Ministério Publico Militar

Ministério Publico Militar

Arquivo do blog

Tecnologia do Blogger.

Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

Translate

Google+

Deixe seu recado AQUI!!!

Nome

E-mail *

Mensagem *


terça-feira, 23 de novembro de 2010

Coréia do norte ataca Coréia do sul deixando alguns mortos.


Bombardeio a Yeongpyeong, próximo à fronteira, feriu 20, 3 deles civis.
Seul qualificou ataque de provocação, mas Pyongyang disse que só reagiu.




Dois militares sul-coreanos morreram na tarde desta terça-feira (23) em um ataque da artilharia da Coreia do Norte à ilha de Yeongpyeong, no Mar Amarelo, próximo à fronteira entre os dois países rivais, segundo o comando militar da Coreia do Sul.

O ataque também deixou 20 feridos - 3 deles civis-, provocou danos e incendiou imóveis na ilha, onde estava mobilizado um destacamento do Exército sul-coreano. Quatro dos militares feridos estão em estado grave.

Vários projéteis norte-coreanos caíram sobre a ilha e outros no mar, segundo o comando militar de Seul. O Exército sul-coreano revidou ao ataque e autorizou a decolagem de caças de combate F-15 e F-16 para a região. Não há informação sobre vítimas do lado norte-coreano.Dura represália'
As autoridades da Coreia do Sul qualificaram a ação como uma "clara provocação militar" e disseram que, se houver provocação similar, haverá uma "dura represália"."Foi um ataque intencional e planejado", disse Lee Hong-ki, funcionário do Ministério da Defesa. "É claramente uma violação do armistício."

Tecnicamente, as Coreias ainda estão em guerra - o conflito de 1950 a 53 terminou apenas com uma trégua, e não com um tratado de paz.

O bombardeio desta terça foi um dos maiores ocorridos deste então. É o incidente mais grave desde o incidente que envolveu o ataque ao barco “Cheonan”, em março, que matou 46 marinheiros sul-coreanos.

Sul começou a atirar, diz Norte
Já as autoridades da Coreia do Norte disseram, por intermédio da agência oficial KCNA, que apenas revidaram ao fogo sul-coreano, por volta das 13h locais (2h de Brasília), sem entrar em detalhes sobre como teria sido o ataque inicial.

"O Exército norte-coreano seguirá sem vacilar seus ataques militares se o inimigo sul-coreano se atrever a invadir nosso território, ainda que seja em 0.001 milímetro", diz o comunicado da presidência norte-coreana.

Uma autoridade militar sul-coreana afirmou que o país conduzia um treino militar de rotina na região, mas teria feito disparos para o oeste, e não dirigidos ao norte.O presidente sul-coreano, Lee Myung-bak, afirmou que tenta frear o tiroteio e a escalada de um conflito maior, segundo a agência de notícias estatal Yonhap. Ele e seus assessores já estariam protegidos em um bunker.Casas em chamas
Testemunhas disseram às agências que barcos de pesca lotados estão sendo utilizados para esvaziar a ilha atingida, que tem cerca de 1.300 habitantes.Segundo um morador da ilha de Yeonpyeong, quase 50 projéteis caíram na ilha e atingiram várias casas. O bombardeio teria durado cerca de uma hora e parou de repente.

"Pelo menos 10 casas pegaram fogo. Recebemos a ordem de abandonar nossa casas", disse Lee Jong-Sik, outro habitante da ilha, que fica em uma área disputada pelas duas Coreias e já foi cenário de outros incidentes.

De acordo com testemunhas, ao menos oito casas continuavam em chamas.

Questão nuclear
A tensão entre os dois países tinha aumentado nos últimos dias, depois que um cientista norte-americano afirmou que a Coreia do Norte contrói instalações para enriquecer urânio que poderiam ser utilizadas rapidamente para fins bélicos.
O tiroteio coincide com a presença na região do enviado americano para a Coreia do Norte, Stephen Bosworth, que deveria viajar a Pequim nesta terça-feira para debater com as autoridades chinesas a política nuclear norte-coreana.

A Coreia do Norte diz desejar a retomada das negociações multilaterais para o seu desarmamento, abandonadas há dois anos. Mas EUA e a Coreia do Sul dizem que o Norte precisa começar a cumprir promessas anteriores de restringir seu programa nuclear, como pré-requisito para receber benefícios econômicos e políticos.

"É inacreditável", disse Zhu Feng, professor de relações internacionais da Universidade de Pequim. "É uma provocação imprudente. Eles querem fazer barulho e forçar as negociações a serem retomadas a seu favor. É o mais antigo dos truques."

A pobre Coreia do Norte, país de um fechado regime comunista, depende fortemente do apoio econômico e diplomático da China, e seu líder, Kim Jong-il, já esteve duas vezes na China neste ano, em parte buscando aval à indicação de seu filho caçula como eventual sucessor quando tiver de deixar o poder por conta de seus problemas de saúde.

As relações entre os dois países acabam causando atritos entre a China e os EUA, após relatos de que a Coreia do Norte parece ter dado passos importantes rumo ao enriquecimento de urânio, possivelmente usando uma tecnologia que se originou ou pelo menos passou pela China.A troca de tiros entre as Coreias do Sul e do Norte nesta terça-feira (23) impactou os negócios nas bolsas asiáticas, levando a maior parte dos mercados ao campo negativo. Ao menos um soldado morreu no confronto na fronteira entre os dois países, e há informações de danos e incêndios na ilha sul-coreana de Yeongpyeong.

O índice Kospi, da bolsa de Seul, fechou em queda de 0,79%, aos 1.928,94 pontos, enquanto em Taipé, o Taiwan Taiex recuou 0,55%, para 8.328,63 pontos.

Na China, as operações ainda foram influenciadas pelos temores que rondam os setores financeiro e imobiliário. As especulações de que uma nova rodada de alta nos juros está por vir, devendo promover maior contração nos empréstimos, principalmente nos destinados à compra de imóveis, preocupa os investidores, que ainda avaliam o desenrolar da crise na Europa. Com o resgate à Irlanda, cresce a aversão a risco, fator que deve impactar os investimentos ao redor do mundo.

Em Xangai, o Shanghai Composite sofreu desvalorização de 1,94%, voltando aos 2.828,28 pontos. A queda na bolsa de Hong Kong foi ainda mais acentuada, chegando a 2,67%, com o índice Hang Seng marcando 22.896,10 pontos.

No mercado acionário de Sydney, bancos e mineradoras levaram o S&P/ASX 200 à baixa de 1,17%, aos 4.589,10 pontos. As ações do Westpac cederam 1,89%, acompanhadas pelas do National Australia bank (-1,83%), da BHP Billiton (-1,69%) e da Rio Tinto (-1,40%).

A bolsa de Tóquio permaneceu fechada devido a um feriado local.


FONTE: G1 COM AGENCIAS INTERNACIONAIS

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Jovens atacam força de paz Brasileira no HAITI




Surto de cólera já matou mais de mil pessoas no país. Haitianos ocuparam o centro da capital em protesto contra epidemia.

Centenas de jovens haitianos ocuparam o centro de Porto Príncipe nesta quinta-feira (18), onde atacaram soldados brasileiros da força de paz da ONU e levantaram barricadas para protestar contra a epidemia de cólera.

Os manifestantes cercaram e atiraram pedras em um caminhão com soldados brasileiros da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah), que tentaram afastar a multidão apontando suas armas, sem sucesso.

Durante o confronto, um soldado caiu e foi atingido por várias pedras, mas conseguiu se levantar e embarcou no caminhão, que escapou levando os militares brasileiros.

Os jovens bloquearam com caçambas de lixo as ruas próximas ao Palácio Presidencial, surpreendendo o pequeno contingente da Minustah que patrulhava a zona.

Os manifestantes, que se reuniram na praça do Campo de Marte, bem perto do Palácio Presidencial, gritaram slogans em creole tais como “A Minustah nos trouxe a cólera”. Um cartaz em creole também indicava “A Minustah joga excrementos na rua”.

“Estamos contra o poder e contra a Minustah, que não fazem nada. A Minustah deveria pacificar o país e hoje estamos pior. A Minustah mata haitianos”, disse Ladiou Novembre, um professor do ensino médio.

Os jovens tentaram chegar à base da Minustah em Gourdon, mas foram impedidos por militares não identificados, que fizeram disparos e atiraram bombas de gás lacrimogêneo. Os manifestantes recuaram então para a praça do Campo de Marte, diante do Palácio Presidencial.

Nos campos de refugiados da capital, onde milhares de pessoas vivem em barracas, jovens também enfrentaram as tropas da ONU lançando pedras, e foram reprimidos com bombas de gás lacrimogêneo.

Na véspera, um homem morreu baleado e várias pessoas ficaram feridas depois de choques entre capacetes azuis e manifestantes em Cap-Haitien, norte do país.

No início da semana, confrontos entre manifestantes e capacetes azuis deixaram dois mortos e 14 feridos em Cap-Haitien, além de seis soldados da ONU feridos em Hinche (centro).

A epidemia de cólera já causou mais de 1.100 mortos no Haiti desde outubro, e a situação deve se agravar em um país onde milhões de pessoas vivem em campos de refugiados desde o terremoto de 12 de janeiro, em condições higiênicas precárias.

Fonte: globo.com

Brasil planeja frota com 26 submarinos

A Marinha do Brasil está planejando uma frota de seis submarinos nucleares e mais 20 convencionais, 15 novos e cinco revitalizados. Com seus torpedos e mísseis, será a mais poderosa força dissuasória do continente nos termos do Plano de Articulação e Equipamento da Marinha (Paemb). A meta é de longo prazo, só será atingida em 2047. O custo estimado de cada navio de propulsão atômica é de 550 milhões de euros.

O primeiro deles, incluído no Programa de Desenvolvimento de Submarinos (ProSub), já em andamento, sairá por 2 bilhões de euros, valor composto pelos custos de transferência de tecnologia e outras capacidades (como a de projetar os navios) por parte do estaleiro francês DCNS. As outras unidades estão cotadas apenas pelo preço de construção, no novo estaleiro de Itaguaí, no litoral sul do Rio. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visita as obras em dezembro.

O núcleo industrial será instalado ao lado da nova base da Força de Submarinos. Os dois projetos estão sendo executados pelo grupo Odebrecht. A empresa também vai produzir os submarinos.

Segundo o almirante Júlio Moura Neto, a importância da Força de Submarinos pretendida pela Marinha está na defesa do pré-sal, na necessidade de segurança marítima e na nova posição do Brasil no contexto internacional. “São fatores que reforçam a necessidade de priorizar a estratégia de dissuasão”, afirma.

FONTE: estadao.com

Em nova ofensiva para vender caças ao país, Boeing propõe parceria à Embraer


A demora da decisão do governo brasileiro sobre o novo caça da Força Aérea Brasileira (FAB), prevista para ser tomada até o fim deste ano, levou a empresa americana Boeing a desencadear uma ofensiva junto às autoridades brasileiras para tentar desbancar o favoritismo do Rafale, caça francês que é contestado pela Aeronáutica.

A Boeing propôs à Embraer um pacote com dez projetos de parceria, entre os quais a construção de uma fábrica no Brasil, provavelmente em São José dos Campos (SP), que forneceria peças para todos os F-18 Super Hornet, o caça americano, que a empresa negocia atualmente no mundo. No total, são 400 caças.

A informação é do vice-presidente para Europa, Israel e América da Boeing, Joseph T. McAndrew. A Boeing também propõe parceria à Embraer na construção do cargueiro KC-390, do qual a empresa brasileira já tem uma perspectiva de venda de 60 unidades. A parceria com a Boeing teria a vantagem de dar à Embraer acesso ao mercado dos EUA, o maior do mundo.

A Boeing não mantém contato com a FAB desde janeiro deste ano, segundo McAndrew. Nesse período, ocorreu um fato novo: a Boeing venceu uma licitação do governo dos Estados Unidos para a compra de 124 Super Hornet, os mesmos que estão na proposta brasileira.

Isso significa dizer que o projeto do F-18 é longevo, o que assegura por muitos anos a tecnologia e a vida útil da aeronave, de acordo com o vice-presidente da Boeing. McAndrew informa que já foram construídos 500 Super Hornet. e outros 400 aparelhos estão sendo negociados ao redor do mundo. "É uma aeronave que está mais que provada e comprovada. E nós continuamos tendo solicitações."

São dez os projetos de parceria propostos à Embraer, segundo contou McAndrew ao Valor, sendo os mais importantes a montagem do avião na Embraer, a manufatura do bico, do nariz, das asas e da parte de trás do avião - partes da fuselagem que serão utilizadas em todos os Super Hornet em construção no mundo - e mais 100 mil horas de engenharia para a manufatura da próxima geração do F-18.

"Nunca a Boeing ofereceu um pacote de transferência de tecnologias tão amplo, tão claro, dedicado ao Brasil", disse McAndrew. "Todas as esferas do governo americano que poderiam vetar essa transferência assinaram um termo de compromisso dizendo que não vão vetar. Tanto o Congresso como o Departamento de Defesa", afirmou. "É uma nova era nas relações do Brasil com os EUA."

O lobby da Boeing tenta convencer os brasileiros que a empresa não está vendendo apenas o caça F-18, mas o que chama de Global Super Hornet, uma aeronave a ser desenvolvida e construída com a ajuda de todos os parceiros que compraram o caça em todo o mundo. "É oportunidade de desenvolver tecnologias novas e manter o avião sempre à frente dos outros", diz o vice-presidente da Boeing.

Para McAndrew, ainda não há uma decisão oficial do governo brasileiro. Segundo ele, no 7 de Setembro do ano passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria apenas manifestado uma "preferência", quando se declarou favorável ao caça francês Rafale, ao lado do presidente Nicolas Sarkozy, convidado para festa da independência. Ainda não há nada oficial sobre o "vitorioso" e é com esse dado que os americanos trabalham.

A Boeing lamenta não ter contado com a mesma oportunidade dada à francesa Dassault de rever seu preço, quando se tornou público que os Rafale estavam sendo escolhidos apesar de custarem mais caro.

"Competição é boa, ajuda, e principalmente protege o contribuinte brasileiro. Ajuda que ele compre melhor e mais barato", disse o executivo da Boeing. Mas ele mesmo ressalta: "Competição tem que ser igual para todos. Se um pode renegociar o preço, depois da abertura dos preços, os outros também deveriam poder".

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Coreia do Sul e Brasil negociam compra de navios de guerra (fotos)

Empresa afirmou que mandou proposta preliminar ao governo brasileiro. Ministério sul-coreano estuda mandar enviado ao Brasil para negociar

A Coreia do Sul planeja enviar um representante especial do governo ao Brasil para ajudar uma empresa do país nas negociações de um importante contrato de venda de navios de guerra a Brasília.

O estaleiro Daewoo Shipbuilding and Marine Engineering (DSME) anunciou que enviou uma proposta preliminar ao Brasil, que estuda a compra de 11 navios de guerra, incluindo destroieres, por intermédio de um projeto de governo a governo.

O objetivo das embarcações, segundo a empresa, é reforçar a proteção dos depósitos petroleiros marítimos do Brasil.

“Estamos mantendo conversações com altos funcionários do governo sobre o contrato no Brasil”, disse à France Presse uma fonte da Daewoo.
O ministério da Defesa da Coreia do Sul anunciou que o governo estuda a viagem de um enviado especial ao Brasil para negociar a questão.

Seul espera que o projeto seja concretizado após a posse da presidente eleita Dilma Rousseff, em janeiro.
A Daewoo revelou ainda que espera a concorrência para o contrato de empresas da Itália, França e de outros países europeus.
A estimativa é que o contrato alcance US$ 3,5 bilhões.

FONTE: G1 / Agências Internacionais













Ocioso ajuda muito nosso Blog e agora vamos ajudar o Ocioso!!! CLICK AQUI E VOTE!!

Temer é cotado para o Ministério da Defesa

Nas negociações para a composição do primeiro escalão do governo de Dilma Rousseff (PT) está sendo discutida a possibilidade de o vice-presidente eleito, Michel Temer (PMDB-SP), assumir um eventual ministério. A articulação está sendo feita em torno da Defesa, em substituição ao atual ministro, Nelson Jobim.
Essa proposta é bem-vista pelos militares, que desejam ser dirigidos por uma autoridade de peso da alta cúpula da administração federal. Foi a estratégia usada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao designar para o cargo o vice-presidente José Alencar e Jobim, esse com o respaldo de ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e ex-ministro da Justiça no governo de Fernando Henrique Cardoso.

Nos meios militares, houve uma forte resistência à nomeação, no governo de FHC, de um senador derrotado, Élcio Álvares (ES), para o posto. Ele acabou deixando o cargo sob denúncias de envolvimento com grupos ligados ao narcotráfico.

A Defesa é um dos seis ministérios que estão na cota do PMDB na atual administração. O líder do partido na Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), já sinalizou que o partido deseja manter essa cota e, de preferência, os atuais ministros.

Há rumores de que o cargo da pasta seria uma ferramenta a ser usada por Temer para sufocar uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que tira do vice-presidente da República a condição de sucessor do titular do cargo. A matéria já passou pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado na última semana e, se for aprovada em plenário, deverá entrar em vigor logo depois da promulgação.

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), acredita que a proposta não se amolda à realidade do País. "No Brasil, não. A vice-Presidência faz parte do sistema presidencial", avaliou ele, que comandou o País ao longo de cinco anos, no período de 1985 a 1990, depois de ter sido eleito vice-presidente por via indireta. Sarney assumiu o posto depois da morte de Tancredo Neves, que nunca assumiu o cargo.

O cientista político da Universidade de Brasília (UnB), David Fleischer, também considera o projeto fora da realidade nacional. Ele classifica a proposta de esdrúxula: "É um projeto esdrúxulo dentro do presidencialismo. O vice substituir o presidente é um dos pilares do sistema", afirma. "Essa é uma manobra da oposição só para 'coçar' um pouco o governo. Se [a votação] for para o ano que vem, o novo Senado, com maioria governista, vai barrar", argumentou.

Articulações

A executiva do PT em Minas se reúne hoje, em Brasília, com a equipe de transição do futuro governo. Eles querem a garantia de que sua cota será de no mínimo quatro ministérios, além de diretorias em empresas e órgãos do governo.

A intenção é apresentar o nome do ex-ministro Patrus Ananias, do ex-prefeito Fernando Pimentel, do secretário-geral da Presidência da República, Luiz Dulci, e do deputado federal Virgílio Guimarães como candidatos a ocupar cargos no alto escalão do governo. Além disso, querem garantir a presença de mineiros em órgãos como o Departamento de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e em empresas como os Correios, Furnas e Banco do Brasil.

De volta ao Brasil depois de sua estreia no circuito internacional na reunião do G-20, em Seul, Dilma voltou ontem a tratar da primeira de uma série de reuniões setoriais para a montagem de seu governo. Durante o encontro com o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, que também contou com a presença da coordenadora do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Miriam Belchior, e um dos coordenadores da equipe de transição, Antônio Palocci, a presidente eleita foi atualizada quanto ao andamento de intervenções no setor de rodovias e ferrovias.

Passos deixou a Granja do Torto no início da tarde. "Foi uma reunião para atualizar a presidente sobre o PAC na área dos transportes", resumiu Helena Chagas, coordenadora da equipe de comunicação do governo de transição. De acordo com ela, a presidente eleita deverá se reunir nos próximos dias com outros envolvidos com o PAC para receber informações setoriais sobre o andamento das obras.

Palocci deixou a Granja do Torto no início da tarde. À exceção do vice-presidente eleito, Michel Temer (PMDB-SP) - que deixou o local para comparecer a uma reunião de definição de "outros compromissos políticos" -, Palocci, o presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, e o secretário-geral do PT, José Eduardo Cardozo, também estiveram no local. Dutra confirmou que entregou a Dilma um resumo por escrito das reivindicações dos partidos aliados. Segundo ele, a maioria dos partidos deseja manter o mesmo status no governo e, se possível, ampliá-lo.

Ele acrescentou que o PMDB, principal aliado, não apresentou nomes de ministeriáveis. Mas admitiu que o PR pediu a recondução do seu presidente, o senador Alfredo Nascimento, ao Ministério dos Transportes.

Foi traçado um cronograma para a realização de seminários sobre temas de interesse do governo de transição: erradicação da miséria, saúde e segurança pública. O primeiro debate deve acontecer amanhã, com a participação de especialistas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e da Fundação Getúlio Vargas.

Nas negociações para a composição do primeiro escalão do governo de Dilma Rousseff (PT) está sendo discutida a possibilidade de o vice-presidente eleito, Michel Temer (PMDB-SP), assumir o Ministério da Defesa.

FONTE: DCI Abnor Gondim


Ocioso ajuda muito nosso Blog e agora vamos ajudar o Ocioso

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Ocioso ajuda muito nosso Blog e agora vamos ajudar o Ocioso

Para nós que somos pequenos, ninguém melhor que o Ocioso para ajudar a trazer gente pra cá, então eu peço que vocês ajudem ele a ganhar o Prêmio de Blog mais Desejado do Brasil. Clique aqui e vote: http://www.premiobmd.com.br/
É facim facim, bastar colocar o seu e-mail, o código que o site pede e confirmar o voto, depois é só clicar na confirmação que vai chegar no seu e-mail. Pronto, vocês vão ajudar a quem sempre ajudou a gente.
Vote agora: http://www.premiobmd.com.br/

Irã inicia Preparação para possível ataque de Israel ou USA (FOTOS)

O Irã iniciou nesta terça-feira o que diz ser o maior exercício de defesa antiaérea de sua história. Segundo a emissora local Press TV, as manobras vão durar cinco dias, se concentram perto de instalações nucleares e incluem o uso de mísseis de longo alcance.

- As manobras militares de larga escala vão melhorar a prontidão para confrontar possíveis ameaças ao espaço aéreo do Irã e a centros nucleares, muito populosos ou vitais - disse o brigadeiro Ahmad Mighani, chefe da unidade responsável por reagir a ameaças aéreas.






Os exercícios militares começam dois dias depois de um comandante da Guarda Revolucionária (divisão de elite das Forças Armadas) ter dito que tropas terrestres fizeram simulações de combate perto de instalações nucleares do país.

O Irã torna públicos com frequência os progressos em sua capacidade militar, como forma de mostrar que está preparado para reagir a uma eventual agressão. Neste mês, anunciou ter desenvolvido uma versão autóctone do míssil russo S-300 e que em breve iria testá-lo.

A Rússia apoiou, em junho, a mais recente rodada de sanções da ONU contra o programa nuclear iraniano, e depois disso se recusou a entregar ao Irã uma encomenda de S-300, cedendo ao persistente lobby de Israel e dos EUA.




















Analistas não descartam que EUA e Israel, que acusam o Irã de tentar desenvolver armas nucleares, optem por bombardear o país para conter o seu programa atômico. Nesta terça-feira, no entanto, o secretário de Defesa americano, Robert Gates, se declarou contrário à opção militar contra a República Islâmica.

Teerã garante que suas atividades nucleares se destinam exclusivamente a fins pacíficos.

Fonte: O Globo

Ocioso ajuda muito nosso Blog e agora vamos ajudar o Ocioso CLICK AQUI E VOTE

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Petrobras está 'destinada a dominar' setor, afirma 'The Guardian'




A Petrobras quer se tornar a maior produtora mundial de petróleo de capital aberto até 2015, segundo afirma o diretor financeiro da companhia em uma entrevista publicada pelo diário britânico The Guardian nesta terça-feira.

Segundo Almir Guilherme Barbassa, a companhia pretende mais do que dobrar sua produção na próxima década, para 5,4 milhões de barris de petróleo e gás por dia.

Na reportagem de página inteira, intitulada “Petroleiros do Brasil destinados a dominar”, o jornal observa que a série de descobertas de reservas de petróleo na camada pré-sal “transformaram a sorte da companhia e catapultaram o Brasil em um dos líderes em energia e um dos motores econômicos mundiais”.

Segundo afirma Barbassa ao jornal, a Petrobras será uma das maiores beneficiárias da legislação brasileira que dá à empresa uma parcela mínima de 30% sobre cada nova reserva descoberta, além do controle sobre os novos projetos.

O Guardian observa que isso significa que as grandes petroleiras privadas mundiais, como BP, Shell e ExxonMobil, “terão que ficar em segundo plano atrás da Petrobras pelo acesso às vastas reservas brasileiras”.

'Ascensão meteórica'

A reportagem comenta que grandes descobertas de petróleo em águas profundas nos últimos anos estão por trás da “ascensão meteórica” da Petrobras, elevando as reservas comprovadas pela companhia de 11,5 bilhões de barris em 2006 para 30 bilhões de barris.

Com a continuidade da exploração da camada pré-sal, o jornal observa, essas reservas podem atingir entre 50 bilhões e 100 bilhões de barris, no mesmo nível que as reservas da Rússia e do Kuwait.

O jornal relata que, em setembro, a Petrobras levantou US$ 70 bilhões na maior oferta pública de ações do mundo, deixando o governo brasileiro com uma participação de 55% na companhia.

A reportagem observa que há obstáculos para que a empresa atinja seus objetivos, como as dificuldades técnicas para a exploração das reservas na camada pré-sal.

A empresa pretende investir US$ 224 bilhões nos próximos cinco anos para desenvolver as novas descobertas. O jornal relata que, segundo a Agência Internacional de Energia, somente neste ano os gastos da Petrobras devem ficar em US$ 44,8 bilhões, o maior valor entre todas as empresas de capital aberto do mundo.

FONTE: BBC BRASIL

Ocioso ajuda muito nosso Blog e agora vamos ajudar o Ocioso CLICK AQUI E VOTE

sábado, 13 de novembro de 2010

Artilharia 5ª Divisão de Exército em treinamento (fotos)

A Artilharia Divisionária da 5ª Divisão de Exército (AD/5) realizou, de 3 a 7 de novembro, a Operação Três Barras, no Campo de Instrução Marechal Hermes, em Três Barras/SC.

A primeira fase do Exercício de Campanha foi destinada ao planejamento e coordenação do apoio de fogo da 5ª Divisão de Exército.

Na sequência, transcorreu o adestramento dos Sistemas de Artilharia de Campanha das organizações militares participantes da Operação.
Cerca de 900 militares, 60 viaturas sobre rodas e 25 viaturas sobre lagartas participaram da realização do tiro real dos calibres 105 e 155 mm, empregando as granadas explosivas, de exercício e iluminativas.






FONTE: EB

CONHEÇA O SEU EXÉRCITO: a Artilharia Divisionária da 5ª Divisão de Exército (AD/5) localiza-se em Curitiba-PR e sob o seu comando está o 15º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado (15º GAC AP), com sede na cidade de Lapa-PR.

O 15º GAC AP possui obuseiros autopropulsados M 109 de 155 mm e M 108 de 105 mm, ambos de origem norte-americana. O M 109 ainda é uma arma moderna e eficiente, sendo empregada por diversos países e largamente utilizados em ações do Exército de Israel e pelo Exército Americano no Iraque.

Acredita-se que existam quarenta M 109 no EB, todos da versão M109A2/A3 e adquiridos de segunda-mão do Exército Belga. As versões mais modernas do M 109 são conehcidas como M 109A6 Paladin e M 109A6 PIM, em uso pelos EUA e pela Arábia Saudita.

Ocioso ajuda muito nosso Blog e agora vamos ajudar o Ocioso CLICK AQUI E VOTE

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

F-X2 - Rafale International propôe parceria à prefeitura de São Bernardo do Campo

Jean-Marc Merialdo, representante do Consórcio RAFALE no Brasil, prefeito de SBC, Luiz Marinho e Eric Trappier, vice-presidente executivo da DASSAULT AVIATION

Em reunião ocorrida no dia de ontem, no gabinete do prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, o consórcio RAFALE INTERNATIONAL, representado pelo vice-presidente executivo da DASSAULT AVIATION Eric Trappier, reafirmou seu apoio à indústria brasileira. Durante o encontro, o executivo reforçou as intenções do consórcio em formar parcerias e transferir conhecimento a empresas, universidades e entidades públicas e privadas da região.

Este compromisso é mais um passo na proposta do consórcio RAFALE INTERNATIONAL, que já assinou cartas de intenção para 67 projetos com 38 empresas e entidades brasileiras para o desenvolvimento e transferência de tecnologia do caça RAFALE no Brasil, representando mais de 160% do valor do contrato dos aviões. Como já confirmado várias vezes pelas autoridades brasileiras, a transferência de tecnologia é fundamental para a decisão a ser tomada a respeito dos aviões de combate do programa F-X2.

O encontro em São Bernardo do Campo é a mais recente iniciativa de um trabalho de aprofundamento da cooperação entre o consórcio e a indústria brasileira, que vem sendo desenvolvido intensamente ao longo dos últimos meses. Este mesmo processo tem envolvido recentes reuniões de trabalho com um grupo de engenheiros da EMBRAER no Brasil e na França, com o objetivo de detalhar as formas de atuação conjunta.

“O consórcio RAFALE é um dos dois competidores no mundo – ao lado dos EUA – que domina e possui de maneira autônoma a totalidade das tecnologias de ponta exigidas para um avião de combate. Estas tecnologias e o conhecimento associado para o seu desenvolvimento estarão à disposição das indústrias brasileiras”, afirma Eric Trappier, vice-presidente executivo da Dassault Aviation.

O governo francês se comprometeu a transferir tecnologias extremamente sensíveis sem restrição, não necessitando de qualquer autorização posterior. Os últimos meses foram aproveitados pelo consórcio RAFALE para aprofundar as modalidades de cooperação com as várias instituições do setor aeroespacial, a fim de permitir não somente a transferência destas tecnologias, mas também a criação de um número significativo de postos de trabalho diretos e indiretos.

A parceria estratégica entre Brasil e França no âmbito do programa RAFALE será complementada por uma cooperação industrial e tecnológica para o desenvolvimento do avião de transporte militar KC-390, do qual o governo francês já se comprometeu a adquirir uma dezena de unidades. Esta cooperação industrial e tecnológica deverá envolver a EMBRAER, gigante da aeronáutica nacional, e todas pequenas e médias empresas do setor capacitadas.

Alinhado a esta iniciativa de ampliar a transferência de tecnologia do programa RAFALE à indústria brasileira, a equipe do consórcio trouxe à Prefeitura de São Bernardo do Campo um conjunto de propostas. O consórcio, já presente no Grande ABC por meio das empresas DASSAULT SYSTEMES e OMNISYS, vai ampliar sua atuação acompanhando a evolução tecnológica local.

A futura parceria proporcionará o desenvolvimento significativo da atividade de produção aeronáutica a partir de empresas existentes na região, como a OMNISYS, filial do grupo THALES, participante do consórcio. Será criado um pólo de formação universitária e profissional de excelência para as tecnologias do futuro, já exigidas no setor da defesa e que serão naturalmente aplicadas aos consideráveis investimentos que o país fará para a exploração do Pré-Sal.

Com o apoio da DASSAULT SYSTEMES, líder mundial de software de desenvolvimento e processos industriais, a parceria contribuirá para a transição da atividade manufatureira para uma atividade de serviços centrada em alta tecnologia, posicionando a cidade de São Bernardo como pioneira na América Latina no conceito de "Cidade Digital".

FONTE: DEFESANET

Ocioso ajuda muito nosso Blog e agora vamos ajudar o Ocioso CLICK AQUI E VOTE

CRUZEX V: Fotos e Videos

No dia de ontem os jornalistas que estão cobrindo a CRUZEX V realizaram um voo a bordo de um C-130 da FAB e fizeram várias fotos e filmagens. O excelente trabalho destes profissinais poderá ser visto em jornais e revistas em breve.

Mas como nós não gostamos de deixar nossos leitores esperando, aqui vai uma amostra do que foi visto, fotografado e filmado no dia de ontem.




A foto acima foi tirada antes do voo da imprensa, onde os profissionais tiveram a oportunidade de fotografar as aeronaves em voo através da rampa traseira aberta do C-130 da FAB.

Repare no militar da esquerda trajando um uniforme mais claro e segurando uma máquina fotográfica. Trata-se de um sargento da USAF que também está cobrindo o evento.

Segundo as informações dadas pelos nossos enviados, o Hercules enfrentou grande turbulência em altitude, mas nada que não tirasse o brilho do evento.








FONTE: FAB

Ocioso ajuda muito nosso Blog e agora vamos ajudar o Ocioso CLICK AQUI E VOTE

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

CRUZEX V : Esquadrão Pampa Pronto para guerra

Dos Pampas ao Nordeste: o Cartorze pronto para o combate


Já era noite quando os cinco caças F-5EM do 1°/14° GAV pousaram em Natal após cruzarem todo o país, vindos de sua base no Rio Grande do Sul. O Esquadrão Pampa, como é chamado, chega para a CRUZEX V com a experiência da participação em vários exercícios, como a Red Flag e todas as CRUZEX anteriores.

Mas apesar de não ser novata, a unidade encara a CRUZEX V como uma grande oportunidade de aprendizado. Foi o que explicou o Major Francisco Bento Antunes logo após desligar as duas turbinas do seu jato de combate. “O esquadrão tem uma excelente perspectiva para essa operação em função da participação de unidades estrangeiras e a possibilidade de intercâmbio na ampla variedade de missões da aviação de caça”, afirmou.

Para superar os desafios dos próximos dias, o 1°/14° GAV preparou seus pilotos em missões de ataque, escolta e combate aéreo, semelhantes às que cumprirão na CRUZEX V. A novidade neste ano é que pela primeira vez o Pampa voará na força de coalizão com seus caças equipados com sistemas de última geração. “Voando com o F-5 modernizado nós temos uma excelente perspectiva de missão, aquisição de conhecimento e troca de experiências”, disse o Major Bento.

Criado em 1947 na Base Aérea de Canoas, o 1°/14° foi a primeira unidade de caça brasileira da região sul. O esquadrão cumpre missões de defesa do espaço aéreo e ataque ao solo, e desde 1976 opera os caças F-5E Tiger II, de fabricação norte-americana. Em 2005, o Pampa recebeu seu primeiro F-5 modernizado com novos sistemas de voo, radar, ataque e proteção. Os novos aviões foram denominados F-5EM.




CRUZEX V – A GUERRA É SIMULADA, O TREINAMENTO É REAL



FONTE: FAB

G-20: Mantega defende criação de mix de moedas para reservas em substituição ao dólar

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, defendeu na tarde desta quarta-feira em Seul, onde está para participar do G-20, a reforma do sistema financeiro mundial, com a criação de um mix de moedas para substituir o dólar como moeda de reservas. O ministro, que acompanha a presidente eleita Dilma Rousseff - que chegou nesta quarta a Seul , também defendeu a adoção de novas medidas para resguardar a economia brasileira do que chamou de protecionismo disfarçado dos países que estão praticando a subvalorização de suas moedas, como Estados Unidos e China.

- Assim como aconteceu na passagem das barras de ouro para o dólar, defendo a criação de um mix de moedas para a criação das reservas dos países - disse Mantega.

Segundo o ministro, que participa do G-20 em um fórum separado de ministros da Fazenda, o primeiro passo é conversar. Mas depois, partir para outras medidas além das que já foram adotadas, como aumento de IOF ou compra do excesso de moedas. Mantega disse que outro efeito danoso da enxurrada de dólares que os Estados Unidos estão colocando nos mercados emergentes, será gerar uma inflação de commodities e formação de uma bolha.

" Nas outras reuniões do G-20 eu falava sozinho sobre os efeitos danosos dessa guerra cambial. Agora que os Estados Unidos explicitaram o problema, houve uma reação em cadeia "

- O Brasil trouxe a tona esse assunto da guerra cambial para evitar que esse problema avançasse. A sub-avaliação das moedas é um protecionismo disfarçado. Esses países fingem que praticam o livre comércio, mas na verdade camuflam o protecionismo. O Brasil é contra o protecionismo e não vamos fingir que não estamos vendo isso. Vamos adotar novas medidas para proteger nossos produtos - disse Mantega, em relação a medidas para restringir a entrada de capitais no Brasil.

Na sexta-feira Dilma participa do G-20 oficialmente como candidata, mas não deve ter voz. Apenas o presidente Lula e Mantega, no fórum dos ministros.

- Nas outras reuniões do G-20 eu falava sozinho sobre os efeitos danosos dessa guerra cambial. Agora que os Estados Unidos explicitaram o problema, houve uma reação em cadeia - disse Mantega.

FONTE: O GLOBO

Chanceler britânico defende entrada do Brasil no Conselho de segurança ONU



No primeiro discurso de um chanceler britânico dedicado inteiramente à América Latina em 200 anos, o ministro William Hague defendeu nesta terça-feira a entrada do Brasil no Conselho de Segurança (CS) da ONU e o fim da “negligência” nas relações entre a Grã-Bretanha e os países latino-americanos.

“Vamos interromper o declínio da presença diplomática britânica na América Latina”, disse Hague em discurso na Canning House, centro de estudos das relações entre britânicos, hispânicos e luso-brasileiros, em Londres.

O chanceler afirmou que a Grã-Bretanha “continuará a pedir por uma reforma na ONU, incluindo a expansão do Conselho de Segurança com o Brasil como membro permanente”. É uma questão, segundo Hague, de “legitimidade e equilíbrio” mundial de poder.

O Brasil é atualmente membro rotativo do CS, e a vaga permanente é uma reivindicação antiga do país.

Os membros permanentes – com poder de veto sobre as resoluções que tramitam no conselho –são EUA, Grã-Bretanha, França, China e Rússia. Países emergentes reivindicam uma reforma, alegando que o CS não representa mais a distribuição de poder econômico e geopolítico do mundo atual.

No entanto, a reforma no CS não é um consenso, e sua concretização pode levar anos. Sendo assim, a fala do chanceler britânico é sobretudo um gesto diplomático, semelhante ao feito por Barack Obama, na segunda-feira, em Nova Déli, quando defendeu a entrada da Índia no CS.
‘Nova forma’

Hague disse que é “hora de pensar de uma nova forma sobre a América Latina e sobre as oportunidades de cooperação política, comércio e investimentos” com a região.

O chanceler afirmou que a Grã-Bretanha tem um histórico de “subestimar” o continente latino, mas que isso vai mudar na atual administração – formada por uma coalizão entre conservadores e liberais-democratas e que assumiu o poder em maio.

Ressaltou, no entanto, que a Grã-Bretanha não mudará “sua posição” quanto às ilhas Falkland (ou Malvinas) – cuja soberania é disputada com a Argentina -, sem deixar que o tema seja um “obstáculo” para a cooperação com os latino-americanos.

Num momento em que a Grã-Bretanha enfrenta um grande déficit público e aplica duras medidas de austeridade, o chanceler citou o interesse em aumentar as exportações britânicas à América Latina, que atualmente são três vezes menores do que as exportações britânicas à Irlanda, disse ele.

Como exemplo de avanços, Hague citou a missão de empresários liderada pelo secretário de Negócios, Vince Cable, que veio ao Brasil em agosto. E falou do esforço em firmar acordos comerciais para “modernizar” a Marinha brasileira.

O repórter da BBC Mundo Arturo Wallace, que acompanhou o discurso e a entrevista do chanceler nesta terça, relata que Hague parabenizou o Brasil e a presidente eleita Dilma Rousseff pelas recentes eleições, citou o Bolsa Família entre um dos “modelos” de política social implementados na região e disse que há espaço para cooperação entre Brasil e Grã-Bretanha nos Jogos Olímpicos (Londres será a sede em 2012; o Rio de Janeiro, em 2016).

Em entrevista em julho, Hague havia incluído o Brasil entre as prioridades do novo governo britânico em política externa, alegando que a Grã-Bretanha precisa aumentar “sua influência e seu alcance global” num momento em que “o poder econômico e as oportunidades econômicas estão se movendo para os países do Leste e do Sul”.

FONTE: O Globo

Cruzex V: saiba tudo sobre o maior exercício de combate aéreo da Amérca do Sul







A quinta edição do maior exercício de combate aéreo da América do Sul já começou e é possível acompanhar as ações pelo site www.cruzex.aer.mil.br.

Na segunda-feira, dia 8, foi realizada a primeira reunião com todos os participantes da CRUZEX V, oportunidade em que as delegações da Argentina, Chile, França, Estados Unidos e Uruguai receberam instruções sobre o apoio prestado pela Base Aérea de Natal (BANT), bem como detalhes operacionais para acertar os últimos pontos antes dos primeiros voos de treinamento. A reunião foi comandada pelo Diretor Geral do exercício, Tenente-Brigadeiro-do-Ar Gilberto Antonio Saboya Burnier.

O evento aconteceu no auditório da BANT conhecido como Cine Navy, por abrigar o cinema utilizado pela Marinha norte-ameriacana durante a Segunda Guerra Mundial. Na primeira parte do encontro, foi exibido um filme de sete minutos produzido pela Direção do Exercício (DIREX), que traz a contextualização do cenário do conflito simulado e apresenta todas as forças da coalizão.
O encontro marcou o início de uma nova etapa na Operação. A partir deste terça, dia 9, as 60 aeronaves de caça iniciarão voos de Familiarização e os Treinamentos Integrados de Forças, com o intuito de aprimorar a ação em conjunto e preparar o contingente para a etapa final do exercício, os combates aéreos.
Fonte: CECOMSAER

Hoje ocorreram voos de familiarização e treinamento integrado


Nessa terça-feira (9) ninguém ficou no solo em Natal. As 60 aeronaves participantes da CRUZEX levantaram voo em missões de familiarização com o espaço aéreo onde ocorrerão os confrontos entre a Força de Coalizão e a do país Vermelho. Essa é a fase onde as forças aéreas do Brasil, Chile, França, Estados Unidos e Uruguai vão aprimorar as ações em conjunto e preparar o contingente para a etapa final do exercício, os combates aéreos.
Nos próximos dias, o som das centenas de decolagens será ouvido diariamente com o único propósito de formar a sintonia necessária para o êxíto do exercício. Adequar a comunicação e os procedimentos de voo são essenciais para os esquadrões estrangeiros, habituados a treinamentos realizados em seus próprios países e com equipes homogêneas. Nessa fase os pilotos estrangeiros voarão na ala dos brasileiros, a fim de reconhecer a área em que atuarão durante a guerra simulada.
No maior exercício de guerra aérea realizado na América Latina, os céus de Natal estão cheios de Rafales, F-16, Mirages e F-5, além de outros caças, capazes de, juntos, formar uma Força de coalizão poderosa, mas que precisa estar afinada como uma orquestra para atingir os objetivos. Por isso a parceria é prioridade entre os esquadrões das cinco nações.

FONTE/FOTO: FAB

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Fiesp aposta que Lula optará por caça sueco




Representantes das indústrias do setor aeorespacial brasileiro acreditam que a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sobre a escolha da nova aeronave de combate da Força Aérea Brasileira (FAB), será favorável ao caça sueco Gripen. “A indústria brasileira tem a convicção de que a melhor aeronave e a melhor proposta de transferência de tecnologia é a do Gripen. A nossa visão é extremamente pragmática e coincidente com a da Força Aérea Brasileira”, afirma Jairo Cândido, diretor titular do Departamento de Indústria de Defesa (Comdefesa), da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Segundo Cândido, se é a indústria nacional a que vai hospedar a tecnologia que será transferida pelos novos caças, não faz sentido que a opinião dela não seja levada em conta. “O presidente Lula e a presidente eleita, Dilma Rousseff, conhecem profundamente a posição da indústria brasileira sobre a questão dos caças e foram muito bem informados sobre o impacto dessa escolha no desenvolvimento futuro do setor”, afirmou.

Segundo fonte do setor aeroespacial, existem fortes motivos para que o caça francês Rafale, o preferido do ministro da Defesa, Nelson Jobim, não seja escolhido como a nova aeronave de combate da FAB. “O presidente Lula começou a mudar a sua preferência pelo caça francês Rafale em maio deste ano, depois que o presidente Nicolas Sarkozy deixou de apoiá-lo na questão do acordo nuclear proposto pelo Brasil e a Turquia”. Segundo a fonte, Lula teria se sentido traído por Sarkozi e sua atitude colocou em dúvida a consistência da proposta de parceria estratégica oferecida pelo governo francês ao Brasil.

A proposta do caça Rafale, de acordo com fontes do setor , custará ao Brasil por volta de US$ 8 bilhões, o dobro do valor da oferta do sueco Gripen. “Os US$ 4 bilhões a mais do Rafale são muito superiores ao valor dos recursos previstos para a reforma dos aeroportos brasileiros (R$ 6,4 bilhões) e também a todo o investimento já feito pela FAB no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), desde a sua criação”.

Outro fato que enfraqueceria o lobby de Jobim a favor dos franceses, segundo a fonte, é que ele não teria apoiado a campanha da então candidata Dilma Rousseff à Presidência da República. “O ministro fez um relatório que ignorou a avaliação da FAB e o comandante da Aeronáutica só assinou como se fosse ciente e não como se tivesse aprovado o que está escrito”. A assessoria de imprensa do ministro explica que Jobim manteve uma posição neutra durante toda a campanha presidencial, tendo em vista o cargo que ele ocupa dentro do governo atual, mas também não escondeu, em nenhum momento, a sua amizade com o candidato José Serra.

A mesma posição de neutralidade, segundo o ministério da Defesa, também vem sendo aplicada ao processo de seleção dos novos caças da FAB. “O ministro tem se mantido neutro e evitado falar sobre este ou aquele concorrente, exatamente para não antecipar a posição do presidente Lula, embora o ministério já tenha manifestado a sua preferência”. O parecer do ministro sobre os três concorrentes, segundo a assessoria da Defesa, já foi levado ao presidente Lula e será utilizado por ele como subsídio à decisão sobre o novo avião do programa F-X2.

Além da indústria aeroespacial e da FAB, o caça sueco conta ainda com a preferência do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM-CUT) e do prefeito de São Bernardo do Campo (SP), Luiz Marinho, que assinaram, em abril deste ano, uma declaração de apoio do movimento sindical à compra dos caças suecos pelo governo brasileiro. A declaração foi entregue ao presidente Lula com o objetivo de reforçar o lobby para a empresa sueca Saab, fabricante do Gripen.

A empresa afirma que a proposta sueca representará a geração de 6 mil empregos diretos e 22 mil indiretos no país. Duas empresas brasileiras, a Akaer e a Inbra Aerospace já foram contratadas pela Saab para desenvolver partes o caça Gripen NG. As duas empresas planejam construir uma fábrica de aeroestruturas em São Bernardo, local onde a Saab também prevê instalar, até o próximo ano, um centro de pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias.

FONTE: Valor Econômico, via Notimp

FX-2: Lula escolherá o Rafale e poupará Dilma





A escolha do caça francês Rafale para equipar a Força Aérea Brasileira (FAB) tem um preço político que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não pretende deixar para a sucessora, Dilma Rousseff, uma ex-guerrilheira vista ainda com desconfiança por militares de gerações mais antigas.

Lula deve anunciar a opção pelos Rafale antes da conclusão de seu mandato para evitar que Dilma assuma uma demanda de forte potencial de crise na área da Defesa, um ministério de apenas 11 anos, mas pelo qual já passaram seis ministros civis e uma dezena de interinos militares.

A decisão de Lula será tomada com base em parecer do Ministério da Defesa. A FAB nunca escondeu sua preferência pelo caça de fabricação sueca Gripen. O ministro Nelson Jobim vai assumir o custo político da decisão, mas está cotado para permanecer no cargo no próximo governo.

A compra de um lote de 36 caças para a FAB é apenas uma de muitas outras questões que envolvem a sucessão no Ministério da Defesa. Entre elas está a afirmação do poder civil, um processo que teve início efetivo quando Jobim aceitou comandar a Pasta, em julho de 2007.

Jobim tem defensores no PMDB, seu partido de origem, e no PT. Mas está na Defesa como sendo da “cota pessoal” do presidente. Neste período os comandos das três forças (Marinha, Exército e Aeronáutica) passaram de fato a seguir a linha de comando: antes as forças faziam suas peças orçamentárias, e o Ministério da Defesa apenas homologava. Agora a formulação é feita pelo ministério. Há troca de ideias com a tropa, mas o MD é quem define as prioridades e a política de compras.

Também neste período foi aprovada a Estratégia Nacional de Defesa, em torno da qual havia igualmente dúvidas entre os militares. É o marco legal que rege toda a política de defesa e que, em última análise, justifica a opção pelos Rafale, mesmo o caça francês custando mais caro que alguns dos concorrentes.

De fato, o avião francês, na proposta inicialmente oferecida ao governo brasileiro, sairia por quase o dobro do preço do Gripen sueco, o avião preferido da FAB. Mas a Defesa argumenta que há mais em jogo do que apenas o valor de compra do caça.

Estariam em jogo, também, questões como a transferência de tecnologia e parcerias estratégicas. Um exemplo muito citado, ultimamente, é a negociação para a venda de seis aviões de transporte KC-390, a ser fabricado pela Embraer para a Argentina: Buenos Aires condicionou a compra à transferência de tecnologia. Este é um item hoje presente em qualquer negociação relativa a material de defesa.

O anúncio a ser feito por Lula é o da decisão de comprar os 36 caças Rafale. Mas a conversa terá desdobramentos nas negociações dos termos contratuais. A tecla que o governo Lula insiste em bater é a da intransigência na questão relativa à transferência tecnológica.

Externamente, também há um reposicionamento do país em termos de Defesa. No caso da aliança do atlântico, por exemplo, o Brasil tem se posicionado contrário à tentativa da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) de criar um novo novo conceito de soberania compartilhada Atlântico Norte-Atlântico Sul.

O pré-sal ajuda a explicar as restrições brasileiras. A camada está dentro da faixa de soberania reconhecido pelo tratado do mar, que é de 350 milhas milhas. Os EUA não são signatários da convenção, portanto, do ponto de vista do direito internacional – segundo avaliação feita no Brasil -, se quiserem podem arrumar um pretexto para intervir na região para explorar o petróleo do pré-sal.

No momento, Jobim se encontra na Europa. Em compromissos na Itália e na Alemanha, o ministro vai dizer que de maneira alguma o Brasil concorda com a internacionalização do Atlântico porque os EUA não são signatários do tratado do mar. Sem esta adesão, os brasileiros não se sentem seguros em relação ao respeito à soberania do país: esta seria uma garantia que ninguém poderia dar, do ponto de vista do direito internacional.

O discurso que Jobim levou para os europeus é o de quem trabalha a médio e longo prazos. O ministro deve lembrar que alguns integrantes da Otan são parceiros do processo de reaparelhamento das Forças Armadas e que há grandes possibilidades de cooperação neste campo entre Brasil e Europa. Possibilidades que serão “tanto maiores quanto menor for o apoio da Europa a esquemas diplomáticos-militares que venhamos a entender como tentativas de reduzir a margem de autonomia do Brasil”, como afirmou numa recente manifestação.

Há outro tema na agenda não-oficial do ministro da Defesa: tentar desmitificar algumas teses em curso no velho continente sobre o Brasil e a América do Sul.

Uma delas é a de que o programa nuclear brasileiro está passando por um desvirtuamento. Em resumo, que o país teria voltado a namorar a ideia de construir a bomba. Jobim vai insistir no discurso brasileiro: o programa tem fins pacíficos. A própria Constituição do país veda o uso bélico da energia nuclear.

A outra tese é a de que há uma corrida armamentista na América do Sul. O reaparelhamento das forças, no Brasil e em outros países da região, decorreria, na realidade, do momento econômico favorável vivido por esses países. No entendimento da Defesa da “vida útil dos equipamentos militares se perdeu” e há uma necessidade premente de modernização tecnológica. Na realidade, além da penúria financeira, havia o receio dos civis de fortalecerem o poder militar que os afastou durante anos do poder.

Jobim está cotado para ficar no cargo. O próprio Lula já lhe disse que gostaria que ele permanecesse. O coordenador da transição da equipe de Dilma já lhe telefonou para marcar uma conversa. Antes de aceitar comandar a Defesa, em julho de 2007, Jobim já fora abordado por emissários de Lula em cinco ocasiões.

A primeira vez por Tarso Genro, seu conterrâneo e governador eleito do Rio Grande do Sul, outra por Franklin Martins, ministro da Comunicação de Governo, além de uma sondagem feita pelo próprio Lula e duas mais pelo ex-deputado Sigmaringa Seixas, em uma delas acompanhado do ministro do STF, Gilmar Mendes.

O problema é que Jobim montara um escritório de advocacia, a cada dia mais bem sucedido ao deixar o Supremo, e como ex-presidente do STF já recebe, na aposentadoria, o teto salarial do servidor público. Ou seja, ele não ganha nada para ser ministro.

Mas essa é uma decisão a ser tomada na volta do ministro, á partir da próxima quarta-feira. No PT e em setores próximos à equipe de Dilma há o entendimento de que a consolidação do poder civil no Ministério da Defesa é um um processo de no mínimo cinco anos. A base legal está pronta, mas ainda há muito o que fazer em termos de reestruturação. Ou seja, Jobim seria necessário pelo menos por mais dois anos. É quem detém este quebra-cabeças na memória.

Há também demandas políticas por concluir. São os casos dos questão dos desaparecidos da guerrilha do Araguaia, a abertura dos arquivos e a instalação da Comissão da Verdade, pelo Congresso. Assuntos que estiveram na origem da maioria das crises que envolveram o Ministério da Defesa no governo Lula, além do caos do setor aéreo.

Ironicamente, o programa de direitos humanos do governo Lula deu a Nelson Jobim a oportunidade de impor a autoridade de um civil num ministério refratário ao comando de um sem-farda (que ele, aliás, tratou de vestir em operações das três forças). Ex-presidente do Supremo, ele visitou cada um dos 11 ministros do tribunal para expor a defesa da tese de que a anistia concedida em 1979 era recíproca, ou seja, se aplicava também a militares acusados de envolvimento na tortura. Ganhou. Mas no processo teve de demitir um general de quatro estrelas que criticara o projeto de criação da Comissão da Verdade, a qual chamou de “comissão da calúnia”. Com o reconhecimento da reciprocidade da lei da anistia, a comissão agora pode ser instalada sem que nenhum militar ou civil que reconheça ter vivido nos porões da tortura venha a ser por isso processado e condenado.

FONTE: Valor Econômico, via Ministério do Planejamento

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

CRUZEX V: Entenda como Funciona




No cenário fictício, até 1945, o País Vermelho era constituído por grupos étnicos que viviam harmoniosamente.O principal grupo étnico do país Vermelho era o “REDO”, que compunha a maior parte da alta sociedade do país (administração, forças armadas, policia e outros) e dominava a parte ocidental do país.

Por outro lado, a parte oriental era formada por uma multiplicidade de grupos étnicos que suportavam a opressão dos REDO e eram desprezados com freqüência. O país Vermelho e o país Azul (país vizinho) lutaram em lados opostos na II Guerra Mundial. No final da guerra, o país Azul era um dos vencedores e o país Vermelho um dos perdedores.

Em 1946, para condenar e punir o comportamento do país Vermelho, a comunidade internacional decidiu dividi-lo em dois países: a parte ocidental, batizada de país Vermelho e a parte oriental, país Amarelo. A divisão foi considerada traição pelo grupo REDO, que começou a convocar a população do país Vermelho para a resistência.

Em 2010, o país Vermelho invadiu e anexou parte do País Amarelo alegando proteger sua população. A maior parte da área capturada é composta por campos de petróleo.Uma resolução de segurança das Nações Unidas foi votada, exigindo a retirada das forças do país Vermelho do país Amarelo e autorizando a constituição de uma Força de Paz.Uma grande coalizão internacio-nal foi formada, tendo como líder o país Azul, com a incumbência de expulsar as Forças Vermelhas do território Amarelo e restaurar a legalidade e a paz entre as duas nações, antes que o conflito se agrave ainda mais.

FONTE: CECOMSAER
← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial