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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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sábado, 14 de novembro de 2009

Caças: francesa nega ser 40% mais cara que as concorrentes


Receosa com os rumos da disputa para fornecer aviões caça ao Brasil, a fabricante de aviões francesa Dassault chamou a imprensa nesta quinta-feira e mobilizou o diretor da empresa e três coronéis aviadores, militares da reserva que atuam como consultores da empresa, para esclarecer o que chama de "inverdades" divulgadas pelas duas concorrentes da Dassault, a americana Boeing e a sueca Saab. Como exemplo, menciona a divulgação de que os caças da empresa francesa vão custar 40% mais caro que os dos concorrentes.

"O que eu leio nos jornais são ataques dos nossos concorrentes e desinformação, acho que deve haver um certo limite para isso", afirmou o diretor da Dassault no Brasil, Jean-Marc Merialdo. Segundo ele, informação "não tem fundamento algum, nossos concorrentes estão imaginando coisas".

O diretor, porém, não diz quanto custarão os aviões Rafale que a Dassault quer oferecer ao Brasil. A justificativa para o sigilo é que é preciso respeitar os termos de confidencialidade com a Força Aérea Brasileira (FAB) enquanto durar a disputa.

No dia 7 de setembro deste ano, durante a visita do presidente da França ao País, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou publicamente o interesse do governo brasileiro na proposta da Dassault. As concorrentes reclamam de favorecimento à empresa. O diretor da Dassault evitou comentar a polêmica. "A escolha pelos caças é uma decisão política, não sei como essa intervenção pode afetar".

Comparação
Sem falar em valores, o diretor da Dassault afirmou que o jato Gripen NG oferecido pela Saab é de uma classe mais baixa que o Rafale, e, portanto, a comparação é despropositada. "O preço de um carro 2.2. não é o mesmo de um 1.6. Se eu comparar o preço de um 1.6 com outro 1.6 com as mesmas características, haverá diferenças, mas não tremendas", disse.

Questionado sobre quanto a empresa ofereceu de desconto após declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o coronel aviador Roger Bonatto também não abriu cifras da negociação, mas disse que "não se pode esperar descontos de última hora para quem tinha apresentado uma oferta limpa, sem excessos".
"Pode acontecer de uma empresa oferecer descontos estratégicos e até operar no vermelho em um contrato para ganhar no outro, mas não é esse o caso", afirmou Bonatto. "A concorrência não terminou ainda, ninguém pode falar em preço", completou outro coronel aviador, Fernando Passos.

Saúde financeira
O diretor da empresa no Brasil também rechaçou informações de que a Dassault tem interesse no acerto com o Brasil porque estaria prestes a quebrar.
"É uma desinformação total, a empresa tem faturamento estável e dívida nula", afirmou. Ele admitiu que a crise afeta a empresa, "como faz com as outras", mas "num nível sustentável". "Não há nenhum risco de desaparecimento ou falência da Dassault ou das outras empresas do consórcio, a Snecma e a Thales".

Conclusão ainda em 2009
O Ministério da Defesa pretende anunciar o vencedor da licitação para a compra de 36 aviões caça até o fim do ano. A Aeronáutica ainda avalia as propostas recebidas. Os concorrentes são os Rafale da Dassault, os caças Super Hornet da Boeing e o Gripen NG da Saab.

Na semana passada, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse que o principal motivo de polêmica entre os fornecedores é a questão da troca de tecnologia e destacou que, neste ponto, os Estados Unidos não têm antecedentes favoráreis. "O problema com os Estados Unidos são as questões do passado. O passado é um grande exemplo de embargo da transferência de tecnologia." Segundo Jobim, relatos de militares dizem que as empresas americanas só forneceriam tecnologia para a conclusão de equipamentos militares, como baterias, pilhas térmicas e propelentes, após 10 anos.

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