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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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sexta-feira, 16 de abril de 2010

O Abril Vermelho de Chávez

Chávez nomeia 35 mil milicianos contra oposição

Militares da reserva, policiais e voluntários são armados para defender o governo do presidente venezuelano




CARACAS. Milhares de simpatizantes de Hugo Chávez se reuniram ontem na Avenida Bolívar, no centro de Caracas, para comemorar mais um feriado nacional decretado pelo presidente da Venezuela: o Dia da Milícia Bolivariana, do Povo Armado e da Revolução de Abril. Comemorando os oito anos do 13 de abril, dia em que Chávez voltou ao poder depois de afastado por dois dias no golpe de 11 de abril de 2002, o presidente deu ontem posse a 35 mil novos milicianos.

São militares da reserva, policiais e voluntários da sociedade civil que receberam treinamento militar e "agora estão aptos para pegar em armas caso necessitem lutar mais uma vez, ou até mesmo dar a vida, pela revolução bolivariana", disse Chávez, ressaltando que, desde a criação das milícias bolivarianas, há exatamente um ano, as Forças Armadas de seu país "obtiveram um século de avanços".

- Todo cidadão é um soldado, e todo soldado é um cidadão - afirmou o presidente.

O governo não tem divulgado quantos milicianos já treinou desde então, mas a meta declarada é que o corpo chegue a um milhão de inscritos, num país de cerca de 28 milhões. As milícias formam o quinto braço das Forças Armadas chavistas, ao lado de Exército, Guarda Nacional, Marinha e Aeronáutica.

- Os EUA me criticaram por estar comprando mais armas. Quanto cinismo, vindo de um maldito império que um dia desaparecerá do planeta - declarou Chávez.

Na véspera das comemorações pelo 13 de abril, os ministros da Educação, Héctor Navarro, e da Comunicação, Tania Díaz, haviam dado posse a 75 estudantes de 13 a 17 anos que formam o primeiro grupo da chamada "guerrilha de comunicação" de Chávez. Alunos de uma escola pública de Caracas, eles são os primeiros de 25 instituições de ensino da capital - depois o projeto chegará ao interior - que serão treinados para "combater qualquer informação falsa espalhada pelas redes de comunicação burguesas e fascistas que ajudaram no golpe de 2002", segundo declarou Tania Díaz.

A ideia é que, por meio de atividades como pintura de murais, discursos em megafones, performances musicais, envio de mensagens de texto pelo celular e pela internet, via sites de redes sociais como o Twitter e o Facebook, os jovens façam propaganda pró-Chávez e também atuem como fiscais do que está sendo dito contra ele pela oposição. Criticado pelos adversários por estar treinando novos soldados e, além do mais, menores de idade, o governo reagiu:

- Não se trata de uma guerra, não haverá armas, e sim de uma guerrilha, que pode ter várias características: mobilidade, ideias, propaganda e resposta a todas essas campanhas mal-intencionadas utilizadas pelos meios de comunicação opositores . A ideia é que os meninos se tornem ativistas e difusores da verdade - disse Navarro.

Teodoro Petkoff, presidente do jornal de oposição "Tal Cual", disse que tanto a nomeação dos novos milicianos quanto a dos jovens "guerrilheiros de comunicação" demonstram que o governo está disposto a endurecer com a oposição. Uma pesquisa realizada ontem pelo jornal em seu site mostrou que 49% dos respondentes acreditam que os guerrilheiros comunicacionais "terminarão lutando em grupos violentos". Os outros 49% acreditam que se trata de "uma atitude ridícula de um governo que quer imitar o de Cuba". Apenas 1% afirmou acreditar que os meninos se tornarão cidadãos melhores.

Mas, se os estudantes não pegariam em armas, os 35 mil milicianos que prestaram juramento, sim.

- Não existe mais esta distinção entre povo armado e desarmado. Todos somos armados, todos vamos lutar contra a oposição - disse María León, ministra para Assuntos da Mulher, uma das novas milicianas.




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