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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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quarta-feira, 19 de maio de 2010

Brasil Recusa-se a Participar das Discussões Sobre Sanções ao Irã

Apenas um dia após o acordo com o Irã, um grupo chamado de G-5+1, formado por parte do Conselho de Segurança da ONU, os membros permanentes EUA, China, Rússia, Reino Unido e França e mais a Alemanha, jogaram sobre a mesa uma resolução com novas sanções contra Teerã.

Principais pontos da nova resolução:

- Repete a antiga demanda para que o Irã suspenda o enriquecimento de urânio e outras atividades nucleares proscritas.

- Reitera a necessidade do Irã de cooperar totalmente com a AIEA.

- Obriga o Irã a cooperar com seu acordo com a AIEA que permite inspeções surpresa em atividades nucleares suspeitas.

- Proíbe o Irã de construir novas usinas de enriquecimento de urânio, assim como novas tecnologias para realizar esta atividade.

- Proíbe o Irã de investir em atividades nucleares como exploração de urânio, enriquecimento de material atômico ou atividades relacionadas a construção de mísseis e armamentos. A comunidade internacional seria obrigada a proibir tais investimentos.

- Adiciona novas restrições convencionais a armas. Países seriam proibidos de vender oito categorias de armamento pesado ao Irã: tanques de batalha, veículos blindados, artilharia pesada, aviões militares, helicópteros militares, navios de guerra, mísseis ou sistemas de fabricação de mísseis. Os países também seriam proibidos de fornecer qualquer assistência ou treinamento em relação a esses itens.

- Pressiona a comunidade internacional a exercer vigilância e restrigir o suprimento de quaisquer armas ao Irã.

- Proíbe o Irã de empreender qualquer atividade relacionada a mísseis capazes de transportar armas nucleares. A comunidade internacional seria proibida de fornecer qualquer ajuda ou tecnologia relacionada a mísseis.

Os países do G-5+1 já tinham tomado esta posição antes do acordo de Teerã, na segunda-feira. Para eles, se dentro de um mês o Irã não cumprir o prometido, as sanções entrarão em vigor. O movimento parece ter sido levado adiante por imposição de força dos EUA, já que França e China afirmam apoiar a posição e esforços brasileiros.

Não estamos mais na época do G1, em que os EUA mandavam de desmandavam na ONU. Nem mesmo estamos na era do G3, em que EUA, Reino Unido e França procuravam Rússia e China para meramente comunicarem suas decisões. E muito menos estamos na Fase do G5, em que estas potências decidiam entre si o futuro do mundo. Tudo isso é passado.

Há novos atores surgindo com força na geopolítica do século XXI. O Grupo dos BRICs é uma realidade que irá em breve ameaçar certa hegemonia.

A economia dos EUA enfraquece e a da União Europeia já beira o colapso, inevitável. O Brasil incomoda muita gente grande, pois vem tendo uma ascensão econômica forte e rápida, além de se intrometer em um tema delicado que há pouco tempo era exclusivo de poucos. Chegou e resolveu o eterno problema iraniano com papel assinado. Por que as potências não aguardam um mês para verem o resultado?

O problema agora na ONU é que Brasil e Turquia -- membros rotativos do Conselho de Segurança -- prometem não participar de qualquer votação a respeito de sanções contra o Irã.

Os dois países apresentarão juntos uma moção para que o Conselho de Segurança adie qualquer medida contra o Irã, até porque o prazo de um mês para que este país envie os 1.200 kg de urânio levemente enriquecido à Turquia é bastante razoável.

Visivelmente aborrecida, a Embaixadora do Brasil na ONU, Maria Luiza Ribeiro Viotti, retirou-se hoje de uma reunião do Conselho de Segurança. Procurou a imprensa mundial e afirmou: “O Brasil não vai participar de nenhuma discussão neste momento porque sentimos que existe uma nova situação”.

Um pouco mais sobre o momento:





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