Ministério Publico Militar

Ministério Publico Militar

Arquivo do blog

Tecnologia do Blogger.

Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

Translate

Google+

Deixe seu recado AQUI!!!

Nome

E-mail *

Mensagem *

terça-feira, 18 de maio de 2010

‘The Economist’ reage com ceticismo ao acordo nuclear iraniano


No artigo ‘O Tango de Teerã’, revista desacredita na saída diplomática. Para a publicação, Lula e Erdogan não terão muito tempo para comemorar.




A edição online da revista semanal “The Economist” analisou com ceticismo o acordo anunciado nesta terça-feira (17) pelo qual o Irã se dispõe a realizar a troca de combustível nuclear no exterior. Com a conclusão das negociações, o governo do presidente Mahmoud Ahmadinejad se comprometeu a enviar 1.200 kg de urânio pouco enriquecido para a Turquia, que devolverá o material em fase superior de enriquecimento para um reator de pesquisas iraniano. Depois de até um ano, o Irã deverá receber 120kg de urânio enriquecido a 20%. De acordo com o porta-voz do ministério das Relações Exteriores iraniano, o material estará sob supervisão da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) na Turquia.

Com um artigo intitulado “O Tango de Teerã”, a revista comenta que o acordo mediado pelo presidente brasileiro Luís Inácio Lula da Silva e pelo primeiro-ministro turco Tayyip Erdogan não é suficiente para satisfazer as demandas das potências ocidentais. O “Economist” lembra que as bases do atual acordo foram as mesmas estipuladas em outubro de 2009 entre o governo de Teerã com a França, Rússia e a AIEA, com apoio dos Estados Unidos, e que república islâmica recuou na fase final.Enquanto Lula e Erdogan argumentam que sanções não seriam mais necessárias, os líderes ocidentais não compraram a ideia. O porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, disse há progresso na definição de novas sanções contra o Irã por conta do programa nuclear do país. A União Europeia, através da diplomata Catherine Ashton, elogiou o acordo, mas afirmou que ele “não responde a todas as inquietações da Cominidade Internacional”.

Citando fontes das Nações Unidas, a revista afirma que um acordo entre os países que estipule sanções ao Irã está muito próximo. Ele incluiria um embargo militar e restrições à Guarda Revolucionária e sanções financeiras e aduaneiras. Apenas a China poderia representar alguma chance de veto ao projeto, mas o país não é acostumado a vetar resoluções de maneira isolada.

Para o “Economist”, o Irã parece ter usado seus dois aliados “para aplicar o velho truque de criar divisões entre os países e assim adiar e dificultar acordos que imponham sanções ao país”. O artigo cita que Israel acredita que o Brasil é inexperiente ao tratar com a diplomacia no Oriente Médio e corre o risco de estar sendo manipulado. Por fim, o artigo conclui dizendo que “o ceticismo deve aumentar nos próximos dias, e Lula e Erdogan não deverão ter muito tempo para saborear suas realizações”.

← Postagem mais recente Postagem mais antiga → Página inicial

0 comentários: