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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Havana – Cuba Capital da PAZ

Havana – Cuba Capital da PAZ
Ao que parece o fim de 2014 reservou gratas surpresas para a Humanidade, muito especialmente nos americanos, seja Latinos americanos ou Norte americanos.
Ontem dia 17/12/2014, um fato historico da maior importância aconteceu.


Depois de mais de 50 anos de bloqueio economico dos EUA a ilha Cubana, comanda pelos irmãos Castro, os Presidentes Raul Castro e Barak Obama, comunicaram a libertacão dos prisioneiros politicos, a a retomada das relacões Diplomáticas, com a possibilidade inclusive de os EUA, instalar em breve uma embaixada em Havana.


                                           Presidentes Barak Obama e Raul Castro

O desbloqueio só não foi total porque depende da aprovacão dessas medidas no congresso americano coisa que o presidente Barak Obama disse já ter encaminhado o pedido.
Se não bastasse essa noticia que trouxe muitas alegrias a toda a comunidade politica e diplomática internacional, hoje dia 18, portanto um dia após o comunicado por parte de Cuba e EUA, uma nova iniciativa de paz ecoou em Havana, capital Cubana. O encarregado das negociacões do processo de paz que esta sendo discutido a quase 2 anos em cuba, por parte do Governo Colombiano e guerrileiros das FARCS, anunciou o cessar fogo unilateral e por tempo indeterminado.


Esse conflito envolvendo o exército Colombiano e os guerrileiro das Farcs, existe a mais de 50 anos, e trata-se portanto do mais antigo conflito armado das Americas.

Pelo que parece, Havana nesse mês de Dezembro tornou-se a Capital da Paz.
Grande Presente para a Humanidade nesse fim de ano.
Oxalá essa onda de Paz, que esta iniciando nesse mês de dezembro, se perdure por todo o novo ano de 2015, e alcance a Palestina, Israel e todo o mundo.

SHALON

Viva a Paz

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

10 perguntas para entender o conflito entre israelenses e palestinos


Israel anunciou a retomada dos ataques aéreos a Gaza, após militantes palestinos terem disparados foguetes contra o território israelense após o final de um período de 72 horas de cessar-fogo, encerrado na manhã desta sexta-feira 22/08.



Veja a Seguir a analise da BBC Brasil das 10 questões para entender o conflito e a criação do estado Judeu. 

 1. Como o conflito começou? 

 O movimento sionista, que procurava criar um Estado para os judeus, ganhou força no início do século 20, incentivado pelo antissemitismo sofrido por judeus na Europa. A região da Palestina, entre o rio Jordão e o mar Mediterrâneo, considerada sagrada para muçulmanos, judeus e católicos, pertencia ao Império Otomano naquele tempo e era ocupada, principalmente, por muçulmanos e outras comunidades árabes. Mas uma forte imigração judaica, alimentada por aspirações sionistas, começou a gerar resistência entre as comunidades locais. Após a desintegração do Império Otomano na Primeira Guerra Mundial, o Reino Unido recebeu um mandato da Liga das Nações para administrar o território da Palestina. Mas, antes e durante a guerra, os britânicos fizeram várias promessas para os árabes e os judeus que não se cumpririam, entre outras razões, porque eles já tinham dividido o Oriente Médio com a França. Isso provocou um clima de tensão entre árabes e nacionalistas sionistas que acabou em confrontos entre grupos paramilitares judeus e árabes. Após a Segunda Guerra Mundial e depois do Holocausto, aumentou a pressão pelo estabelecimento de um Estado judeu. O plano original previa a partilha do território controlado pelos britânicos entre judeus e palestinos. Após a fundação de Israel, em 14 de maio de 1948, a tensão deixou de ser local para se tornar questão regional. No dia seguinte, Egito, Jordânia, Síria e Iraque invadiram o território. Foi a primeira guerra árabe-israelense, também conhecida pelos judeus como a guerra de independência ou de libertação. Depois da guerra, o território originalmente planejado pela Organização das Nações Unidas para um Estado árabe foi reduzido pela metade. Para os palestinos, começava ali a nakba, palavra em árabe para "destruição" ou "catástrofe": 750 mil palestinos fugiram para países vizinhos ou foram expulsos pelas tropas israelenses. Mas 1948 não seria o último ano de confronto entre os dois povos. Em 1956, Israel enfrentou o Egito em uma crise motivada pelo Canal de Suez, mas o conflito foi definido fora do campo de batalha, com a confirmação pela ONU da soberania do Egito sobre o canal, após forte pressão internacional sobre Israel, França e Grã-Bretanha. Em 1967, veio a batalha que mudaria definitivamente o cenário na região - a Guerra dos Seis Dias. Foi uma vitória esmagadora para Israel contra uma coalizão árabe. Após o conflito, Israel ocupou a Faixa de Gaza e a Península do Sinai, do Egito; a Cisjordânia (incluindo Jerusalém Oriental) da Jordânia; e as Colinas de Golã, da Síria. Meio milhão de palestinos fugiram. Israel e seus vizinhos voltaram a se enfrentar em 1973. A Guerra do Yom Kippur colocou Egito e Síria contra Israel numa tentativa dos árabes de recuperar os territórios ocupados em 1967. Em 1979, o Egito se tornou o primeiro país árabe a chegar à paz com Israel, que desocupou a Península do Sinai. A Jordânia chegaria a um acordo de paz em 1994. 

 2. Por que Israel foi fundado no Oriente Médio? 

A religião judaica diz que a área em que Israel foi fundado é a terra prometida por Deus ao primeiro patriarca, Abraão, e seus descendentes. A região foi invadida pelos antigos assírios, babilônios, persas, macedônios e romanos. Roma foi o império que nomeou a região como Palestina e, sete décadas depois de Cristo, expulsou os judeus de suas terras depois de lutar contra os movimentos nacionalistas que buscavam independência. Com o surgimento do Islã, no século 7 d.C., a Palestina foi ocupada pelos árabes e depois conquistada pelas cruzadas europeias. Em 1516, estabeleceu-se o domínio turco, que durou até a Primeira Guerra Mundial, quando o mandato britânico foi imposto. A Comissão Especial das Nações Unidas para a Palestina disse em seu relatório à Assembleia Geral em 3 de setembro de 1947 que as razões para estabelecer um Estado judeu no Oriente Médio eram baseados em "argumentos com base em fontes bíblicas e históricas", na Declaração de Balfour de 1917 - em que o governo britânico se pôs favorável a um "lar nacional" para os judeus na Palestina - e no mandato britânico na Palestina. Reconheceu-se a ligação histórica do povo judeu com a Palestina e as bases para a constituição de um Estado judeu na região. Após o Holocausto nazista contra milhões de judeus na Europa durante a Segunda Guerra Mundial, cresceu a pressão internacional para o reconhecimento de um Estado judeu. Sem conseguir resolver a polarização entre o nacionalismo árabe e o sionismo, o governo britânico levou a questão à ONU. Em 29 de novembro de 1947, a Assembleia Geral aprovou um plano de partilha da Palestina, que recomendou a criação de um Estado árabe independente e um Estado judeu e um regime especial para Jerusalém. O plano foi aceito pelos israelenses mas não pelos árabes, que o viam como uma perda de seu território. Por isso, nunca foi implementado. Um dia antes do fim do mandato britânico da Palestina, em 14 de maio de 1948, a Agência Judaica para Israel, representante dos judeus durante o mandato, declarou a independência do Estado de Israel. No dia seguinte, Israel solicitou a adesão à ONU, condição que alcançou um ano depois. Hoje, 83% dos membros da ONU reconhecem Israel (160 de 192). 

 3. Por que há dois territórios palestinos? 

 Relatório da Comissão Especial das Nações Unidas para a Palestina à Assembleia Geral, em 1947, recomendou que o Estado árabe incluiria a área oeste da região da Galileia, a região montanhosa de Samaria e Judeia com a exclusão da cidade de Jerusalém e a planície costeira de Isdud até a fronteira com o Egito. Mas a divisão do território foi definida pela linha de armistício de 1949, estabelecida após a primeira guerra árabe-israelense. Os dois territórios palestinos são a Cisjordânia (incluindo Jerusalém Oriental) e a Faixa de Gaza. A distância entre eles é de cerca de 45 km de distância. A área é de 5.970 km2 e 365 km2, respectivamente. Originalmente ocupada por Israel, que ainda mantém o controle de sua fronteira, Gaza foi ocupada pelo Exército israelense na guerra de 1967 e foi desocupada apenas em 2005. O país, no entanto, mantém um bloqueio por ar, mar e terra que restringe a circulação de mercadorias, serviços e pessoas. Gaza é atualmente controlada pelo Hamas, o principal grupo islâmico palestino que nunca reconheceu os acordos assinados entre Israel e outras facções palestinas. A Cisjordânia é governada pela Autoridade Nacional Palestina, governo palestino reconhecido internacionalmente, cujo principal grupo, o Fatah, é laico. 

 4. Israelenses e palestinos nunca se aproximaram da paz? 

Após a criação do Estado de Israel e o deslocamento de milhares de pessoas que perderam suas casas, o movimento nacionalista palestino começou a se reagrupar na Cisjordânia e em Gaza, controlados pela Jordânia e Egito, respectivamente, e nos campos de refugiados criados em outros países árabes. Pouco antes da guerra de 1967, organizações palestinas como o Fatah, liderado por Yasser Arafat, formaram a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) e lançaram operações contra Israel, primeiro a partir da Jordânia e, depois, do Líbano. Os ataques também incluíram alvos israelenses em solo europeu. Em 1987, teve-se início o primeiro levante palestino contra a ocupação israelense. A violência se arrastou por anos e deixou centenas de mortos. Um dos efeitos da intifada foi a assinatura, entre a OLP e Israel em 1993, dos acordos de paz de Oslo, nos quais a organização palestina renunciou à "violência e ao terrorismo" e reconheceu o "direito" de Israel "de existir em paz e segurança", um reconhecimento que o Hamas nunca aceitou. Após os acordos assinados em Oslo, foi criada a Autoridade Nacional Palestina, que representa os palestinos nos fóruns internacionais. O presidente é eleito por voto direto. Ele, por sua vez, escolhe um primeiro-ministro e os membros de seu gabinete. Suas autoridades civis e de segurança controlam áreas urbanas (zona A, segundo Oslo). Somente representantes civis - e não militares - governam áreas rurais (área B). Jerusalém Oriental, considerada a capital histórica de palestinos, não está incluída neste acordo e é uma das questões mais polêmicas entre as partes. Mas, em 2000, a violência voltou a se intensificar na região, e teve início a segunda intifada palestina. Desde então, israelenses e palestinos vivem num estado de tensão e conflito permanentes. 

 5. Quais são os principais pontos de conflito? 

A demora na criação de um Estado palestino independente, a construção de assentamentos israelenses na Cisjordânia e a barreira construída por Israel - condenada pelo Tribunal Internacional de Haia - complicam o andamento de um processo paz. Mas estes não são os únicos obstáculos, como ficou claro no fracasso das últimas negociações de paz sérias, em Camp David, nos Estados Unidos, em 2000, quando o então presidente Bill Clinton não conseguiu chegar a um acordo entre Arafat e o primeiro-ministro de Israel, Ehud Barak. As diferenças que parecem irreconciliáveis são: Jerusalém: Israel reivindica soberania sobre a cidade inteira (sagrada para judeus, muçulmanos e cristãos) e afirma que a cidade é sua capital “eterna e indivisivel”, após ocupar Jerusalém Oriental em 1967. A reivindicação não é reconhecida internacionalmente. Os palestinos querem Jerusalém Oriental como sua capital. Fronteiras: os palestinos exigem que seu futuro Estado seja delimitado pelas fronteiras anteriores a 4 de junho de 1967, antes do início da Guerra dos Seis Dias, o que incluiria Jerusalém Oriental, o que Israel rejeita. 

6. A Palestina é um país? 

A ONU reconheceu a Palestina como um "Estado observador não membro" no final de 2012, deixando de ser apenas uma "entidade” observadora. A mudança permitiu aos palestinos participar de debates da Assembleia Geral e melhorar as chances de filiação a agências da ONU e outros organismos. Mas o voto não criou um Estado palestino. Um ano antes, os palestinos tentaram, mas não conseguiram, apoio suficiente no Conselho de Segurança. Quase 70% dos membros da Assembleia Geral da ONU (134 de 192) reconhecem a Palestina como um Estado. 

7. Por que os EUA são o principal parceiro de Israel? 

Quem apoia os palestinos? A existência de um importante e poderoso lobby pró-Israel nos Estados Unidos e o fato da opinião pública ser frequentemente favorável a Israel faz ser praticamente impossível a um presidente americano retirar apoio a Israel. De acordo com uma pesquisa encomendada pela BBC no ano passado em 22 países, os EUA foram o único país ocidental com opinião favorável a Israel, e o único país na pesquisa com uma maioria de avaliações positivas (51%). Além disso, ambos os países são aliados militares: Israel é um dos maiores receptores de ajuda americana, grande parte destinada a subsídios para a compra de armas. Palestinos não têm apoio aberto de nenhuma potência. Na região, o Egito deixou de apoiar o Hamas, após a deposição pelo Exército do presidente islamita Mohamed Morsi, da Irmandade Muçulmana - historicamente associada ao Hamas. Hoje em dia o Catar é o principal país que apoia o Hamas. 
8. Por que estão se enfrentando agora? 

Após o colapso das negociações de paz patrocinadas pelos Estados Unidos e o anúncio, no início de junho, de um governo de união nacional entre as facções palestinas Fatah e Hamas, considerado inaceitável por Israel, iniciou-se uma nova onda de violência. No dia 12 de junho, três jovens israelenses foram sequestrados na Cisjordânia e, dias depois, encontrados mortos. Israel culpou o Hamas e prendeu centenas de membros do grupo. Israel reconheceu posteriormente que não poderia garantir se os responsáveis teriam sido o Hamas ou um grupo independente. Após as prisões, o Hamas disparou foguetes contra território israelense. Israel lançou ataques aéreos em Gaza. Em 2 de julho, um dia após o funeral dos jovens israelenses, um palestino de 16 anos foi sequestrado em Jerusalém Oriental e assassinado. Três israelenses foram acusados de queimá-lo vivo e, em Gaza, houve um aumento do disparo de foguetes contra Israel. No dia 8 de julho, o Exército de Israel lançou uma operação contra militantes do Hamas na Faixa de Gaza. 

 9. Como israelenses e palestinos justificam a violência? 

 A decisão de iniciar uma incursão terrestre em Gaza tem, segundo Israel, um objetivo: desarmar os militantes palestinos e destruir os túneis construídos pelo Hamas e outros grupos a fim de se infiltrar em Israel para realizar ataques. Israel quer o fim do lançamento de foguetes do Hamas contra território israelense. A maioria dos foguetes não tem nenhum impacto, já que o país conta com um sistema antimísseis avançado, o Domo de Ferro. Israel diz ter o direito de defender-se e acusa o Hamas de usar escudos humanos e realizar ataques a partir de áreas civis em Gaza. O grupo palestino nega. O Hamas diz que lança foguetes contra Israel em legítima defesa, em retaliação à morte de partidários do grupo por Israel e dentro de seu direito de resistir à ocupação e ao bloqueio. 

10. O que falta para que haja uma oportunidade de paz duradoura? 

Israelenses teriam de aceitar a criação de um Estado soberano para os palestinos, o fim do bloqueio à Faixa de Gaza e o término das restrições à circulação de pessoas e mercadorias nas tres áreas que formariam o Estado palestino: Cisjordânia, Jerusalém Oriental e Faixa de Gaza. Grupos palestinos deveriam renunciar à violência e reconhecer o Estado de Israel. Além disso, eles teriam que chegar a acordos razoáveis sobre fronteiras, assentamentos e o retorno de refugiados. No entanto, desde 1948, ano da criação do Estado de Israel, muitas coisas mudaram, especialmente a configuração dos territórios disputados após as guerras entre árabes e israelenses. Para Israel, estes são fatos consumados, mas os palestinos insistem que as fronteiras a serem negociadas devem ser aquelas existentes antes da guerra de 1967. Além disso, enquanto no campo militar as coisas estão cada vez mais incontroláveis na Faixa de Gaza, há uma espécie de guerra silenciosa na Cisjordânia, com a construção de assentamentos israelenses, o que reduz, de fato, o território palestino nestas áreas. Mas talvez a questão mais complicada pelo seu simbolismo seja Jerusalém, a capital tanto para palestinos e israelenses. Tanto a Autoridade Palestina, que governa a Cisjordânia, quanto o grupo Hamas, em Gaza, reinvindicam a parte oriental como a capital de um futuro Estado palestino, apesar de Israel tê-la ocupado em 1967. Um pacto definitivo nunca será possível sem resolver este ponto. 

Fonte: BBC Brasil

25 DE AGOSTO – DIA DO SOLDADO


O dia 25 de agosto é o "DIA DO SOLDADO" e celebra o nascimento do Marechal Luz Alvez de Lima e Silva, o Duque de Caxias, patrono do Exército.


Em comemoração à data de nascimento do Marechal Luíz Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, patrono do Exército Brasileiro, e, com a presença do Exmo Sr General de Brigada André Luis Novaes Miranda, Comandante da 17ª Brigada de Infantaria de Selva e diversas autoridades civis e militares, será realizada, no dia 25 de agosto, ás 19h e 30 min no pátio de formatura da Brigada Príncipe da Beira, cerimônia alusiva ao “Dia do Soldado”. Participarão da solenidade todas as Organizações Militares (OM) da guarnição de Porto Velho. Na oportunidade serão entregues as Medalhas do Pacificador, Medalha Militar, Medalha Sgt Max Wolf Filho, Medalha Corpo de Tropa, Medalha do Serviço Amazônico, Medalha Marechal Osório “O Legendário” e Medalha da Praça Mais Distinta aos militares das diversas OM da guarnição, e, ainda, realizada a entrega do diploma de “Colaborador Emérito do Exército” ao Sr Ademar Roque Lorenzon, Advogado Geral da União, em reconhecimento ao apoio e aos relevantes serviços prestados ao Exército.



Ordem do Dia – 25 de agosto – Dia do Soldado
Soldados do Exército Brasileiro! Hoje, 25 de agosto, o Exército Brasileiro celebra o Dia do Soldado e homenageia seu Patrono, LUÍS ALVES DE LIMA E SILVA, o Duque de Caxias. CAXIAS é uma referência permanente de legalidade, perseverança, generosidade, amor à Pátria, solidariedade e disciplina; uma imagem de intransigência com o erro; uma síntese de virtudes e valores que dão alma e fortaleza ao Exército. CAXIAS, o Pacificador, legou-nos o jeito conciliador nas negociações, o convencimento para desarmar espíritos conturbados, a capacidade de conviver com diferenças, a perseverança perante as dificuldades, o espírito de cumprimento de missão e uma fé inabalável na vitória. De CAXIAS herdamos, também, o exemplo de dedicação integral ao serviço da Pátria e de defesa de sua unidade e integridade territorial. Legou-nos, ainda, a coragem de manter esse compromisso até mesmo com o sacrifício supremo da vida, tendo a Bandeira do Brasil como mortalha e a honra como chama inapagável a crepitar sobre nosso túmulo. Por tudo isso, a sociedade confia no seu Exército, pelos seus valores éticos e morais, pela prontidão dos seus integrantes, mais do que pela sua capacidade dissuasória como força armada. O BRASIL, que cresce a olhos vistos, impõe que essa confiança seja ainda mais balanceada. Acompanhamos a conjuntura. Vemos que o mundo atravessa séria crise econômica de dimensão ainda indefinida. Isso afeta a todos. Soldado é homem da adversidade, superamos dificuldades de toda natureza para nos manter preparados, para cumprir as missões que nos são confiadas, que chegam a uma média diária de mais de oitenta operações, do Haiti ao Complexo do Alemão. Por tudo isso, também nesta data, rendo homenagem a toda nossa gente verde-oliva pelo entusiasmo, pela capacidade de superação, pela coesão e pela gestão austera. Prossigam no cumprimento da missão – quer na solidão das fronteiras, superando o cansaço, o desconforto e as endemias; quer nas outras centenas de guarnições articuladas por todo o território nacional e no exterior – içando com orgulho nossa Bandeira, adestrando-se e servindo! O nosso relacionamento profissional com os estamentos desta imensa Nação e com os exércitos das Nações amigas tem sido franco e construtivo. Assim seguimos avançando juntos, passo a passo. O Brasil, porém, avança ainda mais rápido. E seu Exército precisa acompanhá-lo para proteger sua vanguarda, seus flancos e sua retaguarda; e para servir de escudo ao seu desenvolvimento. A edição da Estratégia Nacional de Defesa colocou os assuntos de defesa na agenda nacional e tem mostrado a clara determinação da Comandante Suprema das Forças Armadas e do Ministério da Defesa de dotar as nossas Forças com material situado na vanguarda tecnológica, preferencialmente produzido pela indústria nacional. Isso permitirá ao Exército transformar-se na Força que o País necessita, com estrutura modular baseada em capacidades, com elevada mobilidade, flexibilidade e versatilidade; apto a deslocar-se prontamente para atuar em diferentes cenários. Essas esperanças marcham à nossa frente. Soldados brasileiros! Parabéns pelo seu trabalho constante, silente, efetivo! Permaneçam atentos, preparados, vibrantes e coesos. A sentinela nunca dorme; o Exército, sentinela da Pátria, muito menos. 
General-de-Exército
ENZO MARTINS PERI 
Comandante do Exército 

Fonte: EB

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

FAB - COMEÇA O EXERCÍCIO SABRE(FOTOS)

Mais de 60 aeronaves e 500 militares de 15 esquadrões da FAB estão reunidos na Base Aérea de Anápolis


 Mais de 60 aeronaves e 500 militares de 15 esquadrões da Força Aérea Brasileira (FAB) reunidos em um só lugar. Esse é o perfil do Exercício Operacional BVR2/Sabre, que começou na Base Aérea de Anápolis (BAAN) na última segunda (18/08) e segue até o dia 18 de setembro. O objetivo é treinar a aviação de caça em um ambiente de guerra simulada.
Participam aeronaves F-5M, A-1, A-29, E-99, KC-130, além da Aeronave Remotamente Pilotada Hermes 450 e do Primeiro Grupo de Defesa Antiaérea (1° GAAAD). Durante todo o exercício serão realizadas missões de Controle e Alarme em Voo, Defesa Aérea, Escolta, Reabastecimento em Voo, Varredura e Vigilância e Controle do Espaço Aéreo, entre outras. 
Os combates simulados terão como foco o chamado BVR, sigla inglesa para Beyond Visual Range, ou, "além do alcance visual". Essa é a face mais moderna da guerra aérea atual, onde os pilotos se enfrentam a grandes distâncias, por vezes superiores a 50 ou 60 quilômetros, com o uso de radares, mísseis de alta tecnologia e atuação em rede.
A abertura aconteceu no auditório da BAAN e contou com a participação do Comandante da Terceira Força Aérea (III FAE), Brigadeiro do Ar Mário Luís da Silva Jordão, do Comandante da BAAN, Coronel Aviador Rodrigo Fernandes Santos, dos Comandantes das Unidades Aéreas e apoiadoras e demais militares envolvidos no exercício.
Dividido em duas fases, o exercício acontece em meio a um cenário de conflito fictício e dinâmico, uma evolução do realizado nas operações Centro Oeste (2008), Sabre I (2010), Sabre II (2012) e Cruzex Flight (2013). 




Fonte: FAB

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Há cem anos estourava a 1ª Guerra Mundial

Cem anos atrás, a Europa avançava para os campos de batalha de um conflito que marcaria o século 20: a Primeira Guerra Mundial, que entraria para os livros de História como a Grande Guerra.
Nos primeiros dias de agosto de 1914 já estavam mobilizados os exércitos da Áustria-Hungria e da Rússia. A Alemanha seria a próxima potência a mover as suas peças no tabuleiro geopolítico mundial.
A França entraria em ação após um ataque alemão às suas tropas na Bélgica, dois dias antes do Reino Unido anunciar a entrada na guerra.
Veja nesta linha do tempo especial da BBC Brasil os fatos históricos que desatariam um conflito cujas consequências se arrastariam por muitas décadas - possivelmente, mais do que qualquer um à época poderia prever.
















quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Líderes evangélicos defendem Israel e criticam Dilma

Representantes de igrejas protestantes organizam atos contra condenação do governo brasileiro a ataques israelenses em Gaza  
 A condenação do governo Dilma Rousseff à ação militar israelense em Gaza gerou forte reação contrária de líderes evangélicos brasileiros, expondo os crescentes laços entre igrejas protestantes e Israel. A mobilização evangélica teve início em 23 de julho, quando o governo federal divulgou uma nota condenando os ataques israelenses em Gaza e convocando o embaixador brasileiro em Tel Aviv para consultas. No dia seguinte, cerca de 80 pessoas – em sua maioria evangélicos – foram ao Ministério de Relações Exteriores protestar contra a decisão. Uma das organizadoras do ato, a pastora Jane Silva – que preside a Associação Cristã de Homens e Mulheres de Negócios e a Comunidade Brasil-Israel – diz que líderes evangélicos de vários Estados e de diferentes igrejas compareceram à manifestação. Com o apoio do deputado federal Lincoln Portela (PR-MG), um dos principais nomes da bancada evangélica no Congresso, Silva marcou uma audiência no Itamaraty para expressar a insatisfação do grupo. Eles foram recebidos pelo embaixador Paulo Cordeiro, subsecretário-geral do órgão para África e Oriente Médio. "Ficamos ofendidos e magoados com a postura do governo brasileiro, que para nós não condiz com a posição da população cristã brasileira em relação ao conflito", diz a pastora à BBC Brasil. Não há dados, no entanto, que confirmem a avaliação da pastora. "Quando o governo fala mal de Israel, fala mal de nosso Jesus. E Israel tem o direito de se defender e de existir." “Israel é palco da história bíblica e está muito claro para nós que o Hamas é um grupo terrorista que quer destruí-lo”, acrescentou. Além dos laços religiosos com os locais sagrados de Israel, líderes evangélicos citam em defesa do país argumentos semelhantes aos que são usados pelo governo israelense como, por exemplo, culpar o que chamam de estratégia de usar “escudos humanos” pelas mais de mil mortes entre palestinos. Até agora, mais de 1,6 mil mil palestinos morreram, entre eles integrantes do Hamas, mas também bebês, mulheres e crianças. Do lado israelense, morreram 67, três civis. Eles dizem temer, ainda, que a deterioração das relações diplomáticas afete o fluxo de peregrinos brasileiros para a Terra Santa. Segundo Silva, os ataques de Israel são uma resposta legítima aos foguetes do Hamas, grupo que controla Gaza. O grupo entregou ao embaixador um manifesto em que critica o governo brasileiro por, entre outros pontos, ter condenado os ataques de Israel, mas não ter censurado as ações do Hamas. "Nós amamos o povo palestino e temos orado pelas mães palestinas, os idosos, crianças, mas não aprovamos o terrorismo." Após deixar o Itamaraty, o grupo foi recebido na embaixada de Israel. Também participaram do protesto alguns membros da comunidade judaica de Brasília. Presente no ato, a psicóloga judia Kelita Cohen diz que o apoio dos evangélicos "foi mais uma ação política do que de devoção religiosa". "As comunidades cristãs partilham com a comunidade judaica da opinião de que a atitude do governo brasileiro não foi coerente." 

 Passagem bíblica 

No Amazonas, houve outro protesto em defesa de Israel organizado por evangélicos – este, liderado pelo apóstolo René Terra-Nova, fundador do Ministério Internacional da Restauração. Segundo organizadores, a manifestação reuniu 30 mil pessoas. Em seu programa de TV no último sábado, o pastor Silas Malafaia, principal líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, também tratou do tema. Ao se referir à posição do governo brasileiro quanto aos ataques israelenses, Malafaia citou uma passagem bíblica segundo a qual "a nação que amaldiçoa Israel também é amaldiçoada". Dizendo precisar "dar algumas dicas (sobre o conflito) para o povo de Deus", ele afirmou no programa que os atos de Israel são "a reação de um estado soberano sendo atacado por terroristas". Na semana passada, a pomposa inauguração em São Paulo do Templo de Salomão, da Igreja Universal do Reino de Deus, também deu mostras da crescente aproximação entre grupos evangélicos brasileiros e Israel. No caso da Universal, a aproximação também se dá com o judaísmo: na cerimônia, bispos da Universal vestiam quipá e talit, acessórios tradicionais judaicos, e o hino de Israel foi executado. Do lado de fora do templo, foram hasteadas as bandeiras da Universal, do Brasil e de Israel. A BBC Brasil perguntou à Universal qual sua posição em relação às ações israelenses em Gaza, mas não obteve resposta. 

 'Soft power' religioso 

O crescente alinhamento entre líderes evangélicos e Israel não é fenômeno exclusivo do Brasil. Nos Estados Unidos, país que abriga a maior população protestante do mundo, os Sionistas Cristãos – como são conhecidos os evangélicos pró-Israel – exercem importante influência política. Para estreitar os laços com o grupo, o governo israelense estimula visitas de grupos evangélicos à Terra Santa. Em 2013, uma reportagem do Christian Science Monitor, uma das principais publicações mundiais sobre religiões, descreveu os bastidores de um evento anual organizado pelo governo israelense para homenagear líderes protestantes.

Fonte: Gazeta do Povo


quinta-feira, 31 de julho de 2014

ONU e Kerry anunciam trégua de 72 horas entre Gaza e Israel

Cessar-fogo começará às 5h (de Brasília) da sexta-feira e durará 72 horas. Mortos palestinos são 1.435; 56 soldados e 3 civis morreram em Israel.

O secretário-geral da ONU e o secretário de Estado dos EUA anunciaram na noite desta quinta-feira (31) que uma "trégua humanitária incondicional" foi acordada entre Israel e o grupo palestino Hamas, informou a agência de notícias Reuters. O cessar-fogo começará às 5h (horário de Brasília) da sexta-feira e terá duração de 72 horas. O comunicado assinado por Ban Ki-moon e John Kerry diz que "forças em terra permanecerão em seus lugares" durante a trégua, o que sugere que os soldados israelenses não deixarão Gaza. O porta-voz do Hamas confirmou que o grupo aceitou a trégua. "Pedimos às partes que ajam com cuidado até o início do cessar-fogo e que mantenham seu compromisso durante a trégua", dizia o texto. "Esse cessar-fogo é fundamental para dar aos inocentes civis um alívio tão necessário da violência". O secretário de Estado dos EUA também disse que o ministro egípcio de Relações Exteriores convidará ambas as partes para negociações "sérias" no Cairo e que os Estados Unidos enviarão uma delegação para lá. Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), deverá nomear uma delegação palestina para ir às negociações, e não estará presente. "Durante este período, os civis na Faixa de Gaza receberão ajuda humanitária de emergência e terão a oportunidade de realizar funções vitais, como enterrar os mortos, cuidar dos feridos e se reabastecer de alimentos", afirmou Kerry. "Os reparos necessários nas infra-estruturas de abastecimento de água e energia também poderão ser realizados neste período de trégua", acrescentou. 

Ataque a campo de refugiados 

Nove palestinos foram mortos nesta quinta-feira (31) em um ataque aéreo contra uma casa no campo de refugiados de Nuseirat, no centro da Faixa de Gaza, informou o porta-voz dos serviços de emergência locais, Ashraf al-Qodra. Além disso, três pessoas morreram em outros ataques no sul do enclave palestino, e um corpo foi retirado dos escombros em Khan Yunis, segundo informa a agência de notícias France Presse. Com isso, o balanço de mortes de palestinos sobe a 1.435, sendo a maioria civis, desde o início dos conflitos, no dia 8 de julho. No mesmo período, morreram 56 soldados e 3 civis em Israel. Nesta quinta, o Conselho de Segurança da ONU pediu novamente "pausa humanitárias" e um cessar-fogo "imediato" na Faixa de Gaza. Depois de quatro horas de reunião a portas fechadas, o corpo executivo da ONU também expressou sua "profunda decepção" de que as chamadas anteriores para o fim dos enfrentamentos não tenham tido efeito. Os Estados Unidos consideraram "totalmente inaceitável e totalmente indefensável" o bombardeio a uma instalação da ONU em Gaza promovido nesta semana. No mesmo dia, o exército de Israel anunciou a convocação de mais 16 mil reservistas para seguir com a ofensiva. Com esse novo chamado, a tropa israelense na região alcança o efetivo de 86 mil militares. O porta-voz do Exército disse que o objetivo dessa convocação é permitir que as tropas que já estão em combate contra os islamitas tenham um período maior de descanso. O governo israelense também utilizou um tratado chamado “inventário de reservas de munição de guerra”, e solicitou aos Estados Unidos o envio, com urgência, de mais munição para as tropas. O custo da operação é de US$ 1 bilhão. 

Israel 'intimado' a ajudar refugiados 

Pela lei internacional, Israel será intimado a ajudar civis palestinos se houver mais deslocamentos de larga escala por conta do conflito na Faixa de Gaza, afirmou um enviado de alto escalão da ONU nesta quinta. A ONU luta para acolher uma avalanche de aproximados 220 mil civis palestinos em abrigos. Eles ficaram sob fogo cruzado durante as três semanas de combates entre Israel e os militantes do grupo islâmico Hamas, que domina Gaza. O chefe da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA, na sigla em inglês), o suíço Pierre Krahenbuhl, disse que o empobrecido enclave de 1,8 milhão de palestinos está à beira do precipício e acrescentou estar alarmado por ouvir que Israel alertou mais vizinhanças em Gaza para que deixem a área antes de uma ação militar. “Se, de fato, ocorrerem mais deslocamentos de larga escala, a potência ocupante, de acordo com a lei humanitária internacional, terá que assumir a responsabilidade direta de assistir estas pessoas”, declarou ele ao Conselho de Segurança da ONU por telefone da Cidade de Gaza. “Com até 2.500 pessoas desalojadas morando em cada escola da ONU e uma média de 80 pessoas por sala de aula, excedemos os limites toleráveis que podemos acomodar.” Nos termos da Convenção de Genebra sobre a conduta em guerra e ocupações, uma potência ocupante deve, “com a totalidade de meios disponíveis para tanto”, garantir a saúde pública, a higiene, a alimentação e os suprimentos médicos para os civis sob ocupação. Oito funcionários da ONU morreram desde que Israel desencadeou sua ofensiva em 8 de julho, reagindo à intensificação do disparo de foguetes do Hamas a partir de Gaza. Centenas de pessoas foram mortas em ataques a escolas da ONU que abrigam civis, e esconderijos de foguetes foram encontrados em abrigos vazios em três ocasiões. 

Fonte: G1

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Governo trata a defesa como algo irrelevante e gerida na base do faz de conta.



por Luiz Eduardo Rocha Paiva, general da reserva 

Os problemas relativos à defesa nacional deveriam ser conhecidos pela nação, cliente das políticas e estratégias elaboradas pelos órgãos diretamente responsáveis pelo setor e credora da lealdade das Forças Armadas (FA). Por isso, as informações sobre a situação da defesa do país não podem se restringir às transmitidas pelas fontes oficiais e autoridades governamentais, que jamais questionam as próprias estratégias e omitem deficiências e vulnerabilidades. O discurso oficial definiu a capacidade de dissuasão extrarregional como propósito da defesa nacional. Então, para não ser um discurso ilusório, o Brasil deveria alcançar um poder militar não necessariamente igual, mas capaz de causar danos significativos a eventuais oponentes que tenham condições de nos agredir ou ameaçar interesses vitais brasileiros. Poucos países têm poder para entrar em conflito armado prolongado com um Brasil tão distante. A conclusão é simples! As FA nacionais devem ser capazes de dissuadir potências do nível da França ou Grã-Bretanha. A França é nossa vizinha na Amazônia, a Grã-Bretanha tem forte influência na Guiana (país membro da Comunidade Britânica), e ambas têm manifestos interesses na calha norte do rio Amazonas. Dessa forma, convém comparar as FA francesas, britânicas e brasileiras. Divulgação/Luiz Eduardo Rocha Paiva- Fonte: 

Exército, Marinha e Aeronáutica dos países Quanto aos meios citados nas tabelas, há um imenso hiato desfavorável às nossas FA em modernidade, autonomia tecnológica e industrial, adestramento e disponibilidade de equipamentos. A maior vulnerabilidade do Brasil é não ter sistemas de mísseis antinavio e antiaéreos, havendo outras vulnerabilidades e deficiências graves, das quais seguem apenas algumas: 1. O Ministério da Defesa não implantou um projeto de força conjunto para alinhar o reequipamento e articulação das FA quando elaborou a END (Estratégia Nacional de Defesa), em 2008. Dispersão de esforços! 2. A END não identificou as visíveis ameaças potenciais, como determina o conceito de defesa na Política Nacional de Defesa. Assim, não há como definir padrões a alcançar no desenvolvimento de capacidades que concretizem a dissuasão extrarregional pelas FA. 3. A Política e a Estratégia Militar de Defesa, que deveriam seguir-se à END, estão há seis anos em elaboração, levando ao retardo dos planos operacionais. Defesa não é relevante? 4. Todos os projetos estratégicos de defesa não recebem recursos suficientes para cumprir o cronograma ou eles são contingenciados. Se algum dia forem concluídos já serão antiguidades. Descaso com a defesa! 5. É irrisória a aplicação de recursos em ciência e tecnologia e no desenvolvimento de uma indústria militar com elevada autonomia, e não há perspectiva de ruptura da tendência a negligenciar a defesa do país. O hiato de poder militar vai se agravar! 6. O projeto mais efetivo em dissuasão seria um sistema conjunto de defesa com mísseis antinavio e antiaéreos, coordenado com a segurança cibernética e a inteligência estratégica. Seria capaz de neutralizar ou desgastar uma esquadra agressora antes do desembarque de tropas, causando pesadas baixas ao afundar navios de transporte. Mas este projeto não existe!

29 de julho de 2014 Defesa do país é tratada como algo irrelevante e gerida na base do faz de conta Op tres barras 2010 2 - foto EB por Luiz Eduardo Rocha Paiva, general da reserva - ClippingOs problemas relativos à defesa nacional deveriam ser conhecidos pela nação, cliente das políticas e estratégias elaboradas pelos órgãos diretamente responsáveis pelo setor e credora da lealdade das Forças Armadas (FA). Por isso, as informações sobre a situação da defesa do país não podem se restringir às transmitidas pelas fontes oficiais e autoridades governamentais, que jamais questionam as próprias estratégias e omitem deficiências e vulnerabilidades. O discurso oficial definiu a capacidade de dissuasão extrarregional como propósito da defesa nacional. Então, para não ser um discurso ilusório, o Brasil deveria alcançar um poder militar não necessariamente igual, mas capaz de causar danos significativos a eventuais oponentes que tenham condições de nos agredir ou ameaçar interesses vitais brasileiros. Poucos países têm poder para entrar em conflito armado prolongado com um Brasil tão distante. A conclusão é simples! As FA nacionais devem ser capazes de dissuadir potências do nível da França ou Grã-Bretanha. A França é nossa vizinha na Amazônia, a Grã-Bretanha tem forte influência na Guiana (país membro da Comunidade Britânica), e ambas têm manifestos interesses na calha norte do rio Amazonas. Dessa forma, convém comparar as FA francesas, britânicas e brasileiras. Quanto aos meios citados nas tabelas, há um imenso hiato desfavorável às nossas FA em modernidade, autonomia tecnológica e industrial, adestramento e disponibilidade de equipamentos. A maior vulnerabilidade do Brasil é não ter sistemas de mísseis antinavio e antiaéreos, havendo outras vulnerabilidades e deficiências graves, das quais seguem apenas algumas: 1. O Ministério da Defesa não implantou um projeto de força conjunto para alinhar o reequipamento e articulação das FA quando elaborou a END (Estratégia Nacional de Defesa), em 2008. Dispersão de esforços! 2. A END não identificou as visíveis ameaças potenciais, como determina o conceito de defesa na Política Nacional de Defesa. Assim, não há como definir padrões a alcançar no desenvolvimento de capacidades que concretizem a dissuasão extrarregional pelas FA. 3. A Política e a Estratégia Militar de Defesa, que deveriam seguir-se à END, estão há seis anos em elaboração, levando ao retardo dos planos operacionais. Defesa não é relevante? 4. Todos os projetos estratégicos de defesa não recebem recursos suficientes para cumprir o cronograma ou eles são contingenciados. Se algum dia forem concluídos já serão antiguidades. Descaso com a defesa! 5. É irrisória a aplicação de recursos em ciência e tecnologia e no desenvolvimento de uma indústria militar com elevada autonomia, e não há perspectiva de ruptura da tendência a negligenciar a defesa do país. O hiato de poder militar vai se agravar! 6. O projeto mais efetivo em dissuasão seria um sistema conjunto de defesa com mísseis antinavio e antiaéreos, coordenado com a segurança cibernética e a inteligência estratégica. Seria capaz de neutralizar ou desgastar uma esquadra agressora antes do desembarque de tropas, causando pesadas baixas ao afundar navios de transporte. Mas este projeto não existe! Disparo do míssil Igla 3 - foto EB 7. Nenhuma brigada do Exército Brasileiro dispõe de sistemas operacionais completos, portanto, nenhuma tem condições de entrar em combate convencional em defesa da pátria. Quanto à Marinha e à Aeronáutica, as tabelas, por si só, já são por demais eloquentes. Atenção para caças e submarinos nucleares, pois o brasileiro é para 2022. 8. Para nossos governos, as FA são como agências multitarefas para suprir carências ou incompetências dos órgãos de defesa civil, obras públicas, assistência social, segurança pública e em grandes eventos. Nos últimos anos, foram feitas oito megaoperações de controle de tráfico de drogas e contrabando na faixa de fronteiras, e nenhum exercício de vulto de defesa da pátria. O Brasil acabou se dobrando às diretrizes dos EUA para as FA sul-americanas, formuladas após a Guerra Fria. Há quem pense não haver ameaças ao país, pois poucos estudam a história e o jogo do poder entre as potências globais. Estas, em suas documentadas apreciações estratégicas, alertam que os conflitos futuros visarão garantir acesso privilegiado a recursos e controlar ou ter presença militar em áreas de valor estratégico. São duas causas de conflitos em que o Brasil se enquadra como possível alvo. Portanto, existem ameaças potenciais para as quais seria necessário se preparar desde ontem, pois defesa não se improvisa. Pela dissuasão, se evita a escalada de conflitos e, pela ação ou reação de FA poderosas, se derrota o agressor. A defesa tem sido debatida nos meios acadêmicos e – algumas vezes – na mídia, mas não é o bastante para a sociedade tomar consciência da relevância do poder militar como fator de segurança e paz. No Congresso, as comissões de Relações Exteriores e Defesa têm a responsabilidade de alertar a nação sobre os riscos da indigência militar do país. Devem ouvir a opinião de civis e militares da reserva estudiosos do assunto, em audiências públicas, a fim de identificar vulnerabilidades. Se estas forem relevantes, devem ouvir altos chefes militares da ativa,em audiências reservadas, cujo compromisso será emitir sua própria opinião. É desperdício não conhecer o pensamento de profissionais em quem a nação investiu mais de trinta anos em preparação contínua. Temas de vital relevância para a defesa da pátria não podem ficar subordinados a interpretações retrógradas sobre hierarquia e disciplina intelectual. Quem os estará questionando é a própria nação, que tem direito à verdade. Após avaliar as distintas visões, as comissões decidiriam se o Ministério da Defesa deveria ou não ser acionado para justificar as políticas e estratégias adotadas, em audiência reservada, se necessário o sigilo. Com o cenário da defesa descortinado, a sociedade seria informada sobre sua real situação. A defesa da pátria, missão principal e identidade das FA, é tratada como algo irrelevante e gerida na base do faz de conta por nossos governos desde o início dos anos 1990.




Luiz Eduardo Rocha Paiva – foto Ag Estado via Uol


FONTE: UOL IMAGENS via UOL e Exército Brasileiro

Hackers chineses roubam dados sobre sistema antimísseis de Israel



Hackers chineses roubaram dados sobre o sistema antimísseis de Israel. O projeto conhecido como Domo de Ferro está avaliado em US$ 1 bilhão e é construído com auxílio dos Estados Unidos. Os cybercriminosos conseguiram especificações sobre um míssil americano de venda restrita. As invasões aconteceram entre setembro de 2011 e agosto de 2012, de acordo com a empresa de segurança eletrônica que descobriu as invasões.

FONTE:
Rádio CBN

terça-feira, 22 de julho de 2014

Esquadrão Orungan realiza missão antissubmarino com submarinos nucleares na costa brasileira


Submarinos nucleares e aeronaves P-3 AM da FAB participaram da Operação



O Esquadrão Orungan (1°/7° GAv) realizou, nos dias 16 e 17 de julho, missão antissubmarino (ASW) na costa brasileira e contou com a participação de quatro submarinos estrangeiros. Ao todo foram realizadas três missões de seis horas cada, com o emprego de três tripulações completas e duas aeronaves P-3AM, sediadas na Base Aérea de Salvador (BASV). Participaram do exercício os submarinos nucleares: USS Dallas – Classe Los Angeles, pertencente aos Estados Unidos; Amethyste – Classe Rubis, da França; HMS Ambush – Classe Astute, da Inglaterra e o submarino convencional Pisagua – Classe Angamos, do Peru. As embarcações estavam no país para comemoração do centenário da Força de Submarinos (FORSUB) da Marinha do Brasil, no dia 17 deste mês. Foram realizadas manobras de acompanhamento, em que a aeronave localiza e consegue acompanhar o submarino submerso com a utilização de sonobóias (uma espécie de bóia com equipamento eletrônico para captação de sons emitidos por submarinos e de transmissão, via rádio, das informações captadas) e manobras de ataque simulado com a utilização do sensor de detecção de anomalias magnéticas (MAD). Submarino nuclear x Submarino convencional Os submarinos são as armas mais letais de uma força naval dada a sua dificuldade de ser detectado. A diferença entre um submarino nuclear e um submarino convencional se dá pelo meio de fornecimento de energia para mover seus propulsores. O submarino nuclear é abastecido por um reator nuclear permitindo que permaneça por longos períodos totalmente submerso. Já o submarino convencional é movido a energia elétrica e as baterias não possuem longa duração, obrigando mesmo a emergir para recarregá-las, exposto-se por um determinado tempo.

FONTE: FAB

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Estação Com. ferraz na Antártica custará US$ 110,5 mi


Antiga estação que pegou fogo
A Comissão Interministerial para os Recursos do Mar, que reúne também a Marinha do Brasil, divulgou na tarde desta segunda-feira, 21, o procedimento para realizar uma nova licitação internacional para reconstruir a Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF), destruída há dois anos e meio por um incêndio que matou dois militares. A previsão é de que a nova estação custe US$ 110,5 milhões. "Este será o valor-teto para essa licitação", afirmou o contra-almirante Marcos Silva Rodrigues, secretário da comissão. O governo já tentou, no final de 2012, uma licitação apenas com empresas nacionais, estimada em R$ 147,4 milhões, mas não houve interesse. "As empresas alegaram, principalmente, a questão do câmbio, do estudo de impacto ambiental que não estava completo e o preço, que eles achavam que estavam no limite", justificou. O contra-almirante indicou que "o preço (atual) está muito próximo (do valor) da estação coreana, que foi construída pela empresa Huyndai", destacando que já há interesse na obra por empresas chinesas, sul-coreanas e chilenas. Segundo Rodrigues, a nova rodada "será uma licitação nacional e internacional", ou seja, pode haver consórcio entre uma nacional e uma estrangeira. "A Marinha está interessada em preservar a política do governo de estimular as empresas nacionais", disse.
Nova estação que será construida


 O edital será lançado na próxima quarta-feira (24) no Diário Oficial da União e, no sábado (26) em veículo de imprensa internacional. A partir daí, as empresas terão 45 dias para apresentar propostas, com resultado do certame em outubro. A nova estação terá 4,5 mil metros quadrados. A principal diferença em relação à licitação frustrada foi a realização de um novo estudo do terreno, que custou R$ 1,3 milhão. "Estávamos prevendo que teria rocha a cada 10 metros (de profundidade), mas vimos que tem a apenas 100 metros", disse. Entre as novidades da nova estação, estará o novo modelo de cogeração de energia, que será usado também para aquecimento de água. "Nossa matriz de energia vai ser inteligente. Vamos trabalhar com geração eólica, solar e diesel", afirmou. Rodrigues destacou o resgate da estação como parte da inserção do Brasil em uma geopolítica científica, com a finalidade de manter "a presença do governo brasileiro e a permanência do Brasil como membro do conselho antártico." "Quando falamos da Antártica, não falamos apenas do continente em si. Temos 14 milhões de metros quadrados, sendo 98% da superfície coberta de gelo, com 76% da água doce, e 176 tipos de minerais", observou. O Brasil chegou à Antártida com uma estação própria em 1984. Em fevereiro de 2012, um incêndio destruiu a base científica e militar. A Marinha iniciou, então, uma operação de resgate dos equipamentos lá instalados para evitar que fosse absorvido pelo gelo. "Depois do desmonte, só sobraram as partes remotas", disse Rodrigues. O desmonte da estrutura, instalada em uma região de 2.550 metros quadrados, retirou 9,5 toneladas da partes metálicas. "Em nenhum momento a nossa bandeira deixou de tremular no mastro principal da nossa base", afirmou. Depois do desmonte, foi estabelecido um módulo antártico emergencial no local, onde 15 militares permanecem para resguardar o território brasileiro. A desocupação significaria a perda do direito de exploração e pesquisa na estação. "Tínhamos um desafio, que era manter a pesquisa brasileira na Antártida", finalizou Rodrigues.

(Estadão Conteúdo)

terça-feira, 15 de julho de 2014

IME é primeiro lugar entre as universidades da América Latina

Olimpiada de Programação, Participaram as 122 melhores universidades do Mundo.


O Instituto Militar de Engenharia (IME) foi destaque na 38º International Collegiate Programming Contest (ICPC), realizada em Ekaterinburg, na Rússia. A conquista da 26ª posição garantiu ao IME o primeiro lugar entre as universidades da América Latina, permanecendo à frente de tradicionais instituições de ensino britânicas, francesas e alemãs. O evento contou com a presença de 300 programadores, das 122 melhores universidades do mundo, das quais 6 são do Brasil. Mais de 2,2 mil instituições de ensino superior, de 94 países, participaram das fases eliminatórias, sendo que, em função da dimensão desse evento, ele foi batizado pela mídia como a "Copa do Mundo de Programação". Essa competição, organizada pela Association for Computing Machinery (ACM), é anual e patrocinada pela IBM. No Brasil, foram selecionadas as equipes do IME, UFPE, USP São Carlos, Unicamp, USP e UFCG. A equipe do IME foi constituída pelos engenheiros de sistemas Felipe Rasinhas, Jonathan Carvalhosa e Geraldo Avelino, da turma de 2013, do IME.

FONTE: Exército Brasileiro
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