Ministério Publico Militar

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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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sábado, 18 de julho de 2015

BRASIL ADIA COMPRA DE MÍSSEIS RUSSO DE DEFESA AÉREA PARA 2016

Sistemas Pantsir S1 não chegarão a tempo para serem utilizados nos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro

A longa negociação entre Brasil e Rússia para a compra de sistemas de defesa aérea, que já está em andamento há três, anos, vai atrasar mais uma vez, prejudicando o programa de defesa para os Jogos Olímpicos no Rio de janeiro, em agosto do próximo ano. Antes previstos para este ano, as baterias de mísseis Pantsir S1 deverão chegar ao País somente em 2017. Segundo publicado no jornal O Estado de São Paulo, o contrato de aquisição, estimado em US$ 1,3 bilhão, deve ser assinado até março de 2016. Portanto, não haverá tempo para preparar os militares para operar os equipamentos durante as Olimpíadas. Além disso, a Rússia dá um prazo de 18 meses para entrega do material após a compra. Segundo uma fonte da embaixada brasileira consultada pelo Estado, o acordo com a Rússia é definido como sendo uma cooperação militar e depende de haver provisão dos recursos orçamentários, o que acontecerá somente em 2016. A previsão é de que cada força militar brasileira – Exército, Marinha e Força Aérea – receba uma bateria Pantsir S1.

Chumbo grosso russo O Pantsir S1 é uma complexa plataforma de defesa anti-aérea que combina mísseis e canhões controlados eletronicamente. Cada conjunto é composto por seis carretas lançadoras semi-blindadas e mais os veículos de apoio: carro de comando-controle, radar secundário, remuniciadores e unidade meteorológica. É considerado um dos sistemas desse tipo mais modernos do mundo e já foi utilizado em combate pela Síria – um avião turco de reconhecimento foi abatido na costa do país em 2012. Ao localizar um alvo aéreo, o equipamento tem um tempo de reação de 20 segundos para marcar o alvo e preparar o ataque. O Pantisir S1 pode abater aeronaves distantes até 20 km, voando a altitude de 15 mil metros. Cada disparador é armado com 10 mísseis e ainda possui dois canhões de 30 mm de alta cadência. O radar pode acompanhar até 10 alvos, que podem ser aeronaves invasoras, helicópteros ou até mísseis de cruzeiro.

O Brasil ainda negocia substituir alguns componentes do Pantsir S1 por equivalentes fabricados no Brasil. As carretas de tração integral, por exemplo, podem ser trocadas por modelos 6×6 da Avibras Aeroespecial, que já utiliza esse veículo em lançadores de foguetes livres. Já o radar de campo originalmente fabricado na Rússia pode ser substituído pelo Saber M220, com 200 km de alcance e produzido pela BraDar, subsidiária da Embraer Segurança e Defesa. Uma segunda parte do contrato ainda contempla a encomenda de duas baterias do míssil russo Igla portátil. A arma, que tem alcance de até 10 km, pode ser disparada do ombro de um soldado. 

As forças armadas brasileiras carecem de meios eficientes “terra-ar”, dispositivos que enfrentam ameaças aéreas a partir do solo. A maioria desses equipamentos atualmente em uso no País pertencem ao Exército e uma segunda parte, menor, a Marinha. São na maioria canhões e baterias de mísseis portáteis. Já a Força Aérea tem apenas os caças F-5 e Super Tucano para lidar com a questão. Atualmente o Pantisir S1 é utilizado pelas forças armadas da Argélia, Irã, Iraque, Jordânia, Omã, Síria, Emirados Árabes Unidos, Vietnã, além da própria Rússia. 

Fonte: http://airway.uol.com.br/brasil-adia-compra-de-misseis-russo-de-defesa-aerea-para-2016/
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