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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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quarta-feira, 12 de novembro de 2008

“Se o Brasil não tem as FARCs é porque o Exército e a Marinha foram ao Araguaia para fazerem uma limpa naquela região”

Jornalista Drummond gera polêmicas durante palestra

“Se o Brasil não tem as FARCs (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) é porque o Exército e a Marinha foram ao Araguaia para fazerem um limpa naquela região”. A idéia é do articulista, jornalista, escritor carioca Aristóteles Luiz Meneses Vasconcellos Drummond, de 64 anos, durante palestra no auditório do Comando da Base Aérea de Campo Grande atendendo convite do Comando da Base Aérea de Campo Grande e do site de notícias Midiamax.

A Guerrilha do Araguaia é considerada como o mais importante - e até hoje mais controverso. Ocorrida no início da década de 1970, a guerrilha levou este nome por ter sido travada em localidades próximas ao rio Araguaia, na divisa entre os atuais estados do Pará, Maranhão e Tocantins (na época, pertencente ao Estado de Goiás). A guerrilha foi organizada pelo Partido Comunista do Brasil (PC do B), que, desde meados dos anos 1960, já mantinha militantes na região do conflito. (Leia abaixo)

Para a platéia formada por militares da FAB (Força Aérea Brasileira) e do Exército, Drummond ressaltou que há uma faceta da história velada. De acordo com ele, o movimento de esquerda brasileiro tem “as mãos manchadas de sangue”.

Drummond, que é filiado ao PP (antiga Arena), e considera o Golpe Militar de 1964 a Revolução, afirma que no episódio da Guerrilha do Araguaia pessoas inocentes foram mortas pelos comunistas. No confronto, guerrilheiros também foram mortos por militares.

Polêmico, durante a palestra “A presença militar na vida republicana brasileira” não poupou criticas ao Partido dos Trabalhadores, mas preservou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o articulista, o presidente está cercado por um grupo contrário aos militares.

Drummond defende que agora não é momento do Brasil discutir crimes de tortura na época da ditadura militar. “Temos direito de sonhar com Brasil cada vez melhor”. Outro ponto polêmico citado durante a palestra diz respeito ao chamado “apagão aéreo”.

“Não houve apagão aéreo e sim, uma tentativa de expulsar os militares do tráfego aéreo”, frisa. A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) divide com a FAB a responsabilidade de controlar os vôos do país embora seja a Anac o órgão criado para fazer o trabalho.
Currículo

Drummond escreve artigos para o Jornal do Brasil. O empresário, dono do Midiamax, Carlos Eduardo Naegele, ressaltou durante a abertura da palestra a importância do trabalho militar na sociedade e a colaboração de Drummond como jornalista articulista do Midiamax.

O comandante geral da Base Aérea, Coronel-Aviador Maximo Ballatore Holland agradeceu Drummond e o considerou cidadão brasileiro “a serviço da pátria embora não seja militar”. Na platéia, o presidente do TJ-MS (Tribunal de Justiça-Mato Grosso do Sul), desembargador João Carlos Brandes Garcia, e o chefe do Estado Maior do CMO, general Paulo Roberto Vianna.
Parêntese

O conflito do Araguaia terminou com o saldo de 76 mortos, sendo 59 militantes do PC do B e 17 recrutados na região. Acabou se transformando no principal confronto direto entre a ditadura militar e a esquerda armada. Ocorrida sob intensa censura, a guerrilha nem mesmo chegou ao conhecimento da população em geral. A confirmação da existência da guerrilha na região por parte do governo só veio tempos depois de encerrado o conflito.

Segundo testemunhos de militares que participaram da operação, moradores do local e sobreviventes, a perseguição dos guerrilheiros teve requintes de crueldade, como decapitação e fuzilamento.

Muitos corpos nunca foram encontrados. Desde os anos 1980, os familiares dos guerrilheiros mortos vêm lutando, inclusive na Justiça, para que o Exército libere documentos que comprovem a morte dos parentes, segundo Vitor Amorim de Ângelo, historiador, mestre e doutor em Ciências Sociais pela Universidade Federal de São Carlos.
Anistia

O STF (Supremo Tribunal Federal) determinou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), terão que prestar informações sobre os crimes de tortura praticados contra presos políticos durante o regime militar (1964-1985). A decisão é do ministro Eros Grau, que acatou pedido feito pelo presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Cezar Britto, em uma ADPF (Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental).
Platéia assistiu palestra do escritor Aristóteles Drummond

A AGU ( Advocacia Geral da União) tem uma posição oposta à defendida pelo Ministério da Justiça e à Secretaria Especial de Direitos Humanos. A posição da AGU criou uma crise no governo.

O Ministério da Justiça e a Secretaria Especial de Direitos Humanos defendem a retomada do debate para permitir a responsabilização dos crimes de tortura. No parecer emitido pela a AGU são considerados perdoados pela Lei da Anistia os crimes de tortura cometidos durante o regime militar. O parecer da AGU foi anexado ao processo aberto em São Paulo a pedido do Ministério Público Federal, que pede a responsabilização dos militares reformados Carlos Alberto Brilhante Ustra e Audir Santos Maciel, comandantes do DOI-Codi nos anos 70, por morte, tortura e desaparecimento de 64 pessoas.

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