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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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sábado, 7 de novembro de 2009

SOF israelense detém navio alemão que transportava armas para o Hezbollah


Foi somente na semana passada que um navio alemão foi encontrado transportando armas destinadas a militantes islâmicos do Hezbollah. Agora, as Forças Especiais israelenses descobriram outro navio alemão transportando 36 contêineres cheios de munições e acusam o Irã de ter enviado o carregamento para o Hezbollah.

Na noite de terça-feira, uma unidade de Forças Especiais da marinha israelense parou e inspecionou o cargueiro alemão Francop, . Eles encontraram munição suficiente para travar uma pequena guerra: mais de 3.000 foguetes tipo RPG; granadas de mão, munição perfuradora de blindagens (AP) e inúmeros engradados contendo milhares de projéteis para fuzil de assalto. Não tivesse a carga perigosa sido descoberta, teria sido suficiente para os militantes islâmicos do Hezbollah do Líbano lutarem contra Israel por um mês ou mais, estima Ben-Yehuda, comandante da marinha israelense.

No total, 36 dos 400 containeres a bordo do Franco seriam destinados ao Hezbollah, disse o comandante Ben-Yehuda a jornalistas na quarta-feira. Um porta-voz militar disse que um documento encontrado a bordo do navio deixa claro que as armas eram de origem iraniana.

Os israelenses inicialmente contataram o Francop pelo rádio, dizendo que pretendiam realizar uma inspeção de rotina e abordaram o navio - que estava viajando de um porto egípcio - aproximadamente a 180 km (112 milhas) ao sul de Chipre.

A rapidez com que as tropas da Unidade de Comando 13 encontraram as armas deixa claro que eles sabiam o que estavam procurando. O navio foi desviado para o porto israelense de Ashdod, onde os caixotes cheios de armas foram descarregados. Imagens das centenas de caixotes cheios de armas confiscadas do Francop foram difundidas pela televisão israelense.





O serviço de inteligência israelense teria descoberto o envio cerca de dez dias após as armas haverem deixado o Iran. Os recipientes foram inicialmente carregados num pequeno cargueiro iraniano, que teria então traçado um rumo para o porto egípcio de Domiat. O tempo todo sob vigilância de Israel, os containeres foram transferidos para o Francop, que estava programado para ancorar em Chipre e em seguida no porto sírio de Latakia, onde a carga perigosa deveria ser descarregada, segundo uma fonte próxima ao serviço de inteligência israelense.

Segundo os militares israelenses, as armas então seriam contrabandeadas através da fronteira para o Líbano e entregues ao Hezbollah. Se for verdade, o caso Francop lança luz sobre o caminho complicado tomado pelas entregas de armas do Irã para seus aliados do Hezbollah.

O Ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Manouchehr Mottaki, e seu homólogo sírio, Walid Mouallem, negaram a versão israelense dos fatos. De acordo com um site iraniano divulgado pela televisão, os dois fizeram o anúncio em uma conferência de imprensa conjunta. "Não havia armas de produção iraniana" a bordo do navio, eles disseram.

Ainda, segundo o jornal israelense Haaretz, a decisão de abordar o navio foi tomada nos níveis mais altos de governo: o Primeiro-Ministro israelense Benjamin Netanyahu e o Ministro da Defesa, Ehud Barak deram luz verde, após reunião com o Conselho Militar. Eles recebiam diariamente informações sobre o deslocamento do Francop.

Bem Informados

“O serviço de inteligência israelense rastreia as entregas de armas ao Hezbollah, há já algum tempo", diz o jornalista israelense Ronen Bergman, autor do livro de 2008 "A guerra secreta com o Irã". No passado, entretanto, Israel teria decidido não intervir, provavelmente em um esforço para proteger suas fontes. Agora, no entanto, parece que os israelenses decidiram acabar com tais remessas, diz Bergman.














Autoridades israelenses foram rápidas em informar os alemães da ação a bordo do Francop, bem como o perigoso arsenal de armas encontradas. As investigações preliminares deixaram claro que a participação alemã no caso apenas desempenhou um papel muito pequeno. O Francop pertence a uma companhia de transporte alemã Gerd Bartels, de Hamburgo. Mas na verdade é alugado a uma empresa de fretamento, Feeder Services, que é baseada nas Ilhas Marshall e que opera a partir de Chipre. Porque não havia alemães entre os tripulantes, o governo israelense concordou com Berlim em manter os alemães apenas a par dos acontecimentos.

Mesmo sem participação direta da Alemanha, havia ainda uma série de mal-estares entre os funcionários do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, quando os relatórios iniciais sobre a embarcação apreendida começaram a chegar. Algumas semanas antes, uma unidade SOF de um navio da Marinha Americana (US Navy) abordou o cargueiro de propriedade alemã Hansa Índia no Mar Vermelho, iniciando uma intensa atividade diplomática. Os israelenses tinham fornecido à US Navy provas sólidas de que o navio, propriedade da Hamburg Shipping Company Leonhardt & Blumberg, estava transportando armas para o Hezbollah. Após busca, os SEALs encontraram o que estavam procurando: oito containeres contendo milhares de projéteis de 7,62 mm enterrados entre a carga normal do navio.

Culpado por associação

Quando as unidades SEALs temporariamente assumiram o controle do navio, que tinha um capitão alemão, o Ministério dos Negócios Estrangeiros alemão entrou em ação para que se chegasse rapidamente a um acordo. A carga foi descarregada no porto de Malta e entregue às autoridades de lá. Em resposta a uma solicitação por parte dos israelenses, o governo da Alemanha imediatamente prometeu entregar todos os resultados da sua investigação à comissão do Conselho de Segurança das Nações Unidas encarregado de supervisionar as sanções contra o Irã.

A questão toda era um pouco embaraçosa para a Alemanha. Quando se trata de sanções contra o Irã, que visam manter as armas e materiais necessários para fabricar uma bomba nuclear fora do país, Berlim gosta de se apresentar como intransigente em todos os níveis do cenário internacional. A notícia de que navios alemães estariam envolvidos no contrabando de armas arranha esta imagem, mesmo que as companhias marítimas não estejam diretamente envolvidas no tráfico de armas.

Autoridades israelenses ainda não terminaram os interrogatórios da tripulação do Francop até ontem à noite - dizem que eles não acreditam que a tripulação estava conscientemente tomando parte em uma ação de contrabando e as chances são de que nem mesmo os egípcios sabiam o que estava sendo transferido entre navios no seu porto. Segundo o proprietário do navio, a embarcação já deixou Ashdod em viagem de retorno ao seu porto de origem.

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