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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Lula Assina Acordos de Defesa com Sarkozy

País também terá novos helicópteros

Roberto Godoy

O presidente Lula e o presidente da França, Nicolas Sarkozy, assinam amanhã às 10 horas, no Rio, um compromisso de cooperação militar entre os dois países que, na prática, resultará em grandes negócios. O mais avançado é a compra, com fabricação na Helibrás, de Itajubá, de 51 helicópteros pesados Cougar. O contrato é avaliado em cerca de US$ 1,1 bilhão.

A empresa, que emprega 250 técnicos, vai abrir 750 novas vagas até 2013 para atender o pedido. Segundo o diretor-geral da EADS - grupo europeu aeroespacial e de defesa que controla Helibrás - Eduardo Marson, “os empregos indiretos, na rede de fornecedores, podem chegar a 4 mil”.

O processo implica transferência de tecnologia e compensações comerciais. Todos os helicópteros serão fornecidos para as Forças Armadas. As primeiras unidades serão entregues no início de 2012.

Na área do Comando da Marinha, está o programa mais ambicioso. De acordo com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, serão comprados quatro submarinos convencionais, diesel-elétricos, da classe Scorpène, do estaleiro DCNS, de Cherbourg. O valor é de cerca de US$ 1,6 bilhão, envolvendo apenas os navios.

O lote terá de ser todo produzido no País, com entrega da tecnologia, no novo centro industrial construído por meio de conhecimento francês específico. “O processo de escolha do Scorpène foi longo, criterioso e exaustivo”, afirma o almirante Júlio Moura Neto, Comandante da Marinha.

“Só dois países mantêm simultaneamente o desenvolvimento de submarinos, nucleares e convencionais: a França e a Rússia - os russos não estão dispostos a transferir tecnologia; já os franceses estão, sim, dispostos, e de forma contratual”, explica.

Mais que isso, Sarkozy assumiu participação direta no programa do submersível nuclear brasileiro. A escolha do Scorpène está vinculada a essa meta. O navio adota conceitos da classe Rubis, nuclear, de 2.400 toneladas. O desenho do casco incorpora peculiaridades hidrodinâmicas adequadas às exigências em regime de alta velocidade (20 nós, 37 km/hora) e manobras críticas.

“Essa seleção (do Scorpène) constitui a opção de menor risco para o êxito da empreitada nuclear; um sonho da Força há, já, 30 anos”, sustenta o almirante Júlio Moura.

NOVA BASE

A cooperação com a França vai resultar na construção da nova base da frota - a pretensão é de que seja composta por três unidades até 2035 - de submarinos nucleares. O centro naval tem grande chance de ser instalado no litoral de São Paulo, ao norte de São Sebastião.

Ali, no bolsão de águas calmas e profundas, onde a topografia é favorável, os navios de 6.700 toneladas, seriam preparados para cumprir missões permanentes de patrulha em alto mar. Também estariam do estaleiro que deve surgir em Sepetiba, no litoral sul do Rio, para construir os submarinos. As áreas envolvidas pertencem à União.

Nosso Comentário :

Lula Assina Acordos de Defesa com Sarkozy

Erradamente, nossa imprensa continua afirmando que o Brasil comprará 4 unidades do submarino francês Scorpène. Entretanto, já sabemos há tempos que não se trata de Scorpène, um projeto Franco-Espanhol que terminou em divórcio. O Brasil comprará o Marlin francês.

A reportagem cita que será construída uma base própria para futuros submarinos nucleares, que remontariam a 3 unidades em 2035. Se o Plano Estratégico é de 20 anos (2009-2029), como se chegou a esse ano tão distante? Quem disse que o SNB terá 6.700 toneladas? Por que a base ficaria em São Paulo?

Temos que conviver com uma imprensa desinteressada no assunto e com uma Marinha que planeja com 27 anos de antecedência, sem saber o que está fazendo.

Se no Século XX, as tecnologias de 1909 e de 1935 já eram totalmente diferentes, imaginem as de 2009 com as de 2035. Com a crescente velocidade das mudanças, o abismo em inovação será inquestionável.

Até agora, sabe-se que serão assinados entre Brasil e França contratos referentes aos 51 helicópteros EC-725, aos 5 submarinos, sendo 1 SNB, e ao Soldado do Futuro. Mas isso ainda é muito pouco para as ambições e necessidades brasileiras. Haverá alguma novidade amanhã?

Conclusão: enquanto alguns brincam de Defesa, outros trabalham a sério. A Índia prepara-se para receber seu primeiro submarino nuclear russo da classe ”Akula-II, já em setembro de 2009.

Cadê o Chávez para fazer essa brava gente brasileira começar a pensar sério e correr com seus projetos brincalhões? E para quê submarino nuclear em 2020? Isso é pura fantasia. O FX-2 começando em 2015, idem. Não planejem o que não sabem.

O Brasil precisa fechar um contrato de caças já e em quantidade mínima de 150 unidades. Somente o F/A-18 E/F pode assumir essa missão imediata. Os outros dois candidatos (Rafale F3 e Gripen NG) são sonhos distantes e não nos atendem por hora.

O país quer por que quer um submarino nuclear? Os franceses os vendem de prateleira, estão oferecendo. Fazer SNB em 2020 é sonho infantil.

A Defesa do Brasil não pode continuar sendo tratada como brincadeira.

Roberto Silva

DEFESA BR

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