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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Situação na fronteira com o Paraguai é explosiva

DEFESA@NET
Kaiser Konrad

Operação Fronteira Sul II causa mal-estar com país vizinho
e Paraguai coloca as Forças Armadas em alerta

Ao longo de quinta-feira (16Out08), de forma coordenada, a imprensa paraguaia, através dos principais jornais, elevou ainda mais a temperatura colocando uma ameaça militar iminente ao Paraguai pelo Brasil, citando inclusive a reportagem de DEFESA@NET sobre a Operação Fronteira Sul II.
A situação na fronteira com o Paraguai se tornou explosiva nas últimas 48 horas. Após a chegada das tropas da 5ª Divisão de Exército para a Operação Fronteira Sul II, uma série de manifestações políticas e uma verdadeira guerra midiática na imprensa do país condenaram o exercício militar brasileiro e fizeram com que o Paraguai colocasse suas Forças Armadas em alerta. O temor paraguaio de uma ação militar preventiva e retaliatória às ações contra cidadãos brasileiros é justificado após a publicação do Decreto nº 6.952, que regulamentou o Sistema Nacional de Mobilização (SINAMOB), e qualificou como agressão estrangeira a ameaça ao povo brasileiro, mesmo que não haja invasão do território brasilerio.

Numa resposta política inédita na região, o governo do país vizinho emitiu uma nota oficial a respeito da operação militar que o Brasil realiza em toda sua fronteira sul. Em comunicado destinado à “população nacional paraguaia”, o Ministro da Defesa Nacional, General de Divisão Luis Bareiro Spaini, disse que “manifesta sua esperança e confiança que, no âmbito da União das Nações Sul-Americanas e do futuro Conselho Sul-Americano de Defesa, feitos similares aos atuais sejam considerados como o marco de diálogos multilaterais para uma efetiva integração regional ampla e participativa”. Sem detalhar em que caso a situação se altera para uma crise diplomática, a nota informa que até o momento, as relações com o Brasil são estáveis, e que os militares paraguaios estarão atentos ao desenvolvimento dos exercícios militares realizados na fronteira.

Segundo o Chanceler do país, Alejandro Hamed Franco, “não vemos uma conseqüência militar nem política ao término destas manobras, porém insisto, devemos olhá-la com atenção para no futuro combinarmos as ações e sabermos o que estão fazendo ou não”. A chancelaria paraguaia enviou uma nota ao Brasil reclamando pela forma tardia com que foram avisados sobre a operação. “No momento a única atitude a tomar é olhar com atenção o que acontece”. O Secretário de Estado afirmou em entrevista ao jornal La Nacion que a mobilização de tropas não trata de uma advertência específica porque a operação acontece também nas fronteiras com a Argentina e o Uruguai. “Eles fazem manobras, nos avisam, comunicamos a população de que fomos avisados, e veremos, estaremos observando esta série de manobras e as conseqüências que poderão ter”, finaliza.

Segundo fontes de Defesanet, a operação Fronteira Sul II quer passar um recado ao governo Lugo de que os militares brasileiros estão atentos à situação enfrentada pelos Brasiguaios, que estão sofrendo com as invasões de terras, a perseguição e as ameaças de perder suas propriedades legalmente adquiridas. Estima-se que 300 mil brasileiros vivam no Paraguai. A situação é delicada e um confronto de maiores proporções pode acontecer a qualquer momento. O problema enfrentado pelos Brasiguaios foi denunciado com exclusividade por Defesanet em julho deste ano, durante a série de reportagens Missão Paraguai. “Estas reportagens foram discutidas pelo Comando Militar do Sul e às informações contidas foram acrescentadas a outras coletadas por Forças Especiais do Exército Brasileiro durante trabalho na região, na década de noventa”, disse um oficial do exército.

Em entrevista publicada pelo jornal ABC Color, o Embaixador brasileiro no Paraguai, Valter Pecly, afirmou que o Governo brasileiro espera que o presidente Fernando Lugo cumpra sua promessa de garantir a propriedade privada, e reiterou a preocupação pelas ameaças de invasões de terras por parte de campesinos autodenominados “sem-terras”. O diplomata indicou que o diálogo entre os dois governos deve ser mantido para impedir que o tema tenha uma evolução indesejada. O Ministro do Interior, Rafael Filizzola, disse que o Paraguai é uma República independente e a segurança está sendo garantida através do Governo. Não vamos admitir nenhum tipo de interferência, pressão ou injerência de qualquer forma. Nesta semana agricultores brasiguaios do Alto Paraná e Itapúa recorreram ao Governo brasileiro, através do Itamaraty, em busca de uma solução para os problemas. Durante uma sessão plenária da Câmara Municipal de Foz do Iguaçú, o Cônsul brasileiro em Cidade do Leste, Antônio Cruz de Mello, disse aos “brasiguaios” que está dando seu apoio em busca de uma solução no campo e que Brasília está informada sobre a situação existente no Paraguai. “Meu conselho aos compatriotas é que não respondam com violência as provocações e invasões por parte dos grupos campesinos paraguaios, porque isso somente vai piorar a situação. A primeira morte neste conflito poderá incendiar o campo.”

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