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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Jobim vai aos EUA negociar nova frota de caças da FAB

ELIANE CANTANHÊDE
COLUNISTA DA FOLHA

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, marcou viagem ontem à noite para Washington, onde deve se reunir ainda hoje com Robert Gates, que ocupa o cargo de secretário de Defesa no governo George W. Bush e será mantido pelo futuro presidente, Barack Obama. Em pauta, a compra de jatos de caça F-18 E/F Super Hornet, produzidos pela Boeing norte-americana.

Os dois lados, Jobim e Gates, têm pressa, porque o presidente da França, Nicolas Sarkozy, virá ao Brasil nos dias 22 e 23 deste mês, e os franceses são os principais concorrentes dos EUA para a venda dos caças.

Os três finalistas para a renovação da frota da FAB (Força Aérea Brasileira) são o F-8 norte-americano, o Rafale, da francesa Dassault, e o Grippen NG, da sueca Saab, que chegou à reta final contrariando as expectativas de que o competidor dos americanos e dos franceses seria o Sukkoi, da Rússia.

Apesar da inclusão do Grippen NG, a disputa ferrenha para vender os caça ao Brasil praticamente afunilou entre a Boeing e a Dassault. Seria uma surpresa se a sueca Saab acabasse abocanhando o negócio.

Jobim manteve a ida a Washington sob discrição, enquanto o embaixador norte-americano em Brasília, Clifford Sobel, fazia a intermediação com a Secretaria de Defesa.

A exigência número um do Brasil para fechar qualquer negócio na área militar é a transferência de tecnologia, que não é a praxe nesse setor. A Defesa, porém, considera os americanos muito mais fechados do que os franceses e os suecos nesse quesito.

A pretensão brasileira é que a indústria nacional, capitaneada pela Embraer, tenha condições de, a longo prazo, participar da produção de componentes e dos próprios aviões de caça de quinta geração.

Sobel retornou dos EUA anteontem e bateu o martelo com Jobim, avisando que Gates havia flexibilizado as condicionantes do lado norte-americano e estava pronto a conversar. A intenção de Jobim é ficar em Washington apenas dois a três dias, retornando ainda nesta semana. Ele também participará das rodadas de negociações com Sarkozy.

Além dos caças, a agenda do presidente francês inclui negociações bilaterais para a venda de um submarino tradicional ao Brasil, como base para o futuro submarino de propulsão nuclear brasileiro.

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