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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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terça-feira, 4 de novembro de 2008

Dokdo, o navio de projeção estratégica sul-coreano





No momento em que a imprensa brasileira diz que o novo Plano Estratégico de Defesa vai contemplar a construção de “porta-aviões não-convencionais, de função múltipla”, é bom dar uma olhada no Dokdo, o novíssimo navio de assalto anfíbio da Marinha da Coréia do Sul (ROK Navy).
Ele foi lançado ao mar em julho de 2005 e incorporado exatamente dois anos depois. Desloca 18.800 toneladas carregado, tem 199m de comprimento, 31m de boca e 7m de calado.
O Dokdo é o navio-capitânia da Frota de resposta rápida da ROK Navy, que inclui os destróieres KDX-III, KDX-II, KDX-I e submarinos U-214.
Como um navio anfíbio de alta velocidade, Dokdo foi baseado no conceito de assalto “over-the-horizon”. Como o nome indica, o assalto “além do horizonte” comporta uma operação militar na qual um desembarque anfíbio é conduzido com grande velocidade através de helicópteros e veículos anfíbios que partem do navio contra alvos além do horizonte, evitando a detecção e ataque do inimigo. Os navios de desembarque convencionais, como os empregados pela Marinha do Brasil na Operação Atlântico realizada recentemente, têm que aproximar-se da costa para o desembarque, correndo o risco de serem alvejados.
O Dokdo pode transportar 720 fuzileiros (+300 tripulantes), 10 tanques, 10 caminhões, 7 AAVs, três peças de artilharia, 10 helicópteros e dois LCAC hovercrafts, capazes de abordar costas inimigas fazendo 40 nós (74 km /h).
A auto-defesa do navio inclui o sistema RAM (RIM-116), e o CIWS Goalkeeper, cada reparo tendo custado cerca de US$ 15 milhões.
O Dokdo é semelhante ao Juan Carlos I da Espanha e ao destróier porta-helicópteros japonês Hyuga.
O navio está pronto também para participar de operações de Paz da ONU e em missões de ajuda humanitária. Até o ano 2020, a ROK Navy planeja incorporar mais dois navios do tipo.

NOTA DO BLOG: Se o Ministério da Defesa pensa em construir um ou mais navios semelhantes ao Dokdo, é bom ir preparando o orçamento: cada um sai por cerca de US$ 1 bilhão.

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