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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Bolivianas

BRASÍLIA - O Brasil foi, voltou e a qualquer hora vai de novo. Ou melhor: vai ter que ir, por causa da argumentação técnica e do bom senso. De que se fala aqui? Da compra de gás à Bolívia.

O governo anunciou na sexta de manhã o desligamento de praticamente todas as usinas termelétricas e corte de boa parte da importação do gás boliviano. Com bons motivos: afinal, a chuva torrencial encheu os reservatórios das hidrelétricas, mais baratas e menos poluentes. Tudo resolvido? Não.

Horas depois, a guinada: três usinas seriam religadas e o Brasil compraria até 4 milhões de metros cúbicos a mais por dia do vizinho muy amigo. O que houve? A chuva acabou? Os tanques furaram?

Não exatamente. O que houve é que o assessor internacional, Marco Aurélio Garcia, e o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães foram agregados às reuniões com três ministros bolivianos, em Brasília. E os dois entronizaram a "questão geopolítica estratégica". A Bolívia é o país mais pobre da região...

Como me disse Garcia, a solução foi "tecnicamente viável e politicamente conveniente para os dois lados". O Brasil fica adequadamente abastecido, e a Bolívia, vendendo bem para o maior país da América do Sul, não vai à bancarrota.

Lula pode ir sem susto para a Bolívia na próxima quinta, pronto para ser muito bem recebido e ainda dar uma "canja" para a campanha de reeleição de Evo Morales, enquanto circula em Brasília um texto de uma página e meia do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) justificando a reabertura das termelétricas e mais gás boliviano.

Há dois probleminhas aí. Primeiro: os motivos ali apresentados são puramente conjunturais e podem evaporar em semanas, ou meses. E, aí, corta-se o gás boliviano de novo, no recuo do recuo? Segundo: e se Rafael Correa (Equador) se animar com a equação do "politicamente conveniente"? Vai voltar à carga? Se vale para um, vale para todos.

Aliás, como só tem acontecido.

Fonte: O Estado de São Paulo

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