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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

ESTALEIRO DE SUBMARINOS DCNS-ODEBRECHT


O novo Estaleiro de Submarinos em Itaguaí pertencerá à Marinha do Brasil, que vai cedê-lo por 20 anos, período em que será construído e operado por uma joint-venture, ou Sociedade de Propósito Específico (SPE), com 50% das cotas sob controle da Odebrecht, 49% da DCNS francesa e 1% da MB.
Essa participação do governo brasileiro na SPE será mesmo simbólica, mas ele terá uma “golden share”, o que lhe dará o direito de veto em questões estratégicas, como já ocorria na Embraer e também passou a ocorrer na Avibras desde 20 de janeiro de 2009.
O Estaleiro DCNS-Odebrecht estará apto em breve para garantir novas empreitadas de construção naval em larga escala para a Marinha do Brasil e exportações, tudo no bojo do Plano Estratégico de Defesa Nacional.

NOVO ESTALEIRO EM ITAGUAÍ
Pela falta absoluta de espaço no AMRJ, na Ilha das Cobras, somado ao enorme custo para obtê-lo, é que o governo brasileiro optou pela construção de um novo estaleiro de submarinos em Itaguaí, na Baía de Sepetiba, Estado do Rio de Janeiro. No local, também será criada a futura base de submarinos da MB.
Nesse Estaleiro DCNS-Odebrecht, serão construídos 4 submarinos convencionais chamados de SBR (Submarino Brasileiro), baseados no Marlin, movidos a óleo diesel, e o primeiro SNA nacional, chamado de SNBR (Submarino Nuclear Brasileiro).
O primeiro convencional deverá ficar pronto em 2014 e os demais, a cada dois anos, 2016, 2018 e 2020, a um custo unitário de US$ 600 milhões. Já o SNBR está previsto para entrar em operação em 2020, a um valor estimado em cerca de US$ 1,5 bilhão.
Com o objetivo de gerenciar a construção do estaleiro, dos SBRs, do SNBR e da futura base de submarinos, a MB ativou a Coordenadoria do Programa de Desenvolvimento de Submarino de Propulsão Nuclear, em setembro de 2008.
Esse conjunto será mera parcela de um gigantesco empreendimento de 1,5 milhão de m2 levantado pela Companhia Docas na região, o qual reunirá diversos estaleiros.
A Odebrecht construirá o estaleiro onde os submarinos serão montados e uma nova base naval no Porto de Sepetiba, no Rio. O contrato entrará em vigor no segundo semestre de 2009.
O primeiro submarino será em parte feito na França, em Cherbourg - os outros terão seus cascos montados no Brasil, depois de manufaturados na Nuclep. A DCNS dará assistência para o design da parte não-nuclear do submarino, a ser feita pela joint venture, e às obras para construção do estaleiro e da nova base de submarinos da MB.

VIZINHOS EM EM ITAGUAÍ


Nessa área do estaleiro em Itaguaí, encontram-se vizinhos importantes como a Nuclep, a Base Aérea de Santa Cruz, da FAB, o Complexo Industrial de Santa Cruz e o grande Porto de Itaguaí.
Em 2010, deverá começar a operar a Siderúrgica do Atlântico, na vizinha Santa Cruz. Trata-se de uma sociedade entre a Vale e a ThyssenKrup alemã. Sua capacidade de produção será de 5 milhões de ton de placas de aço ao ano.
Ao seu redor, haverá um terminal portuário, uma coqueria, e a Usina Termelétrica de Itaguaí, uma usina térmica a carvão com capacidade para gerar 1.250 mw. Atlântico deverá produzir aços especiais para os novos submarinos.
A própria Marinha tem uma base de treinamento dos Fuzileiros Navais na Ilha da Marambaia, dentro da Baía de Sepetiba.
Em termos logísticos, existem na área a obra do Arco Metropolitano - rodovia expressa que ligará o Rio a São Paulo, a duplicação da BR-101, e a ferrovia operada pela MRS Logística.

NUCLEP


A Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. - Nuclep, localizada no Brisamar de Itaguaí, junto a Rodovia Rio-Santos, é uma empresa estatal que vem crescendo, com atividades em novas áreas estratégicas.

Vista da fábrica da Nuclep de Itaguaí, junto à Rodovia Rio-Santos, que fica
no canto inferior esquerdo. A Baía de Sepetiba fica no canto superior direito.
(Foto Nuclep)

Sua atuação tradicional está na Área Nuclear, produzindo equipamentos para as usinas nucleares da vizinha Angra dos Reis. Além disso, ela fabricou o primeiro reator nuclear naval, tornando-se pioneira em nacionalizar a tecnologia para fabricar e montar vasos de pressão com especificações nucleares.Além da Nuclear, 3 novas áreas vêm se destacando, principalmente em termos de construção naval, e que serão vitais para a nova fase do AMRJ. São elas as Áreas Não-Nuclear, Off-Shore, e de Motores de Navios de grande porte.
A Área Não-Nuclear produziu desde 1993 os cascos resistentes para os submarinos Tamoio, Tapajó, Timbira e Tikuna da Marinha Brasileira.
A Área Não-Nuclear vem ainda se destacando em diversos segmentos industriais com equipamentos de grande porte, como as indústrias petrolífera, petroquímica, química, siderúrgica, naval, de mineração, de papel e celulose, entre outras.
Ressalte-se a produção de uma câmara hiperbárica para o Cenpes - Petrobras, cuja aplicação principal é no sistema de exploração e de produção de petróleo em águas profundas.
A Área de Off-Shore da Nuclep construiu desde 2005 os módulos estruturais do casco da Plataforma P-51 da Petrobras, cuja tecnologia de fabricação foi totalmente desenvolvida pelo corpo técnico da Empresa.

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2 comentários:

Anônimo disse...

essa empresa é vital para o desenvolvimento de varios ramos econômicos e tecnológicos do Brasil, e a nuclep é fruto do criticado acordo nuclear Brasil-Alemanha, criticado por pessoas que só vêem o lado "ruim" do acordo nuclear, bem ententido

Anônimo disse...

Qual o e-mail para envio de currículo do estaleiro de submarinos em Itaguaí-RJ?