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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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terça-feira, 23 de junho de 2009

De país ‘do futuro’, Brasil se tornou ‘país do presente’, diz editor da ‘Economist’

Michael Reid lançou no país livro sobre a AL. Para jornalista, país ganhou reconhecimento em comércio e diplomacia

Autor do recém-lançado “O continente esquecido – a batalha pela alma latino-americana” (Editora Campus/Elsevier, R$ 92), o jornalista Michael Reid, editor para as Américas da revista britânica “The Economist”, percebe uma clara mudança da imagem do país no cenário mundial.
“O Brasil deixou finalmente de ser o país do futuro para ser o país do presente, fazendo frente às expectativas”, afirmou, em entrevista ao G1, por telefone, desde Londres.
Reid, que cobre assuntos relacionados à América Latina há mais de duas décadas e morou em São Paulo por três anos, nos anos 90, afirma que o governo Lula tem se mostrando “mais assertivo internacionalmente”.
Para ele, o Brasil tem sido reconhecido em áreas como comércio e diplomacia, ganhando contenciosos na Organização Mundial do Comércio (OMC) e exigindo mais espaço em organizações como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e em agências da Organização das Nações Unidas (ONU).
O editor da “The Economist” diz também que, embora a sigla BRIC (grupo de países emergentes que reúne Brasil, China, Índia e Rússia) tenha elementos de uma ferramenta de marketing, o país se tornou um mercado cada vez mais importante para diversas nações. Além disso, ao longo dos próximos 20 anos, diz ele, o Brasil terá papel importante dentro da economia mundial.
Efeito Chávez

Apesar de o Brasil ter se tornado mais importante economicamente nos últimos anos, o especialista em América Latina diz que, na hora de fazer “barulho” no cenário internacional, o personagem principal da região é o venezuelano Hugo Chávez, e não o brasileiro Lula.
Um dos argumentos do livro, aliás, é justamente esse: Chávez não representa as mudanças mais importantes que ocorreram recentemente na América Latina.
“Há uma mudança (mais) importante, que é a a gradual emergência e consolidação de democracias estáveis e economias de mercado”, diz Michael Reid, citando os exemplos de Brasil, Chile, México e Colômbia.
A associação entre Chávez e a América Latina é tanta que, inicialmente, o editor do livro do jornalista na América do Norte queria que o líder venezuelano tomasse a capa de “O continente esquecido”.
Depois de alguma negociação, o jornalista conseguiu um compromisso: na edição em inglês, o livro traz uma fotografia dos edifícios de São Paulo em contraponto com a imagem de Hugo Chávez discursando em uma favela.
Na edição brasileira, a referência a Chávez desapareceu: a capa é dividida entre edifícios modernos de uma grande metrópole e as favelas ainda muito comuns nos países latino-americanos.
Brasil e Venezuela

No que diz respeito à Venezuela, o jornalista diz que o Brasil terá que, no curto prazo, tomar uma decisão sobre a natureza de sua relação com o país. “Chávez tem um projeto de longo prazo e existe um risco real de que o país deixe de ser uma democracia”, ressaltou Reid.
Ele lembra que, ao contrário de seus aliados mais próximos – como o boliviano Evo Morales e o equatoriano Rafael Correa – Chávez tem formação militar, o que pode ser considerado como uma ameaça extra aos direitos dos cidadãos. “Acho que a administração Lula tem se iludido sobre Chávez.”
O editor da “The Economist” também ressaltou também que as economias de mercado latino-americanas se adiantaram à crise mundial, implantando maior regulação em suas instituições financeiras.
A medida, antes criticada, virou regra nos países desenvolvidos depois que muitos bancos fizeram empréstimos sem lastro financeiro para uma eventual onda de inadimplência. “A regulação nos sistema financeiro é atualmente o novo consenso.”
Argentina

Entre outros “estudos de caso” da América Latina, Michael Reid cita a Argentina e o México. A economia argentina sofre, segundo ele, de uma histórica descontinuidade. Além disso, o país, de tempos em tempos, flerta “perigosamente” com o populismo. Isso faz com que o desenvolvimento da Argentina venha em ondas: expansões seguidas de períodos difíceis.
Neste momento de crise, o país enfrenta mais uma encruzilhada, pois, segundo ele, não fez o dever de casa para se proteger de um período de vacas magras.
“Depois do colapso da economia, (…) a Argentina enfrenta um novo período difícil”, ressaltou o jornalista, lembrando que o país não mexeu nas políticas fiscal e tributária e negligenciou a educação durante o curto período de expansão dos últimos anos.
México

No caso do México, Reid diz que a forte dependência dos Estados Unidos e a manutenção de monopólios pouco eficientes – como a Pemex, descrita por ele como “bem menos eficiente que a Petrobras” – impedem que o país aproveite melhor as reformas já feitas em seu mercado.
“Esses monopólios levam à falta de competição e inovação”, diz o jornalista. O país que deve ter uma forte recessão neste ano, com retração de 3,7%, segundo o FMI. Para o ano que vem, a economia mexicana deve voltar a crescer, com expansão prevista de 1%.
Entretanto, ele diz que o México está bem equipado para uma eventual retomada da atividade econômica, beneficiando-se naturalmente de uma recuperação mais rápida dos Estados Unidos.
“(O país) tem um formato econômico forte, regras claras para a economia e suas instituições vão muito bem, embora mais reformas estruturais sejam necessárias.”
FONTE: G1 / COLABOROU: José Adriano

sábado, 20 de junho de 2009

A dura vida de um fotógrafo…

Apesar de fugir do tema central do meu blog, não poderia deixar de compartilhar com os amigos estas fotos.
O que se segue é uma série de situações engraçadas e incomuns nas quais fotógrafos (e das suas artes) encontrar-se, em busca de que do angulo perfeito.
A profissão não é moleza. Só olhando para resultado, fica difícil imaginar o trabalho que o clique dá. Qualquer um pode, com os onipresentes celulares e câmeras digitais, tirar uma bela foto. Mas quantos são capazes de fazer tudo por ela? O site Dark Roasted Blend fez uma bela coleção de fotos de fotógrafos, provavelmente tiradas por colegas que pensavam algo como “O que diabos você está fazendo???”. Aí estão alguns exemplos:















































sexta-feira, 19 de junho de 2009

ZabaZuba Entrevistado do Dia

Olá Amigos!!
Hoje dia 19 de junho de 2009, as 21 horas o site/blog ZabaZuba apresentara na seção ZabaZuba Entrevistado do Dia, minha entrevista.
Convido a todos a lerem e comentarem.
O link para o site é:
http://www.zabazuba.com

http://www.zabazuba.com/?cat=1724
Leiam e divulgue.

Grato!!

José Carlos

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Jobim diz que Brasil precisa pensar grande para ser respeitado no mundo

“Temos que pensar grande”. A frase foi empregada pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, para dar o tom das relações do Brasil com os demais países. Em entrevista de uma hora, concedida à Agência Brasil no dia em que o Ministério da Defesa completou dez anos, Jobim disse que o país tem autoridade moral perante a comunidade internacional.

Segundo ele, não há possibilidade de serem exigidas do Brasil, no cenário internacional, posições contrárias a seus interesses, como já ocorreu no passado. “Só fazemos o que nos interessa”, disse Jobim, ressaltando que defesa não é mais assunto exclusivo dos militares, e sim política de governo. “O assunto está na mesa do presidente [Luiz Inácio Lula da Silva] e do Congresso Nacional.”

Jobim também comentou a operação de resgate dos destroços do avião da Air France, que caiu no Oceano Atlântico há mais de duas semanas. Segundo ele, a operação trouxe ensinamentos para o país. Um deles é a necessidade de uma base naval no Norte do país. “A base naval brasileira hoje é exclusivamente no Rio de Janeiro. Temos que estabelecer uma base no Norte”, considerou.

Leia, a seguir, a primeira parte da entrevista:

Agência Brasil: Como foi a criação do Ministério da Defesa?
Nelson Jobim: Criado em 1999, o Ministério da Defesa teve um início um pouco complicado. Dois personagens foram importantes na criação do ministério, os generais Alberto Cardoso [chefe do Gabinete de Segurança Institucional no governo Fernando Henrique] e Benedito Leonel, que era o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas. Com a criação do ministério e de seus comandos, encerrou-se o processo de transição. Do fim do governo Fernando Henrique ao início do governo Lula, começou o processo de consolidação democrática, que se dá pela subordinação dos militares à autoridade civil, princípio estabelecido na criação do Ministério da Defesa, e com a definição das políticas. Um momento importantíssimo de consolidação nesses dez anos foi a aprovação, pelo presidente Lula, do Plano – que levamos um ano elaborando – de Estratégia Nacional de Defesa.

ABr: Quais são as prioridades definidas na Estratégia Nacional de Defesa?
Jobim: São três grandes prioridades: a primeira é reorientar e reorganizar as Forças Armadas; a segunda, privilegiar a indústria nacional de defesa; e a terceira, tratar da questão do efetivo militar, do serviço militar obrigatório. Por decisão política do presidente Lula, adotou-se uma visão diferenciada em relação ao Exército, à Marinha e à Aeronáutica. Nosso problema não são os inimigos – o Brasil não tem inimigos e não tem nenhum problema de fronteira. Estes foram resolvidos até o início do Século 20.

Abr: Então, qual a estratégia para as Forças Armadas?
Jobim: Hoje, a Defesa precisa se capacitar na grande estratégia decisória. Temos dois elementos fundamentais da estratégia: primeiro, um enorme país, com águas jurisdicionais em torno de 4,5 milhões de quilômetros quadrados, com extensão das 200 milhas para 350 milhas, por meio da fixação da borda externa da plataforma continental brasileira. Com isso, temos um dado real: é impossível a presença do Exército, da Marinha e Aeronáutica em todo o território nacional. Aí, é preciso fazer opções, e a opção básica é monitoramento e controle. O presidente da República fixa na Defesa o monitoramento e o controle como primeiro elemento estratégico para todo o conjunto. Depois, vem a mobilidade, porque leva a presença. São milhares de quilômetros de fronteira, inclusive na Amazônia, onde temos de estar presentes. As prioridades para a Amazônia são presença e monitoramento. No geral, temos o monitoramento, mobilidade e presença. O monitoramento é feito a partir do espaço. Daí a importância do desenvolvimento do Projeto Alcântara [no Maranhão] de lançamento de satélites brasileiros para monitoramento do território e das águas. Não há como enxergar isso, a não ser do espaço, que precisa ser monitorado, com os soldados comunicando-se com suas Forças e as Forças entre si. Daí, uma mudança fundamental prevista na Estratégia Nacional de Defesa, que é o fortalecimento do Ministério da Defesa, com a criação do Estado-Maior Conjunto da Defesa.

ABr: E como vai ser a atuação desse estado-maior da Defesa?
Jobim: Vai fazer a integração das chefias de estado-maior das diversas Forças para sairmos do modelo de ações singulares e passarmos a ações conjuntas. Se o monitoramento é a nossa necessidade, e a mobilidade para a presença é uma condição, a mobilidade tem de ser concedida pela Força Aérea. A ideia é usar os pelotões de fronteira na Amazônia e, no Exército, o módulo brigada, que se compõe de um complexo com capacidade de deslocamento rápido, como temos em Goiânia e no Rio de Janeiro. O trabalho conjunto das Forças é fundamental. A Marinha, pelas suas funções básicas: de monitoramento, de controle, pela projeção de poder e negação do uso do mar. Mas não existiam condições de ter centros de competência nas três Forças. Se tratássemos as três modalidade de forma igual, teríamos mediocridade em cada uma delas. Depois de uma longa discussão, fixamos como prioridade da Marinha – e o presidente aprovou – a negação do uso do mar. Daí a estratégia da Marinha priorizando a negação do uso do mar, combinada com as demais formas.

ABr: Com isso, quais as necessidades que serão colocadas para as Forças Armadas?
Jobim: Se existe necessidade de mobilidade e de ações conjuntas, a Força Aérea precisa de uma estrutura de deslocamento rápido. A aposta do Brasil é no projeto KC 390 da Embraer [Empresa Brasileira de Aeronáutica], um substitutivo do avião C-130, conhecido como Hércules, que tem capacidade para transportar 19 toneladas. Temos um projeto com a França para construção do helicóptero 725. O raciocínio é de desenvolvimento da indústria nacional. Por isso, o helicóptero vai ser feito no Brasil, assim como há um projeto de construção de um submarino. Vamos construir no país os mecanismo de transportes.

ABr: O senhor fez uma redesenho do papel e da atuação das Forças Armadas. Isso implicará aumento de demanda de recursos orçamentários?
Jobim: Temos algumas avaliações sobre os recursos necessários para construção dos submarinos, que vão custar de 6,6 milhões a 6,7 milhões de euros (Nota do Blog: na verdade são bilhões), mas é bom ressaltar que se trata de um projeto de 25 anos. Além do projeto dos helicópteros com financiamento francês, temos o do novo Urutu 3, carro de combate que está sendo desenvolvido pela Fiat Iveco, em Sete Lagoas, Minas Gerais. Tudo isso requer investimento orçamentário, mas não é no orçamento deste ano ou do ano que vem. Estou falando de longo prazo. A questão fundamental é que, até então, as ações e programas eram definidos pelos militares. Eram programas meramente setoriais e não havia comprometimento do governo com eles, uma vez que nós, civis, não queríamos saber de Defesa. Lembro bem disso na Constituinte de 1988: falar em Defesa era falar em perseguição política. Esse tempo já passou, está superado. Agora, o poder civil assume sua função na estrutura de Defesa e, com isso, as ações de defesa deixam de ser setoriais e passam ser programas de governo. Muda inclusiva a visão do problema orçamentário. O presidente da República já assinou o contrato dos helicópteros e do submarino. E assinaremos, em 7 de setembro, com a visita do presidente [Nicolas] Sarkozy, os contratos finais. Estou indo à França na segunda-feira (15) para acertar alguns detalhes.

ABr: Hoje [ontem] o senhor esteve com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, tratando dessa operação do submarino. O que ficou decidido?
Jobim: A aquisição do submarino não depende apenas de recursos orçamentários, é uma operação de financiamento internacional. Tem um PL [projeto de lei] em um crédito especial, que será enviado ao Congresso, e também uma alteração de resolução da Cofiex [Comissão de Financiamento das Exportações]. Tratei com o ministro do Planejamento dos problemas de contingenciamento de recursos orçamentários. No caso dos helicópteros e do submarino, nosso prazo é 7 de setembro. Quem vai financiar a parte francesa é um conjunto de bancos. Esse problema está equacionado. O que temos que equacionar este ano, em que há uma restrição orçamentária forte, devido à queda da arrecadação, é a necessidade de alargar alguns prazos. A grande percepção é que a Defesa não é mais um assunto exclusivo dos militares. O assunto está na mesa do presidente e do Congresso Nacional. No caso da indústria da defesa, teremos que alterar a legislação. Vamos ter que criar uma política da indústria de defesa do Brasil.

ABr: E quais serão essas políticas?
Jobim: Deverá ter diferenciação na questão das contas públicas. Hoje não podemos, por exemplo, colocar chineses concorrendo com empresas brasileiras. Precisamos incentivar o desenvolvimento da indústria nacional. E tem algo que está na base disso tudo, que é a integração dos institutos de pesquisas militares entre si e com as universidades.

ABr: Temos tecnologia e estrutura industrial para esse desafio?
Jobim: Temos. Os empresários estão animados. Temos que pensar que é na indústria da defesa que se fazem as grandes pesquisas. Evidentemente, a indústria da defesa não vive de vendas ao Estado, mas ela tem um braço de defesa, e esse braço de defesa é que viabiliza as pesquisas para investimento e desenvolvimento na parte civil.

ABr: Nós temos indústria de aço e outras indústrias que vão servir de matéria-prima. É com essas empresas que se pretende contar?
Jobim: Não estamos falando só dos insumos, das commodities [matérias-primas com cotação internacional] de maneira geral. Estamos falando também de tecnologia. Por exemplo, o Brasil tem urânio e capacidade de fazer o enriquecimento do urânio. Ou seja, essa tecnologia nós dominamos.

ABr: Na operação de resgate dos destroços do avião da Air France, as Forças Armadas deram uma grande demonstração de logística. Pouca gente tinha ideia do que era uma operação a 1.300 quilômetros da costa. Qual foi o aprendizado nessa operação conjunta?
Jobim: Quando ocorreu o acidente, eu estava na Namíbia. Antecipei a volta ao Brasil e fui diretamente para Recife, onde me reuni com a Marinha e a FAB [Força Aérea Brasileira] lá no Cindacta 3 [3º Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo] para examinar a situação. A FAB já tinha montado todo o processo logístico, e foi definido o programa da Marinha. A montagem de tudo mostra que temos capacidade, cabeça. Mostramos agilidade, integração e capacidade decisória. A primeira coisa que se esclareceu na reunião foi que temos um compromisso internacional de salvamento e resgate na área do chamado ACC Atlântico [centro de controle de voo responsável pelas rotas oceânicas], que já é além das nossas águas territoriais, onde ocorreu o acidente. Com isso, o custo para o cumprimento desse compromisso é nosso.A operação mostrou também que precisamos ter uma base naval no Norte do país. A base naval brasileira hoje é exclusivamente no Rio de Janeiro. Temos que estabelecer uma base no Norte, tanto que uma das fragatas que se encontra operação saiu de Natal, no Rio Grande do Norte.

ABr: Qual é o custo de uma operação dessas?
Jobim: Ainda não tenho esse custo. Como eu estou indo à França, pedi um levantamento aos nossos comandos da Marinha e da Aeronáutica. Já temos cerca de 100 horas de voo. Pedi também o número de milhas percorridas pelos navios. Na operação, contamos com 12 aeronaves, sendo dois helicópteros. O acerto que se tem é que, para o resgate de corpos, que são trazidos pelos navios da Marinha até 250 milhas de Fernando de Noronha e de lá são resgatados pelos helicópteros. Outra informação do Comando da Marinha é que já estão aparecendo corpos além da área sob responsabilidade brasileira, ou seja, já sob a responsabilidade de Dacar [capital do Senegal]. Mesmo assim, esses corpos estão sendo resgatados, e a operação continua.

ABr: Tudo que foi feito na operação de resgate dos corpos também demonstrou que as Forças Armadas precisam se modernizar em termos de equipamentos, ter embarcações mais ágeis, por exemplo. Precisam de uma tecnologia mais avançada?
Jobim: A operação mostrou que precisamos nos capacitar mais, ter mais R99 [avião da FAB equipado com radar], que é vital. Precisamos também desse projeto de fabricação dos helicópteros, que é fundamental, o do Super Cougar. Temos intenção de produzir no Brasil 50 Super Cougar. A estratégia para o equipamento das Forças está vinculada à capacitação nacional. Isso significa um enorme arrasto de tecnologia para o país.

ABr: E como está a nossa imagem internacional? O senhor acha que mudou a percepção sobre o Brasil?
Jobim: Não tenho dúvida disso. Hoje o Brasil tem o respeito dos demais países por sua capacidade de organização. Um exemplo é que nós praticamente organizamos a Força Naval da Namíbia. Quando fui à Namíbia, foi curioso ver que, no país, cuja língua é o inglês, grande parte da Marinha fala português. Isso porque, entre marinheiros e oficiais, 146 pessoas estudaram na Academia Militar do Rio de Janeiro. É evidente que isso nos exige pensar grande. Se pensarmos pequeno, nos encasulamos. O mundo está nos chamando a pensar grande. É um momento em que necessitamos ser audazes para avançar. Pensar grande é pensar como uma nação. Não tem mais isso de conversar com o presidente Obama [Barack Obama, presidente dos Estados Unidos] como se fôssemos sênior e júnior. É olho no olho. Não há nenhuma possibilidade de exigir do Brasil posições que não interessem ao país. Só fazemos o que nos interessa e temos autoridade moral para isso.

Fonte: Jornal de Brasília

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Lula reitera promessa de reequipar Forças Armadas

Em mensagem encaminhada ao Comando da Marinha, em comemoração ao aniversário da Batalha Naval do Riachuelo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reiterou a promessa de reequipar as Forças Armadas...

Cotidiano
Lula reitera promessa de reequipar Forças Armadas
Em mensagem encaminhada ao Comando da Marinha, em comemoração ao aniversário da Batalha Naval do Riachuelo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reiterou a promessa de reequipar as Forças Armadas...

Em mensagem encaminhada ao Comando da Marinha, em comemoração ao aniversário da Batalha Naval do Riachuelo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reiterou a promessa de reequipar as Forças Armadas para que elas possam atuar com mais eficácia seja na costa, nos rios e, particularmente, na Amazônia, que destacou, mais uma vez, é prioridade de seu governo. Lula ressaltou também a importância do acordo assinado com a França, no final do ano passado, para a construção do submarino de propulsão nuclear, outra prioridade de seu governo, dentro do reaparelhamento da Marinha.
"Reafirmo o meu compromisso de garantir a capacidade operativa de nossas Armas como um fator indispensável para o desenvolvimento do nosso País", disse o presidente, na mensagem encaminhada à Marinha. Lula, que havia agendado estar presente à cerimônia, cancelou a ida ao Grupamento de Fuzileiros Navais, pedindo ao vice José Alencar para representá-lo. De acordo com o presidente, "a Estratégia Nacional de Defesa balizará a obtenção dos meios e equipamentos necessários para atuarmos com ainda mais eficiência no Atlântico Sul e nos pontos significativos de nosso território, especialmente a Amazônia".
Por sua vez, o comandante da Marinha, almirante Júlio Soares Moura Neto, informou que a ideia é que, no ano que vem, o Brasil já comece o desenvolvimento do projeto e construção do submarino de propulsão nuclear. Ele lembrou que a construção do submarino não depende do Orçamento da União e, portanto, não está sujeito a cortes. A construção será feita com recursos de financiamento externo, que ainda estão em fase de negociação.

Ministro da Defesa diz que proposta de terceiro mandato é 'pseudotema'

Em encontro com empresários nesta segunda-feira (8), o ministro da Defesa, Nelson Jobim, chamou de "pseudotema" a proposta de consultar a população sobre um terceiro mandato para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O ministro se referia à proposta de emenda constitucional (PEC) que prevê um referendo para consultar a população sobre a ideia de terceiros mandatos no Poder Executivo (presidentes, governadores e prefeitos).

Segundo Jobim, para que Lula assumisse pela terceira vez consecutiva o comando do país, o projeto em forma de emenda constitucional deve ser votado e aprovado em dois turnos na Câmara e no Senado até setembro."Esse é o pseudotema".
A pergunta sobre o assunto foi feita durante almoço em um hotel de luxo na Zona Sul de São Paulo. O ministro foi questionado se as Forças Armadas deveriam emitir opinião sobre o assunto. Jobim, a quem os militares são subordinados, foi direto. "Não cabe às Forças Armadas opinar".

Em seguida, completou: "o presidente da República não quer (o terceiro mandato). O assunto está respondido", finalizou o ministro, que foi convidado para dar uma palestra sobre o setor aéreo.

O presidente Lula disse, anteriormente, que tem uma posição "definitiva" e contrária a respeito da proposta. "O Brasil é um país que tem pouco tempo de democracia. A alternância de poder é muito importante para o Brasil. Eu já fui oito anos presidente, ou seja, eu vou conversar com a base aliada porque eu não vejo sentido as pessoas ficarem discutindo o terceiro mandato", disse, na sexta-feira (5).

quarta-feira, 10 de junho de 2009

China Já Possui o Segundo Maior Orçamento Militar do Mundo

China é o 2º país que mais gasta em armas

EUA lideram lista com uma despesa militar de US$ 600 bilhões em 2008

Jamil Chade

O Instituto Estocolmo de Pesquisa Sobre Paz Internacional (Sipri, na sigla em inglês), referência mundial em dados sobre gastos militares, publicou ontem seu relatório anual, mostrando que a China já tem o segundo maior orçamento militar do mundo.

De acordo com o estudo, as despesas militares de todos os países somados atingiram um novo recorde em 2008: US$ 1,46 trilhão - um aumento de 45% nos últimos dez anos.

Segundo analistas do instituto, o governo do ex-presidente americano George W. Bush é o principal responsável por esse aumento sem precedentes, que superou até mesmo os números da Guerra Fria.

Apesar do crescimento dos gastos militares, o Sipri afirma que as ameaças à segurança e à paz se intensificaram e a crise financeira deve tornar o mundo ainda mais instável, o que terá um impacto importante na área de segurança.

Os EUA continuam líderes em gastos militares e representam 41,5% de tudo o que é gasto na compra de armas, pouco mais de US$ 600 bilhões ao ano. No total, o mundo gastou 2,4% de sua riqueza em 2008 com a compra de armas, o equivalente a US$ 217 per capita.

Bem atrás vem a China, que pela primeira vez aparece em segundo lugar na lista. Nos últimos dez anos, os chineses quadruplicaram seus investimentos na área e hoje arcam com 6% dos gastos globais e um total de US$ 85 bilhões.

Pequim também é o maior importador de armamento do mundo, comprando uma em cada dez armas que são exportadas anualmente - 92% delas vêm da Rússia. Mas a dependência de Moscou caiu nos últimos dois anos por causa de investimentos chineses no desenvolvimento de uma indústria bélica local.

No entanto, segundo o Sipri, boa parte da nova tecnologia militar da China tem sido desenvolvida por meio da cópia ilegal de componentes russos. Diante da pirataria bélica, os dois países decidiram adotar recentemente leis de propriedade intelectual também para a produção de armas.

No Oriente Médio, os gastos militares aumentaram por causa do avanço militar iraniano. A Arábia Saudita, por exemplo, já é o nono país que mais gasta com armas no mundo (US$ 38 bilhões) e Israel tornou-se a nação com maior gasto per capita, com US$ 2,3 mil para cada habitante - US$ 300 a mais que nos EUA.

“A ideia da guerra ao terror incentivou muitos países a olhar seus problemas pelo aspecto militar, usando isso para justificar o aumento de gastos no setor”, afirmou Sam Perlo-Freeman, chefe do projeto de gastos militares do Sipri.

Redução

De acordo com o relatório do Sipri, entre os 15 maiores orçamentos militares do mundo apenas a Alemanha e o Japão reduziram seus gastos na última década.

Desde 1999, os alemães diminuíram em 11% a compra de armas, enquanto o governo japonês gastou 1,7% a menos.

Brasil também aumenta gastos

Na América do Sul foram gastos no ano passado US$ 34 bilhões em armas - um aumento de 50% nos últimos dez anos. Para os analistas do Sipri, quem puxou a fila desse crescimento foram Brasil e Colômbia. De acordo com o instituto, o Brasil aumentou seus gastos porque “busca o status de potência regional”. Na verdade, a maior parte se destina à atualização do equipamento militar.

Hoje, o País tem o 12.º maior orçamento militar do planeta. Para o Sipri, na Colômbia o motivo do aumento foi o combate às Farc. Na Venezuela, o instituto diz que houve um “crescimento acelerado” dos gastos durante o governo de Hugo Chávez: aumento de 64%, o dobro do brasileiro, nos últimos dez anos.
hina Já Possui o Segundo Maior Orçamento Militar do Mundo

O Brasil ainda não gasta quase nada com Defesa, sabe-se que esse aumento nas despesas militares é mais motivado pela recuperação da massa salarial das Forças Armadas. O país teria gasto US$ 23,3 bilhões em 2008.

Quanto à China chegar ao segundo lugar, não chega a ser novidade, mas estimativas do Pentagono reportam que esse total de US$ 85 bilhões seja apenas a metade do gasto real chinês, algo que os elevaria a US$ 170 bilhões em 2008.

Esta é a lista do Sipri dos 15 países com maior gasto militar do mundo em 2008:

Gastos % Mundial Variação

————————————————–

(em bilhões de dólares) (1999-2008)

1. Estados Unidos 607,0 41,5 +66,5%

2. China* 84,9 5,8 +194,0%

3. França 65,7 4,5 +3,5%

4. Grã-Bretanha 65,3 4,5 +20,7%

5. Rússia* 58,6 4,0 +173,0%

6. Alemanha 46,8 3,2 -11,0%

7. Japão 46,3 3,2 -1,7%

8. Itália 40,6 2,8 +0,4%

9. Arábia Saudita 38,2 2,6 +81,5%

10. Índia 30,0 2,1 +44,1%

11. Coreia do Sul 24,2 1,7 +51,5%

12. Brasil 23,3 1,6 +29,9%

13. Canadá 19,3 1,3 +37,4%

14. Espanha 19,2 1,3 +37,7%

15. Austrália 18,4 1,3 +38,6%

TOTAL G15 1,188tri 81 não disponível

TOTAL MUNDO 1,464tri 100 +44,7%

(*): estimativa Sipri

sábado, 6 de junho de 2009

Caça da FAB intercepta, faz tiro de aviso e obriga o pouso de avião com cocaína em Rondônia

Video
Assista ao Vídeo da Interceptação


Aeronaves A-29 e o avião-radar E-99, da Força Aérea Brasileira, atuaram na operação que terminou com o pouso de um avião monomotor (matrícula CP-1424) em uma pista de terra próxima a Izidrolândia, distrito de Alta Floresta D´Oeste, no interior de Rondônia. Após o pouso, a Polícia Militar, em coordenação com a Polícia Federal, apreendeu 176 quilos de pasta base de cocaína no interior da aeronave. A operação ocorreu por volta das 17h da última quarta-feira, dia 3.

A aeronave suspeita, de matrícula boliviana, proveniente daquele País, voava a uma altitude de 1500 pés (500 metros) e foi identificada como tráfego irregular pela aeronave-radar. Logo depois, os caças A-29 já realizavam as medidas de averiguação e o reconhecimento do avião suspeito.

Após ser interceptado pela aeronave da FAB, o piloto não prestou informações sobre identificação ou trajetória que pretendia seguir. Além disso, fez manobra em direção à fronteira com a Bolívia. Em seguida, foi dada a ordem ao piloto da aeronave suspeita que pousasse na pista da cidade de Cacoal. A aeronave desobedeceu novamente e baixou a altitude de voo para 300 pés (100 metros).
Com isso, o A-29 realizou o tiro de aviso. Foi a partir dessa medida que o piloto da aeronave suspeita passou a ser “colaborativo”, informaram os militares, ao afirmar que iria obedecer às ordens. Entretanto, o avião suspeito, sem autorização, precipitou o pouso e aterrissou em uma estrada de terra no distrito de Izidrolândia.

As aeronaves da FAB sobrevoaram a área, conforme norma de policiamento do espaço aéreo, para que o suspeito não voltasse a decolar. Com as informações da FAB, viaturas da Polícia Militar, em coordenação com a PF, chegaram ao local e puderam apreender 176 quilos de pasta base de cocaína no interior da aeronave. Um helicóptero H-60 L da FAB transportou na noite de quinta-feira a equipe da PF com a droga apreendida da cidade de Pimenta Bueno (RO) para a capital Porto Velho.
Na madrugada desta sexta-feira, dia 5, uma operação da Polícia Federal e da Polícia Civil local conseguiu capturar os dois pilotos bolivianos. Segundo a PF, eles prestarariam depoimento no posto policial em Pimenta Bueno e seriam presos na própria cidade para aguardar julgamento.

Fonte: CECOMSAER

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Bomba ameaça de um voo da Air France na Argentina

Está noticia foi Publicado em 27 mai 2009, por um jornal Argentino, Portanto 3 dias antes do acidente envolvendo o Vôo 447 da Air France que saia do Rio com Destino a Paris.
Forças de segurança aeroportuária Air France atrasou um avião que estava prestes a deixar esta tarde para Paris após ameaças telefónicas bomba foram recebidas no aeroporto Ezeiza.
La Policía Federal, a través de la dirección de Bomberos y la Seguridad Aeroportuaria procedieron a la revisión del avión, que llegó esta mañana de la ciudad francesa y, tras una breve parada, se disponía a volver. A Polícia Federal, através da liderança do Fogo e de Segurança do Aeroporto de rever a aeronave, que chegou esta manhã na cidade francesa, e após uma breve paragem, se preparava para regressar.
El procedimiento de rutina duró aproximadamente una hora y media y, según difundieron fuentes del aeropuerto todos los pasajeros se encuentran en perfecto estado y no hubo evacuados. A rotina procedimento durou cerca de uma hora e meia, de acordo com fontes aeroportuárias espalhar todos os passageiros estão em perfeitas condições e não havia evacuado.
Link para noticia:
http://momento24.com/2009/05/27/amenaza-de-bomba-en-un-vuelo-de-air-france/

terça-feira, 2 de junho de 2009

De olho nos Jogos Militares de 2011, estrelas do esporte viram marinheiros

Fardados, com cabelos cortados e expressão compenetrada, era até difícil reconhecer os 101 atletas brasileiros que se formaram nesta terça-feira como marinheiros, em cerimônia realizada no Centro Esportivo da Marinha (Cefan), no Rio de Janeiro. Após três semanas de intensivos treinamentos, a turma, composta por grandes nomes do esporte do país, como a judoca medalhista olímpica Ketleyn Quadros, já pode se preparar para o objetivo principal da nova conquista: disputar os Jogos Mundiais Militares de 2011, no Rio.
- Com este projeto, unimos o útil ao agradável. Acho que o militarismo e o esporte têm tudo a ver. Essa parceria já acontece em vários lugares do mundo – disse a judoca Ketleyn Quadros, após confessar ter sentido um “frio na barriga” durante a cerimônia.

Para Diogo Silva, agora os atletas brasileiros terão uma responsabilidade maior ao defenderem a pátria nas competições.

- Com a incorporação à Marinha, nós passamos a representar não só o esporte, mas todos os brasileiros. Para muitos atletas, essa foi uma das melhores oportunidades nos últimos anos – comentou o campeão pan-americano no taekwondo.
A judoca Ketleyn Quadros compenetrada durante o desfile inicial da cerimônia no Cefan




Diogo Silva, no meio, de visual diferente. O atleta do taekwondo cortou o cabelo e tirou a barba

Durante o curso, os 101 atletas tiveram cerca de quatro horas de aulas teóricas, que deram noções de fisiologia, nutrição, psicologia e regras militares. Os alunos também tiveram aulas práticas em seus respectivos esportes.

- A Marinha está se preparando para os Jogos Militares de 2011, que serão realizados aqui no Rio de Janeiro. Para isso, temos o orgulho de dispor de uma linha de atletas de primeiro nível – explicou o comandante Maurício Miranda, chefe das equipes do departamento de desporto da Marinha.
Uma das mais importantes premissas do militarismo, a disciplina, ajudou na compreensão e adaptação dos atletas à nova rotina. Acostumados com a vida regrada do esporte, eles passaram a valorizar ainda mais a importância da disciplina.

- Acho que vai mudar a minha disciplina dentro e fora dos campos. Já é uma felicidade enorme defender a pátria, como militar, é uma responsabilidade maior ainda – disse a jogadora de futebol Maycon, medalhista de prata nos Jogos Olímpicos de Pequim.

A técnica da seleção feminina de judô, Rosicléia Campos, acompanhou a formatura de suas dez atletas e também destacou a importância da disciplina herdada do esporte.

- O judô já é um esporte que prima pela disciplina. A Marinha só veio a complementar. Por isso, para elas foi muito fácil a adaptação.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

GM pede concordata nos Estados Unidos


A montadora americana General Motors pediu concordata nesta segunda-feira, marcando a maior quebra da história industrial dos Estados Unidos.

O anúncio foi feito depois de a GM sofrer quedas nas vendas e perdas no valor de US$ 30 bilhões no ano passado.
O pedido de concordata foi apoiado pelo governo americano, que deve se tornar proprietário de 60% das ações da nova empresa.
A Casa Branca também deve anunciar nesta segunda-feira um novo pacote de ajuda no valor de US$ 30 bilhões para a GM.
O presidente Barack Obama dará uma entrevista coletiva à imprensa nesta tarde, detalhando o futuro da GM. Em seguida, o diretor executivo da empresa, Fritz Henderson, deve falar com os jornalistas.
A montadora, que já recebeu US$ 20 bilhões em ajuda do governo desde o ano passado, afirmou em um comunicado que suas dívidas somam US$ 173 bilhões.
Corte de funcionários

Nos Estados Unidos, o pedido de concordata dá às empresas um prazo para reestruturar suas finanças enquanto permanecem protegidas dos credores.

A reestruturação da GM vai transformar radicalmente a montadora. A expectativa é de que ela se torne mais enxuta, com a demissão de cerca de 20 mil funcionários nos Estados Unidos. Atualmente, a GM emprega 173 mil pessoas nos Estados Unidos, Canadá e México.

É possível que a GM feche fábricas em vários países, ameaçando a existência das subsidiárias Pontiac, Saturn, Hummer e Saab - a última marca da GM na Europa.

O braço europeu da montadora provavelmente ficará de fora do pedido de concordata, depois de uma oferta feita pela fabricante de autopeças canadense Magna International pelas marcas europeias da GM, Opel e Vauxhall.

A empresa deve sair da concordata dentro de 60 a 90 dias. Além do governo americano, o governo canadense deverá ficar com 12,5% da nova empresa, os sindicatos de trabalhadores da montadora deverão ser proprietários de 17,5% e os credores deverão controlar 10%.

Queda de vendas

A GM, que chegou a ser a maior empresa do mundo, vem perdendo mercado desde o início dos anos 80. O alto custo de produção, o colapso dos mercados de crédito e a queda de consumo contribuíram para a concordata.

Em, 2008, a GM perdeu o título de maior fabricante de carros do mundo para a Toyota.

O pedido de concordata da GM seria o terceiro maior do tipo na história dos Estados Unidos, depois do colapso do banco Lehman Brothers e da gigante de telecomunicações WorldCom.

Lula é citado como exemplo a ser seguido por novo presidente de El Salvador

Brasileiro é aplaudido ao ser chamado para o salão da solenidade.
Petistas como José Dirceu e Marta Suplicy foram à cerimônia de posse.


Apesar de abalado com a tragédia do desaparecimento do avião da Air France, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva compareceu nesta segunda (1) à posse de seu amigo Maurício Funes, na presidência de El Salvador.
A cerimônia estava repleta de petistas, como o ex-ministro José Dirceu e a ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy.
O presidente Lula, com aprovação pessoal de 81,5% no Brasil, segundo pesquisa CNT-Sensus, foi aplaudido ao ter seu nome chamado e entrar no salão onde seria realizada a posse. Lula foi citado várias vezes por Funes como exemplo a ser seguido.

Um forte esquema de segurança tomou as ruas de San Salvador para a posse do primeiro presidente socialista do País. Lula era um dos 16 chefes de Estado presentes.
A secretária de Estado Hilary Clinton representou o presidente dos EUA, Barack Obama. Lula chegou na noite de domingo e foi recebido na Base Aérea de El Salvador pela primeira dama, a brasileira, Vanda Pignato.
Maurício Funes quer implantar no país projetos sociais já adotados no Brasil, como Bolsa Família e programas de saneamento e habitação.
No discurso de posse, muito aplaudido, Funes falou das dificuldades enfrentadas durante a campanha.
"Quando meus adversários, distorcendo fatos e manchando a honra de pessoas, tentaram, falsamente, nos desqualificar, a mim e ao meu querido partido, a FMLN, fomos buscar os exemplos vigorosos de Obama e Lula como prova de que líderes renovadores, em lugar de uma ameaça, significam um caminho novo e seguro para seus povos", afirmou.
Segundo ele "Obama provou que é possível reinventar a esperança. E Lula demonstrou que se pode fazer um governo popular, democrático, com economia forte e distribuição justa de riqueza".

Airbus desaparecido mandou mensagem avisando de pane elétrica, diz Air France

Avião com 228 a bordo sumiu dos radares no Atlântico próximo ao Brasil.
Voo AF 447, que saiu do Rio rumo a Paris, pode ter sido atingido por raio.


A companhia Air France informou que o Airbus que sumiu sobre o Oceano Atlântico quando ia do Rio de Janeiro a Paris mandou uma mensagem automática às 2h14 GMT desta segunda-feira (23h14 de domingo em Brasília) avisando sobre uma pane elétrica.
O aviso teria sido mandado depois que o avião comercial, um Airbus 330-200, atravessou uma área de tempestade, em que enfrentou forte turbulência.
François Brousse, diretor de Comunicação da empresa, disse em Paris que a hipótese "mais provável" é que a aeronave tenha sido atingida por um raio.
O diretor-executivo da Air France, Pierre-Henri Gourgeon, disse que possivelmente se está "diante de uma catástrofe aérea".
O voo AF 447, que levava 216 passageiros e 12 tripulantes, segundo a empresa, deveria ter pousado às 6h10 (horário de Brasília) no aeroporto Charles de Gaulle, em Paris. Anteriormente, a empresa havia informado sobre a presença de 15 tripulantes.
Entre os 216 passageiros, há um bebê, sete crianças, 82 mulheres e 126 homens . A companhia disse que a aeronave estava em uso desde 2005, tinha 18.870 horas de voo e passou por manutenção técnica pela última vez em 16 de abril .
Os nomes dos passageiros não foram divulgados ainda. O ministério francês do Interior disse que cerca de 60 dos passageiros seriam franceses. A imprensa francesa relata que haveria passageiros de Marrocos, Itália e Líbano.
O comandante, segundo a Air France, tinha 11 mil horas de voo. Os copilotos tinham 3 mil e 6,6 mil.
A Air France colocou à disposição de familiares um telefone que centraliza informações sobre o acidente:
0800 881 2020 para o Brasil
0800 800 812 para a França,
e + 33 1 57 02 10 55 para outros países

Parentes de passageiros estavam sendo encaminhados para uma área especial do aeroporto Charles de Gaulle.

Desaparecimento da aeronave da AIR FRANCE voava do Rio de Janeiro – RJ para Paris

O Comando da Aeronáutica informa que iniciou as buscas para localizar o vôo 447 da AIRFRANCE, que desapareceu quando voava do Rio de Janeiro – RJ para Paris – França, com estimada de pouso às 06h10(horário de Brasília).

A aeronave da AIRFRANCE decolou do Aeroporto do Galeão às 19h30 (horário de Brasília). Às 22h33 (horário de Brasília) o vôo AFR 447 realizou o último contato via rádio com o Centro de Controle de Área Atlântico (CINDACTA III) na posição INTOL (565 quilômetros de Natal RN), informando que ingressaria no espaço aéreo de DAKAR - Senegal (posição TASIL – 1.228 quilômetros de Natal RN), às 23h20 (horário de Brasília). Às 22h48 (horário de Brasília), quando a aeronave saiu da cobertura radar do CINDACTA III, de Fernando de Noronha, as informações indicavam que a aeronave voava normalmente a 35.000 pés (11 quilômetros) de altitude e a uma velocidade de 453 KT (840 quilômetros por hora).

No horário estimado para a posição TASIL (23h20), a aeronave da AIRFRANCE não efetuou o contato rádio previsto com o CINDACTA III, o que foi informado ao Controle DAKAR.

A Companhia AIRFRANCE informou ao CINDACTA III, às 08h30 (horário de Brasília), que a aproximadamente 100 quilômetros da posição TASIL, o vôo AFR 447 enviou uma mensagem para a companhia informando problemas técnicos na aeronave (perda de pressurização e falha no sistema elétrico).

Às 02h30 (horário de Brasília), o SALVAERO Recife acionou os meios de busca da Força Aérea Brasileira – FAB, com 01 aeronave C-130 Hércules, 01 P-95 Bandeirante de patrulha marítima e o Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (PARASAR).

Brigadeiro-do-Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez
Chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica
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