez. Além da entrada da Venezuela no Mercosul, os presidentes deverão discutir a crise política em Honduras, que completou quatro meses, e o acordo militar entre Colômbia e Estados Unidos para o uso de sete bases militares colombianas pelas Forças Armadas americanas, que poderá ser assinado ainda na sexta-feira, de acordo com o governo colombiano.

Na sexta-feira, os presidentes viajam ao município de El Tigre, no Estado de Anzoátegui, onde Lula participará da colheita da soja produzida em cooperação com a Embrapa.

No encontro, de acordo com fontes diplomáticas brasileiras e venezuelanas, as estatais petroleiras PDVSA e Petrobras assinarão o acordo de associação para a criação da empresa mista que deverá operar na refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.

Outro acordo previsto é a adesão da Venezuela ao padrão nipo-brasileiro de TV digital. Além da Venezuela, Argentina, Chile e Peru já adotaram esse padrão. Às 14h de sexta-feira, Lula deixa Caracas rumo a Brasília.

Acompanham o presidente nesta visita, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, o ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, o ministro de Comunicação Hélio Costa, e o Assessor Especial da Presidência, Marco Aurélio Garcia.

Sucesso da América Latina traz o espectro de futuras bolhas econômicas




A América Latina enfrentou tão bem a crise financeira mundial que vários países estão pagando o preço do sucesso com a rápida valorização das suas moedas e uma grande entrada de capital estrangeiro que pode conjurar o espectro de futuras bolhas econômicas, afirma Nicholas Eyzaguirre, diretor da seção do Hemisfério Ocidental do Fundo Monetário Internacional (FMI).
"A direção do vento muda tão rapidamente que nós estamos começando a ficar meio preocupados com a possibilidade de a situação tornar-se boa demais nesses países", disse Eyzaguirre em uma entrevista ao "Financial Times".

O Brasil, o Chile, a Colômbia e o Peru beneficiaram-se de sólidas políticas macroeconômicas e fortes relações com os mercados financeiros durante a crise, afirmou o diretor do FMI.

Ele elogiou também a Bolívia, que vinha mantendo uma relação problemática com o FMI e as organizações multinacionais de empréstimo sob a liderança do presidente esquerdista Evo Morales, que abalou os investidores internacionais em 2006 com a nacionalização da indústria de hidrocarbonetos.

"Eles foram bastante responsáveis em termos de políticas macroeconômicas. O país conta com alguma reserva monetária interna para dar continuidade às suas políticas anticíclicas, e isso, aliado ao que está ocorrendo na área de comércio - eles estão melhorando -, proporcionará a eles uma margem de manobra suficiente", disse Eyzaguirre, referindo-se à Bolívia, que deverá atingir um crescimento de 3% até o final deste ano.

Eyzaguirre esteve em Lima na quinta-feira (29/10) para a conferência do FMI sobre o cenário regional, e lá, em reuniões com membros do governo, ele discutiu como gerenciar uma esperada recuperação vigorosa dos investimentos privados no Peru e outros países.

"Se tanto o setor público quanto o privado continuarem a gastar muito, os bancos centrais serão obrigados a elevar as taxas de juros para evitar a inflação, e é aí que será atraído ainda mais capital do exterior", argumentou Eyzaguirre.
Embora não exista nenhuma "bala de prata" para acabar instantaneamente com o problema, ele recomendou que os países que se deparam com uma entrada maciça de capital contenham o estímulo fiscal excessivo e abandonem momentaneamente as medidas para elevar a liquidez. Eyzaguirre disse ainda que medidas para controle de entrada de capital seriam também "perfeitamente aceitáveis", e recomendou que os bancos centrais permitam também uma certa flexibilidade das taxas de câmbio, e até mesmo volatilidade de curto prazo, para desencorajar a especulação.

O Brasil e a Colômbia já reagiram à valorização das suas moedas. O Brasil impôs uma taxa de 2% sobre os fluxos de capital nos mercados de equity e títulos, e o banco central da Colômbia anunciou que comprará dólares para conter a valorização do peso boliviano. Já o Peru indicou que poderá limitar a exposição ao risco de câmbio dos seus bancos como parte dos esforços no sentido de reduzir a volatilidade da sua moeda.

Embora o FMI preveja o retorno a um índice de crescimento de cerca de 3% na região em 2010, as nações caribenhas não acompanharão esse ritmo devido à sua dependência do turismo e das transferências de fundos - dois setores atingidos duramente pela crise financeira nos Estados Unidos e na Europa - e também por causa do nível elevado de endividamento. O México também foi bastante atingido devido aos seus fortes vínculos com os Estados Unidos, o que provocou uma acentuada desaceleração do crédito aos consumidores e a deterioração das condições do mercado de trabalho. Além disso, o país sofreu um grande impacto com a pandemia de gripe suína.

"É improvável que Venezuela, Argentina e Equador venham a desfrutar integralmente dos benefícios de uma esperada elevação dos preços de commodities porque eles não possuem uma relação fluida com os mercados financeiros internacionais", afirmou Eyzaguirre.

Tradução: UOL

Máfia afunda navio com lixo tóxico; Brasil deve ficar alerta




Luiz Felipe de Alencastro, fala sobre a ação da máfia italiana no mar Mediterrâneo. Ela se especializou em afundar navios carregados com lixo tóxico e até com lixo nuclear. Alencastro ainda analisa a disputa pelo cargo de presidente da União Europeia. Conheça as tarefas do presidente da União Europeia e os favoritos para o cargo.

Fonte : UOl

Após buscas durante a madrugada, avião da FAB continua desaparecido na Amazônia

Em nota na manhã desta sexta-feira (30), o Comando da Aeronáutica informa que as buscas ao avião C-98 Caravan da Força Aérea Brasileira (FAB), desaparecido desde ontem (29) com 11 pessoas a bordo, prosseguiram durante toda a madrugada com a ajuda de um helicóptero do Exército e a aeronave de reconhecimento R-99, que possui um sensor para varredura térmica. Este modelo foi usado nas buscas pelo avião da Air France que caiu no oceano Atlântico no mês de maio. No entanto, o órgão informa que não foram encontrados sinais da aeronave até o momento.

As buscas prosseguem hoje, segundo a Aeronáutica. Neste momento, sete aeronaves da FAB e uma do Exército brasileiro procuram o avião desaparecido: dois helicópteros H-60L BlackHawk, um helicóptero HM-3 Super Cougar (Exército), um KC-130 Hércules, um SC-95 Bandeirante, dois C-105 Amazonas e um R-99.

A aeronave decolou de Cruzeiro do Sul por volta das 10h30 (horário de Brasília) de ontem e deveria ter chegado às 12h15 no seu destino: Tabatinga (AM). O avião transportava técnicos da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e emitiu um sinal de emergência 58 minutos após a decolagem. Até o momento, não há informações sobre seu paradeiro.

"Com base nas informações do ELT (sinal de emergência) e dos últimos contatos por radar e rádio com o controle de tráfego aéreo, foi possível estabelecer uma área para início das buscas", disse a FAB, em nota.
Mais de cem militares participam da operação de resgate, sendo que 36 militares --entre médicos, enfermeiros e especialistas em resgate--, foram deslocados para a região, anunciou o órgão.

A Aeronáutica informa que eram boas as condições meteorológicas no horário do desaparecimento da aeronave e as mesmas prosseguem nessa situação neste momento.

Dos 11 passageiros, sete são funcionários da Funasa e quatro são militares. A Força Aérea ainda não confirma a queda do avião.

Equipe da Funasa
A equipe que estava a bordo do avião fazia o trabalho de vacinação em aldeias indígenas do vale do Javari, no extremo oeste do Estado do Amazonas.

A assessoria de comunicação da Funasa em Brasília confirmou que havia técnicos do órgão dentro do avião. Em nota, o órgão afirma que os "colaboradores foram designados para ações de imunização (Operação Gota) em cerca de 3,7 mil indígenas de, aproximadamente, 40 aldeias, no vale do Javari, no Amazonas".

A operação é uma parceria entre o Ministério da Saúde e o Ministério da Defesa, por intermédio do Comando da Aeronáutica, que levava às populações residentes em áreas rurais e indígenas de difícil acesso as vacinas do calendário básico de vacinação nacional, além de vacinas específicas para povos indígenas.
Informações técnicas
Além de ser utilizado no transporte de cargas, o Caravan é bastante usado pela FAB no transporte de equipes médicas em missões do Correio Aéreo Nacional (CAN), que leva atendimento de saúde a comunidades isoladas da Amazônia. O avião é usado pela Força Aérea desde 1987.

A velocidade máxima que o C-98 Caravan pode chegar é 341 km/h. A aeronave, de fabricação norte-americana, possui 15,88 m de envergadura e 11,46 m de comprimento. O avião é utilizado no Brasil, Estados Unidos, Bolívia e Libéria. A aeronave tem capacidade para até 14 passageiros e um tripulante.

Zelaya e Micheletti fecham acordo em Honduras

Congresso decide se presidente deposto voltará ao poder
Comemoração na embaixada brasileira


O governo golpista de Honduras aceitou um acordo que abre as portas para o retorno ao poder do presidente deposto Manuel Zelaya, quatro meses após ele ter sido expulso do país em um golpe militar. Zelaya permanece abrigado na embaixada brasileira em Tegucigalpa desde que retornou de surpresa a Honduras, em 21 de setembro último.
Roberto Micheletti, que assumiu o controle do país após a deposição de Zelaya, insistia para que o acordo fosse submetido à Suprema Corte - que depôs Zelaya - e não pelo Congresso, como defendia o presidente deposto. Agora, pelo acordo fechado entre ambos, o retorno de Zelaya à Presidência de Honduras será decidido pelo Congresso, como ele queria.

"Esse é um primeiro passo. Meu retorno é iminente, estou otimista", afirmou Zelaya.

O acordo estabelece ainda que ambos os lados reconheçam o resultado das eleições presidenciais previstas para 29 de novembro. O controle do Exército seria confiado ao Tribunal Superior Eleitoral.
O acordo foi fechado na noite de quinta-feira (madrugada de sexta-feira em Brasília) e aconteceu após reuniões das partes com autoridades norte-americanas que viajaram esta semana para Tegucigalpa com o objetivo de pressionar pelo fim da crise, que representa uma dor de cabeça para a política externa do presidente Barack Obama.

"Esse é um triunfo da democracia hondurenha", disse Zelaya após os dois lados terem chegado a um acordo que, segundo ele, o levará de volta ao poder nos próximos dias.

Zelaya foi deposto e expulso do país em 28 de junho, mas retornou secretamente para Honduras em setembro. Desde então, está abrigado na Embaixada brasileira em Tegucigalpa.

Micheletti, que se mostrava irredutível sobre o retorno de Zelaya ao poder, amenizou sua posição após a mediação norte-americana: voltou atrás e aceitou que esta decisão seja tomada pelo Congresso.
"Autorizei minha equipe de negociação a assinar um acordo que marca o começo do fim dessa situação política no país", disse Micheletti.

Acordo decisivo
O anúncio do acordo foi feito primeiramente pelo secretário de Assuntos Políticos da OEA (Organização dos Estados Americanos), Víctor Rico, ao lado do subsecretário de Estado americano para a América Latina, Thomas Shannon. "Chegamos a uma feliz conclusão. Há alguns minutos as delegações designadas para este diálogo assinaram a ata e os textos correspondentes", comentou Rico.

"Foi de acordo das duas comissões que este tema (a restituição de Zelaya) seja resolvido pelo Congresso Nacional", afirmou o chefe da comissão de Micheletti, Armando Aguilar. Aguilar ressaltou, porém, que ainda não há prazos para que o Congresso tome a decisão sobre o assunto.
O acordo, decisivo para superar a crise política, foi assinado pelos membros das duas delegações ao fim de quase 12 horas de diálogo. As conversas foram reatadas nesta quinta-feira após praticamente uma semana estagnadas por desacordos sobre a restituição de Zelaya. O avanço foi obtido após a pressão de oficiais do alto escalão do governo americano, que viajaram para Honduras nesta semana para encerrar a crise política e poupar o presidente Obama de mais um problema na política externa.

Líderes dos Estados Unidos, da União Europeia e de países latino-americanos haviam insistido que Zelaya deveria ser autorizado a encerrar seu mandato presidencial, com término previsto para janeiro. Eles disseram que não poderia reconhecer o vencedor da eleição de novembro a menos que a democracia fosse restaurada.

Ontem, durante as negociações, o subsecretário de Estado americano para o Hemisfério Ocidental, Thomas Shannon, líder da delegação dos Estados Unidos enviada a Honduras, afirmou que estava acabando o tempo para um acordo que pudesse pôr fim à crise. O governo Obama cortou alguns programas de cooperação com Honduras após o golpe militar, mas líderes latino-americanos o criticaram por não fazer mais pela restauração da democracia no país.

Diversos grupos de direitos humanos denunciaram abusos cometidos pelo governo interino. Para os partidários de Manuel Zelaya, eleições livres e justas não seriam possíveis após Micheletti reprimir as liberdades civis e fechar temporariamente as empresas de comunicação favoráveis a Zelaya.

Esquadrão de Caças da Marinha do Brasil completa 11 anos

Mectron prestigia o evento com exposição de seus produtos e equipa A-4 com mísseis MAA-1B, MAR-1 e bombas guiadas Acauan.

Durante as comemorações do 11° aniversário do Esquadrão VF-1, realizado na BAeNSPA - Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia/RJ, em 1° de outubro, a Mectron equipou uma aeronave A-4 com produtos de fabricação nacional: míssies ar-ar de quarta geração MAA-1B, míssil anti-radiação MAR-1 e a bomba guiada ACAUAN (SMKB), esta última um projeto em parceria com a empresa Britanite. A empresa também realizou exposição estática de outros produtos como o míssil MSS 1.2.






Segundo o Capitão de Corveta Luiz Edmundo Menezes Rangel, encarregado da Divisão de Armamentos do Esquadrão VF-1, a interface de trabalho com a Mectron tem sido extremamente positiva. "A empresa tem desenvolvido um trabalho extremamente profissional e, para nós, a valorização da Indústria Nacional de Defesa representa a valorização do esforço brasileiro", destacou.
Campanha de Lançamento de Mísseis AIM-9H

Durante o aniversário do Esquadrão VF-1, repercutiram os ótimos resultados obtidos na recente operação Falcão, uma campanha de lançamentos de mísseis ar-ar Sidewinder AIM-9H, realizada na semana de 21 a 27 de setembro no CLBI - Centro de Lançamentos da Barreira do Inferno, em Natal/RN.

Além de equipes da Marinha e da Mectron, também participaram equipes do IAE - Instituto de Aeronáutica e Espaço e do GEEV - Grupo Especial de Ensaios de Vôo, ambos pertencentes ao DCTA - Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, de São José dos Campos/SP.






O Comandante Luiz Edmundo ressaltou o sucesso obtido. "Essa campanha de emprego operacional do míssil AIM-9H foi importante pois, além de permitir o adestramento de novos pilotos, trouxe um diferencial e conferiu maior autonomia ao esquadrão", explicou.

Para o piloto Capitão Tenente Eduardo Luís, participar de campanha de lamçamento de míssil foi realização de um sonho. "Poder desenvolver essa operação representa estar entre os melhores. Não posso deixar de destacar que, sem o auxilio da equipe da Mectron avaliando tecnicamente e dando o suporte necessário para a operação, seria muito difícil obter todas as informações relevantes para a campanha", afirmou Eduardo Luís.

O Comandante Luiz Edmundo confirmou o importante apoio da Mectron, revelando que a Marinha está satisfeita por ter cumprido todos os requisitos para lançamentos de mísseis previstos para este ano. "Hoje estamos felizes, pois conseguimos coroar todo o trabalho que foi iniciado há quatro anos no Esquadrão VF-1, concluiu.

Antes da campanha de lançamentos, os mísseis Sidewinder AIM-9H, de fabricação americana e adquiridos juntos com as aeronaves A-4, passaram por um processo de avaliação de seu desempenho funcional, realizado pela Mectron. Com o programa de modernização desta aeronaves, já em andamento, a Marinha planeja equipa-las com os mísseis nacionais da família MAA (MAA-1A e MAA-1B)







Fonte: Defesa Brasil

Tucano da FAB abre fogo contra avião do tráfico


Aeronave foi obrigada a fazer pouso forçado


Um pequeno avião carregado com cocaína por pouco não foi abatido por uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) nas proximidades de Cristalina (GO), a 140km de Brasília, no fim da tarde de ontem. Os pilotos receberam alerta para que pousassem imediatamente, mas decidiram prosseguir viagem. O Tucano da FAB disparou um tiro de advertência, mas os criminosos não se intimidaram. Em seguida, os militares efetuaram outros dois tiros de abate, forçando os traficantes a aterrissar a aeronave em uma fazenda. Os criminosos — as autoridades não souberam precisar quantos — fugiram se embrenhando na mata.

Segundo fontes da Polícia Federal, o avião vinha da Bolívia, com cerca de 150 quilos de cocaína, quando foi interceptado já sobre o espaço aéreo de Goiás. Os pilotos da FAB pediram a identificação e a origem da aeronave, mas não receberam respostas. Depois de dar o primeiro tiro de advertência, conforme determina a Lei do Abate(1), os traficantes desviaram a rota do voo, retornando em direção à Bolívia. Os militares pediram autorização do Comando da Aeronáutica, que consentiu com o tiro para abater a aeronave não identificada.

“Foram dados dois tiros para acertar o avião”, explicou a fonte da PF, que pediu anonimato. Ao perceberem que poderiam cair, os traficantes decidiram voltar à rota original e aterrissar. Os policiais federais que seguiram para o local não sabiam informar a nacionalidade do avião, nem precisar o total de cocaína que ele carregava, mas calcularam em cerca de 150 quilos. Esse foi o segundo caso no país em que a FAB atira em uma aeronave suspeita. O primeiro aconteceu em junho, em Rondônia. Mas até hoje, desde a instituição da Lei do Abate, nenhuma aeronave chegou a cair após ser interceptada.

Próximo ao local do pouso, a PF apreendeu um veículo que estava escondido na mata. Os agentes acreditam que o carro seria utilizado pelos traficantes. Dezenas de policiais federais das superintendências de Goiás e do Distrito Federal seguiram para o local, depois de avisados pela FAB. Todo o material recolhido na aeronave seria transportado para Brasília, inclusive a cocaína apreendida. A PF não tem pistas dos traficantes, nem sabia informar o destino da droga. O avião, depois de passar por uma perícia, deverá ser trazido ao Distrito Federal.

Goiás se tornou rota alternativa do tráfico boliviano, hoje, o que mais cresce na América do Sul, conforme mostrou reportagem do Correio em agosto passado. Pequenos aviões partem das regiões bolivianas produtoras de coca e voam diretamente para pistas clandestinas construídas em fazendas ou no meio da mata goiana. Há dois meses, a FAB interceptou um avião, em Mato Grosso, que partiu de uma pista clandestina próxima de Caiapônia (GO). Depois da apreensão de mais de 400 quilos da droga, a Polícia Federal começou a trabalhar intensamente na região, utilizada por traficantes que tentam evitar rotas conhecidas para carregamentos de grande quantidade de cocaína, como Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia e Acre.

Goiás, rota da cocaína
A apreensão de uma aeronave com 150kg de cocaína alvejada pela Força Aérea Brasileira (FAB) ontem, próximo à Cristalina (GO), a 140km de Brasília, confirmou o que a Polícia Federal já estava investigando desde o início deste ano: Goiás pode ser uma das principais bases de apoio utilizadas pelo narcotráfico. Em menos de dois meses, dois aviões de pequeno porte com cocaína foram interceptados em Mato Grosso do Sul, após decolarem do interior goiano. Nesse mesmo período, o volume de cocaína apreendido pela PF superou os 600kg, droga que seria distribuída no Centro-Oeste e no Sudeste do país.

Com a repressão policial nas fronteiras, principalmente em Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Paraná, o tráfico tem encontrado dificuldades nas rotas para fazer a droga chegar ao Brasil. Os confrontos entre a polícia e os criminosos no Rio também contribuíram para que fosse necessário encontrar alternativas, e Goiás foi escolhido por ficar em uma região central do Brasil, onde praticamente não existia o tráfico de drogas em grandes escalas. Pelo estado, passavam as chamadas formiguinhas, que são pessoas contratadas principalmente no Norte do país para trazer pequenas quantidades de pasta base de cocaína para Brasília e também levá-las para o Nordeste.

Segundo fontes da Polícia Federal, as investigações realizadas até agora não descartam que haja pistas de pouso clandestinas próximas ao Entorno de Brasília. Normalmente, o narcotráfico arrenda propriedades rurais com documentação falsa, enganando os proprietários dos imóveis. Em Caiapônia (GO), por exemplo, onde a PF apreendeu mais de 460 quilos de cocaína em agosto passado, uma fazenda utilizada pelos traficantes foi alugada por uma pessoa residente em São Paulo. A área de inteligência da PF está rastreando aquisições recentes de imóveis por desconhecidos, principalmente vindos de outras regiões.

No caso do primeiro avião apreendido em agosto, a PF conseguiu localizar os dois pilotos, que foram encontrados exaustos em uma fazenda próxima à cidade de Rondonópolis (MT). Eles contaram que receberam R$ 4 mil para fazer o transporte. A PF não descarta que o grupo que atuou na ocasião seja o mesmo que tentou ingressar com 150 quilos de cocaína ontem. A aeronave quase foi abatida por um avião Tucano(1) da FAB. Fontes da Polícia Federal não informaram de onde a cocaína teria saído, mas provavelmente seria das localidades de Chimore e Chapare, zonas de maior produção de coca na Bolívia.

Até a noite de ontem, policiais federais trabalhavam nas proximidades de Cristalina e Catalão, na tentativa de encontrar os traficantes que fugiram por uma mata depois do pouso forçado pelos tiros de advertência.

Ataque
Os aviões Tucano da FAB são próprios para treinamento e ataque de solo, por isso o modelo é usado em missões de interceptações de aeronaves suspeitas. Fabricado pela Embraer, o Tucano hoje é um dos mais usados pela Aeronáutica, mas também por forças do Paraguai, Iraque, Egito, Inglaterra, França, Honduras, Argentina, Colômbia, Venezuela, Peru e Qatar. Além de metralhadoras, pode até carregar foguetes.

FONTE: Correio Braziliense
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