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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Relatório de agência da ONU acusa Irã de testar nova ogiva nuclear, diz jornal

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) pediu ao Irã explicações sobre supostas experiências com um novo tipo de ogiva nuclear, segundo um informe confidencial citado nesta sexta-feira pelo jornal britânico "The Guardian".

De acordo com os documentos citados pelo jornal, os cientistas iranianos teriam testado ogivas de dupla implosão --uma tecnologia avançada e classificada como segredo de defesa nos Estados Unidos e no Reino Unido.

O domínio desta sofisticada tecnologia permitiria aos iranianos produzir ogivas menores e mais fáceis de fabricação que os modelos clássicos. E demonstraria ainda que os cientistas do país estão em um nível de desenvolvimento em armas nucleares maior do que o imaginado.

A grande vantagem desde sistema de dupla implosão, afirma o jornal, é o uso de um explosivo em formato oval, com diâmetro menor que o sistema esférico de implosão múltipla utilizado pelos americanos na cidade japonesa de Nagasaki, durante a Segunda Guerra (1939-1945).

Estes avanços, afirma ainda o jornal, apontam para ajuda de outros países e levou á investigação de um especialista russo.

Os dados sobre estes experimentos estão incluídos no informe da AIEA intitulado "Possíveis dimensões militares do programa nuclear do Irã" e elaborado em parte a partir de informes dos serviços secretos ocidentais.

Um assessor governamental europeu citado pelo jornal diz que é impressionante que o Irã possa estar testando este tipo de material.

Para James Acton, um especialista britânico em armas nucleares do Carnegie Endowment for International Peace, "começar com designs mais sofisticados fala de um nível de ambição técnica surpreendente".

Crise

A notícia amplia a urgência e as expectativas sobre o diálogo nuclear entre as potências o Irã, que foi iniciado no mês passado e que rendeu, até agora, um rascunho de acordo sobre o envio de urânio iraniano para enriquecimento no exterior --o que tiraria do país o combustível necessário para produção de armas.

Os países do Ocidente acusam o Irã de manter programa nuclear com fins secretos militares. Já Teerã assegura que tem apenas fins civis de produção de energia.

O Irã entregou recentemente ao chefe da AIEA, Mohamed ElBaradei, sua resposta à proposta de acordo da agência para o enriquecimento de seu urânio em solo exterior. Após seis dias do prazo para uma reposta, o Irã entregou uma proposta com emendas para que a entrega seja gradual.

Na primeira emenda, o Irã propõe entregar o urânio enriquecido ao nível de 3,5% de forma progressiva para obter, em contrapartida, o combustível a 20% necessário para o reator de pesquisas de Teerã. Na segunda emenda, o Irã propõe a troca ao mesmo tempo de uma quantidade de urânio levemente enriquecido pelo combustível necessário para o reator de Teerã.

O acordo visa a definir os termos do envio de cerca de 1.200 dos 1.500 quilos de urânio enriquecido a 3,5% que o país possui à Rússia, onde deve ser enriquecido até 19,75% de pureza --o suficiente para gerar energia e incapaz de produzir armas nucleares. Para fabricar uma bomba atômica, são necessários cerca de 2.000 quilos de urânio enriquecido acima de 90%.

O urânio enriquecido seria então transferido à França, onde seria transformado em combustível nuclear e depois devolvido ao Irã para uso em um reator científico em Teerã que produz medicamente para tratamento de câncer. Esse reator funcionava até agora com combustível atômico de fabricação argentina, recebido em 1993 e que está acabando.

O texto estabelece ainda a supervisão da AIEA sobre o processo.
Fonte: Folha Online

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