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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Facada nas costas

BRASÍLIA - O presidente Rafael Correa tem todo o direito, até o dever, de defender o Equador de empresas que estão há décadas tirando muito e dando pouco ao país. Mas não precisa ser infantil, irresponsável, sem limites. E ele está sendo.

Tudo começou… com a Bolívia jogando o Exército nas refinarias da Petrobras. Correa deve ter achado o máximo e foi atrás. Enxotou a Odebrecht, retirou os direitos de uma penca de brasileiros no país, ameaçou Petrobras e Furnas e agora pede arbitragem internacional para dar o calote no BNDES. “Uma facada nas costas”, dizem diplomatas brasileiros e assessores de Lula, com uma reclamação de conteúdo, outra de forma.

De conteúdo: há o temor de que os tiros de Correa ricocheteiem na credibilidade de empréstimos pelos sistema CCR (com garantia dos Bancos Centrais). E, depois, na própria Unasul.

Quanto à forma: Lula fica enlouquecido com Correa, que tem um discurso a portas fechadas e outro nos palanques. Na véspera da facada no BNDES, assessores equatorianos se reuniram com diplomatas brasileiros, em Quito, e não abriram a boca.

No dia seguinte, pimba! Lá estava Correa se gabando em público de ser machão com o Brasil. Nós conhecemos o nosso Lulinha. Tudo pode. Mas deixá-lo com cara de tacho? Isso não pode.

Ele jogou duro quando cancelou uma missão técnica que levaria um saco de bondades para o Equador. Agora endureceu de vez ao chamar o embaixador Antonino Marques Porto para explicações.

Bem ou mal, a Venezuela tem petróleo, e a Bolívia, gás. E o Equador? Nada a oferecer e muito a ganhar do Brasil e da Unasul forte. Correa corre ladeira abaixo, sem avaliar os riscos, inclusive de se isolar até de seus aliados Chávez, Evo Morales e Fernando Lugo.

A não ser que tudo seja uma armação contra “o imperialista do Sul”. Aí, nem é mais questão diplomática. É psiquiátrica.

Nosso Comentário :

Brasil, o Imperialista do Sul

Sempre gostei da Eliane Catanhêde, jornalista sensata e esperta. Tão esperta que levanta a lebre de que tudo o que vem acontecendo contra o Brasil desde Morales tratar-se-ia de uma armação limitada aos ditos “revolucionários bolivarianos”. Mas existem roteiristas e atores internos nessa peça teatral, e isso não pode ser esquecido nem menosprezado.

É óbvio que se trata disso mesmo, uma armação sendo coordenada por Chávez, aquele que vem fazendo a sociedade brasileira inteira acordar (com bastante sucesso, graças a Deus) de seu sonho de belo mundo em paz, criancinhas sorrindo e céu sempre azul (mesmo com nosso povo sendo chacinado nas metrópoles mais periculosas).

De uma hora para outra, a área de Defesa saiu do limbo para prioridade nacional. Ainda bem que não precisamos de uma invasão maciça na Amazônia para acordarmos.

Falta o Gigante levantar-se, bater com os punhos fechados nos peitos, e pegar seu tacape para quem vier. Mas isso já é estória para um futuro governo menos titubeante.

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