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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Decisão do FX-2 Só no Fim de 2009 e Caças em 2015

FAB pretende fechar compra de caças no segundo semestre de 2009

Daniel Rittner - de Brasília

O comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Juniti Saito, disse ontem que a FAB pretende fechar a compra de caças de múltiplo emprego no segundo semestre de 2009 e a transferência de tecnologia para a Embraer será um dos critérios mais importantes na seleção.

Ele negou veementemente a existência de favoritismo da francesa Dassault no projeto F-X2. Boa parte do mercado acredita que, devido à associação estratégica entre Brasil e França na indústria de defesa, a escolha dos caças Rafale acabará prevalecendo sobre os outros dois concorrentes selecionados para a fase final do projeto: o Gripen NG, da sueca SAAB, e o F-18 E/F Super Hornet, da Boeing.

Saito explicou ao Valor os próximos passos da Aeronáutica no processo de seleção. As três empresas deverão apresentar suas propostas detalhadas até o dia 2 de fevereiro. “Em seguida, cada empresa será chamada a prestar esclarecimentos. Isso deve ocorrer até julho”, afirmou o comandante. A encomenda seria feita no segundo semestre. “A nossa intenção é receber os primeiros aviões em 2015″, acrescentou.

A estimativa de gastos superiores a US$ 2 bilhões para a compra dos caças, conforme cogita o mercado, não foi confirmada pelo brigadeiro. “Eu diria que é um dinheiro considerável, mas não sei quanto exatamente. De qualquer forma, é por isso que temos que fazer algo bem criterioso.”

Para 2009, a expectativa de Saito é receber um orçamento em torno de R$ 1 bilhão para modernização e reaparelhamento da FAB. Diante da crise internacional e da queda de receitas, ele se preocupa com a possibilidade de cortes. Mesmo assim, “por enquanto não houve nenhuma sinalização do governo”, afirmou.

A compra dos caças, no entanto, que pode chegar a 36 unidades em um primeiro momento, não envolve o desembolso imediato de recursos. A aquisição de equipamentos militares costuma ser financiada ao longo de vários anos. No projeto F-X original, suspenso em 2005, algumas empresas chegaram a propor financiamentos de até 15 anos.

Saito reiterou o caráter técnico da escolha da Dassault, da Gripen e da Boeing para a última etapa do F-X2. Também haviam apresentado ofertas iniciais os russos da Sukhoi (para o caça Su-35), os americanos da Lockheed Martin (F-16) e o consórcio europeu Eurofighter (para o Typhoon). “Posso garantir que não houve interferência política.”

De acordo com o comandante, a falta de transferência de tecnologia foi uma das causas para a eliminação dos russos, que surpreendeu o mercado no mês passado. “Eu não quero denegrir a imagem da Sukhoi, mas o projeto não se encaixou nas nossas necessidades”, disse Saito. Segundo ele, a inclusão da Boeing se justifica pela aparente e nova disposição dos americanos em abrir códigos-fonte e repassar tecnologia ao Brasil. “Eles prometeram isso. Agora quero ver no papel”, afirmou.

Saito afirmou que a tecnologia a ser transferida e as contrapartidas comerciais oferecidas pelos fornecedores (off-set) serão os dois aspectos mais relevantes na escolha do vencedor. “A transferência deverá ser repassada para a Embraer”, esclareceu o brigadeiro, deixando claro que a fabricante de São José dos Campos sairá beneficiada da aquisição dos caças.

Consciente de que os fornecedores não aceitarão compartilhar indiscriminadamente suas tecnologias, Saito adiantou que a Aeronáutica pretende focar a transferência em áreas como softwares operacionais e sistemas de integração de armas.

Questionado se os sintomas da crise e a esperada queda de receitas comprometem o reaparelhamento das Forças Armadas, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, desconversou: “Tudo a seu tempo”. Ele confirmou, porém, a intenção de fechar o contrato de compra dos caças em 2009 e afirmou que a crise não afetará a aprovação do Plano Estratégico de Defesa, entre o fim de novembro e início de dezembro.

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