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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Morales ameaça expulsar Queiroz Galvão da Bolívia

Impasse sobre problemas em estrada no sul do país se arrasta há mais de um ano. Empreiteira brasileira exige adicional para concluir obra, na qual há problemas como fissuras no pavimento; para La Paz, há erro da empresa

FABIANO MAISONNAVE - DE CARACAS

Irritado com a exigência de mais dinheiro por parte da construtora Queiroz Galvão (QG), o governo boliviano, do presidente Evo Morales, ameaça expulsar a construtora brasileira do país. O impasse, que se arrasta há mais de um ano, envolve o conserto dos problemas de construção em duas estradas no sul do país, que juntas somam 433 km.

Segundo a Folha apurou, a QG quer um adicional de US$ 50 milhões para a obra - valor negado pela empresa, mas o governo boliviano tem mantido a posição de que não aceita pagar mais, já que atribui os problemas à construtora.

Irritado com o novo impasse, o governo boliviano voltou a ameaçar rescindir o contrato e seqüestrar os bens da construtora no país. Diretores brasileiros da QG já teriam deixado a Bolívia na semana passada, temendo a prisão. Procurada pela reportagem, a empresa não quis comentar a informação.

Antes mesmo de estar pronta, a obra começou a apresentar problemas, principalmente fissuras no pavimento, feito de cimento. No trecho mais crítico, de 65 km, há rachaduras em quase 80% das placas, segundo levantamento da ABC (Administradora Boliviana de Estradas, na sigla em espanhol).

O governo boliviano diz que o problema foi causado pela QG, que teria desrespeitado as especificações técnicas do projeto. Para a empresa, a culpa é do projeto - de responsabilidade da Bolívia, por prever o uso de pavimento rígido (cimento) numa região semidesértica, onde o adequado seria pavimento flexível (asfalto).

O problema entre os dois lados surgiu em meados do ano passado, quando a QG chegou a ter o contrato rescindido e seus bens seqüestrados. Esta é a única obra da QG no país, onde atua há 16 anos. O contrato foi assinado no fim de 2003, no governo de Carlos Mesa.

O impasse só melhorou em dezembro, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva interveio pessoalmente no problema, durante visita a La Paz.

Na época, foi assinado um pré-acordo para o conserto das rodovias, que seria concluído em 24 meses a partir de janeiro de 2008. Mas nunca houve um pacto definitivo, e as obras continuam paralisadas - atualmente a QG realiza apenas trabalhos de manutenção.

A obra tinha um orçamento inicial de US$ 198 milhões, dos quais US$ 120 milhões foram financiados pelo Proex (Programa de Financiamento às Exportações do Banco do Brasil), e o restante, via CAF (Corporação Andina de Fomento).

Empresa

Ontem, a Folha enviou seis perguntas à Queiroz Galvão e a solicitação de uma entrevista com um porta-voz da empresa. Via assessoria e por escrito, a construtora informou apenas que as negociações continuam, que tem cumprido todas as obrigações assumidas com o governo e que “não recebeu comunicado oficial por parte das autoridades bolivianas e desconhece as informações mencionadas pelo repórter”.

Este não é o primeiro problema da Queiroz Galvão com o governo Morales. No começo de 2007, um túnel construído pela empreiteira numa estrada já pronta, perto da fronteira com a Argentina, desmoronou, meses após ser inaugurado.

A reportagem pediu uma entrevista com a presidente da ABC, Patricia Ballivián, mas não obteve resposta até o fechamento desta edição.

Nosso Comentário :

Depois do Equador, voltamos à velha Bolívia. Agora virou moda os bolivarianos expulsarem empresas brasileiras e ficarem com nosso dinheiro público. Se os motivos fossem técnicos, haveria alguma arbitragem local ou internacional dos contratos, sem grandes notícias na imprensa.

Mas a pesada motivação política é óbvia. Trata-se de uma orquestração contra o Brasil. Já o interesse real fica em aberto, apenas restando claro que pretendem não pagar os financiamentos recebidos do BNDES e do Proex brasileiros. Aqui no Brasil, isso se chamaria artigo 171, todos conhecem. Mas isso também ainda é pouco.

Alguém parece querer incendiar e jogar o resto da América do Sul contra o Brasil, enquanto faz uns trocados com o dinheiro suado de nosso povo. Estão tentando criar um ambiente de xenofobia regional contra os brasileiros. Mas qual governo distante estará por trás desse alguém bem conhecido? E vai continuar saindo de graça?

O fato é que o Brasil segue mais indefeso que nunca, sendo alvo de joguete de americanos e europeus de um lado, com russos e chineses de outro. Temos pelo menos as 2 ricas Amazônias como Teatros de Operações. Enfraquecidos e vencidos, no fim de tudo, poderemos ser uma Coréia, com seu povo dividido por mais de meio século ou para sempre.

Todos sabem que o governo brasileiro vai acabar engavetando seu Plano Estratégico de Defesa com a desculpa de uma crise financeira que nem sequer é nossa. Querem economizar o orçamento e arriscar nosso sangue.

Bom, se isso servir para comprarem 120 caças de 4ª Geração para ontem, em vez da estupidez de encomendarem 36 em 2010 para entrega em 2014, isso já será um passo MENTAL gigantesco do governo para com a nossa combalida Defesa Aérea. As ameaças estão batendo à nossa porta e crescem a cada dia.

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