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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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quinta-feira, 13 de novembro de 2008

CRUZEX 2008

Cruzex 2008 - Operações "Agressors"

Em cinco dias de operações aéreas, pilotos da FAB operando como "agressors" já superaram as ações da última edição do exercício multinacional.
Os "agressors" foram escondidos pela Força Aérea Brasileira. No Portal da Cruzex não há menção alguma sobre quem são, de onde vem e aonde operam. Silenciosamente, eles estão escrevendo, mais uma vez, a história da FAB.

Os Agressors (vermelhos) estão sediados na Base Aérea de Fortaleza. Seus esquadrões componentes são:



Nesta edição da Cruzex a FAB decidiu adotar realmente o conceito de Agressors utilizando estas aeronaves para treinar a Força Aérea Azul, da Coalizão, não tendo necessariamente o objetivo de vencer os combates aéreos.

Nos dois primeiros dias da manobra o Esquadrão Pampa não fez uso de armamento BVR, somente de curto-alcance, utilizando táticas “suicidas”. Posteriormente, utilizaram as mesmas táticas, só que desta vez fazendo uso do míssil BVR Derby, e nos dois últimos dias as táticas de combate além do campo visual foram aprimoradas para aumentar o grau de dificuldade do exercício.

As forças azuis combatem com um número de aeronaves três vezes maior que as vermelhas. Normalmente são quatro Agressors contra doze da Coalizão. Em determinada missão, uma Esquadrilha de Agressors do 1º/14º GAV ficou completamente sem mísseis, e um dos caças teve que manobrar para utilizar o infravermelho numa perseguição a um Mirage 2000. Um dos pilotos ficou sem combustível e teve que abandonar o exercício para não sofrer uma pane seca.

Para dificultar ainda mais o trabalho dos pilotos do Esquadrão Pampa, eles não estão fazendo uso de Datalink, apenas de GCI (Controle de interceptação realizado do solo), o que está deixando suas ações mais restritas.

Mesmo com todas as dificuldades, Os pilotos do Esquadrão Pampa estão superando as ações obtidas na última Cruzex, dois anos atrás. Na época, seus pilotos ficaram famosos por derrubar três M2000 franceses. A informação não tinha sido admitida pela Armée de l’Air e recentemente foi questionada pelo comandante de uma outra unidade de caça da FAB.

Nesta semana, um único piloto do 1º/14º GAV já abateu em combate a curta distância (sem BVR) dois Caças Mirage 2000 da Força Aérea Francesa, e um F-5 Tiger III da Força Aérea do Chile. Este novo feito também foi repetido por vários outros pilotos do mesmo esquadrão, o que comprova o alto nível operacional desta tradicional unidade, já chamada de a elite da aviação de caça da FAB.

Enquanto o Pampa busca a Superioridade Aérea na Zona do exercício, os pilotos do Centauro e do Pacau esquivam-se da defesa aérea da Coalizão para escolher seus alvos e realizar as missões de ataque ao solo

O Esquadrão Centauro foi a última unidade de da FAB a receber o AMX, em 2001. Além disso, possui o recorde de permanência de vôo da FAB, 10h05min de Santa Maria/RS a Natal/RN. Nesta semana o esquadrão completa 30 anos de operação.

Causou surpresa o Pacau não ter levado à Cruzex seus Impala, que tecnologicamente são muito superiores ao Xavante. De qualquer forma, este esquadrão, até 2012, será transferido para Manaus onde vai operar caças F-5 M recém adquiridos da Jordânia, e será a primeira unidade sediada na Amazônia Brasileira a operar vetores supersônicos.

Segundo fontes de Defesanet, a FAB não quer mais mostrar sua capacidade operacional, como ocorreu na Cruzex III e no Red Flag, limitando aos experientes pilotos dos três esquadrões agressores a tarefa de treinar a Força de Coalizão.

A necessidade de uma aeronave com maior capacidade de armamento, autonomia e performance é um consenso entre os pilotos brasileiros que participam da manobra.

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