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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Odebrecht participará da construção de submarinos no País

A Construtora Norberto Odebrecht será sócia na construção dos cinco submarinos contratados pelo Brasil junto à França - um negócio estimado em 7 bilhões de euros (R$ 21,4 bilhões) ao longo de 20 anos, acertado no fim de 2008 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva com seu colega francês, Nicolas Sarkozy. A DCNS, empresa que tem 75% de suas ações controladas pelo Estado na França e 25% pela Thales, afirmou que a Odebrecht foi escolhida por sua especialização nas áreas nuclear e de offshore. Formará com os franceses uma joint venture para fazer as embarcações.
A empreiteira construirá ainda o estaleiro onde as embarcações serão montadas e uma nova base naval no Porto de Sepetiba, no Rio. O contrato entrará em vigor no segundo semestre.
Um porta-voz da empresa, pedindo anonimato, disse que o projeto “é o contrato mais importante já assinado pela DCNS”. Será a primeira parceria industrial DCNS-Odebrecht. Segundo o porta-voz, “a Odebrecht tem um painel de atividades, assim como projetos industriais na área nuclear e de offshore, que correspondem à realidade do projeto dos submarinos”. Ele reforçou que “essas atividades são complementares às da DCNS”. A empresa francesa não divulgou cifras do negócio, considerado confidencial.
A joint venture construirá, com assistência da DCNS, os quatro submarinos convencionais Scorpène, a propulsão diesel-elétrica. Cada um terá menos de 75 metros de comprimento, deslocará até 2 mil toneladas na superfície e poderá levar de 30 a 45 pessoas. Terá sistemas de torpedos pesados de nova geração e poderá ser equipado com mísseis antinavio.

Montagem - O primeiro submarino será em parte feito na França, em Cherbourg - os outros terão seus cascos montados no Brasil, depois de manufaturados na Nuclep, em Itaguaí (RJ). A DCNS dará assistência para o design da parte não nuclear do submarino nuclear, a ser feita pela joint venture, e às obras para construção do estaleiro e da nova base. A DCNS alegou confidencialidade para não revelar valores e data de entrega de quatro das cinco embarcações. A primeira estará operacional em 2015.
Desde o início, o estaleiro a ser construído pertencerá à Marinha do Brasil, que vai cedê-lo à joint venture DCNS-Odebrecht para a construção dos submarinos. Serão abertas vagas de trabalho para 500 pessoas ao longo de 20 anos. Outras empresas francesas, como Thales, Jeumont Electric e Sagem, também participarão do projeto, como fornecedoras de equipamentos. Equipes de engenheiros e técnicos brasileiros serão reunidas em Cherbourg, durante a fabricação da parte do primeiro submarino. Mais de cem empregados da DCNS trabalharão no Brasil, entre permanentes e temporários.
O grupo DCNS tem 13 mil funcionários em dez localidades da França e tem faturamento de 2,8 bilhões de euros. O grupo tem filiais na Grécia, Arábia Saudita, Malásia, Cingapura, Índia e Itália. Tem mais de 50 governos como clientes.
A assessoria da Odebrecht informou que caberia à Marinha do Brasil comentar o assunto. Procurado, o Ministério da Defesa não respondeu à reportagem.

Fonte: Diário da Manhã - Goiânia - Goiânia,GO/Agencia Estado

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