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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Barack Obama, o Brasil e o Arsenal Atômico

Parceria com o Brasil será fundamental

Clifford Sobel – Embaixador dos EUA no Brasil

Hoje, com a posse de Barack Obama, o 44º presidente dos EUA, devemos considerar as extraordinárias oportunidades que nossas nações têm de construir parcerias mais profundas e duradouras. Este é o começo de uma nova era de cooperação regional. Como disse o presidente Obama: “Hoje começamos o trabalho de garantir que o mundo que deixaremos para nossos filhos seja um pouco melhor do que o que habitamos hoje.”

Os EUA compartilham o continente com muitas nações que adotaram uma visão comum para seus povos. É uma visão que dá aos cidadãos a liberdade de moldar seu destino político e buscar oportunidades econômicas ilimitadas.

Compartilhamos desafios que são transnacionais, que não conhecem fronteiras; e temos a responsabilidade de enfrentá-los juntos com nossos parceiros. Isso exige uma liderança regional capaz de inspirar, motivar e mobilizar os povos das Américas.

Os dois meses seguintes à eleição presidencial americana deram novas provas dos desafios que temos à frente, não apenas em nossa região, mas também no mundo: um novo conflito em Gaza, a contínua crise financeira, atentados terroristas em Mumbai, cólera no sul da África, notícias do rápido derretimento de geleiras e até mesmo o ressurgimento da pirataria, além de questões regionais, como crime organizado, gangues, drogas, desastres naturais, imigração, questões de saúde pública e de prosperidade econômica.

De fato, estamos em uma encruzilhada. Não há nenhum país com recursos ou capital intelectual para tratar sozinho das questões que afetam nossas sociedades. Nenhum país tem monopólio sobre a sabedoria. Juntas, as nações devem se valer das extraordinárias oportunidades para transformar nossa comunidade global no século 21.

E que países estão mais estreitamente afinados para trabalhar em parceria e liderar os esforços do que EUA e Brasil - democracias vibrantes, economias de mercado e sociedades diversas, arraigadas em tradições europeias, latinas e africanas, convivendo lado a lado?

Os presidentes Lula e Bush trabalharam em estreita cooperação para estabelecer uma parceria com base na amizade, no respeito mútuo e nos interesses comuns dos nossos cidadãos. Devemos fortalecer essa parceria. O presidente Obama está preparado para fazê-lo. Sua eleição foi um divisor de águas que trouxe esperança não somente para os americanos, mas também para os brasileiros.

O presidente Obama reconhece que os EUA devem continuar a ser uma força positiva no continente. O presidente Lula também reconhece que o Brasil é uma força positiva para as Américas. Durante a campanha eleitoral, Obama ressaltou que “o que é bom para os povos das Américas é bom para os EUA”.

Em nosso continente temos a chance de melhorar a cooperação e alcançar objetivos compartilhados nas áreas econômica, de segurança e ambiental que afetam a todos nós. Como disse a senadora Hillary Clinton, indicada para secretária de Estado, em sua sabatina de confirmação: “Estamos ansiosos para trabalhar em muitas questões durante a Cúpula das Américas, em abril, e atender ao pedido do presidente eleito para estabelecer uma nova parceria energética das Américas, construída em torno de tecnologias que já compartilhamos e de novos investimentos em energia renovável.”

Agora é o momento de uma nova era de cooperação regional e internacional que fortaleça antigas parcerias e construa novas para enfrentar os desafios do século 21 - terrorismo e proliferação nuclear, reforma do sistema financeiro e revitalização da economia, além de energias alternativas e mudanças climáticas, pobreza e doenças.

Em 2009, devemos renovar o sentimento de que temos objetivos comuns. Precisamos ter em mente que nossos destinos são inseparáveis. Se os EUA e o Brasil concordarem em liderar, certamente os outros seguirão.

O futuro parece de fato promissor, e tenho muita confiança naquilo que as duas maiores democracias do Hemisfério Ocidental - Brasil e EUA - podem conquistar. Trabalhemos juntos para fazer do nosso continente e do mundo um lugar melhor.

Novo líder recebe controle direto de arsenal nuclear

Roberto Godoy

O vestido de Michelle, o cardápio country do jantar de gala, o juramento nas escadarias do Capitólio - o lado fulgurante da festa do novo presidente tem um contraponto sombrio: a hora da transferência dos protocolos de acesso ao arsenal nuclear americano.

É um ritual solene. Dele participarão apenas George W. Bush, Barack Obama, o secretário de Defesa, Robert Gates, o almirante Mike Mullen, chefe do Estado-Maior Conjunto, e um oficial anônimo, o portador do computador que permite ao presidente americano mobilizar 5 mil armas atômicas mantidas prontas para uso imediato em vários pontos do mundo.

Na reunião de hoje à tarde, o presidente Bush apresentará a Obama um quadro de situação, indicando a posição da frota de 14 submarinos do tipo Ohio, armados com 24 mísseis cada um. É o mais importante sistema de ataque estratégico dos EUA.

O mapa indicará a situação dos 500 mísseis intercontinentais Minuteman e dos cerca de 100 aviões capazes de realizar o bombardeio nuclear de longo alcance - entre eles, os misteriosos Spirit, invisíveis ao radar.

Depois da preleção formal e da confirmação de que o novo presidente compreendeu o processo, Obama receberá seu próprio código, do qual Bush já não terá conhecimento. E, ao menos pelos próximos 1.460 dias, estará, dia e noite, a não mais de 30 metros do gatilho que pode destruir o planeta.

Nosso Comentário:

Barack Obama, o Brasil e o Arsenal Atômico

Diz o embaixador Sobel : “se os EUA e o Brasil concordarem em liderar, certamente os outros seguirão.” Se o presidente Obama desejar que os EUA se aproximem da América Latina, vai precisar fazer com que os EUA se aproximem bem mais do Brasil, antes de qualquer outra ação.

Não há nação no mundo que possua poder bélico comparável. Somente um único submarino Ohio, armado com 24 mísseis atômicos, pode fazer uma bela festa em escala mundial.

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