Ministério Publico Militar

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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Por dentro da guerra simulada

Entenda o pano de fundo do maior exercício aéreo multinacional da FAB
06/11/2008

A Operação Cruzeiro do Sul (CRUZEX), em sua quarta edição, reúne as Forças Aéreas do Brasil, Chile, França, Uruguai e Venezuela e conta ainda com representantes do Exército e da Marinha brasileiros. Esta operação multilateral é baseada num conflito simulado de baixa intensidade que envolve o País Azul, líder de uma força de coalizão, e o País Vermelho, com pretensões expansionistas. Para que o exercício ficasse mais próximo da realidade foi criado um intrincado enredo fictício que se assemelha a recentes conflitos internacionais. Uma das inspirações, por exemplo, foi a Guerra do Golfo, ocorrida entre 1990 e 1991, na região do Golfo Pérsico, com a invasão do Kuwait por tropas do Iraque e, posteriormente, a expulsão das tropas iraquianas por uma ampla coalizão internacional.

No cenário fictício, até 1945, o País Vermelho era constituído por vários grupos étnicos. O principal deles, que dominava a parte ocidental do País, era o Redo, que compõe a maioria da alta sociedade (administração, forças armadas, polícia...). Já a parte oriental era formada por minorias étnicas, oprimidas, à margem da ordem social. O País Vermelho e o País Azul lutaram em lados opostos na Segunda Guerra Mundial. Com a derrota do Vermelho, a comunidade internacional decidiu dividir o país em dois, dando origem ao País Amarelo, habitado pelas minorias étnicas. A divisão provocou a revolta dos Redo, que nunca aceitaram a autodeterminação do Amarelo.

Em 31 de março deste ano, 63 anos após a Segunda Grande Guerra, o País Vermelho invadiu e anexou o nordeste do País Amarelo, alegando medidas de segurança. O verdadeiro motivo foi a descoberta recente de vastos campos de petróleo. Em 15 de abril, o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou uma resolução exigindo a retirada das forças do Vermelho do território do Amarelo e autorizando a constituição de uma Força de Paz. Ainda neste ano, em 1º de maio, foi formada uma grande coalizão internacional, tendo o país Azul como líder. Seu dever: expulsar as Forças Vermelhas do território ocupado e restaurar a legalidade e a paz entre as duas nações. O ultimato para que as tropas vermelhas deixassem o País Amarelo expirou. As trombetas da guerra começam a tocar.

Toda essa situação foi criada como pano de fundo para treinar os integrantes do Comando-Geral de Operações Aéreas, da Força Aérea Brasileira, no planejamento de operações conjuntas com as forças aéreas de países amigos. Os participantes operam seguindo o ordenamento jurídico de conflito internacional, com regras semelhantes às empregadas pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).

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