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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Militares investigam alvo aéreo encontrado na praia

O objeto encontrado em Icapuí é um alvo aéreo usado pelas forças armadas e não é produzido no Brasil como antecipou O POVO ontem. Oficiais da Barreira do Inferno, no Rio Grande do Norte, foram à cidade buscar o objeto para estudá-lo

Daniela Nogueira

O equipamento encontrado na praia do Icapuí já está identificado. Trata-se de um drone, um tipo de aeronave não-tripulada usada como alvo aéreo móvel pelas forças armadas. A hipótese, dada como a mais provável até então, foi levantada ontem por O POVO, que noticiou o caso na terça-feira com exclusividade.

A certeza da identificação foi dada pela assessoria da EADS, o consórcio europeu que fabrica o objeto. Na manhã de ontem, cinco oficiais do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno, com sede em Parnamirim (RN), foram a Icapuí buscar o drone e levá-lo para ser analisado pelo órgão.

Os cinco homens chegaram em um veículo modelo Doblò. O inusitado é que o carro não tinha condições de transportar o equipamento, que mede cerca de 3 metros de comprimento. Um outro veículo, desta vez um caminhão, foi solicitado para ir do Rio Grande do Norte a Icapuí buscar o drone.

Os homens da Força Aérea de Natal chegaram cedo à cidade de Icapuí e tiveram de esperar até que o caminhão chegasse, à tarde. Fardados, alguns portando coletes à prova de bala e pistolas, eles informaram que levariam o equipamento para ser estudado, mas não aceitaram ser identificados pela imprensa. O caminhão que levou o drone chegou por volta das 15h30min.

A assessoria da EADS, que fabrica o drone, afirmou que a empresa está investigando o caso a fim de saber para qual país o artefato encontrado foi vendido. Ainda falta ser esclarecido como o drone chegou à costa cearense e de que missão ele participava.

É certo também que o UAV, ou Veículo Aéreo Não-tripulado (Unmanned Aerial Vehicle, em inglês), é movido por um tipo de controle remoto mais sofisticado. O modelo achado em Icapuí não carrega nenhum tipo de equipamento de observação.

Na praia de Barreiras, onde estava o drone, as histórias são muitas. Com o objeto exposto em um banco, não parava de chegar gente curiosa para tocar, observar, fotografar e saber mais.

O equipamento foi encontrado no dia 24 de dezembro do ano passado. “No fim do ano, chamou muito a atenção, principalmente dos turistas que vieram pra cá. O pessoal que veio passar o Réveillon vinha bater foto. Era todo mundo animado”, conta o pescador Carlos Antônio Alves da Costa. Ele trabalha há 15 anos no mar e nunca tinha achado nada parecido.

Francisco Xavier, que mora perto de onde o drone estava exposto, disse que os pescadores chegaram até a cogitar usar o objeto como “enfeite” da praia. Pensaram em colocar pendurado em duas palhas de carnaúba para chamar a atenção dos turistas. Mas não colocaram a idéia em prática.

A movimentação ontem, no distrito de Barreiras, em Icapuí, ficou por conta da presença dos militares. “Agora, acabou a novidade”, lamentou um pescador.

SAIBA MAIS

O Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI) é um órgão ligado à Força Aérea Brasileira e funciona como um centro tecnológico da Aeronáutica.

Lá, são feitas atividades de lançamento e rastreio de peças aeroespaciais, como lançamento de foguetes. Segundo o site oficial do órgão (www.clbi.cta.br), também é missão da Barreira do Inferno “executar os testes e experimentos de interesse da Aeronáutica, relacionados com a Política da Aeronáutica para Pesquisa e Desenvolvimento e com a Política Nacional de Desenvolvimento das Atividades Espaciais”.

EADS é a sigla em inglês do consórcio europeu responsável por fabricar o drone, usado pelas forças armadas, encontrado em Icapuí.

E-Mais

Quando os oficiais da Barreira do Inferno chegaram, eles tentaram impedir que as pessoas tocassem no drone, o que deixou alguns insatisfeitos. Era para evitar danos ao equipamento, alegaram os militares. “Se a gente quisesse, tinha feito o que quisesse com esse objeto”, citou um pescador.

Os militares ficaram esperando até as 15h30min, hora em que o caminhão chegou para transportar o drone. Enquanto isso, eles aguardavam embaixo de uma barraca, em frente ao banco onde o equipamento estava. Uns deitaram-se em redes. Outros jogavam sentados.

Logo que o drone foi encontrado, contam os pescadores, um estrangeiro que mora na praia de Barreiras havia corrido dali com o filho. Ele teria ficado com medo de que fosse uma bomba e disse que iria embora do lugar. Até ontem, ele
ainda estava lá.

Nosso Comentário:

A própria EADS identificou o drone usado como alvo aéreo móvel. Para esclarecer o mistério, falta ser revelado o cliente dessa empresa, além da época e condições em que o aparelho foi utilizado.

Ficou sendo engraçado a FAB deslocar cedo uma equipe de cinco homens do RN ao CE em um simples Doblò para resgatar o equipamento de cerca de 3 metros de comprimento. Mas isso não aconteceria nem que fosse uma simples asa delta. Tiveram que passar o dia aguardando a providencial chegada à tarde de um caminhão para buscar o drone.

Os peritos locais (pescadores, repórter e turistas) concluíram que o modelo achado em Icapuí não carrega qualquer tipo de equipamento de observação.

Desde 24 de dezembro, centenas de turistas devem ter tirado fotos junto a um objeto com inscrição EADS e ninguém se tocou em chamar as autoridades.

A única coisa certa nessa estória atrapalhada é que a praia de Icapuí só pode ser um paraíso na Terra. Ou será a praia de Barreiras? É, isso não está lá bem certo também.

Roberto Silva

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