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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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domingo, 22 de dezembro de 2013

SÉRIE (Tropas Especiais) Exército Brasileiro - Caatinga

O Brasil é constituído por diversas macro-regiões com climas e geografia específicos, bem distintos entre si, e entre estas destaca-se o sertão nordestino que compreende cerca de 10% de nosso território com clima semi-árido e vegetação denominada caatinga. Este nome origina-se das palavras indígenas "caa" (mata) e "tinga" (branca) devido aos tons cinza e verde do ambiente, com vegetação rasteira, arbustos espinhosos e muitos cactos em um bioma exclusivamente brasileiro. Ciente da necessidade de contar com uma tropa especializada para operar nesta região, o Exército Brasileiro (EB) criou o 72º Batalhão de Infantaria Motorizado (72º BIMtz), localizado na cidade de Petrolina(PE), no vale do rio São Francisco, em cujas instalações encontra-se ainda o Centro de Instrução de Operações na Caatinga, com a missão de estudar, planejar e desenvolver uma doutrina operacional específica para este ambiente. Entre os cursos ministrados estão o Estágio Básico de Combatente de Caatinga, com duração de uma semana, Estágio Avançado de Combatente de Caatinga, com duração de duas semanas e o Estágio de Caçador de Caatinga, com duração também de duas semanas, onde o militar recebe treinamento nas seguintes disciplinas: Características do Ambiente Operacional de Caatinga; Primeiros Socorros; Técnicas Especiais; Topografia; Marchas e Acampamento; Comunicações; Emprego Tático em Operações na Caatinga; Treinamento Físico e Exercício de Desenvolvimento da Liderança. A área onde se desenvolvem as operações do combatente de caatinga é certamente uma das mais inóspitas do mundo, composta de uma vegetação agressiva, solo pedregoso, escassez de água e com calor escaldante, exigindo um uniforme que possibilite uma proteção mais eficiente do que os normalmente utilizados pelo EB, mais reforçado, feito de material mais resistente para permitir o deslocamento no interior da caatinga sem comprometer a integridade física da tropa, além de proporcionar alguma camuflagem. Inspirado na indumentária do sertanejo, o uniforme é confeccionado em brim na cor cáqui e com aplicação de couro especial nas partes que são mais atingidas pelos espinhos ou galhos secos. A protetor para a cabeça também é feito de brim, com pala dobrável e extensão para proteger a nuca, mostrando-se mais adequado do que o capacete de kevlar que concentra grande quantidade de calor, além de provocar ruídos em contato com os arbustos e refletir a luz, comprometendo a ocultação do combatente. O coturno é o tradicional com cano de couro, mais resistente do que o do tipo selva com a parte superior de lona. A experiência mostrou a necessidade de se utilizar também óculos de acrílico e luvas de couro que protegem o dorso e a palma da mão mas permitem o livre movimento dos dedos. O armamento empregado é o padrão do Exército Brasileiro, como o fuzil FN FAL, calibre 7,62 mm, a pistola Imbel M973, calibre 9 mm, a arma anti-tanque Carl Gustav M3, calibre 84 mm e a metralhadora FN MAG, calibre 7,62 mm. Em 1993, o 72° BIMtz passou à condição de Unidade de Pronto Emprego, permitindo resposta imediata em situações de conflito, sendo a única unidade no Brasil apta a operar no ambiente de caatinga.

Conheça o novo caça da FAB

Conheça o Gripen, o caça escolhido para a Força Aérea Brasileira Brasília- O novo caça da Força Aérea Brasileira (FAB), o Gripen, será desenvolvido em parceria com empresas locais a partir do projeto original destinado à Força Aérea da Suécia. Ele contará com modernos sistemas embarcados, radar de última geração e capacidade para empregar armamentos de fabricação nacional. Confira os detalhes do avião no infográfico abaixo, elaborado pelo Ministério da Defesa: Fonte : http://www.tecnodefesa.com.br/

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Caça sueco será montado na Embraer, diz FAB

A FAB (Força Aérea Brasileira) confirmou que a Embraer será a empresa na qual o caça sueco Gripen será montado no país, a partir do momento em que sua linha de produção brasileira estiver estabelecida. "A gente vai ter o domínio do conhecimento necessário para fazer integrações [de sistemas do avião]", afirma o brigadeiro José Augusto Crepaldi Affonso, gerente do projeto na FAB e responsável pelo contrato com a Saab que foi anunciado anteontem. O governo vai comprar, por US$ 4,5 bilhões (R$ 10,5 bilhões), 36 unidades do avião. O contrato deve ser assinado até dezembro de 2014. Os primeiros aviões chegam em 2016. A previsão é que a partir da quinta aeronave, todas sejam montadas no Brasil. Apesar de ser a escolha natural, visto que a Embraer é a maior empresa aeronáutica brasileira, havia especulações sobre o papel que as instalações da Saab em São Bernardo do Campo teriam no processo, devido ao lobby do prefeito Luiz Marinho (PT). Ligado ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Marinho sonha com um polo aeroespacial no ABC paulista, semelhante ao existente ao redor da sede da Embraer, em São José dos Campos (SP).

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Gripen NG é o novo caça da FAB (Veja Fotos aqui)

Fotos no novo Caça anunciado agora pouco como o vencedor no Programa FX-2 que irá equipar a Força aérea Brasileira. Finalmente depois de muitos anos o Brasil adquire um avião de ponta para equipar a nossa Gloriosa FAB.

Governo anuncia compra de 36 caças suecos Gripen por US$ 4,5 bilhões

Fonte: G1 Ministro da Defesa e comandante da Aeronáutica fizeram anúncio. França, EUA e Suécia disputavam venda das aeronaves ao Brasil. Depois de 15 anos de negociações, o governo brasileiro anunciou nesta quarta-feira (18) a compra de 36 caças supersônicos do modelo sueco Gripen, que farão parte da frota da Força Aérea Brasileira (FAB). De acordo com a Aeronáutica, o preço total da aquisição será de US$ 4,5 bilhões, a serem pagos até 2023. Segundo o ministro da Defesa, Celso Amorim, que fez o anúncio, a decisão"foi objeto de estudos e ponderações muito cuidadosas". Outras duas empresas – a norte-americana Boeing e a francesa Dassault – disputavam com a Saab, fabricante do Gripen, o fornecimento dos caças ao Brasil. "A escolha, que todos sabem, foi objeto de estudos e ponderação muito cuidadosa, levou em conta performance, transferência efetiva de tecnologia e custo, não só de aquisição, mas de manutenção. A escolha de se baseou no melhor equilíbrio desses três fatores", afirmou o ministro da Defesa, Celso Amorim. Segundo o ministro, a aquisição dos caças não terá "nenhuma implicação" no orçamento da União de 2013 nem no de 2014. Segundo ele, a etapa de discussão do contrato pode demorar entre 10 e 12 meses, e a transferência dos recursos para a empresa sueca só será feita após essa etapa. "[A negociação do contrato] é algo demorado. Implica garantias contratuais de que aquilo que foi ofertado efetivamente ocorrerá", justificou Amorim. A escolha, que todos sabem, foi objeto de estudos e ponderação muito cuidadosa, levou em conta performance, transferência efetiva de tecnologia e custo, não só de aquisição, mas de manutenção. A escolha de se baseou no melhor equilíbrio desses três fatores." Celso Amorim, ministro da Defesa O comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, informou que os primeiros aviões chegarão 48 meses depois da assinatura do contrato, prevista para o final de 2014. Assim, o Brasil deverá começará a receber as aeronaves a partir de 2018. Segundo Saito, serão entregues 12 aviões por ano. Saito disse que a transferência de tecnologia será completa e feita diretamente à Embraer, que participará da montagem das aeronaves. "Quando terminar o desenvolvimento, nós teremos propriedade intelectual desse avião, isto é, acesso a tudo", disse Saito. Amorim disse ainda que, com a decisão do governo, "em breve, teremos aviões à altura da necessidade de defesa do país". O ministro ressaltou – dentro do acordo de transferência de tecnologia – a abertura do código-fonte de armas, que, segundo ele, permitirá adicionar ao avião armamentos brasileiros. De acordo com o brigadeiro Marcelo Damasceno, chefe da comunicação social da Aeronáutica, os caças Gripen “vão atender às necessidades operacionais da Força Aérea Brasileira (FAB) pelos próximos 30 anos”. Segundo ele, as aeronaves ajudarão na defesa aérea do Brasil e serão capazes de promover ataques no solo e no mar. “Ele [o Gripen] permitirá à FAB enfrentar ameaças em qualquer ponto do território nacional com carga plena de armas. O conjunto de conhecimentos e capacitação tecnológicos contribuirá para que a indústria nacional se capacite para a produção de caças de última geração em médio e longo prazo”, disse Damasceno. A disputa A notícia de que a compra seria anunciada na tarde desta quarta (18), foi dada pela presidente Dilma Rousseff em café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto. Três países disputavam a venda das aeronaves ao Brasil – Estados Unidos, com caças de modelo F-18 Super Hornet, da norte-americana Boeing; Suécia, com o Gripen, da empresa Saab; e França, com os jatos Rafale, da companhia Dassault. Na semana passada, o presidente da França, François Hollande, chegou a conversar com a presidente Dilma Rousseff sobre o andamento das negociações, em visita de Estado que fez ao Brasil. O presidente da empresa francesa Dassault compôs a comitiva de Hollande. No entanto, segundo fontes do governo, o preço das aeronaves francesas foi considerado elevado. Já as negociações com os Estados Unidos ficaram estremecidas após as notícias de que o governo norte-americano teria espionado comunicações da presidente Dilma Rousseff, ministros e assessores. Dilma chegou a cancelar uma visita de Estado que faria a Washington, em setembro deste ano, após as denúncias. A notícia dos atos de espionagem foi divulgada pelo jornalista Glenn Greenwald com base em documentos vazados por Edward Snowden, ex-agente da NSA, agência norte-americana de inteligência. O programa Iniciado em 1998 no governo Fernando Henrique Cardoso, o projeto FX previa a compra de 12 supersônicos com a transferência de tecnologia do fabricante para a Força Aérea Brasileira (FAB), que culminaria em um total de 120 unidades fabricadas no Brasil. Devia ser assinado até 2004, quando terminava a validade das propostas. Mas a decisão foi adiada para o governo Luiz Inácio Lula da Silva, que, no lugar do FX, lançou o programa FX-2. O projeto de compra e transferência de tecnologia chamado FX-2 foi lançado em 2008. O custo estimado no mercado é de até US$ 6,5 bilhões. Os novos aviões substituirão os Mirage, cuja aposentadoria está prevista para o próximo dia 31. Em 2009, Brasil e França chegaram a anunciar a compra dos caças Rafale, da francesa Dassault. Depois, o governo brasileiro voltou atrás. O programa FX-2 prevê a compra de 36 aeronaves de combate, domínio do sistema de armas, parcerias com empresas brasileiras, acordos de cooperação técnico-operacional e a transferência de tecnologia para que o Brasil ganhe condições de produzir pelo menos parte do avião no país.

Finalmente Brasil decide a compra de Caças para FAB

Conheça o novo caça do Brasil, que será produzido com a Suécia . Avião alcança 4 mil km e tem velocidade duas vezes maior que a do som. Preferido dos militares, é capaz de atacar alvos no ar e terra além da visão. O governo federal anunciou nesta terça-feira (18) que o Gripen NG, oferecido pela empresa sueca Saab como "a aeronave de combate mais avançada do mundo", será o novo caça do Brasil. Ao contrário dos outros concorrentes, o Rafale, da francesa Dassault, e o F-18, da norte-americana Boeing, o Gripen NG ainda não voa. Ele começou a sair do papel em julho, quando a Saab iniciou a produção em sua fábrica em Linköping. A proposta da Saab era considera mais barata que a dos concorrentes (US$ 4,5 bilhões), além do custo de hora de voo, que é inferior a dos concorrentes (cerca de US$ 4 mil). A negociação prevê que o Brasil participe do processo de produção com ampla transferência de tecnologia, o que foi considerado, pelos militares, um dos fatores que interferiu na decisão. A estimativa é que 40% do modelo e 80% da estrutura sejam de fabricação nacional. A negociação inclui ainda aviões com duas posições (para treinamento), sensores, peças e o treinamento de pilotos e mecânicos, além de acordos com empresas brasileiras. "Os outros dois çacas estão prontos. O que virá conosco será a capacidade de desenvolvimento conjunto, um aprendizado na tecnologia aeroespacial. Não se pensa em margem de lucro", disse, em entrevista ao G1 em julho, o presidente da empresa no Brasil, Bengt Janer. Ataque além do alcance De múltiplas missões, o Gripen pode abater outros aviões no ar ou enviar mísseis para o solo, além de realizar ataques contra alvos fora do alcance de visão. Era o “preferido” pela Força Aérea Brasileira em um relatório concluído em 2010, por prever que técnicos brasileiros acompanhassem o processo de criação do modelo, uma versão aperfeiçoada do Gripen E/F, que já está em operação na Suécia, Reino Unido, Índia e Suíça. Fonte: G1

quinta-feira, 23 de maio de 2013

FAB e PF apreendem drogas na fronteira, ação conjunta de drones

Uso de 'aviões-robôs' permite acompanhar quadrilhas ininterruptamente. Operação inédita tem como objetivo reprimir crimes.
Em uma ação inédita, os drones (veículos aéreos não tripulados – ou vants, na sigla em português) da Força Aérea Brasileira e da Polícia Federal começaram a voar juntos para reprimir crimes na fronteira do Paraná com o Paraguai. O G1 acompanhou nesta quinta-feira (23) uma operação na base da PF em São Miguel do Iguaçu, a 40 km de Foz de Iguaçu, de onde partiram dois drones da FAB e um da PF para vasculhar a fronteira. Com câmeras infravermelhas e sensores térmicos, os drones têm permitido o monitoramento de suspeitos de tráfico, fazendo com que policiais em terra abordem os carros e as embarcações após a visualização. Nesta quinta, o tempo fechado não permitiu muitos voos e os aviões fizeram apenas uma identificação de áreas na fronteira para mapeamento. Mas na terça-feira (22), quando os drones começaram a operar conjuntamente pela primeira vez, os militares e os policiais dividiram o espaço aéreo sobre o Lago de Itaipu, cercando completamente a área. A ação resultou na apreensão de cerca de 200 kg de maconha, segundo o chefe do Centro de Inteligência e Análise Estratégica da PF, Disney Rossetti. Polêmicos e revolucionários, mais de 200 'drones' voam no país sem regra Número de voos com 'drones' dobra, mas só duas unidades têm certificado Segurança da Copa 2014 terá 'drones' da FAB e PF; Exército estuda compra A PF não diz se a droga estava em uma embarcação ou em um carro, pois não fornece informações sobre investigações em andamento. A ideia é que o teste conjunto de drones da PF e da FAB possa ser expandido de forma ininterrupta nas fronteiras, em especial no Norte do país, afirma o delegado Rossetti. A ação integrada permite que “alvos”, como a polícia denomina quadrilhas sob investigação, possam ser monitorados diuturnamente. Isso porque se o drone da PF precisar voltar para a base para reabastecer, o da FAB pode “rendê-lo” e continuar seguindo os suspeitos. “Estamos unindo forças e compartilhando conhecimento. A PF tem um know-how de agir como polícia e usamos os vants neste sentido, como arma de inteligência. O uso de vants ainda é novo para todos nós”, diz Rossetti. O coronel Donald Gramkow, comandante do Esquadrão Hórus, a tropa da FAB que voa com os drones no Brasil, destaca a união das instituições. “Os vants têm finalidades diferentes e nós também possuímos conhecimentos e empregos diferentes. Somos militares de uma força armada, formados para a guerra. Eles são policiais, possuem uma formação de inteligência. Como estamos atuando há mais tempo, nossos pilotos, que são pilotos de caça e outros aviões também, já adquiriram uma técnica que pode ser compartilhada sobre como atuar com segurança." Gramkow diz que os aviões não tripulados têm um fator surpresa. “Com o vant, a gente pode ver os suspeitos, acompanhar os criminosos, descobrir coisas sem que eles, em terra, nos vejam”, acrescenta. 'Disputa' A PF e a FAB, que usam aviões de empresas concorrentes, negam que haja uma eventual disputa entre as corporações. “Não há briga nenhuma entre os vants da PF e da FAB. Isso nunca houve. A ideia do trabalho conjunto é para gerar padrões de atuação. Eles são militares, têm uma visão diferente. Nós temos uma visão policial. Eu tenho quatro pilotos formados para o vant, todos são pilotos comerciais também. Os três pilotos deles que estão aqui são pilotos de caça. Aqui é a oportunidade para nossos pilotos conversarem, trocarem experiências que podem gerar um padrão de atuação para o futuro, para os grandes eventos”, diz o coordenador do projeto vant da PF, Álvaro Marques. Apesar de serem de empresas concorrentes, tanto os drones da PF como os da FAB são israelenses. A PF opera dois drones Heron, da Israel Aeroespace Industries (IAI), que pesam até 1.100 kg e possuem autonomia de até 36 horas. Mas como possui apenas uma central de controle em solo, que recebe as imagens captadas e retransmite para um centro de controle em Brasília, a PF não tem capacidade de colocar os dois aviões voando ao mesmo tempo. Já a FAB opera quatro drones do modelo Hermes, da Elbit, com autonomia média de 16 horas e peso de 450 kg. Na operação, porém, apenas dois são empregados. Mecânicos e técnicos de ambas as empresas israelenses conversam e participam, nos bastidores, do teste, comparando o desempenho dos drones. “A primeira coisa que queríamos descobrir era se, voando juntos, um não interferia no outro. Os vants possuem radares e antenas para que possam transmitir as imagens, em tempo real, para nossa base de controle em solo. Com o vant da FAB e o nosso próximos no ar, constatamos que não havia problemas, que a integração era perfeita”, diz Álvaro Marques. “Outro teste que fizemos era para o caso de perda do link (chamado pela FAB de “enlace”), que permite que o piloto em terra veja e controle o vant. Se, por acaso, os três vants voando (os dois da FAB e um da PF) perdessem o contato com o solo ao mesmo tempo, o que podia acontecer? Como faríamos para eles voarem em segurança e pousarem sem cair ou se chocar no ar? Combinamos que cada um voltaria para a pista por um lado de uma cabeceira. E deu tudo certo”, acrescenta Marques. Antes de ser agente da PF, Marques foi militar da Força Aérea e colega do coronel Gramkow na academia militar que forma os oficiais. “Fomos colegas e somos amigos. Aqui é de piloto para piloto, não tem competição”, afirma. FONTE: G1(Foto: Tahiane Stochero/G1)

sábado, 18 de maio de 2013

Operação Ágata 7 inicia hoje nas fronteiras

Operação Ágata 7 terá 11 mil militares no AM; custo será de R$ 14 milhões Ação de combate a crimes nas fronteiras será realizada em 11 estados.
Na Amazônia, verba será para logística de acesso a locais distantes.

A sétima edição da Operação Ágata teve início neste sábado (18) no Amazonas e em mais dez estados que fazem fronteira com países como a Guiana Francesa, Venezuela, Peru, Bolívia, Colômbia, entre outros. Coordenada pelo Comando Militar da Amazônia (CMA), no estado, a ação visa o combate a crimes como narcotráfico, contrabando de veículos, imigração ilegal e tráfico de armas e munições. Na Amazônia, militares do Exército, Marinha e Aeronáutica farão o monitoramento de 11 mil km de fronteiras e a ação terá custo de cerca de R$ 14 milhões, de acordo com o general Eduardo Villas-Bôas, chefe da operação. Em coletiva de imprensa realizada na sede do CMA, localizado na Ponta Negra, Zona Oeste de Manaus, o general frisou que a Ágata 7 será uma operação ainda mais abrangente. Na atividade, os militares se concentrarão em ações que irão da região do Oiapoque, no extremo Norte do Amapá, até a divisa de Rondônia com o Mato Grosso. Segundo o genetal Villas-Bôas, a operação contará com um efetivo de mais de 11 mil militares e os recursos serão empregados em logística devido às dificuldades de acesso na região. "Uma parte muito grande desse recurso vem da necessidade logística de apoiar as 20 agências que trabalharão conosco. Como temos uma infraestrutura precária na Amazônia e distâncias muito grandes, dependemos de transportes fluvial e aéreo, que custam mais", justificou.Ainda de acordo com o general, um dos pontos mais preocupantes na região Amazônica é o narcotráfico no Vale do Javari. Villas-Bôas destacou que a Polícia Federal estima que 80% da criminalidade do país esteja ligada ao tráfico de drogas. “Na região do Javari foi desenvolvida uma variedade nova de coca adaptada ao clima quente e úmido da Amazônia. Ao longo da fronteira com o Peru há uma grande incidência de coca e isso facilita o comércio para o lado brasileiro”, apontou o chefe da operação, acrescentando que, antes da Ágata 7, foi feito um trabalho em parceria com a Polícia Federal para repressão do tráfico e dos insumos necessários ao plantio de coca. “Vamos intensificar isso durante a Ágata 7. Aquela área exige também uma grande participação da Marinha, com posicionamento de navios auxiliando o controle e o fechamento das rotas de tráfico”, completou. Iniciada neste fim de semana, a operação será encerrada às vésperas da Copa das Confederações, evento esportivo que acontece no mês de junho em seis cidades-sede – Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Salvador. “Foi intencional o período escolhido. Sabemos que em grandes eventos há um aumento de atos ilícitos. Isso não quer dizer que a nossa ação será enfraquecida ao fim da Copa, até porque coletaremos novos dados para operações futuras. A Operação Ágata 7 estará ligada com os centros de estrutura onde ocorrerão os jogos da Copa das Confederações”, explicou Villas-Bôas.Equipes do Exército, Marinha e Aeronáutica realizam desde as 6h deste sábado (18) a sétima etapa da Operação Ágata nos 16,8 mil quilômetros de fronteira terrestre do Brasil com 10 países sul-americanos. A ação visa combater crimes como narcotráfico, contrabando e descaminho, tráfico de armas e munições, crimes ambientais, contrabando de veículos, imigração ilegal, problemas indígenas e garimpo. Aproximadamente 25 mil oficiais contam com o apoio de agentes das polícias federal, rodoviária federal, militar e de agências governamentais em todo o Brasil. A operação ocorre às vésperas da Copa da Confederações, que começa em 15 de junho. No Paraná, cerca de três mil oficiais atuam em bases de comando montadas na Ponte Internacional da Amizade, em Foz do Iguaçu, e em regiões de pedágio emToledo, Palotina e Céu Azul. Até as 9h, não havia um balanço de prisões e apreensões. As principais ações referem-se a postos de bloqueio e controle de estradas, patrulhamentos, intensificação de fiscalização de produtos controlados, atividades de inteligência e realização de Ações Cívico-Sociais (ACISO), que consistem em levar o atendimento médico, odontológico e hospitalar aos locais onde concentram famílias carentes. Em quase dois anos, o Ministério da Defesa, por meio do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), já realizou seis edições da Operação Ágata. No Paraná, a última etapa realizada foi em agosto de 2012. Os outros estados de fronteira onde estão sendo realizadas as operações são Amapá, Pará, Roraima, Amazonas, Acre, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os países vizinhos são Guiana Francesa, Guiana, Suriname, Venezuela, Colômbia, Bolívia, Peru, Paraguai, Argentina e Uruguai.17º Batalhão de Fronteira abriu a Operação Ágata 7 com realização de barreiras de fiscalização nas estradas vicinais, como Jacadigo, e no Posto Esdras, em Corumbá. No Posto Esdras, que fica na faixa de fronteira com a Bolívia, os militares vistoriam todo tipo de veículo que passa pelo local. A ação conta com apoio da Receita Federal e Polícia Federal. Logo nas primeiras horas de atuação, uma quantidade significativa de roupas que ultrapassava o limite de cotas para importação foi apreendida e encaminhada para o pátio da Receita Federal. Um veículo, transportando carvão vegetal, também teve a carga apreendida. O responsável pela fiscalização no Posto Esdras, sargento Rossi, explicou a importância da Operação. "Estamos atuando em conjunto com as demais forças de segurança da cidade e coibindo diversos crimes. Realizamos vistoria nos veículos, checamos a documentação dos condutores e dos veículos. Além disso, também contaremos com o auxílio de cães farejadores que irão dinamizar as abordagens", disse. Para quem reside na fronteira, ser abordado nesse tipo de fiscalização virou rotina, como apontou o condutor Felipe de Souza, 22 anos. "Moramos na área de fronteira e isso deve ser constante. Há muitas práticas criminais envolvendo drogas e pessoas. Essa é uma forma de garantir a segurança, então, devemos contribuir. Quem não tem nada a dever com a justiça colabora e entende a situação", ressaltou. Em toda a região deflagrada, a Operação Ágata realiza inspeções, vistorias e revistas; Inspeções em aeródromos, combustível de aviação, aeronaves e pilotos; inspeções em acampamentos ribeirinhos, interrogações de embarcações pelo sistema AIS, inspeções de embarcações e condutores; Postos de Bloqueio e Controle de Estradas (PBCE) e Fluviais (PBCFlu); Patrulhas e reconhecimentos navais, terrestres e aéreos; Fiscalizações de produtos controlados; Operações de apoio à população (ACISO); Atendimentos médico-odontológicos; 15.638Atendimentos diversos ao cidadão;161 Reconhecimentos eletrônicos por aeronaves e Interceptação aérea, pelo Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA). Nesta Operação estão sendo empregados 25 mil militares e a participação de agentes das polícias federal, rodoviária federal, militar e de agências governamentais, esta edição é a maior mobilização realizada pelo governo brasileiro no combate aos ilícitos entre Oiapoque (AP) e Chuí (RS). Com o emprego de 25 mil militares e a participação de agentes das Polícias Federal, Rodoviária Federal e Militar e de agências governamentais, esta edição é a maior mobilização realizada pelo governo brasileiro no combate aos ilícitos. Antes de a operação ser deflagrada, o governo manteve contatos com os países vizinhos para o repasse de informações sobre o emprego do aparato militar. A Ágata integra o Plano Estratégico de Fronteiras, sob a coordenação do Ministério da Defesa e comando do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA). A execução cabe à Marinha, ao Exército e à Força Aérea Brasileira. A Ágata 7 acontece às vésperas da Copa das Confederações, que terá início em 15 de junho. Em função do evento, o Ministério da Defesa optou por uma mobilização que envolvesse os 16.886 quilômetros de fronteira. Nas edições anteriores, as ações ocorreram em alguns trechos da divisa do Brasil com os países sul-americanos. Durante a mobilização, militares estarão atentos aos principais crimes transfronteiriços como narcotráfico, contrabando e descaminho, tráfico de armas e munições, crimes ambientais, contrabando de veículos, imigração e garimpo ilegais. Atualmente, a Operação Ágata conta com a participação de 12 ministérios e 20 agências governamentais, além de instituições dos 11 estados da região de fronteira. Detalhes Como a operação se desenvolve ao longo de toda a fronteira terrestre, as tropas contarão com os centros montados nos Comandos Militares da Amazônia (CMA), em Manaus (AM); do Oeste (CMO), em Campo Grande (MS); e do Sul (CMS), em Porto Alegre (RS). Nesses locais atuarão militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. No entanto, as três Forças utilizarão homens e equipamentos das Organizações Militares, além de poder contar com reforço de outras regiões. A Marinha fará uso de navios patrulha fluvial, helicópteros UH-12, navios de assistência hospitalar e lanchas. Participam da operação destacamentos operacionais dos fuzileiros navais do Batalhão de Operações ribeirinhas, capitanias fluviais, agências fluviais e destacamentos fluviais. O Exército empregará aeronaves, além de blindados e veículos leves para o transporte das tropas. A Força terrestre desenvolverá ações de bloqueios de rodovias montados em pontos estratégicos da fronteira brasileira. No caso específico da Força Aérea Brasileira (FAB), o centro de operação ficará no Comando Geral de Operações Aéreas (COMGAR), com sede em Brasília. A Aeronáutica tem à disposição os aviões Super Tucano (A-29), caças F 5EM, os aviões radares, os VANTs e helicópteros. Os agentes governamentais, como as Polícias Federal e Rodoviária Federal, Receita Federal, bem como Anatel, Aneel, ANP, DNPM, ICMBio, Funai e Ibama, atuarão em conjunto em suas respectivas áreas. Operação Ágata Felipe Barra/ Ministério da Defesa Em quase dois anos, o Ministério da Defesa já realizou seis edições da Operação Ágata. A faixa de fronteira situa-se 150 quilômetros a partir da divisa. Esse território compreende 27% do território nacional onde estão 710 municípios, sendo 122 cidades limítrofes e 588 não limítrofes. A fronteira tem 16.886 quilômetros de extensão, sendo 7.363 quilômetros de linha seca e 9.523 quilômetros de rio, lagos e canais. São 23.415 quilômetros de rodovias federais. Os estados de fronteira são: Amapá, Pará, Roraima, Amazonas, Acre, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os países vizinhos são: Guiana Francesa, Guiana, Suriname, Venezuela, Colômbia, Bolívia, Peru, Paraguai, Argentina e Uruguai. Além do combate aos ilícitos, a Ágata contempla também ações cívico-sociais, como atendimento médico, odontológico e hospitalar nos locais onde se concentram famílias carentes. De acordo com o balanço integrado, as seis edições da Ágata resultaram em 59.717 procedimentos, 18.304 atendimentos médicos e 29.482 odontológicos. Cerca de 9 mil pessoas foram vacinadas e foram distribuídos 195.241 medicamentos.Ao todo 25 mil militares e agentes das polícias Federal, Rodoviária Federal, Militar e de agências governamentais participam desta edição, considerada pelo ministério, a maior mobilização realizada pelo governo brasileiro no combate aos ilícitos entre o Oiapoque (AP) e o Chuí (RS). De acordo com o Ministério da Defesa, antes de a operação ser deflagrada, "o governo manteve contatos com os países vizinhos para o repasse de informações sobre o emprego do aparato militar". A Ágata integra o PEF (Plano Estratégico de Fronteiras) sob a coordenação do Ministério da Defesa e comando do EMCFA (Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas). A execução cabe à Marinha, ao Exército e à FAB (Força Aérea Brasileira). Ainda segundo a Defesa, durante a mobilização militares estarão atentos aos principais crimes transfronteiriços como narcotráfico, contrabando e descaminho, tráfico de armas e munições, crimes ambientais, contrabando de veículos, imigração e garimpo ilegais. Ao longo de toda a fronteira terrestre, as tropas contarão com os centros montados nos CMA (Comandos Militares da Amazônia), em Manaus; CMO (Comando Militar do Oeste), em Campo Grande; e CMS (Comando Militar do do Sul), em Porto Alegre. Em quase dois anos já foram realizadas seis edições da Operação Ágata em uma faixa de fronteira que compreende 27% do território nacional onde estão 710 municípios, sendo 122 cidades limítrofes e 588 não limítrofes. A fronteira tem 16.886 quilômetros de extensão, sendo 7.363 quilômetros de linha seca e 9.523 quilômetros de rio, lagos e canais. São 23.415 quilômetros de rodovias federais. Os estados de fronteira são: Amapá, Pará, Roraima, Amazonas, Acre, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os países vizinhos são: Guiana Francesa, Guiana, Suriname, Venezuela, Colômbia, Bolívia, Peru, Paraguai, Argentina e Uruguai. Fonte: G1 Folha de São Paulo

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Brasileiro é nomeado chefe militar da ONU no Congo

O tenente-general brasileiro Carlos Alberto dos Santos foi nomeado nesta sexta-feira (17) comandante militar da missão de estabilização da ONU na República Democrática do Congo (RDC) pelo secretário-geral da organização, Ban Ki-moon. Com mais de 40 anos de experiência militar nacional e internacional e já tendo ocupado este mesmo posto na missão de estabilização do Haiti entre 2007 e 2009, o brasileiro vai substituir o general de Divisão indiano Chander Prakash Wadhwa, que finalizou seu serviço em 31 de março deste ano, e a quem Ban agradeceu por seus dois anos de serviço nesta missão. O general nasceu em 1952 e se formou em Engenharia Civil na Universidade Católica de Campinas, além de ter se graduado na Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende (RJ). Casado e com três filhos, ele ocupava o posto de assessor especial do ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência do Brasil.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Otan vive crise de identidade

É uma angústia profunda, talvez o prelúdio para uma verdadeira crise existencial. Ela resulta de uma questão às vezes enfrentada pelas organizações: "Mas para quê nós servimos, realmente?" E essa questão está começando a ser levantada na sede da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), em Bruxelas. De reuniões ministeriais sem pauta até cúpulas sem decisões, a organização sobrevive, tenta se encontrar e "redefinir" isto ou retomar aquilo. Na verdade, o fim de sua missão afegã em 2014 – com incertezas sobre o que virá depois -, conjugado a uma crise econômica e orçamentária sem precedentes que mina seus membros europeus, tem a mergulhado em consternação. E não são os comentários, abafados ou explícitos, dos dirigentes americanos sobre aquilo que o "International Herald Tribune" do dia 12 de abril chamava de risco de "falta de relevância militar coletiva" dos europeus que devolverão moral ao secretário-geral Anders Fogh Rasmussen e a seus adjuntos... Mais um sinal das dificuldades atuais: uma cúpula dos chefes de Estado e de governo da Aliança foi cancelada, pela incerteza quanto à presença de Barack Obama. Desde 2010-2011, quase todos os europeus reduziram seus orçamentos militares, alvos bastante fáceis, evidentemente. As opiniões públicas são menos sensíveis a essas medidas do que a outras, que as atingem mais diretamente. No total, o continente dedica hoje à sua Defesa 15% a menos que em 2001. Nem a França, nem o Reino Unido atingem mais a norma da Otan de 2% do PIB dedicado ao domínio militar. O esforço francês deverá se aproximar de 1% em 2025. E embora hoje a Alemanha disponha, no que diz respeito ao armamento convencional, de um orçamento comparável ao da França, ela ainda hesita em tomar a iniciativa que a levaria a um outro status que não o de potência econômica. Os europeus estão assumindo somente um terço das despesas da Otan, em breve um quarto, ao passo que dez anos atrás eles bancariam metade delas. Nações pequenas e médias estão simplesmente fora do jogo, incapazes de trazer à organização meios militares significativos. Assim, é difícil continuar funcionando, a longo prazo, como um suposto conjunto unido e consensual. Ainda mais se, como aconteceu na guerra da Líbia, surgirem divergências políticas: oito membros participaram da guerra, mas a Alemanha, a Polônia e a Turquia ficaram de fora. E a Otan, atraída um pouco contra sua vontade para a ação, não deixou de evidenciar as lacunas e as falhas da operação. Que foram muitas, é verdade: reabastecimentos aéreos, meios para inteligência ou técnicas de supressão das defesas antiaéreas inimigas foram insuficientes. Aos soldados dinamarqueses faltou munição; a abstenção de Berlim por um tempo paralisou a frota de aviões de controle Awacs administrada pelas forças armadas alemãs… A Otan esteve ausente no Mali, onde também não lhe pediram nada ainda que ela se gabasse de ser também uma força antiterrorista; ficou bastante feliz por seu papel no conflito sírio se limitar a enviar mísseis para a Turquia e a fazer planejamento "em todo caso"; e desde 2002 dispunha de uma Força de Reação Rápida que nunca foi acionada; ela buscava uma razão de ser, e um meio de acalmar suas tensões internas. Ela acreditava ter encontrado, com a "smart defence": uma "defesa inteligente" à base de mutualização e divisão de despesas, com uma melhor coordenação dos investimentos e a esperança de economias de escala beneficiando o conjunto. Os grandes contribuidores da Aliança, hoje pressionados financeiramente, poderiam aceitar a continuar pagando por aqueles que recebem verbas conjuntas ao mesmo tempo em que contribuem muito pouco. E Washington, em dúvida sobre a verdadeira vontade dos europeus de participarem mais, mas também sobre sua real utilidade na solução de conflitos no Oriente Médio ou na Ásia futuramente, talvez visse com bons olhos o aspecto econômico do projeto: expandir as cooperações e os financiamentos conjuntos poderia significar uma maior venda de material americano e uma imposição a todos da norma "made in USA". Hoje estão sendo lançados projetos concretos de cooperação. Quantos darão em algo? É difícil de dizer, levando em conta sua extensão, as dificuldades financeiras dos europeus e do pouco entusiasmo de alguns deles. Sem falar na concorrência com as iniciativas da sempre quimérica "Europa da Defesa". Esta última lançou projetos de "pooling and sharing", e tanto a França quanto a Alemanha – esta última com mais ambiguidade – se perguntam se, em vez de considerar uma nova divisão de papéis dentro de uma Otan que envelhece, não seria melhor expandir a potência de capacidade da União. É um belo tema de reflexão para o sucessor de Catherine Ashton, a alta representante da diplomacia europeia encarregada das questões de segurança, em teoria. E para o sucessor de Anders Fogh Rasmussen, que também deixará seu posto em 2014. A menos que, até lá, o Congresso dos Estados Unidos encontre um consenso entre todos ao reorientar de uma vez por todas a participação americana em uma Aliança frequentemente considerada por Washington como definitivamente em declínio. Classificada de irrelevante após os atentados de 11 de setembro de 2001 e imobilizada por conta de uma crise de identidade, a Otan buscará, em 21 e 22 de novembro, em Praga, na República Tcheca, reformar-se para adaptar seus quadros às novas ameaças geopolíticas globais e à agressividade diplomática dos EUA, o mais influente de seus 19 membros. A aliança militar ocidental, que já conta com a Polônia, a República Tcheca e a Hungria, deverá acolher em seu seio mais sete países do Leste Europeu: a Romênia, a Bulgária, a Eslovênia, a Eslováquia, a Estônia, a Letônia e a Lituânia, chegando a 26 Estados. Embora devam ser convidados agora, esses países passarão por um período de adaptação e só se tornarão membros em 2004. Ademais, George Robertson, secretário-geral da Otan, irá reiterar a proposta de criação de uma força de reação rápida, de 21 mil homens, que seria capaz de agir ao lado dos EUA em todo o planeta, tese defendida por Washington desde a última década. Todavia, de acordo com especialistas consultados pela Folha, se não for bem-sucedida em seus esforços de modernização, a aliança correrá o sério risco de tornar-se um órgão de discussão política estéril -útil para integrar ex-membros do bloco comunista, é verdade, porém ineficaz no contexto geoestratégico atual. A Rússia já é parceira estratégica da aliança, e a China abriu negociações na última quinta-feira. "Com o fim da URSS, a Otan teve seu papel político fortalecido em detrimento do aspecto militar. No entanto, percebendo que, ante as novas ameaças que pesam sobre o mundo, como o terrorismo e a proliferação de armas, ela poderia tornar-se ineficiente, Robertson decidiu lançar um projeto de reformas. Este poderá dar novo alento à aliança", afirmou Joseph Nye, reitor da Kennedy School of Government, da Universidade Harvard (EUA). Com efeito, além da nova expansão da Otan para o Leste Europeu, o principal ponto da Cúpula de Praga será a criação de sua força de reação rápida. Contudo, no que se refere a esse aspecto, também não faltam divergências. Estas opõem sobretudo a França -e, em menor escala, a Alemanha- aos EUA e a seu maior aliado europeu, o Reino Unido, e envolvem a criação da força de reação rápida da União Européia. "Tony Blair [premiê britânico] quer que a força militar européia complemente o aparato bélico da Otan. Ele teme que uma coincida em parte com a outra e que a situação fique bloqueada. Há ainda a questão do financiamento da força européia, que ainda não foi resolvida", explicou Christian Lequesne, especialista em UE do Centro de Estudos e de Pesquisas Internacionais (Paris). De fato, para que sua força pudesse ser eficaz, os países da UE teriam de elevar significativamente seus gastos militares, o que é preconizado tanto por Washington quanto por Londres. As despesas militares do bloco correspondem a cerca de 2% de seu PIB (total de riquezas). Desconsiderando a China, os EUA despendem mais nessa área que os outros 12 países que mais gastam. Uma coisa é certa: não há espaço na cena internacional para as duas estruturas militares caso elas não sejam complementares. Isso poderá também dificultar a criação da força da UE, pois Robertson já declarou que a da Otan poderia tornar-se funcional antes do planejado -em meados de 2003. O aspecto militar ofensivo da Otan vem sendo esvaziado desde a ofensiva em Kosovo, ocorrida em 1999. A maior prova disso foi a campanha militar no Afeganistão. Nela, embora os aliados tenham acionado a cláusula de defesa mútua da aliança, Washington preferiu formar uma coalizão com parceiros específicos. Se houver um ataque ao Iraque, ela também não deverá ser utilizada. "Em Kosovo, Washington percebeu que, em caso de crise, a estrutura decisória da Otan se torna um entrave. Cada etapa tinha de ser debatida com os outros membros da aliança, havendo a obrigação jurídica de que a resolução final fosse consensual", analisou Bruno Tertrais, da Fundação para a Pesquisa Estratégica (Paris). Com a expansão, essa situação não deverá deteriorar-se, já que os futuros membros, mais que a França, por exemplo, tenderão a alinhar-se aos EUA (o fantasma russo ainda assombra). Todavia, se, em Praga, o consenso não deixar de ser obrigatório, a Otan não resolverá sua crise de identidade. FONTE: FOLHA ONLINE

Marinha Francesa receberá três FREMM a menos que Previsto

Segundo jornal La Tribune, os industriais de defesa franceses conseguiram evitar danos maiores na nova edição do Livro Branco de Defesa da França, que seriam cortes de programas
Apesar do Livro Branco de Defesa 2013 da França prever menos encomendas de equipamentos, industriais do setor de defesa francês disseram na segunda-feira (29 de abril) que escaparam do pior, que seria o cancelamento de importantes programas de armamento. As informações sao do jornal francês La Tribune. A mobilização de líderes dos maiores grupos de defesa franceses durante o planejamento do Livro Branco teria evitado cortes excessivos? Segundo o jornal, levando em conta as ameaças à soberania nacional, além das capacidades de exportação e de manter os empregos na França, aparentemente esses grupos conseguiram limitar o dano. Certamente, serão afetados pela redução de encomendas do Governo nos próximos anos, ou com pedidos espaçados por mais tempo do que o previsto. Mas, por outro lado, o Livro Branco de 2013 não prevê o abandono de nenhum programa de equipamento militar. Segundo Jean-Pierre Maulny, diretor-adjunto do Instituto de Relações Internacionais e Estratégicas, “eles evitaram o pior. Este é um Livro Branco que preserva o essencial. Ele não quebra a principal ferramenta industrial, que é a conservação da capacidade de pesquisa e desenvolvimento.” Cristian Mons, presidente do Conselho das Indústrias de Defesa Francesas (Cidef), acrescentou: “Se o orçamento anual para os principais programas de armamentos continuar como o planejado, em 5,9 bilhões de euros, o impaco na indústria será relativamente limitado.” Menos caças Rafale e fragatas Ainda assim, a redução de efetivos e de meios das Forças Armadas vai impactar as indúestrias. A Defesa Francesa não contará com mais de 225 aviões de caça (somando os da Força Aérea com os da Marinha) por volta de 2025, quando a meta anterior era ter 300 caças. Como resultado, haverá menos encomendas do Rafale da Dassault Aviation do que o previsto. A Marinha, que foi a força menos afetada, terá que se contentar com 15 fragatas de primeira linha, ao invés de 18. Assim, a DCNS também terá menos encomendas. Já a Nexter, que fabrica os carros de combate Leclerc, terá que se adaptar a um número que foi reduzido de 250 para 200 unidades. Por outro lado, o programa Scorpion de modernização dos blindados do Exército foi mantido, assim como os programas de mísseis da multinacional europeia MBDA, incluindo o míssil antinavio (ANL) que simboliza a cooperação industrial franco-britânica (havia temores da Inglaterra de que a França sairia do programa). Porém, ainda há um obstáculo no caminho: a lei de programação militar (LPM) 2014-2019, que será votada no segundo semestre. Christian Mons fez questão de lembrar que “a última LPM não foi respeitada” e disse que só vai descansar quando ela sair. FONTE: La Tribune (tradução e edição do Poder Naval a partir de original em francês) INFOGRÁFICO: Le Monde FOTOS: Marinha Francesa

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Embraer fecha contrato para vender 30 aviões à United Airlines

A fabricante brasileira de aeronaves Embraer anunciou, nesta segunda-feira (29), que assinou um contrato com a United Airlines para a venda de 30 jatos Embraer 175. O contrato também prevê opções para mais 40 aviões. Se todas as opções forem exercidas, a operação tem valor estimado de US$ 2,9 bilhões, segundo a empresa. “Estamos muito satisfeitos com este pedido, pois reforça e amplia a nossa parceria de longa data com a United Airlines, então como Continental Airlines, cliente de lançamento do jato ERJ 145, em 1996”, disse, em nota, Paulo Cesar Silva, presidente e CEO da Embraer Aviação Comercial.A primeira entrega, segundo a Embraer, está prevista para o primeiro trimestre de 2014. Os aviões, que serão operados sob a marca United Express, serão configurados com 76 assentos. Em nota, a United Airlines informou que as aeronaves da Embraer vão substituir alguns dos antigos jatos regionais de 50 assentos da frota da companhia. "Os E175s vão consumir 10% menos combustível por assento e terão menos emissões de CO2 por assento que a aeronave de 50 assentos que vão substituir". Também nesta segunda-feira, a Embraer anunciou que encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido de R$ 61,7 milhões, uma queda de 67% frente ao mesmo período de 2012. Nos primeiros três meses do ano passado, o lucro da empresa ficara em R$ 187,6 milhões. Fonte: G1

domingo, 28 de abril de 2013

Bolívia processa Chile na corte de Haia por saída para o oceano

A Bolívia entrou ontem com uma ação contra o Chile na Corte Internacional de Justiça de Haia, na Holanda, para que Santiago negocie uma saída soberana para o oceano Pacífico. Segundo o chanceler boliviano, David Choquehuanca, seu país “solicita à corte que sentencie e declare que o Chile tem a obrigação de negociar de boa-fé com a Bolívia um acordo rápido e efetivo que lhe conceda uma saída plenamente soberana para o Pacífico”. O Chile reagiu rapidamente. “Se eles pretendem conversar sobre a soberania marítima do Chile, não há diálogo possível”, declarou o ministro do Interior, Andrés Chadwick. A Bolívia reivindica cerca de 400 km de costa que cedeu à força ao Chile após guerra em 1879. Os chilenos dizem cumprir tratado firmado em 1904, que os bolivianos contestam. FONTE: folha.com

ONU quer levar ao Congo experiência brasileira no Haiti

A experiência prévia à frente de operações militares no Haiti fez o general de divisão brasileiro Carlos Alberto dos Santos Cruz ser convidado pela ONU para comandar sua maior missão de paz: a Monusco, na República Democrática do Congo. Embora se torne responsável por uma tropa de mais de 20 mil capacetes azuis, sua tarefa mais delicada será conduzir uma unidade militar criada há menos de um mês, de uma forma sem precedentes na história das missões da paz da ONU. A “Brigada de Intervenção” foi estabelecida com uma “autorização especial” da cúpula da ONU para adotar “qualquer medida necessária” para derrotar o M23 (Movimento 23 de Março), o FDLR (Forças Democráticas para Libertação de Ruanda) e o LRA (Exército de Resistência do Senhor), e ao menos outros quatro grupos rebeldes locais e internacionais que operam especialmente no leste do país. Na prática, isso significa que o Departamento de Missões da Paz da ONU criou uma estrutura para possibilitar a realização de ofensivas militares mais robustas no âmbito de uma missão de paz convencional, sem ferir a legislação e os princípios das Nações Unidas. A brigada, sediada na cidade de Goma, é composta por dois batalhões de infantaria, um de artilharia, um de forças especiais e uma companhia de reconhecimento. Santos Cruz e um grupo de oficiais brasileiros comandarão um contingente formado principalmente por soldados africanos. “Há uma grande variedade de grupos rebeldes no leste do país. Eu me considero pronto para enfrentar até o pior cenário. O objetivo será aliviar o sofrimento da população”, disse Santos Cruz à BBC Brasil. A escolha dele foi motivada pelo papel que exerceu como chefe militar da missão de paz no Haiti entre os anos de 2007 e 2009, segundo fontes ouvidas pela BBC Brasil. Na época, o general autorizou seus coronéis e subordinados a planejar e executar ações de força, que finalizaram o processo de desmantelamento de grupos rebeldes e gangues que dominavam a favela de Citè Soleil – o último grande bastião rebelde do país. Segundo militares ouvidos pela BBC Brasil, assim como seus antecessores, Santos Cruz sofreu grande pressão de diplomatas da ONU para endurecer as ações no Haiti naquela ocasião. Porém, de acordo com diplomatas do Itamaraty, ele teve versatilidade para balancear o uso da força – fazendo com que as operações em Porto Príncipe atingissem seus objetivos sem descumprir a legislação internacional ou ferir direitos humanos. Além disso, o general ganhou a confiança do embaixador Edmond Mulet, que à época chefiou a parte civil da Minustah e hoje é o assistente do secretário-geral da ONU para operações de paz. Ou seja, segundo fontes no Itamaraty, não houve um esforço diplomático brasileiro específico para assumir a missão na RDC, mas um reconhecimento da ONU sobre o papel que o Brasil exerceu na pacificação do Haiti que foi recompensado. “Trata-se de uma homenagem pelo excelente trabalho que ele desempenhou à frente da Minustah e um novo sinal de reconhecimento internacional à atuação dos militares brasileiros”, disse em entrevista o ministro da Defesa Celso Amorim, que ocupava a chancelaria durante a maior parte da permanência de tropas brasileiras no Haiti. Santos Cruz já havia sido colocado na reserva quando começou a ser sondado para a missão na RDC. Vinculado atualmente a um órgão civil do governo federal, está sendo trazido de volta à ativa no Exército para assumir o cargo internacional. Ele disse à BBC Brasil acreditar que a percepção e a experiência com situações dinâmicas adquiridas no Haiti serão de grande ajuda na RDC. Porém, afirmou que são missões muito diferentes, principalmente em relação ao tamanho do país de 71 milhões de habitantes (o Haiti tem 8 milhões) e da diversidades das forças que disputam o poder. Crise A situação na região da RDC começou a se agravar após o genocídio de Ruanda, em 1994, quando mais de 1,2 milhão de hutus (muitos deles milicianos envolvidos no massacre de tutsis em Ruanda) cruzaram a fronteira leste da RDC, o antigo Zaire – em uma área tradicionalmente habitada por tutsis e outras etnias. Ali, os hutus se aliaram a forças do governo do então Zaire em uma campanha militar contra os tutsis congoleses. Mas uma coalizão de tropas de Ruanda e Uganda com forças rebeldes congolesas, lideradas por Laurent Désiré Kabila, invadiu o país e derrotou o Exército do então presidente Mobuto Sese Seko, tomando a capital, Kinshasa, em 1997 e colocando Kabila no poder. Um ano depois, Kabila enfrentou uma rebelião que também teve a intromissão de nações vizinhas. Em 1999 a ONU promoveu um cessar-fogo entre a RDC e Angola, Namíbia, Ruanda, Uganda e Zimbábue. Uma força de capacetes azuis foi então enviada ao país. Eleições livres foram realizadas, mas conflitos continuaram irrompendo em diversas províncias da RDC. Em 2010, a ONU endureceu a missão do país, mas abusos de direitos humanos e violência sexual continuaram a ocorrer. Um vácuo de poder no leste do país possibilitou aos grupos rebeldes ameaçar o governo central. A reação das Nações Unidas foi endurecer ainda mais o mandato da missão de paz e criar as condições para a organização da Brigada de Intervenção. Essa unidade especial funcionará durante um ano. Santos Cruz ainda não tem uma data definida para assumir o comando. Seu envio depende de uma autorização formal da presidente Dilma Rousseff – que deve ocorrer em breve, segundo analistas. O Brasil deve então enviar uma equipe de oficiais das Forças Armadas à RDC para integrar a equipe do general. Segundo fontes do Itamaraty não há por enquanto intenção de enviar um contingente de militares combatentes à RDC. Isso porque a característica principal das tropas que integram a Monusco é uma forte participação africana. O Brasil participa de uma série de missões de paz da ONU. As principais delas ocorrem no Haiti, onde o país tem, além do comando, uma batalhão com cerca de 1.200 homens e no Líbano, onde o país mantém um contra-almirante que chefia a Força Tarefa Naval da ONU e uma fragata com mais de 300 tripulantes. FONTE: G1

PLANO ANTITERROR BRASILEIRO É QUESTIONADO

A preocupação em diversos setores do governo brasileiro com o terrorismo, em razão da realização de quatro grandes eventos no Brasil, a partir de junho, aumentou depois do atentado em Boston, na segunda-feira. Especialista em contraterrorismo, o espanhol Marcus Reis disse ao Estado que falta coordenação entre áreas preventivas. "Onde está a legislação que define o terrorismo e possibilita a ivestigação e a tipificação desse crime? Onde está a legislação que define a competência dos órgãos? E a cadeia de comando e gerência?", questiona. Há preocupação também entre autoridades das Forças Armadas e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) - que não se manifestam publicamente em razão do cargo que ocupam. Um problema, segundo elas, é a disputa de poder e de recursos pelo controle das operações nos eventos. A Secretaria de Grandes Eventos, ligada ao Ministério da Justiça, de acordo com esses especialistas, "não promove a integração que precisa ser feita". A secretaria diz que montou um plano para eventos até 2016 e sua meta é "promover a integração entre as forças de segurança brasileiras, nos três níveis de governo, e entre elas e a Interpol". E ressalta a construção de uma rede integrada formada por 14 centros de comando e controle (12 regionais, nos Estados-sede, e dois nacionais, um em Brasília e outro no Rio de Janeiro). Ainda segundo a secretaria, houve troca de informações e de experiências com países como EUA, Israel, França e Grã-Bretanha. Algo que preocupou os especialistas foi a extinção do núcleo do centro de coordenação das atividades de prevenção e combate ao terrorismo,vinculado ao Gabinete de Segurança Institucional,criado em 2009. Especialista em terrorismo e conflitos de baixa e médiaintensidade, Andre Luís Woloszyn questionou a dissolução. "Se é apenas um passo de um planejamento estratégico, de inteligência mais elaborado e de caráter sigiloso, ótimo. Mas sefor simplesmente um ato político, estaremos cometendo um terrível equívoco em subestimar essas ameaças." Se houver algum atentado, o Exército tem o Comando de Operações Especiais, unidade de elite localizada em Goiânia. Existe ainda a Companhia de Defesa Química, Biológica e Nuclear, especializada em controle e descontaminação de armas, locais e equipamentos militares. FONTE: Tânia Monteiro O ESTADÃO

Brasil usará 25 mil militares em ação inédita em fronteiras

O Ministério da Defesa deve enviar até 25 mil militares para patrulhar toda a fronteira terrestre do país simultaneamente em uma operação inédita, relacionada à segurança da Copa das Confederações. A ação deve afetar diretamente cerca de seis milhões de brasileiros que vivem próximo às fronteiras.
A operação Ágata 7 será a maior ação militar voltada à segurança pública realizada no governo Dilma Rousseff em número de participantes, equipamentos e abrangência.As dimensões da ação também superam todas as operações do gênero realizadas desde a criação, em 2009, do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas - o órgão tem a missão de integrar e coordenar as ações do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. Serão cobertos 16.886 quilômetros de fronteira com dez países, segundo o brigadeiro Ricardo Machado Vieira, chefe de operações conjuntas do Ministério da Defesa. "Vai ser a maior operação que já fizemos", afirmou. Operações do gênero realizadas no passado eram capazes de cobrir apenas pedaços da fronteira. Sua realização foi anunciada na terça-feira pela presidente Dilma. Será primeira vez que os comandos militares da Amazônia, do Oeste e do Sul trabalharão integrados em uma mesma operação. "Mas não vamos ter um homem a cada 100 metros. Já identificamos posições que sabemos que são mais críticas", disse Vieira. Isso significa que as tropas serão espalhadas em pontos da fronteira que já vêm sendo investigados há cerca de um mês por cem militares dos setores de inteligência das Forças Armadas. Os locais específicos não foram revelados, mas as maiores concentrações de tropas devem acontecer nas regiões de Tabatinga (AM), Assis Brasil (AC), Ponta Porã (MS) e Foz do Iguaçu (PR), entre outras. Centenas de aeronaves e veículos devem ser usados. Os principais meios de transporte das tropas e agentes ligados a diversos ministérios para as regiões mais remotas devem ser helicópteros Black Hawk, Pantera, Cougar e Esquilo. Caças Super Tucano da Aeronáutica serão usados para interceptar aviões suspeitos e drones (aviões não tripulados) farão vigilância aérea. Embarcações de patrulha da Marinha devem interditar os principais rios que cruzam a fronteira e blindados do Exército ocuparão as estradas que dão acesso ao país. Todos os militares envolvidos levarão armamento letal e terão poder de polícia. Combate ao crime O objetivo da ação será combater diversos tipos de atividades criminosas. Alguns exemplos são os garimpos irregulares na fronteira com as Guianas, pistas de pouso irregulares e tráfico de drogas na região amazônica, contrabando de armas e mercadorias ilícitas no oeste e sul da fronteira e a entrada de explosivos pelo sul, entre outras. Segundo Vieira, não há foco específico em um determinado tipo de atividade criminosa. A ideia do governo é combater os diversos tipos de crime na fronteira para beneficiar o país como um todo – combatendo, por exemplo, a entrada de drogas, armas e mercadorias irregulares nas capitais. A estratégia do governo em operações semelhantes realizadas no passado foi interromper e sufocar o as atividades de traficantes e contrabandistas na fronteira para prejudicar suas finanças. Quando os militares saíram da região, operações específicas da Polícia Federal e da Receita Federal tentaram capturar criminosos que voltaram à região para tentar se recuperar do "prejuízo" dos dias de bloqueio. A data específica de início da ação é tratada como informação sigilosa. Foi anunciado apenas que a operação deve começar em maio e durar cerca de três semanas – terminando antes da Copa das Confederações da Fifa. O torneio ocorrerá entre os dias 15 e 30 de junho e reunirá equipes de oito países. Essa será a sétima edição da operação Ágata, um esforço militar iniciado em 2011 para patrulhar a fronteira brasileira com ações militares massivas. As operações anteriores aconteceram em regiões específicas do país. A última levou mais de 12 mil militares para os Estados de Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Acre no fim do ano passado. Nas seis edições anteriores foram apreendidos mais de 750 veículos e embarcações e 12 toneladas de drogas. Os militares aproveitam a presença na região para oferecer tratamento médico e odontológico em povoados e cidades isoladas. Cerca de 63 mil pessoas foram atendidas.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

F-X2: revista diz que Rafale perdeu favoritismo

A novela dos caças – Depois de mais de 15 anos de adiamentos, a compra dos novos aviões militares pode finalmente ser efetivada em 2013, diz o ministro da Defesa, Celso Amorim. Tudo indica que a pior opção, a do Rafale, ficou para trás A novela se desenrola há quase 17 anos. Nesse período, o programa mudou de nome, o modelo dos produtos foi modificado, o preço foi multiplicado por dez e nada foi decidido. Final­mente, neste ano, o governo pode autorizar a compra dos 36 caças que vão modernizar a Força Aérea Brasileira (FAB). Interlocutores do governo dizem que a presidenta Dilma Rousseff quer escolher o vencedor do projeto FX-2 ainda em 2013. Embora os aviões só entrem em operação a partir de 2015, ela teria interesse em colher os frutos da modernização das Forças Armadas brasileiras nas eleições de 2014. “Tenho grande expectativa (sobre a definição dos vencedores), mas não tenho bola de cristal”, disse, na terça-feira 9, o ministro da Defesa, Celso Amorim, quando questionado sobre o assunto, durante a Feira Internacional de Defesa e Segurança (Laad), no Rio de Janeiro. A esperança é que o governo abra mão da munição retórica que tem dominado o tema e finalmente decida armar de fato a defesa aérea do País. Mas especialistas temem que, mais uma vez, o assunto seja protelado. “A questão dos caças é meramente política e hoje não há interesse político sobre esse tema”, avalia Expedito Carlos Bastos, pesquisador de assuntos militares na Universidade Federal de Juiz de Fora. “Esse governo vive de retórica.” Três empresas participam da disputa: a francesa Dassault, com o modelo Rafale, num contrato avaliado pela própria FAB em US$ 8,2 bilhões; a americana Boeing, com o avião F-18 Super-Hornet, de US$ 5,4 bilhões; e a sueca Saab, com o projeto Gripen NG, de US$ 4,3 bilhões. Na corrida pelos bilhões do governo brasileiro, a Dassault perdeu o favoritismo inicial, que remontava à época do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dando espaço para a Boeing. A preferência pelo Rafale era evidente na parceria entre Lula e o ex-presidente francês Nicolas Sarkozy. Os dois protagonizaram uma gafe, em setembro de 2009, quando, numa visita de Sarkozy a Brasília, Lula divulgou uma nota afirmando que estava negociando a compra do avião francês. A reação dos Estados Unidos e da Suécia adiou o projeto, que foi colocado na geladeira pela presidenta Dilma. Águas passadas, Lula e Sarkozy levaram consigo o principal argumento em defesa do Rafale: a vontade de ambos. Hoje, qual motivo levaria o País a gastar quase US$ 3 bilhões a mais (veja quadro)? Desde então, a Boeing tem estreitado os laços com o Brasil. Em dezembro do ano passado, anunciou uma parceria com a Embraer para o desenvolvimento de tecnologias para aumentar a segurança de procedimentos de pouso, além do compromisso de construir um centro de pesquisa em São José dos Campos (SP). “O F-18 é o avião mais adequado ao governo brasileiro, porque está ainda sendo fabricado e vai ter peças de reposição pelos próximos 40 anos”, diz Bastos. A Embraer, por sua vez, fechou acordo de venda de seu Super Tucano para os americanos, mas tem enfrentado dificuldades no Congresso daquele país para efetivar a encomenda. O especialista lembra que a compra dos 36 caças previstos no pacote inicial é um mínimo para que a Força Aérea Brasileira fique operacional. A frota dos Mirage 2000, com 30 anos de uso, deve ser aposentada no fim deste ano. Com isso, toda a defesa aérea brasileira ficaria a cargo dos F-5, dos anos 1970, que passaram por uma modernização em 2000. Para o embaixador Rubens Barbosa, presidente do Conselho Superior de Comércio Exterior da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), além da modernização, a frota renovada é uma necessidade para responder aos novos desafios da defesa: combater o narcotráfico e o terrorismo e proteger as áreas do pré-sal. “O Brasil não está efetivamente adequado para essas novas demandas”, diz Barbosa. FONTE / INFOGRÁFICO: IstoÉ Dinheiro (reportagem de Paulo Justus) FOTO DO ALTO: Força Aérea Francesa F-X2: será que os sucessivos adiamentos prejudicaram o Rafale? Ou novos adiamentos favoreceriam o caça francês? Segundo jornal La Tribune, se a decisão do F-X2 fosse hoje o escolhido não seria o Rafale - Reportagem do jornal francês La Tribune publicada na última sexta-feira, 12 de abril, repete uma afirmação que o jornal já havia feito no início do ano: segundo fontes brasileiras ouvidas pela reportagem, caso a decisão do programa F-X2 fosse tomada hoje, o vencedor não seria o caça francês. A matéria realizada na LAAD 2013 tratou de cinco programas franceses no Brasil, sendo o F-X2 um deles. Quanto a este, o jornal francês destacou os diversos adiamentos do programa em que também competem o Boeing F-18 Super Hornet e o Saab Gripen NG, assim como as declarações do ministro da Defesa do Brasil, Celso Amorim, de que há uma certeza de que deve ser decidido mas que “não tem uma bola de cristal” para dizer qual será o vencedor. Nos corredores da LAAD 2013, diversos observadores entrevistados pelo La Tribune se mostraram pessimistas em relação às chances do Rafale hoje. Um representante da indústria afirmou que “o momento do Rafale passou.” O jornal dá a entender que novos adiamentos poderiam beneficiar o Rafale, dado que hoje ele não seria o escolhido. Mas deixa a pergunta: adiar até quando? O jornal também noticiou que, apesar do grande crescimento da feira de defesa LAAD, nenhum dos grandes executivos presidentes das principais empresas de armamento francesas compareceram, com exceção do futuro “ex-presidente” da Eurocopter, Lutz Bertling. Outro programa tratado pela reportagem foi o do satélite de comunicações civil e militar, estimado em até 300 milhões de euros. Os franceses competem (incluindo entre si, no caso a Thales Alenia Space e a Astrium) com outros cinco grupos. O pedido de informações (RFI) foi lançado em dezembro do ano passado e o pedido de propostas (RFP) deu-se em meados de fevereiro. Os concorrentes franceses têm se mostrado flexíveis para atender às necessidades brasileiras, que incluiriam um segundo satélite. A vigilância das fronteiras marítimas (SisGAAZ), a chamada “Amazônia Azul” ainda é disputada por empresas francesas (dentro de uma proposta da EADS) , após o sistema de vigilância das fronteiras (Sisfron) ter marcado uma derrota para a Thales e a EADS (foi vencido pela brasileira Embraer). O RFI é esperado para antes de junho. Ainda falando no ambiente naval, o programa Prosuper da Marinha do Brasil, que visa renovação da frota de superfície, também conta com uma empresa francesa na disputa, a DCNS, mas vem sofrendo com adiamentos para ser lançado devido a restrições orçamentárias. Ainda assim, espera-se que um contrato possa ser assinado em 2017 ou 2018. O fato de que a BAE Systems colocou “um pé” no programa devido à venda de três navios-patrulha oceânicos (originariamente destinados a Trinidade & Tobago) foi lembrado pelo jornal La Tribuna. Outro programa naval que conta com a DCNS competindo é o Pronae (de longo prazo, para depois de 2025), visando dois porta-aviões para a Marinha do Brasil. O RFP foi lançado em 2012, e concorrem com os franceses propostas russas, britânicas, espanholas, italianas e norte-americanas. Alguns acreditam que a proposta da DCNS contaria com ainda mais apoio do Governo Francês do que a do Prosuper, pois permitiria matar dois coelhos com uma cajadada só: os porta-aviões e a versão naval do Rafale. Falando no Rafale, vale lembrar (como já adiantamos acima) que o mesmo jornal havia publicado reportagem em janeiro sobre o Rafale não ser o preferido naquele momento: “Se o Brasil tivesse que selecionar um caça no final do ano passado, o Rafale não seria selecionado”, disse na ocasião ao La Tribune um “grande conhecedor do Brasil”. O problema levantado na ocasião foi o custo de operação e manutenção do Rafale, que os brasileiros acreditavam ser muito alto. Porém, autoridades francesas já afirmavam à época que o Rafale precisava de menos mecânicos (7 a 8) para manter, por aeronave, do que seus competidores, e que isso seria reduzido ainda mais: para apenas quatro mecânicos por aeronave. Além disso, o custo de hora de voo em 2006, que equivalia a 39.000 euros, tinha uma previsão de drástica redução para 2012, falando-se em números como 10.000 euros para a versão da Força Aérea e 7.000 euros para a naval*, para o que ajudaria a nova versão mais econômica do motor M88-4E. Entretanto, rivais do Rafale destacaram o valor elevado de 2006, e caberia aos franceses convencer os brasileiros de que isso estava sendo bastante reduzido. Assim, a relutância poderia ser contornada com uma comunicação mais eficiente, restando resolver outro problema: uma possível preferência da brasileira Embraer (principal indústria aeronáutica brasileira) pela proposta do sueco Gripen. No passado, a Embraer teria sido subestimada pelos franceses quando eram detentores de 20% das ações da empresa, disse uma fonte do jornal em Paris, e os brasileiros teriam tido a impressão de que os franceses queriam controlá-la. Já outra fonte do jornal afirmou que a Embraer estaria mais enteressada numa parceria com a Boeing. Comparando-se as opiniões colhidas pelas duas reportagens do jornal, com três meses de diferença, a impressão é de que a relutância expressada em janeiro prosseguiria agora, em abril. Fica então a pergunta do Poder Aéreo: será que os sucessivos adiamentos do F-X2 prejudicaram as possibilidades do Rafale vencer ou será que novos adiamentos poderão fazer o caça francês recuperar sua vantagem? FONTE: La Tribune (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de originais em francês) FOTOS: Força Aérea Francesa *NOTA DO EDITOR: como uma versão naval dificilmente tem custo menor de manutenção / hora de voo do que uma operada em terra, dado que o ambiente de operação naval é mais exigente e desgastante, pode-se supor que o número se refere à redução em relação ao valor anterior (39.000 euros menos 10.000 para a versão terrestre e 39.000 menos 7.000 para a naval, provavelmente) e não no valor final da hora de voo para cada aeronave (10.000 euros por hora de voo para a versão da Força Aérea e 7.000 euros para a versão da Marinha). Esses números são tratados e confrontados com outros dados em documento do Senado Francês, que fala em valor de 35.000 euros ao invés de 39.000 (clique aqui para acessar). FONTE: O PODER AÉREO

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Plano de segurança e defesa para a Copa de 2014 foi aprovado

O plano abrange ações de defesa cibernética, combate ao terrorismo e outros serviços de segurança e inteligência O documento aprovado nessa segunda-feira (4) contempla as regras que nortearão as competições esportivas, como, por exemplo, defesa cibernética e combate ao terrorismo para a Copa das Confederações,que ocorre em junho de 2013, e a Copa do Mundo, que acontecerá no próximo ano. O planejamento estratégico de segurança pública e defesa para a Copa do Mundo Fifa 2014, faz com que os grandes eventos passem a contar com diretrizes específicas que têm como foco principal a integração entre os diversos ministérios e setores dos governos federal, estaduais e municipais. O plano foi assinado pelos ministros da Defesa, Celso Amorim; da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o secretário-executivo do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, general Roberto Sebastião Peternelli Junior. A reunião sobre segurança pública e defesa continua nesta terça-feira (5) com a discussão do planejamento operacional dos seis Coordenadores de Defesa de Área (CDAs) de Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Natal (RN), Fortaleza (CE) e Recife (PE). Copa das Confederações e do Mundo Com o objetivo de avaliar o trabalho do governo para as competições esportivas promovidas pela Fifa, o Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA) levou para o Rio de Janeiro os oficiais que estão encarregados pelas Coordenações de Defesa de Área (CDAs) das 12 cidades-sede onde acontecerão as duas competições da Fifa. O secretário executivo do Ministério do Esporte, Luiz Fernandes, contou que os ingressos para as partidas de futebol tiveram grande procura e que dos 800 mil bilhetes colocados à venda a expectativa é de vender entre 76% a 99%. Desse público, o governo espera que entre 22% e 36% sejam turistas brasileiros e apenas entre 3% a 7% estrangeiros. A grande maioria será de torcedores que moram nas cidades onde ocorrerão as partidas. Serviço de inteligência Em seguida, o diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Wilson Tezza, fez exposição sobre o serviço de inteligência. De acordo com ele, os setores de segurança envolvidos nos eventos devem produzir informações de 200 mil nomes de pessoas que estarão participando direta ou indiretamente das competições, sendo a maior parcela 98 mil voluntários que se cadastraram junto à comissão organizadora. Tezza explicou que para a realização, a Abin contará com reforço de 180 novos servidores dentro dos próximos meses. Segundo o diretor, a principal característica será a integração entre os serviços de segurança que permitirá identificar, por exemplo, alvo que possa colocar em risco as duas competições. O comandante da Brigada de Operações Especiais (BOE), general Marco Antonio Freire Gomes, fez um relato sobre o planejamento de contraterrorismo e antiterrorismo. De acordo com o general, o setor será responsável pelo monitoramento e por ações contra terroristas que por ventura venham a ocorrer no âmbito das competições. Por questões de segurança, o general Freire Gomes solicitou que o detalhamento do plano fosse mantido em sigilo pelos participantes do encontro. O planejamento estratégico de Segurança Pública e Defesa para a Copa do Mundo da FIFA 2014 foi aprovado nesta segunda (04.03) durante reunião na sede do Comando Militar do Leste (CML), no Rio de Janeiro. O documento apresenta as regras que nortearão as competições esportivas, como, por exemplo, defesa cibernética e combate ao terrorismo para a Copa das Confederações FIFA 2013 e a Copa de 2014. A partir de agora, os grandes eventos passam a contar com diretrizes específicas que têm como foco principal a integração entre os diversos ministérios e setores dos governos federal, estaduais e municipais. O plano foi assinado pelos ministros da Defesa, Celso Amorim, da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o secretário-executivo do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, general Roberto Sebastião Peternelli Junior. O secretário executivo do Ministério do Esporte, Luis Fernandes, abriu a reunião expondo o calendário de ações patrocinadas pelo governo federal para assegurar a infraestrutura das copas. Em seguida, o diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Wilson Tezza, fez uma exposição sobre o serviço de inteligência. De acordo com ele, os setores de segurança envolvidos nos eventos devem produzir informações de 200 mil nomes de pessoas que estarão participando direta ou indiretamente das competições. Tezza explicou ainda que a Abin contará com reforço de 180 novos servidores dentro dos próximos meses. O comandante da Brigada de Operações Especiais (BOE), general Marco Antonio Freire Gomes, fez um relato sobre o planejamento de contraterrorismo e antiterrorismo. De acordo com o general, o setor será responsável pelo monitoramento e por ações contra terroristas que por ventura venham a ocorrer no âmbito das competições. Com o objetivo de avaliar o trabalho do governo para as competições esportivas promovidas pela FIFA, o Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA) trouxe para o Rio de Janeiro os oficiais que estão encarregados pelas Coordenações de Defesa de Área (CDAs) das 12 cidades-sede das competições. A reunião prossegue nesta terça (05.03) com a discussão do planejamento operacional dos seis CDAs de Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE) e Recife (PE). Os militares tratarão ainda das medidas de apoio da Marinha, do Exército e da Força Aérea aos CDAs. A reunião será concluída pelo chefe do EMCFA, general José Carlos De Nardi. Fonte: Ministério da Defesa

segunda-feira, 22 de abril de 2013

SISTEMA DE DEFESA AÉREA PARANA

Proposta da estatal russa Rosoboroexport poderá atrair empresas brasileiras para um desenvolvimento conjunto de Sistema de Antiaéreo. Alexandre Beraldi Colaborou Claudio Xavier Causou surpresa o anúncio veiculado por fontes russas de que pretendia desenvolver um avançado sistema de defesa aérea em conjunto com o Brasil. Estabelecido contato com os representantes da estatal russa Rosoboronexport que se fizeram presentes à LAAD 2013, obteve-se mais detalhes sobre o Sistema de Defesa Aérea PARANA. A proposição é, na verdade, um projeto de adaptação e nacionalização do conhecido Pechora-2M (S-125 2M). Segundo a Rosoboronexport o sistema AAé Pechora possui uma arquitetura que facilita a incorporação de sistemas alienígenas, assim o PARANA, nos moldes propostos, empregaria possivelmente um radar de vigilância nacional OrbiSat SABER M-200 integrando o sistema na função de busca de alvos, em substituição ao radar de busca P-15 original. Ele seria operado em conjunto com uma versão nacionalizada do radar de direção de tiro SNR-125M-2M(K), ambos controlados por um Centro de Operações Antiaéreas Móvel nacional, rodando um software nacionalizado e integrado ao sistema de Defesa Aérea Brasileiro. Segundo informações da OrbiSat a empresa poderá desenvolver um novo radar para os futuros programas de defesa antiaérea das Forças Armadas. Sendo que, este novo radar deverá ser baseado no radar secundário existente no M200. O PARANA seria montado em chassis de veículos nacionais para facilitar a logística e manter altos índices de mobilidade e operacionalidade a despeito das adversidades das condições de uso em qualquer terreno. Assim o posto de comando, radares, rampas de lançamento, sistemas de municiamento e meios auxiliares seriam todos montados sobre uma mesma plataforma automotiva militarizada nacional, como, por exemplo, a que for usada no sistema ASTROS 2020 da AVIBRAS. O sistema ainda utilizaria o método de lançamento por rampas canteiráveis, e não o lançamento vertical comum nos modernos mísseis AAé de médio alcance. Porém, seria utilizada uma versão mais moderna do míssil 5V27DE atualmente em produção, que teria, segundo a Rosoboronexport, maior velocidade, maior alcance e grande capacidade contra alvos de seção radar reduzida, sendo eficaz contra aeronaves e armamentos guiados stealth. Foi reportado por um funcionário da comitiva que o Pechora-2M, apesar de não tão cercado de admiração como os mais novos S-300 e S-400, tem sido efetivamente empregado em combate recente com altos índices de eficácia, insinuando que teria sido usado com sucesso pela Síria para abater um RF-4E turco. A origem do Pechora-2M está no sistema de mísseis SA-3 GOA (código OTAN), cuja operação na Guerra do Yon Kippur (1973) causou enormes perdas à Força Aérea Israelense (IAF). Um sistema de Defesa Aérea fornecido pela então União Soviética ao Egito, formado pelos sistemas de mísseis: SA-2 GUIDELINE, SA-3 GOA e SA-6 GAINFUL, tornou-se quase intransponível à IAF . As empresas que brasileiras que participariam neste empreendimento é a ODEBRECHT Defesa e Tecnologia, através da MECTRON, mísseis e sistemas de controle, e a EMBRAER Defesa e Segurança, através da OrbiSat com o radar SABER 200 e a integração ao PARANÁ O Governo Brasileiro está focado primeiramente na aquisição do Sistema de Defesa Aérea Pantsir S1, cujas negociações estão em andamento entre os dois governos. A oferta russa está focada em dois Projetos Estratégicos do Exército Brasileiro: o PROTEGER, voltado para a Defesa de Infraestrutura Crítica e o Projeto Estratégico do Exército Defesa Antiaérea (PEE DAAe), Alguns dados técnicos preliminares do atual Sistema S-125 Pechora-2M baseado em fontes da Rosoboronexport: Descrição – projetado para proteger instalações administrativas, industriais e instalações militares contra toa as ameaças de alvos aéreos: mísseis Cruise, helicópteros, Drones, incluindo objetos de pequeno volume e / ou características Stealth (discretas). O sistema foi montado em um chassi para mobilidade e sobrevivência no campo de batalha. Tem resistência avançada à Interferência Eletrônica (jamming) Faixa de engajamento - 200m a 20 km Alcance Máximo – a 0,5 km até 22 km 5-20 km até 32 km Velocidade Max do alvo 700m/s Single shot Kill Probability 0,99% Número de Alvos Trackeado 1-2 Alvos Número de alvos seguidos até 16 Cabine de Comando Distância do Lançador 200m Fonte: http://www.defesanet.com.br/

22 de Abril dia da aviaçao de caça da Força Aerea Brasileira

AVIAÇAO DE CAÇA - LEIA ORDEM DO DIA PALAVRAS DO COMANDANTE-GERAL DE OPERAÇÕES AÉREAS Campo Nero Moura, 22 de abril de 2013. Nesta data, a Força Aérea Brasileira tem o privilégio de comemorar o dia em que o 1º Grupo de Aviação de Caça, treinado e forjado para a guerra, lançou-se aos ares e cumpriu o maior número de missões, em um único dia, durante a campanha da Itália, na Segunda Guerra Mundial. Esse dia especial, marcado pelo emprego de nossas aeronaves e pelas equipagens de combate, pilotos e homens que apoiaram a atividade aérea, ficou registrado na história da Aviação Brasileira como o Dia da Aviação de Caça. A luta de nossos veteranos, contra as forças do eixo, deixou um exemplo perene de dedicação e honra que as novas gerações de pilotos de Caça cultuam. Liderados pelo patrono da Aviação de Caça, o Brigadeiro Nero Moura, nossos heróis escreveram as páginas gloriosas da história de nossa aviação de combate. Quando voltaram para casa, deixando para trás as mazelas da guerra, a experiência adquirida pela nova doutrina de emprego foi a base para a implantação da nossa Aviação de Caça. A inspiração pelo exemplo e os ensinamentos transmitidos pelos nossos veteranos traçou o caminho sólido que nos trás até os dias atuais. Gerações de pilotos e de pessoal de manutenção foram forjadas dentro de um mesmo espírito, dentro de uma mesma doutrina. Hoje, vemos nossas unidades lutando diuturnamente com o firme propósito de elevar os níveis operacionais, mantendo suas aeronaves em condições de pronto emprego e preparando as armas que, se necessário, serão as primeiras a defender a integridade do nosso País. A Aviação de Caça evoluiu em seus equipamentos, táticas e técnicas. Aplicações operacionais apenas sonhadas no passado, hoje são uma realidade, tornando nossas equipagens mais eficientes e letais. O treinamento de nossas Unidades, baseado em um estrito controle da eficiência, visa assegurar as nossas capacidades de emprego, com vistas à defesa da pátria. No entanto, levando-se em conta a estatura do nosso País e a inquestionável e prioritária importância do poder aéreo para dissuadir eventuais agressões, é fundamental a existência de meios materiais e bélicos que mantenham nossa capacidade de pronta-resposta, esta proporcional à magnitude e à importância de nossa Nação. Assim, há a necessidade de investimentos que garantam a confiabilidade e a atualização da nossa frota de aeronaves. Este é um fator fundamental para que a Aviação de Combate possa estar à altura para bem cumprir a missão atribuída, qual seja, “manter a integridade do espaço aéreo com vistas à defesa da Pátria”. Hoje, ao observarmos o profissionalismo de nossas Unidades de Caça, temos a certeza que os ensinamentos e os exemplos do passado estão presentes em cada um de nossos combatentes, homens e mulheres que voam e que fazem voar. Nossas equipagens de combate têm, na atuação heróica do passado, um balizador para as conquistas do futuro, norteados pelo nosso lema: “Voar, Combater e Vencer”. Neste dia especial, que reverenciamos nossos heróis do passado, cabe lembrar as palavras do Patrono da Aviação de Caça, o Brigadeiro Nero Moura: “... a Aviação de Caça Brasileira se chamada a defender o Brasil, está pronta para entrar em combate, e tenho certeza de que o fará com o mesmo patriotismo de seus irmãos Jambocks, os velhos, os que comigo combateram na Itália.” Senta a Púa! Brasil! Tenente-Brigadeiro do Ar NIVALDO LUIZ ROSSATO Comandante-Geral de Operações Aéreas A Aviação de Caça no Brasil A Caça, por definição, é uma arma de elite. Confiando a pilotos super selecionados aviões de preço quase incalculável, concebidos por engenheiros de gênio e executados por conscienciosos e esmerados especialistas, criou-se um instrumento de extraordinária eficácia mas também de extrema delicadeza. Instrumento afiado como navalha, que precisa ser utilizado por mãos ao mesmo tempo firmes e sensíveis. Se usado como faca de açougueiro, não se deve espantar em vê-la embotado. Tenente General Adolf Galland Comandante-Chefe da Caça Alemã (1939-1945) A Aviação de Caça nasceu no momento em que o homem, após criar o avião, vislumbrou seu emprego como arma de guerra. A necessidade de destruir “os observadores aéreos do campo de batalha” é que impôs o surgimento do avião armado e, com ele, a missão de “caça ao inimigo”. A partir de aeronaves comuns, a indústria aeronáutica mundial seguiu na direção de, não só armar, como transformar essas máquinas voadoras em plataformas de tiro a alvos aéreos. E o fez em um progresso vigoroso de desenvolvimento que, até hoje, domina o modus animandi dos projetistas aeronáuticos – o avião de caça – primeiro guerreiro do ar – é aquele que evolui e se moderniza mais rápida e continuamente no plantel das armas aéreas. E, como mestre dessa máquina de guerra, surge o piloto de caça. No Brasil, a Aviação de Caça só veio a surgir a partir de 1933 quando a 2 de janeiro a Aviação Naval fez constituir a 1ª Divisão de Caça da marinha e o Exército criou o 1º Regimento de Aviação.

sábado, 20 de abril de 2013

BRIGADEIRO CARLOS BAPTISTA JÚNIOR DEFENDE NECESSIDADE DE COMPRA DE CAÇAS

Ao deixar o comando da Comissão Coordenadora do Programa de Aeronave de Combate (Copac), nesta quinta-feira, o brigadeiro Carlos Baptista Júnior defendeu a necessidade de o governo decidir pela compra dos caças FX-2, cujo processo se arrasta há mais de 12 anos. De acordo com Baptista Júnior, "o ponto fulcral do problema" a ser discutido pelo País é "a falta de uma capacidade operacional" da Força Aérea hoje, "e não qualquer outro aspecto". Com esta fala, ele expõe uma insatisfação da Força Aérea pelo fato de o governo ter adiado, mais uma vez, a compra dos caças. Em dezembro, em Paris, a presidente Dilma Rousseff afirmou que a compra dos aviões dependerá da retomada do crescimento da economia "a taxas maiores", acrescentando que isso poderá "levar ainda algum tempo", sem precisar quanto. "Como comandante da Defesa Aeroespacial do Brasil, cargo que assumi há três dias, ratifico a importância de priorização deste tema, não apenas por vislumbrar os grandes eventos que ocorrerão em nosso País, mas por julgar que nosso povo merece um adequado nível de segurança, todos os dias, independente do que uma competição esportiva possa significar de exposição ou de ameaça", disse ele em discurso, na presença do comandante da Força Aérea, brigadeiro Juniti Saito. Baptista Júnior destacou que o ponto a ser tratado, no momento, é a falta de capacidade operacional da Força Aérea e não qualquer outro, em resposta às últimas discussões sobre a compra dos caças, que se concentrava na questão da transferência de tecnologia. Na FAB, no momento, o desejo dos militares é que se opte por algum modelo, qualquer que seja. "À guisa de exemplo, identifico, com tristeza e preocupação, que as possibilidades de transferência de tecnologia para nossa indústria - verdadeiras ou não, praticáveis ou inviáveis - assumiram posição de destaque no processo de seleção do Projeto F-X2, e que em muito contribuíram para que a decisão final ainda não tenha sido tomada, e que a necessidade operacional ainda não tenha sido atendida", prosseguiu o brigadeiro citando que não estava culpando a indústria pelo atraso. Para ele, a capacidade operacional, que destaca ser o foco do problema, "será trazida por um sistema de armas, e todo o resto, inclusive lucro e transferência de tecnologia, serão consequências". Histórico A novela da compra do FX começou em julho de 2000, quando o então presidente Fernando Henrique Cardoso deu o primeiro passo para a compra de 24 caças ao custo de US$ 700 milhões. Entre idas e vindas, o projeto agora chamado de F-X2 prevê a compra de 36 caças e tem custo da ordem de US$ 4 bilhões. Os Mirage 2000 que hoje fazem o papel de segurança do espaço aéreo começam a ser desativados no final de 2013.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

BOSTON - FBI CONSIDERA TERRORISTAS OS ATAQUES

Explosions at the Boston Marathon FBI já considera os ataques ocorridos nesta segunda-feira (15) em Boston (EUA) como terroristas, de acordo com a imprensa americana. A chegada da maratona de Boston hoje teve duas explosões que aterrorizaram participantes e espectadores. Ainda não há informações sobre as causas do incidente, nem confirmação oficial do número de mortos e feridos. Segundo informações divulgadas no Twitter do Departamento de Polícia de Boston, pelo menos duas pessoas morreram e outras 23 ficaram feridas após as explosões. A Casa Branca também trata os ataques como um "ato de terrorismo", segundo informou uma fonte da Casa Branca à agência de notícias Reuters. Apesar de ainda não haver certeza sobre a autoria do atentado à maratona de Boston, esta fonte considera que "qualquer incidente com múltiplos artefatos explosivos -como parece ser o caso- é claramente um ato terrorista, e será tratado como tal", afirmou à agência. "No entanto, nós não sabemos ainda quem executou este ataque, e a investigação ainda deverá determinar se foi planejado por um grupo terrorista, estrangeiro ou doméstico", acrescentou a fonte da Reuters. A polícia de Boston recomendou que os moradores da cidade não saiam de casa por enquanto. A recomendação veio após a confirmação da ocorrência de uma terceira explosão, após as duas primeiras. No entanto, pouco mais de uma hora após confirmar a terceira explosão, a polícia descartou que ela tivesse relação com as primeiras explosões. Ampliar 15.abr.2013 - Pessoas correm desesperadas pelas ruas de Boston próximas ao local onde houve duas explosões durante a Maratona Darren McCollester/Getty Images/AFP A terceira explosão foi na Biblioteca JFK. O local, que fica a cerca de 4,8 quilômetros da linha de chegada da maratona, abriga o memorial e um museu em homenagem ao ex-presidente norte-americano John F. Kennedy. Aproximadamente três horas depois que os vencedores finalizaram a maratona, a primeira explosão aconteceu próxima a um hotel na Boylston Street, logo antes da linha de chegada. Antes da tragédia, a prova masculina foi vencida pelo etíope Lelisa Desisa, e a queniana Rita Jeptoo ficou com a vitória no feminino. Mais de 100 pessoas ficaram feridas, segundo o jornal "Boston Globe". A segunda explosão aconteceu segundos depois da primeira, no mesmo local. Outros dois artefatos explosivos não detonados foram encontrados e desarmados nas proximidades do local das primeiras explosões, segundo oficiais do serviço de inteligência da polícia. Espectadores foram socorridos pelo serviço médico disponível no local para atender aos corredores exaustos. O Consulado do Brasil em Boston está de prontidão para eventual necessidade de atendimento a brasileiros. Mas, até agora, ainda não houve nenhum pedido de ajuda ou de emergência. Obama O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou em pronunciamento na noite de hoje que os responsáveis pelas explosões em Boston, que mataram ao menos duas pessoas, irão "sentir o peso da Justiça". Obama afirmou que ainda não se sabe quem é a "pessoa ou grupo" responsável pelo ataque. Em seu pronunciamento, no entanto, o presidente americano não chegou a usar o termo "terrorismo" ao falar dos ataques. "Nós ainda não sabemos quem fez isso ou por quê. As pessoas não devem procurar conclusões até que se tenham todos os fatos", disse Obama. "Qualquer pessoa ou grupo responsabilizado irá sentir o peso da Justiça", completou o presidente.
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