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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Brasil, França e Uma Parceria Estratégica

Longo alcance

Eliane Cantanhêde - Brasília

BRASÍLIA - Com o presidente dos EUA levando sapatadas e o de Cuba virando o centro das atenções num encontro da América Latina e do Caribe, na Bahia, o mundo está de pernas para o ar. É nesse clima que o casal Nicolas Sarkozy-Carla Bruni está chegando para selar uma “aliança estratégica” Brasil-França.

A estrela mais esfuziante do pacote, com perdão de dona Bruni, será o anúncio da produção de quatro submarinos convencionais nacionais e um de propulsão nuclear -que não é uma brincadeirinha de almirantes, mas um avanço importante para a tecnologia, a indústria e o desenvolvimento do país.

Desde os anos 1970, o Brasil já investiu cerca de US$ 1,5 bi (ou US$ 5,6 bi, atualizados) no programa nuclear da Marinha. O protocolo com a França, que fecha um ciclo e abre outro, prevê a compra de equipamentos e tecnologia para a construção e montagem de um estaleiro especializado e uma base especial para fabricar os submarinos. O Brasil já detém a tecnologia do reator nuclear. Mas falta muito dinheiro e tempo, no mínimo 12 anos, para entregar o projeto pronto e acabado.

Mas, assim como a sapatada entra para a história como o triste fim de Bush e o início de uma nova era num mundo em crise, o protocolo com a França e a “Estratégia Nacional de Defesa”, lançada na última quinta-feira, marcam um novo patamar nas pretensões brasileiras.

Não se poderia esperar cronogramas e cifras do documento, porque não se trata de um plano a ser executado, mas de uma doutrina, um conjunto de diretrizes para tentar adequar a defesa brasileira ao projeto político e econômico de liderança regional e de emergente internacional.

Também não se pode esperar que Sarkozy chegue na segunda e, na terça, o Brasil amanheça outro. Mas esses movimentos têm uma direção e fazem sentido para quem tenta olhar em volta e enxergar bem adiante. Aliás, é a isso se dá o nome de estratégia.

Brasil fará quatro submarinos com apoio francês

RAPHAEL GOMIDE - DA SUCURSAL DO RIO

A visita oficial ao Brasil do presidente da França, Nicolas Sarkozy, vai marcar a primeira grande cartada da Estratégia Nacional de Defesa, plano formulado pelo Ministério da Defesa e pelo Secretaria de Assuntos Estratégicos em documento lançado na semana passada.

Será firmado convênio para a construção de quatro submarinos convencionais e o apoio da França na construção de um submarino de propulsão nuclear (desenvolvimento do casco e sistemas eletrônicos) - a propulsão será brasileira. Também está prevista a construção de 50 helicópteros de transporte franceses no Brasil para as três Forças.

A visita inaugura a prática de centralização de compras militares no Ministério da Defesa. A tradição militar brasileira era a de cada uma das Forças adquirir separadamente seus materiais.

Além de fazer um pacote de acordos e compras, a negociação com a França se encaixa no modelo considerado ideal pela nova estratégia nacional para o setor. O plano defende a cooperação internacional com transferência de tecnologia com o objetivo de desenvolver a capacitação tecnológica e a fabricação de produtos de defesa para eliminar progressivamente a compra de serviços e produtos importados.

Apesar disso, os franceses ainda tentam convencer o Brasil a comprar o submarino de propulsão nuclear já pronto. Mas a área nuclear é um dos três “setores estratégicos essenciais”, e o projeto do submarino, prioridade.

Nossa Opinião:

Brasil, França e Uma Parceria Estratégica

Eu já tinha ouvido falar dessa negociação dos franceses para o Brasil comprar um submarino de propulsão nuclear já pronto. Afinal, os indianos estão fechando um contrato com os russos. Falar de 2020 só pode ser brincadeira de mal gosto. Pronto, ele já estaria nos servindo talvez em 2011.

Roberto Silva

DEFESA BR

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