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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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sábado, 14 de novembro de 2009

Dassault invoca Sarkozy e afirma que preço do Rafale não é superior


BRASÍLIA - Uma entrevista dada quinta-feira em Brasília pelo diretor da Dassault no Brasil, Jean-Marc Merialdo, para desmentir as concorrentes, acirrou a guerra comercial pela venda dos 36 caças à Força Aérea Brasileira (FAB) – o maior negócio da aviação brasileira, estimado em cerca de R$ 4,5 bilhões – na reta final da disputa, que deve ser encerrada no fim de novembro. Merialdo classificou de “inverdades” as informações divulgadas pelas concorrentes, atribuindo ao caça francês Rafale um valor estimado em 40% a mais do que os preços oferecidos pelos caças Gripen NG, da sueca Saab, e o F-18 Super Hornet, da norte-americana Boeing.

– As informações não têm fundamento. Não posso abrir mão de meu compromisso de confidencialidade, mas, certamente, a diferença de preços entre o Rafale e o F18, que são aeronaves de classe comparável, não é de 40% – disse o executivo.

Merialdo invocou o compromisso assumido pelo presidente da França, Nicolas Sarkozy, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos festejos do 7 de Setembro, em Brasília, para sustentar que os preços são parecidos com o que é oferecido às Forças Armadas francesas. Lembrou que o governo brasileiro tem todas as condições de checar os detalhes antes de uma decisão.

Cada caça Rafale custa ao governo francês algo em torno de 50 milhões de euros, mas a concorrência se encarregou de afirmar que o Brasil pagaria 40% a mais do que a oferta das outras duas concorrentes. Merialdo negou, mas preferiu não entrar em detalhes alegando a “confidencialidade” que, segundo ele, não foi respeitada pela Saab e pela Boeing. Ele procurou ressaltar as outras vantagens oferecidas pelo consórcio Rafale.

– A produção das peças e a montagem do Rafale no Brasil poderia chegar a 50%. No entanto, a capacidade para entrar no sistema do avião seria total. Caso o Rafale seja escolhido, os seis primeiros aviões serão fabricados na França e os 30 restantes, no Brasil – garantiu.

Embora envolvidas ainda num rigoroso segredo militar, a FAB já recebeu as três propostas, mas avalia os valores junto com outras vantagens, como a transferência de tecnologia e as compensações comerciais. O resultado deve ser anunciado no próximo dia 30.

O diretor da Dassault afirmou que o Rafale é de uma classe diferente do F-18 da Boieng, mas comparáveis em preços.
– A diferença de preço entre eles não é de 40% – insistiu.

Em seguida, criticou o outro concorrente.
– Não é correto comparar valores de caças de classes diferentes. O Gripen é um monomotor Mirage 2000, de classe diferente do Rafale, seu sucessor. O Rafale é bimotor que traz mais segurança e capacidade operacional superior. A depender da missão, são necessários dois Mirage 2000 para executar a missão de um Rafale – disse.

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