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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Comandante-em-Chefe da OTAN no Afeganistão emite ordem de atirar para matar em traficantes de drogas.

A abordagem no combate às drogas no Afeganistão está gerando um grande atrito entre os comandantes militares da região. Conforme informações divulgadas pela imprensa, o C-in-C das tropas da OTAN John Craddock emitiu uma ordem direta para que seus comandados atirem para matar em traficantes de drogas, mesmo sem comprovação de ligações destes últimos com a insurgência. Entretanto os comandantes locais recusam-se a cumprir tal ordem.

A discussão surgiu entre comandantes locais da OTAN sobre os critérios de engajamento contra supostos insurgentes. Num documento sigiloso, obtido pela imprensa alemã, o C-in-C Gen. John Craddock US Army emitiu uma “guia de procedimentos” dando às tropas da OTAN poderes para atacar diretamente usando força letal a traficantes de drogas e suas instalações por todo o país. De acordo com o documento, força letal deverá ser usada mesmo em casos em que não existam provas concretas do envolvimento do suspeito com atividades de insurgência. Não existe mais a necessidade de prover provas destes envolvimentos para justificar engajamento.

Tal ordem deve-se à crescente frustração do comando com a resistência de alguns membros da OTAN – especialmente a Alemanha – em engajarem-se no combate ao tráfico de drogas. O general americano justifica sua ordem alegando que “traficantes e plantadores de drogas estão inextricavelmente ligados à insurgência, e portanto podem e devem ser atacados.” Alega ainda que a ordem é resultado direto de uma reunião em outubro de 2008 dos Ministros da Defesa dos países membros da Aliança, que concordaram que o tráfico de drogas deveria ser combatido com todo o vigor, pois era uma das principais fontes de renda da insurgência.

Entretanto líderes militares consideram a ordem como ilegítima, ferindo tanto as regras de engajamento da ISAF como Leis Internacionais de Conflitos Armados.

Metade do PIB afegão é gerado pela produção e comércio de drogas, especialmente ópio e seus derivados.Destes valores, cerca de USD 100 milhões vão parar às mãos do Talibã, que o usa para adquirir equipamento militar.

O general alemão Ramms, C-in-C das tropas do Bundeswehr na ISAF deixou claro ao gen. Craddock que seus soldados não estão preparados e não irão participar em tais operações.

O gen. Craddock avisou que removerá qualquer oficial que se negar a cumprir suas ordens. Está criado o impasse.

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