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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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quinta-feira, 31 de julho de 2014

ONU e Kerry anunciam trégua de 72 horas entre Gaza e Israel

Cessar-fogo começará às 5h (de Brasília) da sexta-feira e durará 72 horas. Mortos palestinos são 1.435; 56 soldados e 3 civis morreram em Israel.

O secretário-geral da ONU e o secretário de Estado dos EUA anunciaram na noite desta quinta-feira (31) que uma "trégua humanitária incondicional" foi acordada entre Israel e o grupo palestino Hamas, informou a agência de notícias Reuters. O cessar-fogo começará às 5h (horário de Brasília) da sexta-feira e terá duração de 72 horas. O comunicado assinado por Ban Ki-moon e John Kerry diz que "forças em terra permanecerão em seus lugares" durante a trégua, o que sugere que os soldados israelenses não deixarão Gaza. O porta-voz do Hamas confirmou que o grupo aceitou a trégua. "Pedimos às partes que ajam com cuidado até o início do cessar-fogo e que mantenham seu compromisso durante a trégua", dizia o texto. "Esse cessar-fogo é fundamental para dar aos inocentes civis um alívio tão necessário da violência". O secretário de Estado dos EUA também disse que o ministro egípcio de Relações Exteriores convidará ambas as partes para negociações "sérias" no Cairo e que os Estados Unidos enviarão uma delegação para lá. Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), deverá nomear uma delegação palestina para ir às negociações, e não estará presente. "Durante este período, os civis na Faixa de Gaza receberão ajuda humanitária de emergência e terão a oportunidade de realizar funções vitais, como enterrar os mortos, cuidar dos feridos e se reabastecer de alimentos", afirmou Kerry. "Os reparos necessários nas infra-estruturas de abastecimento de água e energia também poderão ser realizados neste período de trégua", acrescentou. 

Ataque a campo de refugiados 

Nove palestinos foram mortos nesta quinta-feira (31) em um ataque aéreo contra uma casa no campo de refugiados de Nuseirat, no centro da Faixa de Gaza, informou o porta-voz dos serviços de emergência locais, Ashraf al-Qodra. Além disso, três pessoas morreram em outros ataques no sul do enclave palestino, e um corpo foi retirado dos escombros em Khan Yunis, segundo informa a agência de notícias France Presse. Com isso, o balanço de mortes de palestinos sobe a 1.435, sendo a maioria civis, desde o início dos conflitos, no dia 8 de julho. No mesmo período, morreram 56 soldados e 3 civis em Israel. Nesta quinta, o Conselho de Segurança da ONU pediu novamente "pausa humanitárias" e um cessar-fogo "imediato" na Faixa de Gaza. Depois de quatro horas de reunião a portas fechadas, o corpo executivo da ONU também expressou sua "profunda decepção" de que as chamadas anteriores para o fim dos enfrentamentos não tenham tido efeito. Os Estados Unidos consideraram "totalmente inaceitável e totalmente indefensável" o bombardeio a uma instalação da ONU em Gaza promovido nesta semana. No mesmo dia, o exército de Israel anunciou a convocação de mais 16 mil reservistas para seguir com a ofensiva. Com esse novo chamado, a tropa israelense na região alcança o efetivo de 86 mil militares. O porta-voz do Exército disse que o objetivo dessa convocação é permitir que as tropas que já estão em combate contra os islamitas tenham um período maior de descanso. O governo israelense também utilizou um tratado chamado “inventário de reservas de munição de guerra”, e solicitou aos Estados Unidos o envio, com urgência, de mais munição para as tropas. O custo da operação é de US$ 1 bilhão. 

Israel 'intimado' a ajudar refugiados 

Pela lei internacional, Israel será intimado a ajudar civis palestinos se houver mais deslocamentos de larga escala por conta do conflito na Faixa de Gaza, afirmou um enviado de alto escalão da ONU nesta quinta. A ONU luta para acolher uma avalanche de aproximados 220 mil civis palestinos em abrigos. Eles ficaram sob fogo cruzado durante as três semanas de combates entre Israel e os militantes do grupo islâmico Hamas, que domina Gaza. O chefe da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA, na sigla em inglês), o suíço Pierre Krahenbuhl, disse que o empobrecido enclave de 1,8 milhão de palestinos está à beira do precipício e acrescentou estar alarmado por ouvir que Israel alertou mais vizinhanças em Gaza para que deixem a área antes de uma ação militar. “Se, de fato, ocorrerem mais deslocamentos de larga escala, a potência ocupante, de acordo com a lei humanitária internacional, terá que assumir a responsabilidade direta de assistir estas pessoas”, declarou ele ao Conselho de Segurança da ONU por telefone da Cidade de Gaza. “Com até 2.500 pessoas desalojadas morando em cada escola da ONU e uma média de 80 pessoas por sala de aula, excedemos os limites toleráveis que podemos acomodar.” Nos termos da Convenção de Genebra sobre a conduta em guerra e ocupações, uma potência ocupante deve, “com a totalidade de meios disponíveis para tanto”, garantir a saúde pública, a higiene, a alimentação e os suprimentos médicos para os civis sob ocupação. Oito funcionários da ONU morreram desde que Israel desencadeou sua ofensiva em 8 de julho, reagindo à intensificação do disparo de foguetes do Hamas a partir de Gaza. Centenas de pessoas foram mortas em ataques a escolas da ONU que abrigam civis, e esconderijos de foguetes foram encontrados em abrigos vazios em três ocasiões. 

Fonte: G1

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Governo trata a defesa como algo irrelevante e gerida na base do faz de conta.



por Luiz Eduardo Rocha Paiva, general da reserva 

Os problemas relativos à defesa nacional deveriam ser conhecidos pela nação, cliente das políticas e estratégias elaboradas pelos órgãos diretamente responsáveis pelo setor e credora da lealdade das Forças Armadas (FA). Por isso, as informações sobre a situação da defesa do país não podem se restringir às transmitidas pelas fontes oficiais e autoridades governamentais, que jamais questionam as próprias estratégias e omitem deficiências e vulnerabilidades. O discurso oficial definiu a capacidade de dissuasão extrarregional como propósito da defesa nacional. Então, para não ser um discurso ilusório, o Brasil deveria alcançar um poder militar não necessariamente igual, mas capaz de causar danos significativos a eventuais oponentes que tenham condições de nos agredir ou ameaçar interesses vitais brasileiros. Poucos países têm poder para entrar em conflito armado prolongado com um Brasil tão distante. A conclusão é simples! As FA nacionais devem ser capazes de dissuadir potências do nível da França ou Grã-Bretanha. A França é nossa vizinha na Amazônia, a Grã-Bretanha tem forte influência na Guiana (país membro da Comunidade Britânica), e ambas têm manifestos interesses na calha norte do rio Amazonas. Dessa forma, convém comparar as FA francesas, britânicas e brasileiras. Divulgação/Luiz Eduardo Rocha Paiva- Fonte: 

Exército, Marinha e Aeronáutica dos países Quanto aos meios citados nas tabelas, há um imenso hiato desfavorável às nossas FA em modernidade, autonomia tecnológica e industrial, adestramento e disponibilidade de equipamentos. A maior vulnerabilidade do Brasil é não ter sistemas de mísseis antinavio e antiaéreos, havendo outras vulnerabilidades e deficiências graves, das quais seguem apenas algumas: 1. O Ministério da Defesa não implantou um projeto de força conjunto para alinhar o reequipamento e articulação das FA quando elaborou a END (Estratégia Nacional de Defesa), em 2008. Dispersão de esforços! 2. A END não identificou as visíveis ameaças potenciais, como determina o conceito de defesa na Política Nacional de Defesa. Assim, não há como definir padrões a alcançar no desenvolvimento de capacidades que concretizem a dissuasão extrarregional pelas FA. 3. A Política e a Estratégia Militar de Defesa, que deveriam seguir-se à END, estão há seis anos em elaboração, levando ao retardo dos planos operacionais. Defesa não é relevante? 4. Todos os projetos estratégicos de defesa não recebem recursos suficientes para cumprir o cronograma ou eles são contingenciados. Se algum dia forem concluídos já serão antiguidades. Descaso com a defesa! 5. É irrisória a aplicação de recursos em ciência e tecnologia e no desenvolvimento de uma indústria militar com elevada autonomia, e não há perspectiva de ruptura da tendência a negligenciar a defesa do país. O hiato de poder militar vai se agravar! 6. O projeto mais efetivo em dissuasão seria um sistema conjunto de defesa com mísseis antinavio e antiaéreos, coordenado com a segurança cibernética e a inteligência estratégica. Seria capaz de neutralizar ou desgastar uma esquadra agressora antes do desembarque de tropas, causando pesadas baixas ao afundar navios de transporte. Mas este projeto não existe!

29 de julho de 2014 Defesa do país é tratada como algo irrelevante e gerida na base do faz de conta Op tres barras 2010 2 - foto EB por Luiz Eduardo Rocha Paiva, general da reserva - ClippingOs problemas relativos à defesa nacional deveriam ser conhecidos pela nação, cliente das políticas e estratégias elaboradas pelos órgãos diretamente responsáveis pelo setor e credora da lealdade das Forças Armadas (FA). Por isso, as informações sobre a situação da defesa do país não podem se restringir às transmitidas pelas fontes oficiais e autoridades governamentais, que jamais questionam as próprias estratégias e omitem deficiências e vulnerabilidades. O discurso oficial definiu a capacidade de dissuasão extrarregional como propósito da defesa nacional. Então, para não ser um discurso ilusório, o Brasil deveria alcançar um poder militar não necessariamente igual, mas capaz de causar danos significativos a eventuais oponentes que tenham condições de nos agredir ou ameaçar interesses vitais brasileiros. Poucos países têm poder para entrar em conflito armado prolongado com um Brasil tão distante. A conclusão é simples! As FA nacionais devem ser capazes de dissuadir potências do nível da França ou Grã-Bretanha. A França é nossa vizinha na Amazônia, a Grã-Bretanha tem forte influência na Guiana (país membro da Comunidade Britânica), e ambas têm manifestos interesses na calha norte do rio Amazonas. Dessa forma, convém comparar as FA francesas, britânicas e brasileiras. Quanto aos meios citados nas tabelas, há um imenso hiato desfavorável às nossas FA em modernidade, autonomia tecnológica e industrial, adestramento e disponibilidade de equipamentos. A maior vulnerabilidade do Brasil é não ter sistemas de mísseis antinavio e antiaéreos, havendo outras vulnerabilidades e deficiências graves, das quais seguem apenas algumas: 1. O Ministério da Defesa não implantou um projeto de força conjunto para alinhar o reequipamento e articulação das FA quando elaborou a END (Estratégia Nacional de Defesa), em 2008. Dispersão de esforços! 2. A END não identificou as visíveis ameaças potenciais, como determina o conceito de defesa na Política Nacional de Defesa. Assim, não há como definir padrões a alcançar no desenvolvimento de capacidades que concretizem a dissuasão extrarregional pelas FA. 3. A Política e a Estratégia Militar de Defesa, que deveriam seguir-se à END, estão há seis anos em elaboração, levando ao retardo dos planos operacionais. Defesa não é relevante? 4. Todos os projetos estratégicos de defesa não recebem recursos suficientes para cumprir o cronograma ou eles são contingenciados. Se algum dia forem concluídos já serão antiguidades. Descaso com a defesa! 5. É irrisória a aplicação de recursos em ciência e tecnologia e no desenvolvimento de uma indústria militar com elevada autonomia, e não há perspectiva de ruptura da tendência a negligenciar a defesa do país. O hiato de poder militar vai se agravar! 6. O projeto mais efetivo em dissuasão seria um sistema conjunto de defesa com mísseis antinavio e antiaéreos, coordenado com a segurança cibernética e a inteligência estratégica. Seria capaz de neutralizar ou desgastar uma esquadra agressora antes do desembarque de tropas, causando pesadas baixas ao afundar navios de transporte. Mas este projeto não existe! Disparo do míssil Igla 3 - foto EB 7. Nenhuma brigada do Exército Brasileiro dispõe de sistemas operacionais completos, portanto, nenhuma tem condições de entrar em combate convencional em defesa da pátria. Quanto à Marinha e à Aeronáutica, as tabelas, por si só, já são por demais eloquentes. Atenção para caças e submarinos nucleares, pois o brasileiro é para 2022. 8. Para nossos governos, as FA são como agências multitarefas para suprir carências ou incompetências dos órgãos de defesa civil, obras públicas, assistência social, segurança pública e em grandes eventos. Nos últimos anos, foram feitas oito megaoperações de controle de tráfico de drogas e contrabando na faixa de fronteiras, e nenhum exercício de vulto de defesa da pátria. O Brasil acabou se dobrando às diretrizes dos EUA para as FA sul-americanas, formuladas após a Guerra Fria. Há quem pense não haver ameaças ao país, pois poucos estudam a história e o jogo do poder entre as potências globais. Estas, em suas documentadas apreciações estratégicas, alertam que os conflitos futuros visarão garantir acesso privilegiado a recursos e controlar ou ter presença militar em áreas de valor estratégico. São duas causas de conflitos em que o Brasil se enquadra como possível alvo. Portanto, existem ameaças potenciais para as quais seria necessário se preparar desde ontem, pois defesa não se improvisa. Pela dissuasão, se evita a escalada de conflitos e, pela ação ou reação de FA poderosas, se derrota o agressor. A defesa tem sido debatida nos meios acadêmicos e – algumas vezes – na mídia, mas não é o bastante para a sociedade tomar consciência da relevância do poder militar como fator de segurança e paz. No Congresso, as comissões de Relações Exteriores e Defesa têm a responsabilidade de alertar a nação sobre os riscos da indigência militar do país. Devem ouvir a opinião de civis e militares da reserva estudiosos do assunto, em audiências públicas, a fim de identificar vulnerabilidades. Se estas forem relevantes, devem ouvir altos chefes militares da ativa,em audiências reservadas, cujo compromisso será emitir sua própria opinião. É desperdício não conhecer o pensamento de profissionais em quem a nação investiu mais de trinta anos em preparação contínua. Temas de vital relevância para a defesa da pátria não podem ficar subordinados a interpretações retrógradas sobre hierarquia e disciplina intelectual. Quem os estará questionando é a própria nação, que tem direito à verdade. Após avaliar as distintas visões, as comissões decidiriam se o Ministério da Defesa deveria ou não ser acionado para justificar as políticas e estratégias adotadas, em audiência reservada, se necessário o sigilo. Com o cenário da defesa descortinado, a sociedade seria informada sobre sua real situação. A defesa da pátria, missão principal e identidade das FA, é tratada como algo irrelevante e gerida na base do faz de conta por nossos governos desde o início dos anos 1990.




Luiz Eduardo Rocha Paiva – foto Ag Estado via Uol


FONTE: UOL IMAGENS via UOL e Exército Brasileiro

Hackers chineses roubam dados sobre sistema antimísseis de Israel



Hackers chineses roubaram dados sobre o sistema antimísseis de Israel. O projeto conhecido como Domo de Ferro está avaliado em US$ 1 bilhão e é construído com auxílio dos Estados Unidos. Os cybercriminosos conseguiram especificações sobre um míssil americano de venda restrita. As invasões aconteceram entre setembro de 2011 e agosto de 2012, de acordo com a empresa de segurança eletrônica que descobriu as invasões.

FONTE:
Rádio CBN

terça-feira, 22 de julho de 2014

Esquadrão Orungan realiza missão antissubmarino com submarinos nucleares na costa brasileira


Submarinos nucleares e aeronaves P-3 AM da FAB participaram da Operação



O Esquadrão Orungan (1°/7° GAv) realizou, nos dias 16 e 17 de julho, missão antissubmarino (ASW) na costa brasileira e contou com a participação de quatro submarinos estrangeiros. Ao todo foram realizadas três missões de seis horas cada, com o emprego de três tripulações completas e duas aeronaves P-3AM, sediadas na Base Aérea de Salvador (BASV). Participaram do exercício os submarinos nucleares: USS Dallas – Classe Los Angeles, pertencente aos Estados Unidos; Amethyste – Classe Rubis, da França; HMS Ambush – Classe Astute, da Inglaterra e o submarino convencional Pisagua – Classe Angamos, do Peru. As embarcações estavam no país para comemoração do centenário da Força de Submarinos (FORSUB) da Marinha do Brasil, no dia 17 deste mês. Foram realizadas manobras de acompanhamento, em que a aeronave localiza e consegue acompanhar o submarino submerso com a utilização de sonobóias (uma espécie de bóia com equipamento eletrônico para captação de sons emitidos por submarinos e de transmissão, via rádio, das informações captadas) e manobras de ataque simulado com a utilização do sensor de detecção de anomalias magnéticas (MAD). Submarino nuclear x Submarino convencional Os submarinos são as armas mais letais de uma força naval dada a sua dificuldade de ser detectado. A diferença entre um submarino nuclear e um submarino convencional se dá pelo meio de fornecimento de energia para mover seus propulsores. O submarino nuclear é abastecido por um reator nuclear permitindo que permaneça por longos períodos totalmente submerso. Já o submarino convencional é movido a energia elétrica e as baterias não possuem longa duração, obrigando mesmo a emergir para recarregá-las, exposto-se por um determinado tempo.

FONTE: FAB

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Estação Com. ferraz na Antártica custará US$ 110,5 mi


Antiga estação que pegou fogo
A Comissão Interministerial para os Recursos do Mar, que reúne também a Marinha do Brasil, divulgou na tarde desta segunda-feira, 21, o procedimento para realizar uma nova licitação internacional para reconstruir a Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF), destruída há dois anos e meio por um incêndio que matou dois militares. A previsão é de que a nova estação custe US$ 110,5 milhões. "Este será o valor-teto para essa licitação", afirmou o contra-almirante Marcos Silva Rodrigues, secretário da comissão. O governo já tentou, no final de 2012, uma licitação apenas com empresas nacionais, estimada em R$ 147,4 milhões, mas não houve interesse. "As empresas alegaram, principalmente, a questão do câmbio, do estudo de impacto ambiental que não estava completo e o preço, que eles achavam que estavam no limite", justificou. O contra-almirante indicou que "o preço (atual) está muito próximo (do valor) da estação coreana, que foi construída pela empresa Huyndai", destacando que já há interesse na obra por empresas chinesas, sul-coreanas e chilenas. Segundo Rodrigues, a nova rodada "será uma licitação nacional e internacional", ou seja, pode haver consórcio entre uma nacional e uma estrangeira. "A Marinha está interessada em preservar a política do governo de estimular as empresas nacionais", disse.
Nova estação que será construida


 O edital será lançado na próxima quarta-feira (24) no Diário Oficial da União e, no sábado (26) em veículo de imprensa internacional. A partir daí, as empresas terão 45 dias para apresentar propostas, com resultado do certame em outubro. A nova estação terá 4,5 mil metros quadrados. A principal diferença em relação à licitação frustrada foi a realização de um novo estudo do terreno, que custou R$ 1,3 milhão. "Estávamos prevendo que teria rocha a cada 10 metros (de profundidade), mas vimos que tem a apenas 100 metros", disse. Entre as novidades da nova estação, estará o novo modelo de cogeração de energia, que será usado também para aquecimento de água. "Nossa matriz de energia vai ser inteligente. Vamos trabalhar com geração eólica, solar e diesel", afirmou. Rodrigues destacou o resgate da estação como parte da inserção do Brasil em uma geopolítica científica, com a finalidade de manter "a presença do governo brasileiro e a permanência do Brasil como membro do conselho antártico." "Quando falamos da Antártica, não falamos apenas do continente em si. Temos 14 milhões de metros quadrados, sendo 98% da superfície coberta de gelo, com 76% da água doce, e 176 tipos de minerais", observou. O Brasil chegou à Antártida com uma estação própria em 1984. Em fevereiro de 2012, um incêndio destruiu a base científica e militar. A Marinha iniciou, então, uma operação de resgate dos equipamentos lá instalados para evitar que fosse absorvido pelo gelo. "Depois do desmonte, só sobraram as partes remotas", disse Rodrigues. O desmonte da estrutura, instalada em uma região de 2.550 metros quadrados, retirou 9,5 toneladas da partes metálicas. "Em nenhum momento a nossa bandeira deixou de tremular no mastro principal da nossa base", afirmou. Depois do desmonte, foi estabelecido um módulo antártico emergencial no local, onde 15 militares permanecem para resguardar o território brasileiro. A desocupação significaria a perda do direito de exploração e pesquisa na estação. "Tínhamos um desafio, que era manter a pesquisa brasileira na Antártida", finalizou Rodrigues.

(Estadão Conteúdo)

terça-feira, 15 de julho de 2014

IME é primeiro lugar entre as universidades da América Latina

Olimpiada de Programação, Participaram as 122 melhores universidades do Mundo.


O Instituto Militar de Engenharia (IME) foi destaque na 38º International Collegiate Programming Contest (ICPC), realizada em Ekaterinburg, na Rússia. A conquista da 26ª posição garantiu ao IME o primeiro lugar entre as universidades da América Latina, permanecendo à frente de tradicionais instituições de ensino britânicas, francesas e alemãs. O evento contou com a presença de 300 programadores, das 122 melhores universidades do mundo, das quais 6 são do Brasil. Mais de 2,2 mil instituições de ensino superior, de 94 países, participaram das fases eliminatórias, sendo que, em função da dimensão desse evento, ele foi batizado pela mídia como a "Copa do Mundo de Programação". Essa competição, organizada pela Association for Computing Machinery (ACM), é anual e patrocinada pela IBM. No Brasil, foram selecionadas as equipes do IME, UFPE, USP São Carlos, Unicamp, USP e UFCG. A equipe do IME foi constituída pelos engenheiros de sistemas Felipe Rasinhas, Jonathan Carvalhosa e Geraldo Avelino, da turma de 2013, do IME.

FONTE: Exército Brasileiro

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Defesa promove simpósio sobre Mobilização Nacional



O Ministério da Defesa vai promover, ao longo deste mês de julho, o I Simpósio de Mobilização Nacional. O evento, que acontece em Brasília, tem o objetivo de capacitar integrantes de ministérios, agências, autarquias e entidades civis para as situações de risco nas quais seja exigida a cooperação de um grande número pessoas do setor público e privado. Previsto na Constituição Federal, o mecanismo de Mobilização Nacional estabelece um conjunto de atividades planejadas no campo da Defesa para que o País esteja sempre pronto a realizar ações estratégicas diante de qualquer tipo de situação ameaçadora. Para que isso ocorra de forma ágil e eficaz – e coordenada com o Sistema Nacional de Mobilização (SINAMOB) – é importante que todos os setores envolvidos estejam em constante atualização. Nesse primeiro encontro, aproximadamente 90 representantes de diversos órgãos e entidades foram convidados para participar dos debates. Serão abordados temas relevantes e atuais como: o marco legal do sistema de mobilização e seu uso como ferramenta de desenvolvimento, o mapeamento dos processos de mobilização, e fundamentos da logística militar conjunta. Também serão apresentados dois painéis. O primeiro contará com representantes dos Ministérios dos Transportes e das Comunicações, além do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e da Agência Nacional do Petróleo (ANP). O segundo painel será composto por integrantes dos Ministérios da Saúde; da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; do Planejamento, Orçamento e Gestão; e também conta com a atuação da Secretaria de Produtos de Defesa do Ministério da Defesa. As palestras serão ministradas por especialistas da Escola Superior de Guerra (ESG) e das Chefias de Operações Conjuntas e de Logística. O encontro contará com a presença de autoridades civis e militares, entre elas o chefe de logística do MD, brigadeiro Gerson Machado, o subchefe de mobilização, almirante Roberto Koncke Fiuza e o diretor do campus Brasília da ESG, brigadeiro Delano Teixeira Menezes. 

SERVIÇO 1º Simpósio de Mobilização Nacional 

 Local: Edifício-sede do Ministério da Defesa 

Abertura: dia 15/07 às 9h às 13h 

Período: de 15 a 17/07 e de 22 a 23/07 

FONTE: Ministério da Defesa

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Brasil Abdica do Controle do Espaço Aéreo aos Bolivarianos

Coisas do Governo Petista... Documentos vazados do Itamaraty revelam que, ao saber do envio de tropas e blindados venezuelanos para massacrar a oposição na Bolívia, em 2007 e 2008, o governo do PT preferiu abafar o caso.  
 Conexão Diplomática Revista VEJA edição 2381 DUDA TEIXEIRA A autodeterminação dos povos significa que uma nação não pode se intrometer nos assuntos internos de outra. Neste ano, esse princípio foi usado, corretamente, para condenar a Rússia pela invasão da Crimeia e pelo envio de paramilitares para o leste da Ucrânia. Apesar de se apresentar como defensora do principio da autodeterminação, a diplomacia brasileira se absteve, em reunião da ONU, de repudiar o intervencionismo do governo russo. Documentos confidenciais revelam que o Brasil tem a mesma postura de conivência em crises internas que envolvem os vizinhos da América do Sul. Em 2007, a Venezuela sobrevoou o espaço aéreo brasileiro para enviar soldados e viaturas militares para ajudar a Bolívia a massacrar protestos populares. Como os governos boliviano e venezuelano são ideologicamente afinados com o brasileiro, o caso foi abafado. Parte dessa história aparece em um relatório confidencial do Ministério da Defesa do Brasil. O texto narra a visita de militares e do ministro da Defesa Nelson Jobim à Venezuela entre 13 e 14 de abril de 2008. O documento faz parte de um pacote de 397 arquivos surrupiados do sistema de e-mails do Itamaraty e disponibilizados na internet por hackers, em maio passado. Segundo o relatório, após desembarcarem em Caracas, os representantes brasileiros se reuniram na manhã do dia 14 na casa do embaixador Antônio José Ferreira Simões para acertar os ponteiros antes do encontro com o chanceler Nicolás Maduro, hoje presidente da Venezuela. Cada aparte dos presentes foi registrado no papel. Em determinado momento, o general-de-exército Augusto Heleno, comandante militar na Amazônia (CMA), perguntou se os demais sabiam de aviões Hercules C-130 que transportavam tropas venezuelanas para a Bolívia. O embaixador Simões interveio: "Uma denúncia brasileira de presença de tropas venezuelanas na Bolívia pode piorar a situação". Enquanto isso, o governo de Evo Morales continuava enviando tropas e milícias para lutar contra opositores no Estado de Pando, na fronteira com o Acre. Em dezembro de 2007, um cargueiro Hercules C-130 da Força Aérea Venezuelana tivera problemas técnicos e aterrissou em Rio Branco, no Acre, vindo da Bolívia. A Polícia Federal vistoriou a aeronave, não encontrou armas nem munição e permitiu que o avião seguisse para a Venezuela. Os documentos vazados mostram que isso era só a ponta do iceberg. Na conversa na casa do embaixador, o general Heleno afirmou que "há presença não apenas de venezuelanos na Bolívia, mas também de cubanos, com interesse operacional". Segundo o tenente-brigadeiro-do-ar Gilberto Burnier, durante a crise, a Venezuela fez 114 voos. "Informavam que transportavam veículos comerciais, porém foi visto que transportavam viaturas blindadas para transporte de pessoal (VBTP) e outras viaturas militares", lê-se no documento. No encontro com os venezuelanos, o ministro Nelson Jobim sugeriu que fosse criado um corredor aéreo para "sacar da agenda esse problema", ou seja, abafar o caso, pois a lei proíbe o sobrevoo de material bélico sobre o território nacional sem autorização. A proposta contava com o apoio do presidente Lula. Em agosto de 2008, o Diário Oficial da União publicou um memorando pelo qual os venezuelanos se comprometem a pedir autorização para cruzar o espaço aéreo brasileiro. A Venezuela, portanto, continuou enviando tropas e armas sem ser incomodada. Um mês depois, mais de quinze pessoas morreram em uma guerra campal em Pando. Alguns agentes da repressão, segundo denúncias de opositores, eram venezuelanos. Quem comandou a operação foi o atual ministro da Presidência da Bolívia, Juan Ramón Quintana, o mesmo que, posteriormente, em 2010, foi visto saindo com maletas da casa do narcotraficante brasileiro Maximiliano Dorado, em Santa Cruz de ia Sierra. 

Meu Comentário:

 Essa não é a primeira vez que o governo petista age contra o Brasil, e principalmente contra nossa constituição, ja aconteceu na Bolivia quando Militares Bolivianos invadirão a refinaria da Petrobras naquele país e o governo do PT nada fez.

terça-feira, 8 de julho de 2014

Avião de passageiro quase choca com outro ao aterrizar (video)

Avião de passageiro quase choca com outro avião que estava taxiando na pista no aeroporto de Barcelona Espanha. Ainda dizem que os controladores de vôos brasileiros não são bons, com a jornada que eles fazem e ganhando o que ganham são muito competentes sim.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Morre aos 86 anos o principal articulador do fim da guerra fria (Eduard Amvrósievich Shevardnadze)

Morre ex-presidente da Geórgia que articulou fim da Guerra Fria 


O ex-presidente georgiano Eduard Amvrósievich Shevardnadze, um dos articuladores do fim da Guerra Fria ao lado do soviético Mikhaïl Gorbatchev, morreu nesta segunda-feira (7), aos 86 anos. O anúncio foi feito por sua assistente, Marina Davitachvili, mas a causa da morte não foi divulgada.



Ministro soviético das Relações Exteriores no governo Gorbatchev e eleito presidente da Geórgia independente em 1995, ele deixou o poder em 2003, durante a "Revolução das Rosas", em um contexto de altos índices de pobreza e crise política generalizada.

Reações

"Era um homem muito capaz, talentoso, muito aberto para trabalhar com todas as camadas da sociedade", declarou Mikhail Gorbatchev à rádio Echo, de Moscou. "Com ele, a conversa era sempre direta, trabalhávamos muito bem", afirmou.

O presidente russo Vladimir Putin apresentou suas "sinceras condolências à família e aos amigos (de Shevardnadze), assim como a todo o povo da Geórgia", informou seu porta-voz Dmitri Preskov. O primeiro ministro georgiano, Irakli Garibachvili, destacou a "importância particular" da contribuição de Shevardnadze na "definição da Geórgia no mundo moderno".


De heroi a vilão


Eduard Shevardnadze, nascido em 25 de janeiro de 1928 no vilarejo georgiano de Mamati, era considerado um herói no Ocidente por seu papel na articulação do fim da Guerra Fria, mas caiu em desgraça no país natal. Em 1985, quando dirigia o Partido Comunista da Geórgia, ele foi chamado a Moscou para assumir pasta das Relações Exteriores da URSS durante o lançamento da Perestroika.

Durante cinco anos, ele foi um dos grandes articuladores do desarmamento, consolidando importantes amizades no Ocidente, principalmente na Alemanha. "Sua nominação como ministro das Relações Exteriores foi uma supresa para muitos, mas ele soube gerenciar o cargo", disse Gorbatchev à agência russa Interfax.

Mas, desde que assumiu a presidência do país, Shevardnadze viu sua imagem se deteriorar consideravelmente, conforme a crise econômica se aprofundava e emergiam frequentes casos de corrupção no governo.

Em 2003, ele teve de deixar a presidência do país durante a Revolução das Rosas, o que permitiu que ele pudesse conservar parte de seu crédito com a opinião pública. O pró-ocidental Mikheil Saakachvili o sucedeu no Executivo e permaneceu no cargo até 2013, quando seu partido perdeu as eleições para Guiorgui Margvelachvili.


Enterrado ao lado da esposa


Em uma entrevista concedida à Agência France Presse em 2009, Eduard Amvrósievich Shevardnadze expressou seu desejo de ser enterrado ao lado da esposa, Nanuli, no jardim de sua residência. "A morte dela foi provavelmente o evento mais trágico de minha vida", declarou. "Quero repousar a seu lado".

De acordo com a assistente Marina Davitachvili, nenhuma decisão oficial foi tomada com relação ao funeral.

Fonte : Agencia Reuters

sábado, 5 de julho de 2014

Brasil e Alemanha conseguem primeira vitória na ONU contra espionagem

O Terceiro Comitê da Assembleia Geral da ONU aprovou por unanimidade o projeto de resolução apresentado por Brasil e Alemanha defendendo o direito à privacidade em caso de procedimento ilegal de espionagem. O texto agora segue para o plenário da Assembleia geral, onde a expectativa é a de que seja aprovado. O projeto de resolução vem na esteira do escândalo envolvendo o vazamento de dados da NSA (Agência Nacional de Segurança dos EUA). Segundo as informações vazadas, a NSA teria espionado a comunicação pessoal de chefes de Estado e governo, como a presidente Dilma Rousseff e a chanceler alemã Angela Merkel. 


O texto proposto da resolução expressa grande preocupação com o “impacto negativo” que esse tipo de espionagem, “em particular quando feita em grande escala, pode ter no exercício e no gozo dos direitos humanos”, diz o texto. Se aprovada pela Assembleia Geral, ao que tudo indica, a resolução não terá poder coercitivo, mas terá um impacto simbólico, que pode constranger os Estados Unidos. O embaixador brasileiro na ONU, o ex-ministro Antonio Patriota, disse que a resolução “estabelece pela primeira vez que a proteção aos direitos humanos deve ser prioridade independentemente da plataforma, e assim, devem ser protegidos tanto online quanto fora da internet”. 

Espionagem 

Dilma foi a primeira chefe de Estado a protestar contra os Estados Unidos assim que uma reportagem detalhou a interceptação de suas comunicações via e-mail. Os dados foram vazados pelo ex-colaborador da NSA, Edward Snowden, ao jornalista americano Glenn Greenwald. O Brasil chamou o embaixador americano para consultas, antes de Dilma suspender sua viagem aos Estados Unidos, onde seria recebida com honras de Estado em outubro. A crise se aprofundou com revelações de bisbilhotagem no celular da alemã Angela Merkel, que chegou a telefonar diretamente a Obama pedindo explicações. Segundo uma reportagem do jornal britânico The Guardian, 35 chefes de Estado e governo teriam sido espionados pelos americanos. Os dados vazados por Snowden mostraram ainda que milhões de franceses teriam sido bisbilhotados pela NSA. A rede de espionagem americana teria colaboração dos serviços de inteligência da Grã-Bretanha, da Austrália, do Canadá e da Nova Zelândia. 

Resolução 

A aprovação por consenso no Terceiro Comitê, que trata de questões de direitos humanos, indica que o texto deve ser aprovado com folga pelos 193 países membros da ONU assim que a proposta for encaminhada ao plenário da Assembleia Geral. País mais atingido pela iniciativa, os Estados Unidos optaram por não se opor ao projeto de resolução depois que seus diplomatas, com o apoio de britânicos, australianos, canadenses e neozelandeses, conseguiram amenizar os pontos mais fortes do texto. O texto inicial mencionava que a espionagem doméstica e internacional podem “constituir violação dos direitos humanos”. O texto aprovado pelo comitê fala da proteção e da promoção da privacidade “no contexto da vigilância doméstica e extraterritorial… inclusive em larga escala”. A representante americana no comitê da Assembleia Geral chegou a apoiar a iniciativa de Brasil e Alemanha. 

FONTE: BBC BRASIL
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