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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

NS Brendan Simbwaye - O primeiro navio de guerra construído por uma indústria privada no País a ser exportado


Oportunidades para a Inace no exterior

NAVIO SERÁ ENTREGUE À NAMÍBIA


Fonte: Diário do Nordeste - Por: Sérgio de Sousa Repórter


O navio de guerra produzido pela Inace é o primeiro construído por uma indústria privada no País a ser exportado

A entrega do navio-patrulha NS Brendan Simbwaye pela Indústria Naval do Ceará (Inace) à Namíbia, a acontecer no próximo dia 16, já amplia as oportunidades do estaleiro cearense no mercado internacional.

Vários países, em especial africanos, demonstram interesse em encomendar embarcações ao Inace, segundo garante a superintendente da empresa, Elisa Gradvohl.

O navio de guerra é o primeiro construído por uma indústria privada no País a ser exportado. ´Os maiores países africanos estão interessados. Na cerimônia deste navio, virão autoridades também de Angola. Além da África, também terão pessoas da Guatemala [na América Central]. Com a entrega, mais países deverão nos procurar´, informa.

No ano passado, o embaixador da Nigéria esteve em Fortaleza, onde fez contato com a Inace para tratar da compra de embarcações para seu país.

Na ocasião, ele sinalizou que haviam grandes oportunidades de fechar negócios.

A empresária, entretanto, pondera: ´ainda não podemos competir com o Primeiro Mundo´. A superintendente espera, todavia, que, aos poucos, a Inace possa elevar a sua competitividade.

Além do Simbwaye, que possui 200 toneladas, o estaleiro ainda irá entregar mais dois navios de guerra à Marinha do Brasil. Eles terão 500 toneladas, e o primeiro tem prazo previsto para entrega em outubro de 2009, ficando o segundo para quatro meses após esta data. ´São embarcações de maior potencial, acreditamos que em algum tempo poderemos estar competindo com os países desenvolvidos.

A Inace também irá participar de uma nova concorrência da Marinha para a compra de mais quatro navios de 500 toneladas. O procedimento está marcado para ser lançado no dia 8 do mês que vem.
O Brendan Simbwaye

O Simbwaye demorou quatro anos para ser construído, ´por opção da Namíbia´, esclarece Gradvohl. Ela explica que, no início, o governo iria oferecer um financiamento, que o país africano considerou de juros altos, e acabou demorando para tomar a sua decisão. ´O navio pode ser feito em 24 meses, só por conta do motor, que demora, sozinho, 10 meses para ser fabricado´, esclarece. Ainda em 2005, o Diário do Nordeste informava que o contrato fazia parte de um acordo comercial entre o Brasil e a Namíbia do ano anterior, e estava orçado em US$ 24 milhões, prevendo ainda quatro lanchas-patrulha, com construção prevista para após a entrega do navio.

A Inace já construiu outros dois navios irmãos ao Simbwaye, o ´Guanabara´ e o ´Guarujá´, entregues em 1998 e 2000, respectivamente.

Atualmente, as embarcações se encontram em Belém. Existem hoje 12 embarcações deste tipo. Além dessas duas da Marinha, há quatro fabricadas pelo Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ) e mais seis alemãs, que criaram o modelo do navio.

Inace

A Inace está no mercado há cerca de 40 anos, e é a única a atuar no ramo no Estado. A indústria emprega hoje, aproximadamente, 1.300 pessoas, construindo navios militares, off shore e de lazer, no caso dos iates.

Apesar de estar focada na construção de pequenas embarcações, o diretor-presidente do estaleiro, Gil Bezerra, informou ao Diário, em junho passado, que a carteira de negócios cearense poderá alcançar a marca de US$ 1 bilhão em um período de quatro a cinco anos, o que representa um dos maiores faturamentos do País no setor. Isso porque os navios aqui produzidos tem alto custo.

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