Ministério Publico Militar

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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Pacifismo ou irresponsabilidade?

Comentei outro dia aqui o preconceito da intelitgenzia brasileira contra o reaparelhamento das Forças Armadas. No post (Chávez se arma. E nós?), eu perguntava: como um país como o Brasil, que detém as maiores reservas de água potável e de terras agriculturáveis do planeta; enorme capacidade de produção de alimentos e biocombustíveis; a maior floresta tropical; além do potencial energético incalculável da camada pré-sal, pode se dar ao luxo (ou à irresponsabilidade) de desconsiderar o risco de uma possível agressão externa, motivada pela cobiça de tais riquezas? Sim, porque cada vez que se fala em investir em tecnologia de defesa e armamentos modernos, surgem de todos os lados vozes contrárias, argumentando desperdício de recursos públicos, ausência de prioridade, ou belicismo desnecessário. Se esse descuido com o patrimônio da nação não é irresponsabilidade, o que é então?

Pois me senti aliviado ao ler a entrevista que o ministro da Defesa, Nélson Jobim, concedeu à última edição da revista Indústria em Ação, editada pela Fiergs (Federação das indústrias do Rio Grande do Sul), em que explica o Plano Estratégico Nacional de Defesa. O jurista Jobim, um civil, pacifista, com um passado de oposição à ditadura militar, ensina que a defesa da soberania nacional não pode se reduzir a uma discussão ideológica - de esquerda ou de direita -porque é, na verdade, uma questão de sobrevivência em mundo cada vez mais hostil.

Trechos da entrevista:

DESPREZO DOS POLÍTICOS PELA SEGURANÇA NACIONAL

"A realidade que encontrei [no Ministério da Defesa] é que, considerando a transição do regime militar para a democracia, a classe política que assumiu, civil, a partir dos anos 80, tinha no seu imaginário a defesa nacional identificada com perseguição política. Isso era muito forte. É isso que explica o desprezo dos políticos emergentes pós-regime militar no trato da questão."

PAÍS TEM MUITAS RIQUEZAS PARA PROTEGER

"O Brasil, hoje, dispõe de necessidades em termos de segurança. São 3,5 milhões de quilômetros quadrados de áreas continentais, sujeitas a um aumento para 4,5 milhões de quilômetros quadrados incluindo as descobertas de riquezas submersas na faixa litorânea. Temos em torno de 18 mil quilômetros de fronteiras, uma grande capacidade energética, além da imensa produção de alimentos. Somos um dos maiores centros de água potável do mundo. Ou seja, a emergência do Brasil como potência está exatamente na sua capacidade de contribuir com seus recursos nacionais."

NÃO SE PODE CONFUNDIR PACIFISMO COM DESPROTEÇÃO

"A defesa não deve se reorganizar em torno de um inimigo, mas, sim, em torno de capacitação para isso. O Brasil não tem nenhuma pretensão territorial, nem expansionista. É um país claramente pacifista e não se deve confundir o pacifismo com desproteção."

INVESTIMENTOS EM DEFESA

"Quando se fala em defesa, e se faz muitas perguntas do tipo: por que pensar nisso? por que investir? Não é porque temos inimigos. Não temos. As relações do Brasil com seus vizinhos são absolutamente tranqüilas, não temos conflito em lugar algum. A questão é nos reorganizarmos em torno de capacitações para a defesa. Cuidarmos do que é nosso e fazer destes investimentos uma boa oportunidade também para ajudar o desenvolvimento e crescimento do País".

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