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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Submarinos na Bagagem de Nicolas Sarkozy

Submarinos na bagagem de Nicolas Sarkozy



Presidente francês, no Brasil semana que vem, assinará com Lula acordos nas áreas militar, nuclear e de meio ambiente

Evandro Éboli

BRASÍLIA e RIO. Brasil e França assinarão na próxima semana um grande acordo global na área de defesa, numa parceria que envolve aquisição de quatro submarinos convencionais e um de propulsão nuclear e tecnologia a ser empregada no programa “Soldado do Futuro”, que atuará em ações na selva e com capacidade de visão noturna. Os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e o francês Nicolas Sarkozy assinarão os termos da parceria no próximo dia 23, no Rio.

Na agenda de cooperação dos dois países estão negócios que envolvem a construção no Brasil, nos próximos dez anos, de seis a oito usinas nucleares, incluída Angra 3, com transferência de tecnologia. A estatal francesa Areva é uma das principais empresas do mundo no setor e vai distribuir a energia nuclear gerada em Angra 3.

França quer incrementar parceria militar com Brasil

O governo francês quer fazer do Brasil um de seus principais parceiros na área militar. A França domina tecnologias nessa área e é considerada uma potência mundial. Na sua visita ao Brasil, Sarkozy ratificará o apoio de seu país às pretensões brasileiras de ter assento permanente no Conselho de Segurança das Organização das Nações Unidas (ONU).

Na área civil, os dois países também assinarão acordos que envolvem desenvolvimento de satélites para atuação na Amazônia, em especial para detectar ações de desmatamento e controle do tráfego aéreo.

O projeto “Soldado do Futuro” prevê instalação de um chip que informa posição exata do militar na selva e também de equipamento que possibilite visão noturna no meio da floresta.

Autoridades francesas e brasileiras negociam há meses esses acordos, que, além do Ministério da Defesa e dos comandos do Exército, Marinha e Aeronáutica, envolvem outras áreas, como Agência Espacial Brasileira (AEB) e Ministério da Ciência e Tecnologia.

No caso do submarino nuclear, a participação francesa será a construção da embarcação. Os franceses não desenvolverão a parte nuclear do projeto. Está prevista apenas uma cooperação técnica. A Marinha brasileira tem um centro tecnológico de processamento de urânio.

No último dia 26 de setembro, foi criada a Coordenadoria Geral do Programa de Desenvolvimento do Submarino com Propulsão Nuclear, para gerenciar projeto e construção do estaleiro onde ficarão os submarinos. Desde o final da década de 70, a Marinha desenvolve programa de desenvolvimento de tecnologia nuclear, em seu Centro Tecnológico, em São Paulo.

Na semana passada, o Conselho Nacional de Defesa do governo aprovou o Plano de Defesa, coordenador pelo ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger. O plano deverá ser promulgado na próxima quinta-feira pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em solenidade no Palácio do Planalto.

O setor nuclear é considerado o mais estratégico no programa, e o plano prevê a nacionalização completa do ciclo desse combustível e a construção dos reatores. Apesar das parcerias internacionais, o Brasil pretende desenvolver capacidade de construir suas usinas nucleares.

Ao explicar a escolha dos submarinos franceses, a Marinha argumenta que o processo foi “longo, exaustivo e criterioso”. A Marinha diz ainda que o casco dos submarinos Scorpene é compatível com o projeto nuclear brasileiro. Segundo a Marinha, os cerca de 36 mil itens dos submarinos também serão produzidos no Brasil.

Na véspera da assinatura da parceria Brasil-França, no dia 22, Sarkozy cumprirá agenda de presidente da União Européia, também no Rio. Acompanhado do chefe da Comissão Européia, José Durão Barroso, assina com o Brasil planos de ações que reforçarão a luta contra a proliferação nuclear, termos de cooperação na área do meio ambiente e a promoção científica e tecnológica, como o intercâmbio de cientistas, pesquisadores e universitários brasileiros com países europeus.

COLABOROU: Maiá Menezes



Nosso Comentário :

Nem vou comentar sobre essa esdrúxula reunião de presidentes na costa do Sauípe, com a qual os presidentes da Colômbia e Peru se recusaram de compactuar. O governo Lula continua afagando Chávez e seus “revolucionários bolivarianos” que, juntos, deverão nos trazer um monstruoso prejuízo de U$ 5 bilhões, um Fome Zero inteiro em uma só “brava” tacada.

O destaque do encontro de Lula e Sarkozy no dia 22 está sendo agora o projeto francês “Soldado do Futuro”, ao qual o Brasil deverá aderir. Este sim é um assunto que nos interessa, pois não temos sapatos para atirar e gastar à toa.

Esse Soldado do Futuro levará um chip de localização na selva e também óculos de visão noturna. Ele estará interligado com centros de comando e poderá direcionar mísseis para os alvos. Se funcionar na prática, como na teoria, será uma revolução. Mas o objetivo mais amplo do programa será aperfeiçoar a qualificação dos soldados.

Projeto americano semelhante prevê que seus soldados poderão estar vestidos de computadores super-leves que vão deter estilhaços, transmitir dados e até mimetizar o ser humano no front, à moda dos camaleões. Sempre os americanos…

Mas não nos enganemos, algumas tecnologias futurísticas deles já se mostraram viáveis em laboratório. Os fios do tecido do uniforme conduzirão eletricidade, o que permitirá que diversos sistemas eletrônicos funcionem dentro dele: desde um computador no capacete, com a viseira servindo de monitor, até sensores por toda a pele para monitorar sinais vitais e detectar ferimentos.

Esses dados poderão ser transmitidos por rádio para um centro de comando, onde um general manejará as suas forças como em um videogame de estratégia.

No futuro próximo, tecidos super-resistentes protegerão os soldados contra balas. O fio poderá ser revestido de cristal líquido, o que o fará mudar de cor, para camuflagem.

Os americanos desenvolvem ainda um sistema de nanotubos escondidos na trama do tecido no qual circularia um fluido cheio de partículas de ferro. A um sinal químico, o ferro todo se agregaria por atração magnética, transformando a roupa numa armadura ou numa tala para amparar membros fraturados.

Uma única bateria poria para funcionar todo o uniforme. Hoje, os soldados carregam dezenas de quilos de baterias. A viseira seria um monitor de computador e, ao mesmo tempo, teria recursos como luneta e visão noturna.

Viram? Não perdemos nossos sapatos com assuntos secundários e ainda aprendemos algo de útil.

Agora, aguardemos que o Plano Estratégico seja promulgado nesta quinta-feira por Lula com toda pompa, em solenidade no Palácio do Planalto.

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