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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Comissão do Senado aprova ingresso da Venezuela no Mercosul





Agora, plenário da Casa decide sobre participação do país no bloco.
Pedido de entrada tramita no Congresso desde fevereiro de 2007.


A Comissão de Relações Exteriores do Senado aprovou nesta quinta-feira (29) o parecer do líder do governo na Casa, senador Romero Jucá (PMDB-RR), que autoriza a entrada da Venezuela no Mercosul, por 12 votos a favor e 5 contrários. Agora, o plenário do Senado precisa aprovar o ingresso da Venezuela no bloco para que ela seja formalizada como sócia. Ainda não há data para essa votação.

O pedido da Venezuela para ingressar no Mercosul tramita no Congresso Nacional há mais de dois anos. Em dezembro de 2006, o Ministério das Relações Exteriores encaminhou para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva o pedido oficial do país vizinho para se associar ao bloco. Em fevereiro de 2007, Lula enviou ao Congresso mensagem pedindo a aprovação das duas Casas para a ampliação dos membros do Mercosul.

A aprovação na comissão ocorre no mesmo dia em que o presidente Lula chega a Venezuela para uma visita de trabalho com o presidente venezuelano, Hugo Chávez.“A perspectiva de um veto à entrada da Venezuela no Mercosul é preocupante, pois representaria um ato de hostilidade do Estado brasileiro contra um país amigo. E acarretaria graves consequências para os interesses comerciais, industriais, políticos e estratégicos do país e do Mercosul”, diz o relatório de Jucá.
O parlamentar argumentou ainda que o Senado não deveria discutir a política interna da Venezuela e as facetas do governo de Hugo Chávez, já que o acordo trata de uma questão de Estado e não de governo.

“Esse é menos um debate sobre questões da política interna da Venezuela do que sobre os interesses estratégicos do Estado brasileiro no tabuleiro internacional. Quem solicita a adesão ao Mercosul não é o governo venezuelano, mas o Estado venezuelano. O governo da Venezuela é transitório; a Venezuela continuará, ao longo da história, a ser vizinha do Brasil”, diz o relatório.

Na semana passada, um parecer contrário à entrada da Venezuela no Mercosul do senador Tarso Jereissati (PSDB-CE) foi apresentado na Comissão de Relações Exteriores e o líder do governo pediu vistas e apresentou um voto em separado, que foi aprovado na comissão. Nesta quinta-feira, o parecer dele foi derrotado por 11 votos contrários, seis favoráveis e uma abstenção.

“Enfatiza-se que a situação interna na Venezuela – em termos de democracia e direitos humanos – não é compatível com sua adesão ao Mercosul. Essa avaliação está equivocada porque pressupõe que o Mercosul é um clube de países-modelo em termos de democracia e direitos humanos. Ele é, na verdade, um quadro institucional destinado precisamente a fortalecer a democracia e os direitos humanos. São os países mais débeis nesses quesitos que mais precisam do Mercosul”, argumentou Jucá em seu relatório contra o parecer de Jereissati.

Requerimento

Os parlamentares governistas também derrubaram um requerimento apresentado pelo senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), que pretendia organizar uma comissão de senadores para visitar Caracas, capital venezuelana.

Apesar de não citar a data da viagem, os senadores da base aliada ficaram temerosos de que ela acontecesse antes da aprovação da entrada Venezuela no Mercosul pelo plenário, o que poderia causar constrangimentos políticos entre os dois países.

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