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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Corrida armamentista favorece vendas da Embraer


São José dos Campos - A corrida armamentista na América do Sul, gerada pelo governo da Venezuela, tem favorecido a Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer). O segmento de defesa da companhia tem recebido encomendas e consultas sobre seu principal produto no setor, o turboélice Super Tucano. O novo cliente deste avião, segundo anunciou oficialmente a Embraer na última sexta-feira, é a República Dominicana, que adquiriu no final do ano passado oito unidades.

A aquisição por parte da Venezuela de caças, navios e submarinos da Rússia e previsão do Brasil em reequipar a Força aérea Brasileira (FAB) com caças de última geração, numa concorrência de US$ 2 bilhões que envolve a Boeing, Dassault e a Saab, além da promessa de reestruturar o parque industrial bélico, fomentou a busca dos países vizinhos por armamentos.
A proposta do ministro da defesa, Nelson Jobim, de criar um grande sistema de defesa sul-americano ainda engatinha, porém tenta dar contornos regionais a expansão dos poderios bélicos do cone sul. A Câmara dos Deputados da República Dominicana aprovou em 11 de novembro passado o empréstimo para os militares adquirirem os aviões brasileiros, que serão destinados ao combate ao narcotráfico e patrulhamento de fronteira. Este novo contrato firmado pela Embraer varia em torno de US$ 93,7 milhões.

Essa é a terceira exportação da bem-sucedida de aeronaves militares para países sul americanos. As outras vendas do Super Tucano foram de 25 unidades para a Força aéreas da Colômbia (FAC), no valor de US$ 235 milhões, e 12 unidades para a Força aérea Chilena (FACH), num contrato por volta de US$ 100 milhões. O governo do Equador negociava a compra de 24 aeronaves, no valor de US$ 270 milhões, a serem financiadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), quando surgiu a crise diplomática com o Brasil e a transação foi suspensa.

Segundo a Embraer, até o momento 63 unidades do Super Tucano já foram entregues à Força aérea Brasileira (FAB) e são amplamente utilizados no Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam) e nas áreas de fronteira. A companhia informou que no total 144 aviões foram vendidos para clientes na América Latina, porém mantendo sigilo sobre a origem de parte dos contratos. A Guatemala também pretende adquirir seis unidades deste aparelho.
O governo da Bolívia autorizou, em meados de dezembro, a compra de seis jatos de combate leve L159 ALCA fabricados pela empresa tcheca Aero Vodochody. As aeronaves serão destinadas à Força aérea Boliviana e entregues ao longo de 2009. A compra foi decidida após a análise dos militares, que não optaram pelo Super Tucano, por temerem uma dependência bélica do Brasil. O valor da aquisição é de US$ 57 milhões.

Esse avião foi o centro de um dos mais controvertidos episódios dos últimos tempos entre países da América do Sul e o governo dos Estados Unidos. Em janeiro de 2006, o presidente da Venezuela, Hugo Chaves, acusou o governo de George W. Bush de vetar a venda de 24 Super Tucanos para a força militar venezuelana. O contrato renderia aos cofres da Embraer US$ 170 milhões. Segundo Chaves, a operação foi vetada pelo governo dos EUA devido a oposição à transferência indireta de tecnologia americana utilizada em componentes dos aviões brasileiros. Atualmente, a Embraer tem 650 unidades deste modelo operando em 15 forças aéreas no mundo inteiro.

Fonte: Gazeta Mercantil

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