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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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quinta-feira, 23 de outubro de 2008

França prevê 'boas notícias' sobre venda de armas neste ano

PARIS (Reuters) - O ministro francês da Defesa, Hervé Morin, disse na quarta-feira esperar "boas notícias" ainda neste ano sobre as tentativas da França de vender armas no mercado internacional, apesar do fracasso em encontrar um comprador estrangeiro para seu principal caça de combate.

Morin mostrou-se frustrado a respeito da incapacidade da França em vender o caça de alta tecnologia Rafale, fabricado pela Dassault, em meio à competição com modelos mais baratos, como os F-16 norte-americanos, feitos pela Lockheed Martin.

No entanto, quando questionado pelo canal de TV LCI a respeito das chances de selar um acordo com a Líbia e a Grécia, o ministro manifestou otimismo.

"Acho que, neste ano, cedo ou tarde, vamos ouvir boas notícias a respeito deste ou daquele país. E há outros interessados nos produtos franceses", afirmou.

"Esses são assuntos sobre os quais, em vista de sua natureza, o quanto menos comentarmos, mais chance teremos de nos sair bem", acrescentou Morin.

Desde que o colocou no mercado, vários anos atrás, a França não conseguiu achar um comprador estrangeiro para o Rafale. O Brasil, entretanto, estuda comprar o equipamento francês.

O Rafale é um dos três caças finalistas do programa F-X2, que no início do ano que vem deve escolher o novo caça da Força Aérea Brasileira. Os outros dois concorrentes são o F-18 Super Hornet, feito pela norte-americana Boeing, e o Gripen, da sueca Saab.

Além disso, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, já anunciou a assinatura de um acordo estratégico com a França para o fim do ano, quando está marcada uma visita do presidente francês, Nicolas Sarkozy, ao Brasil. O acordo deve incluir a fabricação de helicópteros franceses em uma fábrica no sul de Minas Gerais, parceria na construção de submarinos e na capacitação de tropas do Exército.

Em uma outra entrevista, concedida ao jornal La Tribune, Morin disse que o governo francês pretende aumentar de 6 para 13 por cento sua fatia no mercado internacional de armas, igualando-se à Grã-Bretanha.

Nos nove meses anteriores ao dia 31 de setembro, a França assinou contratos de venda de armamentos no valor de 4 bilhões de euros (5,28 bilhões de dólares), afirmou Morin. No mesmo período do ano passado, esse montante somou 2,8 bilhões de euros.

"Nos primeiros três trimestres do ano, os resultados estão em linha com nosso objetivo de chegar a 6 bilhões de euros neste ano, o que significaria um aumento de 10 por cento em encomendas assinadas na comparação com o ano anterior", disse.

Os contratos da França em 2007 totalizaram 5,5 bilhões de euros, e o governo francês pretende atingir 7 bilhões de euros em 2010, afirmou o ministro.

No ano passado, o país resolveu mudar completamente a forma como conduz as negociações para a venda de armas ao exterior. A mudança ocorreu depois de o Marrocos ter preferido os F-16 aos Rafale. Morin disse que o governo francês precisa ser mais agressivo na promoção dos produtos do país no exterior.

"As exportações de armamentos possuem uma forte dimensão política. O Estado francês... está fazendo esforços consideráveis que começam a render frutos, tanto para os contratos de maior vulto quanto para os contratos mais modestos", afirmou.

Morin acrescentou que havia se envolvido pessoalmente nesses esforços.

"Em um país latino-americano, estamos negociando atualmente um contrato de cerca de 40 bilhões de euros para a venda de canhões (de artilharia) de 105 milímetros", afirmou.

"Se eu não tivesse uma relação de proximidade com o ministro da Defesa desse país, teríamos sido eliminados do processo de seleção em favor de nossos rivais", afirmou.

Procurado pela Reuters, o Ministério da Defesa não informou imediatamente se o país ao qual Morin se referia é o Brasil e se o país realiza atualmente uma concorrência para a compra de canhões de artilharia de 105 milímetros.

(Reportagem de Francois Murphy; com colaboração de Eduardo Simões em São Paulo)

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