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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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quarta-feira, 22 de outubro de 2008

A vez do Paraguai Encrencar com o Brasil

Correio Braziliense

João Cláudio Garcia

Depois de Bolívia e Equador, chegou a vez de o Paraguai encrencar com o Brasil. A crise era prevista desde o ano passado, quando começou a se configurar uma vitória do ex-bispo Fernando Lugo na eleição presidencial do país vizinho, encerrando mais de 60 anos de domínio do Partido Colorado. Agora, o Itamaraty ou o Planalto deverão agir para acalmar os ânimos em Assunção, onde o clima historicamente hostil aos brasileiros piorou bastante nesta semana.

A declaração de um general brasileiro sobre a possibilidade de ocupação militar de Itaipu caso movimentos sociais do Paraguai invadam a usina, aliada ao prazo de 72 horas imposto por grupos de sem-terra para que Lugo faça a reforma agrária em propriedades de brasiguaios, abalaram as relações bilaterais. Animados pelo fato de enfim contarem com um presidente esquerdista, cujo discurso é carregado de referências à justiça social, os manifestantes camponeses acreditam que chegou a hora de resolver a questão por bem ou por mal.

Os dois governos temem um banho de sangue, e as forças de segurança paraguaias parecem ser incapazes de evitar o pior. Embora o discurso oficial seja de amizade entre os povos, de respeito mútuo, é certo que políticas nacionalistas e o rancor causado pela Guerra do Paraguai, 14 décadas depois, têm influência nas decisões tomadas por Assunção e Brasília. O sentimento de injustiça é propagado pelos principais jornais paraguaios, que falam de “imperialismo” na região e “desrespeito à soberania”, sempre numa perspectiva histórica.

O fato de a população do Paraguai ainda não ter exorcizado esses fantasmas e insistir na culpa de brasileiros e argentinos pela situação do país serve de combustível para uma crise que pode tomar proporções maiores. Presidente eleito de forma democrática e limpa, Lugo tem o direito de escolher os melhores caminhos para seu país, desde que não viole o direito internacional nem crie instabilidade e insegurança regional. Às autoridades brasileiras, por sua vez, cabe neste momento de tensões exacerbadas evitar frases polêmicas que contribuam com a crescente maré de repulsa ao verde-e-amarelo na vizinhança.

Comentari Defesabr :

Esses camponeses sem-terra paraguaios são apoiados pelo MST e Via Campesina brasileiros, entre outros, e por diversas entidades dos demais países bolivarianos, como os movimentos sociais, camponeses, sindicalistas e indígenas, todos interligados hoje pela mesma causa revolucionária comunista.

É interessante ver como atualmente os movimentos indígenas estão sempre na ponta dos problemas, lá e cá. Achávamos que os indígenas da América latina eram massa de manobra apenas dos americanos, mas Chávez prova todo dias que não. Serão eles mais um fruto da CIA que saiu da rota, como ocorreu com o terrorista Osama Bin Laden?

Os camponeses paraguaios estão armados e dispostos a se unirem em uma onda de invasões, tendo dado um prazo de 72 horas para o governo expulsar os brasileiros que não tenham escrituras legais de suas fazendas. Mas está claro que vão atacar todos os fazendeiros brasileiros lá.

“O presidente Lugo não deve temer o Brasil, porque a terra é dos paraguaios”, afirmou ontem Elvio Benítez, dirigente do movimento camponês em San Pedro.

A hidrelétrica de Itaipu, que também recebeu ameaça de invasão dos paraguaios, está na origem da migração de agricultores brasileiros para o Paraguai, hoje cerca de 450 mil.

Os brasiguaios começaram a atravessar a fronteira nos anos 1970, por causa da construção da usina. Eles tiveram suas terras desapropriadas e adquiriram legalmente terras oito vezes mais baratas que no Brasil.

Estabelecidos nos departamentos fronteiriços de Alto Paraná e Canindeyu, os brasileiros se tornaram os principais produtores de soja, respondendo hoje por mais de 80 % da safra paraguaia.

Por causa de todas as ameaças, o Brasil realiza neste momento, de forma “rotineira”, a Operação Fronteira Sul II, com 10 mil homens nas fronteiras com Paraguai, Argentina e Uruguai. Esse fato preocupa os paraguaios até a alma.

Já o presidente Lugo qualificou de provocativas as expressões do general de Exército José Elito Carvalho Siqueira, comandante militar do Sul, publicadas no site DefesaNet, afirmando que ocuparia Itaipu se o presidente Lula mandasse.

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