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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Mais detalhes do Programa de Reaparelhamento da Marinha


No dia 19 de setembro, o Comandante Júlio Soares de Moura Neto, esteve mais uma vez na Câmara dos Deputados, desta vez para falar sobre o Programa de Reaparelhamento da Marinha (PRM), na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN). Na semana passada, ele falou sobre o Programa Nuclear da Marinha.

Moura Neto revelou que a Marinha precisa de R$ 2,6 bilhões para atender às suas necessidades mínimas de recuperação do poder naval. Para 2008, estão previstos R$ 792,6 milhões para a modernização dos meios navais.

Ele está otimista quanto a obtenção dos R$ 1,842 bilhão que faltam para completar o orçamento, inclusive contando com emendas de comissões e parlamentares.

Quanto ao PRM, informou que a Marinha encaminhou ao Ministério da Defesa, proposta da ordem de R$ 5,8 bilhões para serem investidos no período 2008 – 2014. A segunda fase do PRM seria implementada entre 2015 -2030.

O Comandante da Marinha explicou que o PRM foi desenhado para que as necessidades da força pudessem ser atendidas pela indústria nacional. Uma de suas preocupações é eliminar a dependência do Brasil quanto aos equipamentos de Defesa.

Moura Neto assegurou que os projetos da Marinha devem ser desenvolvidos por estaleiros brasileiros com transferência de tecnologia e geração de empregos e divisas. Segundo ele, “o Brasil precisa de uma Marinha com credibilidade, moderna, equipada, com poder de dissuasão na defesa dos interesses do Brasil e de suas riquezas, e com projeção no cenário internacional”.

PRIORIDADES

Segundo Júlio Soares de Moura Neto, a Marinha do Brasil definiu as prioridades para os programas de reaparelhamento e modernização por grupos. No grupo 1, estão previstas a modernização e construção de submarinos e a aquisição de torpedos.

Este ano já foi iniciada a modernização dos cinco submarinos convencionais no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ). O programa será desenvolvido ao longo dos próximos onze anos a um custo total de R$ 812,7 milhões.

Em em seis anos, a partir do ano que vem e a um custo total de R$ 1,559,7 milhões, será construído mais um submarino convencional. Cerca de R$ 100 milhões serão destinados à compra de torpedos.

napaoc - napaoc

Neste mesmo período, serão construídos 12 Navios-Patrulha de 500 toneladas (foto acima). O custo estimado por unidade é de R$ 80 milhões, um investimento que chegará aos R$ 960 milhões pelos próximos oito anos e meio. Navios-Patrulha de mil toneladas (imagem ao lado) serão construídos cinco até 2013 (R$ 104,5 milhões cada ou R$ 530,7 milhões no total. Os Navios-Patrulha integram o Grupo 2 das prioridades da Marinha.

No Grupo 3, estão previstas a aquisição de quatro helicópteros de multi-emprego, nos próximos três anos e meio. Cada um vai custar cerca de R$ 87,5 milhões ou R$ 350 milhões no total. A Marinha quer ainda a modernização de seis helicópteros de ataque em oito anos, a um custo total de R$ 34,7 milhões.

Atualmente, a força conta com 12 helicópteros de ataque e sete de multi-emprego.

No Grupo 4, estão os Navios Escoltas. Hoje, a Marinha tem 14 unidades. Serão modernizadas as três fragatas classe “Greenhalgh” por R$ 69 milhões (R$ 23 milhões cada); construídos três por R$ 690 milhões cada (R$ 2,070 milhões em três anos); e modernizadas quatro corvetas classe “Inhaúma”, com custo unitário de R$ 13,8 milhões, perfazendo um total de R$ 55,2 milhões.

Os Navios-Patrulha Fluviais integram o Grupo 5 das prioridades da Marinha. Além das cinco unidades, a força quer a construção de outros quatro, de 100 toneladas, ao custo unitário de R$ 18,5 milhões. Serão investidos R$ 74 milhões em cinco anos.

No Grupo 6, estão as embarcações do Sistema de Segurança do Tráfego Aqüaviário e Navios Hidrográficos, empregados na inspeção naval, fiscalização de embarcações e salvaguarda da vida humana.

O Brasil conta com 12 unidades e nos próximos dez anos, devem ser construídos 111 unidades ao custo de R$ 80,3 milhões. Este programa deve ser estendido até 2017. Por R$ 15 milhões, serão modernizados os cinco navios hidrográficos (um por ano).

A modernização do porta-aviões São Paulo, mísseis, minas e munição, estão no Grupo 7. O NAe São Paulo será modernizado em três anos por R$ 43,8 milhões. Em oito anos, a Marinha quer desenvolver e fabricar mísseis com tecnologia brasileira. A fabricação dos mísseis deverá estender-se até 2015, com desembolso inicial de R$ 22,6 milhões, perfazendo um total de R$ 144,2 milhões.

Mina naval MFI - Mina naval MFI

A aquisição de 100 minas de fundeio e influência MFI-01 (imagem ao lado), vai custar R$ 20 milhões e para completar 45% da dotação de munição, serão investidos R$ 206 milhões em quatro anos.

O Grupo 8 prevê a modernização e construção de carros de combate e equipamentos CFN, Navio Desembarque-Doca e Navio Transporte de Apoio. A Marinha tem hoje, dois Navios Desembarque-Doca, um Navio de Desembarque de Carros de Combate e um Navio Transporte de Tropa.

Até 2014, serão investidos R$ 126 milhões nos carros de combate e equipamentos para o Corpo de Fuzileiros Navais; R$ 11,5 milhões na modernização do Navio Desembarque-Doca Ceará; e R$ 209,3 milhões no projeto e construção do Navio Transporte de Apoio.

Fonte: www.inforel.org

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