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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Brasil, o improvável 5º maior do mundo





Apesar de discurso de Lula, país deve cair no ranking mundial



Diferentemente do que apregoa a retórica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Brasil tem pouquíssimas chances de se tornar a quinta economia do mundo em 2016. Segundo projeções da Austin Rating, baseadas nas estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI), o país deve até mesmo piorar no ranking, caindo do 8° lugar de hoje para o 9° a partir de 2015 (veja quadro ao lado). A razão é que, embora se espere um crescimento acima do previsto que nas nações desenvolvidas, muito prejudicadas pela crise, o Produto Interno Bruto (PIB) nacional ainda é baixo. Só uma combinação improvável de dados, como um grande fortalecimento do real, alçaria os brasileiros para perto das cinco primeiras posições.

“O cenário não permite afirmar que o Brasil será a quinta economia em 2016. Mesmo crescendo menos, os países desenvolvidos continuarão na frente. Além de buscar passar a Itália, temos que prestar atenção na Rússia, que vem forte, e na Índia”, diz o economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini. Nos seus cálculos, os russos devem ultrapassar os brasileiros em 2015 e os italianos, no ano seguinte. O crescimento nominal russo deve ficar em 12,17% a partir de 2014, enquanto o brasileiro seria de 5,74%. A China tomaria o segundo lugar do Japão no fim de 2010.

Artificial

Desde a adoção do Plano Real, a economia brasileira foi a sétima maior em 1994 e 1995, oitava de 1996 a 1998 e, de novo, sétima neste ano. Todos esses períodos foram de real valorizado, o que permite um ganho artificial no volume total de riquezas medido em dólar. Nos anos de real fraco, o Brasil perdeu posições: 10º em 1999, caindo progressivamente até chegar a 15º em 2003, primeiro ano do governo Lula. Agostini acredita que, para atingir o quinto lugar na lista, seria necessário que o câmbio médio voltasse para um nível entre R$ 1 e R$ 1,50.


“Mesmo assim, essa posição seria enganosa, baseada num artifício contábil”, diz. O governo caminha no sentido contrário, taxando a entrada de capital para fazer o dólar subir. Além do aspecto cambial, o crescimento real do PIB deveria se estabilizar acima de 5% por ano. Para Agostini, estar bem no ranking baseado em fundamentos reais é importante porque atrai investimentos interessados no tamanho do mercado consumidor.

Meta exige mudanças

O chefe da Divisão Econômica da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Carlos Thadeu de Freitas Gomes, acredita que a possibilidade de o Brasil chegar ao quinto lugar no tempo desejado por Lula é plenamente viável. As condições são um crescimento nominal de 7% anuais nos próximos 10 anos, a desoneração da produção, investimentos públicos em infraestrutura e o ajuste das contas públicas. “Feito isso, o país decola. Temos um mercado potencial maior do que vários países que estão na nossa frente. Se não for em 2016, estaremos disputando as primeiras posições nos anos seguintes”, afirma.

Para Gomes, o país deve ter uma taxa de expansão bem superior à das nações do G-7, grupo das sete economias mais industrializadas. Isso facilitaria a escalada no ranking. “Se pusermos as coisas em ordem, ninguém nos segura.” Ontem, no programa de rádio Café com o presidente, Lula repetiu sua previsão das últimas semanas pela quinta vez.

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