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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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quarta-feira, 19 de maio de 2010

Irritado, Brasil denunciará ação dos EUA

Segundo Amorim, Brasília e Ancara enviarão carta à ONU contra a "atitude não construtiva"







O Itamaraty não escondeu ontem sua indignação com a atitude dos EUA de ignorar o acordo obtido pelo Brasil e pela Turquia do governo iraniano ao enviar uma proposta de novas sanções contra Teerã ao Conselho de Segurança da ONU. Como reação, os chanceleres do Brasil e da Turquia encaminharão nesta semana uma carta a cada membro do Conselho.

No texto, que na prática funcionará como uma denúncia da posição dos EUA e aliados, Brasil e Turquia defenderão que o acordo traz exatamente os termos exigidos por essas potências e censurarão o fato de Washington não ter dado um prazo para que o Irã pudesse colocá-lo em marcha antes de dar andamento ao projeto de sanções.

"O acordo (de Teerã) é o acordo que eles propuseram. Nós (Brasil e Turquia) apenas estávamos viabilizando uma maneira de chegar ao acordo que estava sobre a mesa. Todas as dificuldades foram superadas", afirmou o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.

Segundo o chanceler, as negociações conduzidas pelas delegações turca e brasileira no fim de semana permitiram eliminar todas as resistências e novas exigências do Irã em relação à proposta de acordo feita em outubro. Conforme argumentou, o governo iraniano aceitou o depósito de 1.200 quilos de urânio levemente enriquecido na Turquia em um prazo de 30 dias e o recebimento, um ano depois, dos elementos combustíveis para o reator de Teerã.

O Irã, portanto, recuou em sua exigência de que a troca fosse simultânea. Segundo Amorim, o governo iraniano também se dispôs a informar a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) em uma semana sobre o acerto e a dar continuidade às negociações para a recuperação da confiança internacional na finalidade pacífica de seu programa nuclear. Da mesma forma, acatou a presença de inspetores da AIEA - imposição implícita no texto do acordo.

Na avaliação de Amorim, o acordo de Teerã pode ser considerado um "passaporte para uma solução negociada e pacífica". Nesse sentido, o mínimo esperado dos EUA e de seus aliados seria uma manifestação de boa vontade. "Ignorar o acordo é desprezar a busca de uma solução pacífica e negociada", disse Amorim. "Nenhum especialista do país mais anti-Irã do mundo acha que o Irã pode fazer uma bomba atômica em um mês."


PARA ENTENDER

Em vez de acompanhar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Madri, o chanceler brasileiro, Celso Amorim, preferiu evitar a Cúpula América Latina e Caribe-União Europeia e voltar de Teerã direto para Brasília. Amorim tem se dedicado aos detalhes práticos do acordo nuclear e deve agir nos bastidores para evitar que as relações entre Brasil e EUA sejam afetadas depois do acerto com os iranianos.

Meu Comentario:
Israel estava aguardando a decisão do conselho de segurança da ONU, para decidir o que fazer. Esperava-se que os Estados Unidos e a Inglaterra conseguisse convencer os outros membros da necessidade de novas sanções.
Diante dessa nova realidade, é bem provável que mesmo diante dos esforços americanos e Ingleses, haja um Racha no conselho de Segurança da ONU, como essas sanções tem que ser aprovadas de forma Unânime por todos os membros, é bem provável que essas sanções não sejam aprovadas.
Isso levaria Israel a tomar medidas mais drásticas, não creio que Israel queira pagar pra ver se esse acordo funcionara, até por que este acordo não cumpre todas as necessidades, tais como a inspeção pela AIEA (agencia internacional de energia atômica) das instalações Iranianas.
Acredito sinceramente que o Brasil Trocou mais uma vez os pés pelas mãos.
È bem provável que Israel queira decidir está questão na bala.
Israel não ficará esperando o tempo passar, enquanto isso é possível que o Irã continue a desenvolver o seu programa nuclear, e todos sabem que o primeiro quintal que os Iranianos soltaria essa bombinha seria em Israel.
Os Estados Unidos terão muito trabalho pra convencer os Israelenses a não fazer nada, o que é pouco Provável.

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